04/07/2021
A causa das mortes de figuras públicas sempre ganham destaque e geram debates sobre possíveis doenças, como Alzheimer, câncer, Parkinson, AIDS e tantas outras. Essa conversa gerada ajuda a sociedade a entender melhor sobre as doenças.
No Brasil, cerca de 75% das mortes são decorrentes de doenças crônicas não transmissíveis e mais de 70% das mortes se dão após os 60 anos. Por isso, é importante nomear a causa dessas mortes.
Falar que uma pessoa morreu de “velhice” pode ser normal no dia a dia, mas quando vira um rótulo a ser usado por médicos, como pretende a nova Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), que entrará em vigor em janeiro de 2022 e prevê a adição da velhice como doença, vira um problema.
A nova Classificação pode mascarar diversas enfermidades, assim como inibir o diagnósticos e tratamentos, que serão registradas apenas como “velhice”.
Esse é um assunto que será tratado pela SBGG e por tantas outras Sociedades nos próximos anos. Assim, precisamos que todos entendam a importância desse assunto ser debatido e questionado.
Leia o texto “Queremos morrer velhos, mas não de ‘velhice’” do Gerontólogo Alexandre Kalache e do Dr. Carlos André Uehara, presidente da SBGG (2018/2021), e vamos dialogar sobre esse assunto!
https://www1.folha.uol.com.br/folha-100-anos/2020/08/queremos-morrer-velhos-mas-nao-de-velhice.shtml