01/09/2025
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O Brasil registrou recentemente o primeiro caso de um tipo extremamente raro de câncer de mama associado a implantes de silicone. É importante esclarecer que este é um caso isolado em um universo de milhões de mulheres que possuem próteses mamárias.
O carcinoma espinocelular associado ao implante mamário (BIA-SCC) foi descrito pela primeira vez na medicina em 1992. Desde então, apenas 20 mulheres no mundo foram diagnosticadas com esta condição, o que demonstra sua raridade excepcional.
O caso brasileiro foi relatado por uma equipe coordenada pelo mastologista Dr. Idam de Oliveira Junior, do Hospital de Amor em Barretos (SP), em publicação na revista científica Annals of Surgical Oncology. O estudo não apenas documentou o caso, mas também propôs uma forma inédita de padronizar o estadiamento e tratamento da doença.
É fundamental destacar que os implantes mamários de silicone são seguros e eficazes, tanto para fins estéticos quanto para reconstrução mamária. Este caso isolado não deve gerar alarmismo, mas sim reforçar a importância do acompanhamento médico regular.
A cada ano, mais mulheres vivem por longos períodos com próteses de silicone. Por isso, qualquer alteração apresentada nos implantes deve ser investigada por um mastologista. Sinais como dor, aumento do volume da mama, presença de líquido ao redor da prótese ou alterações na textura da pele merecem atenção médica.
O diagnóstico precoce é sempre a melhor estratégia para qualquer condição relacionada à saúde mamária. Mantenha suas consultas de acompanhamento em dia e procure sempre um mastologista qualificado.