Psicóloga Tânia Regina

Psicóloga Tânia Regina Prestação de Serviços na área de Psicologia.

O mundo está cansado — mas é um cansaço que não descansa. Vivemos exaustos de fazer, de provar, de controlar. Aceleramos...
02/12/2025

O mundo está cansado — mas é um cansaço que não descansa. Vivemos exaustos de fazer, de provar, de controlar. Aceleramos tanto que confundimos morte com descanso. Queremos morrer não porque a vida perdeu o sentido,
mas porque o sentido foi sequestrado pela pressa.

Byung-Chul Han me ensinou que o homem contemporâneo não é explorado por um tirano, mas por si mesmo. É o sujeito que se cobra até morrer — e chama isso de autonomia.
A eutanásia, nesse cenário, é o gesto final da sociedade do desempenho: a vida inteira tentando ser produtivo, e no fim, a pressa em produzir a própria morte.

Mas morrer “por escolha” nem sempre é liberdade. Às vezes é só a coerência final de uma vida vivida como planilha,!onde tudo parecia estar sob controle. A verdadeira liberdade não é decidir o fim, é poder parar — demorar-se, descansar, respirar, aceitar o cuidado e a vulnerabilidade sem vergonha.

Cuidar é o último ato de lentidão possível.
É o gesto que devolve profundidade à vida
num tempo que só sabe ser raso. O cuidado não é o oposto da morte — é o que devolve humanidade ao morrer.

O mundo não precisa de mais autonomia.
Precisa de demora. De mãos que sustentam, olhos que não desviam, silêncios que acolhem. Enquanto houver quem se demore cuidando da dor de alguém, a humanidade ainda terá salvação.

Texto de autoria de Dr Ana Cláudia Quintana Arantes

📸 Para refletir sobre a nossa condição humana atual, que viver fora pressão social de performance nas redes tbm pode ser legal e natural. Sem cansaço de existir.

Quando a Angústia Revela o que Está para NascerPara Kierkegaard, a angústia não é apenas desconforto: é parte da própria...
27/11/2025

Quando a Angústia Revela o que Está para Nascer

Para Kierkegaard, a angústia não é apenas desconforto: é parte da própria existência. Ela surge quando percebemos nossa liberdade — quando entendemos que somos nós que precisamos escolher e assumir o caminho que seguimos (KIERKEGAARD, 2010).

Maitê Sartori Vieira aprofunda essa compreensão ao afirmar que a angústia pode ser um despertar da liberdade. Em seu artigo, ela descreve esse movimento como aquilo que nos arranca do automático e nos coloca diante do que evitamos, adiamos ou silenciamos (VIERA, 2020). A angústia, portanto, não é doença, mas um acontecimento que revela possibilidade.

Na Psicologia Existencial-Humanista, a angústia não deve ser eliminada, mas atravessada. Ela anuncia que algo precisa ser visto, nomeado e transformado. Quando aparece, é como se a existência dissesse: “há algo em você que precisa nascer.”

A angústia convoca à autenticidade: coloca o sujeito diante da chance de tornar-se quem realmente é.
É a travessia entre o que já não serve e o que ainda está se formando — um vazio que pode se tornar potência.

Mesmo quando pesa, a angústia ilumina.
Porque revela que ainda estamos vivos, sensíveis e capazes de nos transformar.

Referências

KIERKEGAARD, S. O conceito de angústia. Trad. Álvaro L. M. Valls. Petrópolis: Vozes, 2010.

VIERA, M. S. A angústia e o despertar da liberdade: indicações para uma psicologia clínica próxima à existência. Revista Filosóf**a São Boaventura, v. 14, n. 1, p. 49–74, 2020.

A expulsão do outro — à minha maneiraVivemos um tempo em que a humanidade parece ter desaprendido a distância necessária...
27/11/2025

A expulsão do outro — à minha maneira

Vivemos um tempo em que a humanidade parece ter desaprendido a distância necessária para que o encontro exista. A tecnologia tem prometido ampliar o horizonte, mas nos entrega um espelho infinito. A rede vibra, mas em torno da repetição. Tudo o que é igual se retroalimenta, e o diverso é expulso como se fosse falha no sistema. A convivência com o outro, um ser imprevisível, indomável, portador de mundos nos exige coragem. Exige o risco de ser transformado. E talvez seja justamente esse risco que nos amedronta, pois preferimos o território domesticado da confirmação. Desejamos uma humanidade higienizada: sem confronto, sem estranhamento, sem o atrito que revela quem somos. Quando o mundo se reduz ao igual, o caminho desaparece. E com ele desaparece a chance de nos tornarmos mais vastos, de ampliarmos as nossas fronteiras.

E nesse diagnóstico do nosso tempo, há algo profundamente pessoal: quando sou diferente, quando não me curvo à repetição, quando não aceito o roteiro que esperam de mim sou banida. Não por erro meu, mas por fragilidade do ambiente. Ao nomear o fenômeno, Han me ofereceu uma lente para que eu possa ver o pode ser difícil reconhecer: a exclusão não fala sobre o excluído; fala sobre o limite de quem expulsa.

O livro desenha um mundo que teme o que não controla. E, nesse medo, fabrica uma normose emocional: tudo precisa ser igual, rápido, leve, intercambiável. O outro, aquele ser que me obriga a repensar minha identidade, minhas certezas, minhas fronteiras é percebido como risco, não como chance de ampliação.

No fundo, o que expulsamos não é o outro. É a nossa própria possibilidade de transformação. E é essa perda que mais empobrece a humanidade. Ser banida por ser diferente dói. Mas também é um aviso de que a sua voz não se dissolve no coro dos iguais.

No fim, o que A Expulsão do Outro me ensinou foi simples e radical: a alteridade é um bem espiritual. E toda vez que o mundo tenta bani-la, é a nossa própria humanidade que f**a menor.

A minha diferença não é ruído. É o meu caminho.
E eu escolho permanecer inteira, mesmo que isso custe o conforto de alguns.

Texto da Dr Ana C.Q. Arantes .
# Dica de Leitura

📚 Encerramento do Grupo de Estudos Psicologia Existencial Humanista.  📖📋Conexões, partilhas e afetosO nosso grupo de est...
25/11/2025

📚 Encerramento do Grupo de Estudos Psicologia Existencial Humanista. 📖📋

Conexões, partilhas e afetos

O nosso grupo de estudos chega ao fim, mas deixa marcas profundas de aprendizado e afeto. Tudo começou em São João Del Rei, durante um congresso na UFSJ, numa oficina de Gestalt terapia em abril deste ano. Ao final, fui convidado pela Sara, aluna da UFJF, para seguir estudando. A ideia logo ganhou força com alguns alunos da graduação da UFSJ e também com duas ex-alunas de Divinópolis e Itaúna do curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras, que já caminhavam comigo e abraçaram o projeto.

Nossos encontros aconteceram online, mas também tivemos um momento especial presencial, em julho de 2025, com uma visita técnica ao Museu da Loucura em Barbacena, MG — experiência que ampliou ainda mais nossas reflexões sobre a existência e a prática clínica.

Ontem realizamos nosso último encontro, mergulhando no artigo “A Angústia e o Despertar da Liberdade: indicações para a Psicologia Clínica e para a próxima existência”, de Maitê Sartori, professora da pós-graduação e coordenadora em Kierkegaard pelo NUCAF/RJ.

Foram meses de trocas intensas, reflexões existenciais e partilhas que nos aproximaram não apenas como estudantes e futuros profissionais que partilham comigo suas vivências, mas como seres humanos em busca de sentido. O encerramento não é um fim, mas um convite para que cada um siga cultivando a liberdade e a responsabilidade de existir.

Gratidão a todos que fizeram parte dessa caminhada. 💫

Espero reencontrar-los em breve em 2026 🙏🏻📚😉

Com afeto!
Tânia Regina Melo Psicóloga e Professora Universitária.

"Não se pode falar de educação sem amor" (Paulo Freire). Também não se pode falar de educação sem saúde.No Dia das(os) P...
15/10/2025

"Não se pode falar de educação sem amor" (Paulo Freire). Também não se pode falar de educação sem saúde.

No Dia das(os) Professoras(es), homenageamos esses profissionais essenciais e reforçamos a urgência de cuidar de sua saúde mental.

A profissão, repleta de dedicação, também enfrenta sobrecarga, estresse e desvalorização. A Psicologia defende condições de trabalho dignas e o cuidado com o bem-estar de quem educa.

Cuidar de quem forma nossas futuras gerações é um compromisso de todos.

Parabéns, professoras e professores!

: Card com fundo verde. No centro, foto de uma professora negra, com roupa laranja, atuando em sala de aula junto a uma criança. Texto da imagem: 15 de outubro, dia da professora e do professor. Fim da descrição.

🎨  Centro de Convivência e Cultura Antônio Joaquim Botelho – CECO  🎭🪇🎻Um espaço que acolhe, escuta e transforma — onde a...
14/10/2025

🎨 Centro de Convivência e Cultura Antônio Joaquim Botelho – CECO 🎭🪇🎻

Um espaço que acolhe, escuta e transforma — onde a arte, o cuidado e o encontro se entrelaçam para dar sentido à convivência.
Estar aqui é vivenciar a potência dos vínculos, a força das trocas e o valor de cada expressão humana.

Como psicóloga e trabalhadora do SUS, é uma alegria imensa partilhar deste espaço de construção coletiva, onde o cuidado se faz com sensibilidade, ética e compromisso com a vida.
Minha profunda gratidão a toda equipe pelo acolhimento generoso e pela parceria cotidiana, que fortalecem a rede e reafirmam o valor de um fazer em conjunto, humano e criativo. 💛

✨ Parafraseando essa mulher que viveu à frente do seu tempo e fez história nas lutas por dignidade humana no cuidado com a saúde mental no Brasil e no mundo — Nise da Silveira:

“É indestrutível a criatividade. Está presente em toda a parte.”

Seguimos firmes e esperançosos nas lutas em defesa da saúde mental e coletiva.
👏🏻🥰 Viva o SUS, viva as políticas públicas e viva a RAPS!

🪞 Nem toda Psicoterapia,terapia ou analise é igual...Na Psicoterapia Existencial, inspirada em Irvin D. Yalom, a terapia...
11/10/2025

🪞 Nem toda Psicoterapia,terapia ou analise é igual...

Na Psicoterapia Existencial, inspirada em Irvin D. Yalom, a terapia é um encontro humano, onde o essencial não é interpretar, mas estar com — com presença, escuta e autenticidade.

Para alguns, ela ajuda a se entender: olhar para dentro, compreender a própria história e reconhecer o que dói.
Para outros, é um espaço para se transformar: encarar o medo, o vazio, a liberdade e a finitude — e, mesmo assim, escolher viver com mais sentido.

✨ Como diria Yalom, o processo terapêutico é um convite a assumir a responsabilidade pela própria existência e a criar signif**ado, mesmo diante da incerteza.

💭 E pra você, de que maneira a terapia te ajuda?

📚 Referência:

Yalom, I. D. (1980). Existential Psychotherapy. Basic Books.
Yalom, I. D. (2008). O Carrasco do Amor e Outras Histórias sobre Psicoterapia. HarperCollins Brasil.


# autenticidade

SAÚDE MENTAL: DIREITO, CUIDADO INTEGRAL E LIBERDADENeste Dia Mundial da Saúde Mental, o Conselho Federal de Psicologia (...
10/10/2025

SAÚDE MENTAL: DIREITO, CUIDADO INTEGRAL E LIBERDADE

Neste Dia Mundial da Saúde Mental, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) destaca o direito ao cuidado em saúde, assegurado a todas as pessoas. Um cuidado que deve ser de forma integral, digna e respeitosa, reconhecendo que saúde mental envolve não apenas aspectos físicos, mas também os múltiplos fatores psicossociais que impactam a qualidade de vida das pessoas e das coletividades.

Instituída em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental (WFMH), com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), a data busca sensibilizar governos, organizações e cidadãs(ãos) sobre a importância do cuidado e de políticas que garantam acesso universal à saúde mental.

Ciente do compromisso técnico, ético e político da Psicologia nesse campo, o CFP desenvolve a campanha “Saúde Mental de Janeiro a Janeiro”, que evidencia a importância do diálogo sobre essa temática em qualquer época do ano.

A iniciativa busca fortalecer a compreensão de que saúde mental não se restringe à ausência de sofrimento psíquico: envolve acesso a direitos, a um ambiente saudável e a condições dignas de vida.

É neste sentido que, neste 10 de outubro, a Psicologia brasileira também se une às mobilizações no marco do Dia Nacional de Luta contra as Comunidades Terapêuticas, data que denuncia violações de direitos nessas instituições e a importância do cuidado em liberdade.



: Card em tons de azul, com destaque para a mensagem central: “Direitos, cuidado integral e liberdade.” Na parte superior, em um selo branco e amarelo, está escrito: “10 de outubro – Dia Mundial da Saúde Mental.” O fundo é composto por repetições semitransparentes da frase principal, criando um efeito visual de profundidade. No rodapé, aparecem o selo e o logo do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

🧠✨ Fenomenologia Existencial vs. Michel FoucaultA fenomenologia existencial, com Heidegger, Sartre e Merleau-Ponty, part...
25/09/2025

🧠✨ Fenomenologia Existencial vs. Michel Foucault

A fenomenologia existencial, com Heidegger, Sartre e Merleau-Ponty, parte da experiência vivida para compreender o ser humano como um ser-no-mundo, livre e responsável por suas escolhas. Sartre dizia: “O homem está condenado a ser livre”, pois não há essência que o defina antes de sua existência.

Foucault, por outro lado, rompe com essa ideia de sujeito originário. Para ele, o sujeito é efeito de práticas históricas, discursivas e de poder. A liberdade não é uma essência, mas uma prática de resistência — uma experimentação de si, uma criação de modos de vida que desafiem as normas.

🔍 Enquanto a fenomenologia busca descrever a existência concreta e singular, Foucault investiga como saberes e poderes moldam os sujeitos e os regimes de verdade.

📌 Em resumo:

Fenomenologia: liberdade como condição ontológica, verdade como desvelamento (aletheia).

Foucault: liberdade como resistência, verdade como efeito de discursos e poder.

💬 Qual dessas visões sobre o sujeito e a liberdade mais te provoca?

Crédito da foto: portal metrópoles

📚 Referências:
CASTRO, Edgardo. Introdução a Foucault. Autêntica Editora, 2014.

CERBONE, David. Fenomenologia. Vozes, 2014.
DÍAZ, Esther. A filosofia de Michel Foucault. Editora Unesp, 2012.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Edições Graal, 1985.

FOUCAULT, Michel. Uma estética da existência. In: Ditos & Escritos Vol. V.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. Martins Fontes, 2011.

SARTRE, Jean-Paul. O Existencialismo é um Humanismo. Vozes, 2014.

TAYLOR, Dianna (org.). Michel Foucault: conceitos fundamentais. Vozes, 2018.

🎨 A Arte de Existir: Entre Ciclos Inacabados e Curas CriativasNa clínica, aprendemos que o tempo por si só não cura. O q...
14/08/2025

🎨 A Arte de Existir: Entre Ciclos Inacabados e Curas Criativas

Na clínica, aprendemos que o tempo por si só não cura. O que cura é o processo vivido — o atravessar consciente da dor, da dúvida, da ausência. Na Gestalt-terapia, chamamos isso de fechar Gestalts: completar experiências que f**aram em aberto, interrompidas, congeladas no corpo e na alma.

A arteterapia entra como ponte entre o não-dito e o que precisa ser expressado. Através da criação, damos forma ao que não teve palavras. Pintamos o silêncio, esculpimos o medo, desenhamos o desejo. A arte não exige explicação — ela acolhe o caos e transforma em símbolo.

Na psicologia da existência, somos convidados a olhar para o que é essencial: o sentido, a liberdade, a responsabilidade de ser. E ser é também sentir, escolher, criar. Quando tocamos a dor com presença, ela deixa de ser inimiga e se torna caminho.

🌀 Ciclos inacabados não pedem pressa, pedem presença. 🎭 A arte não cura por mágica, mas por permitir o encontro. 🌱 A existência não se resolve, se vive.

Que possamos seguir criando espaços onde o sentir seja bem-vindo, onde o tempo não seja fuga, mas solo fértil para o florescer de novos signif**ados.

🌌 Quando tudo parece urgente, o essencial se calaNa Psicologia Existencial, entendemos que a vida não vem com respostas ...
08/08/2025

🌌 Quando tudo parece urgente, o essencial se cala

Na Psicologia Existencial, entendemos que a vida não vem com respostas prontas — ela exige presença, escolha e responsabilidade diante da liberdade que temos. Mas quando estamos desconectados de nós mesmos, essa liberdade pode se tornar um fardo, e tudo parece urgente, caótico, sem direção.

Vivemos em uma época marcada pela aceleração. A produtividade virou medida de valor, e o tempo, uma moeda que nunca parece suficiente. Nesse ritmo, deixamos de perguntar:
🌀 O que faz sentido para mim agora?
🌀 Estou vivendo ou apenas reagindo?

A urgência constante nos afasta da possibilidade de refletir, de sentir, de existir com autenticidade. E quando não há espaço para o questionamento, corremos o risco de viver segundo expectativas alheias, repetindo padrões que não escolhemos conscientemente.

A Psicologia Existencial nos convida a uma pausa radical.
A parar e escutar o vazio — não como ausência, mas como espaço fértil onde o sentido pode emergir.

🌱 O que é realmente necessário agora?
Talvez não seja fazer mais. Talvez seja estar mais. Ser mais. Escolher com mais verdade.

🎓 Convite Especial: Psicologia em Foco 💙Psicólogos também sentem — tristeza, raiva, dúvidas… Somos humanos, e essa human...
11/07/2025

🎓 Convite Especial: Psicologia em Foco 💙
Psicólogos também sentem — tristeza, raiva, dúvidas… Somos humanos, e essa humanidade é o que nos conecta com verdade ao outro. 🫂✨

Por trás dos atendimentos existe alguém que vive, sente e também precisa de cuidado. Este encontro é um lembrete disso tudo.

📌 A data, horário e local já estão disponíveis no folder!
👉 Convidamos especialmente os alunos em formação para participar do nosso Psicologia em Foco, um espaço de acolhimento, escuta e troca de experiências que fortalecem nossa jornada profissional e pessoal.

Endereço

Edifício Costa Rangel, Avenida Antônio Olímpio De Morais, 545/Centro
Divinópolis, MG
35500-900

Horário de Funcionamento

Terça-feira 09:00 - 17:00
Sexta-feira 09:00 - 17:00
Sábado 08:00 - 11:00

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