Nutricionista Emília Delesderrier

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Engenho de Dentro, RJ
Nutricionista Emília Delesderrier

Conteúdo sobre alimentação, nutrição e saúde baseado em evidência científica :)

09/10/2020

A Anvisa anunciou como serão os novos rótulos de alimentos e bebidas. Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), o modelo de lupa escolhido pela agência para estampar a parte frontal das embalagens compromete a legibilidade, clareza e simplicidade da informação.

As evidências científicas até o momento demonstram que os modelos de advertência nos formatos de octógonos e triângulos são mais efetivos para a compreensão e tomada de decisão de compras dos consumidores.

Assim, com essa aprovação, houve uma mudança significativa de entendimento.

O perfil aprovado pela ANVISA deixará muitos alimentos e bebidas, que deveriam ser rotulados por conta da sua composição nutricional inadequada, sem rótulo frontal. Dessa forma, os biscoitos recheados, por exemplo, não apresentarão o rótulo ‘alto em gordura saturada’, mas somente o alerta ‘alto em açúcar adicionado’ por conta da exclusão do limite mais rigoroso do perfil de nutrientes.

30/07/2019

Um estudo avaliou o consumo de azeite de oliva extra virgem, e observou que o consumo por mais de 3 meses trouxe maior benefícios para indivíduos com doenças cardiovasculares e Diabetes mellitus tipo 2. A dieta rica em óleo de oliva reduziu marcadores inflamatórios como Proteina C reativa e interleucina 6, quando comparada com uma dieta pobre em gordura.
Fonte: Fernandes et al. Is olive oil good for you? A sistematic review and meta-analysis on anti-inflammatory benefits from regular dietary intake, Nutrition 2019.

25/07/2019

Alimento orgânico não é somente “sem agrotóxico”, mas também é isento de substâncias artificiais, como adubos químicos, dr**as veterinárias, hormônios e antibióticos, e de organismos geneticamente modificáveis. O processamento e o uso de radiação e aditivos químicos sintéticos também são proibidos. Os alimentos orgânicos são mais saborosos, mais nutritivos, ingere-se menos contaminantes sintéticos, sendo melhor para a saúde, contribuem para a promoção da qualidade de vida e saúde dos agricultores, apoiam um sistema que preserva a biodiversidade do planeta, apoiam um sistema produtivo que respeita o bem-estar animal, estimulam à agricultura local, você faz da alimentação além de um ato biológico e de prazer um ato político e ambiental! Podemos encontra-los em feiras e supermercados. Só na cidade do Rio de Janeiro existem mais de 30 feiras orgânicas! Dá uma olhadinha no site circuito feiras orgânicas: https://www.feirasorganicas.com.br

12/07/2019

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Se você é uma daquelas pessoas que deixam de consumir feijões, lentilha, grão de bico e demais leguminosas por conta do desconforto intestinal e aumento da flatulência, saiba que seu modo de preparo pode amenizar esse problema!!!
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👉Esse aumento na formação de gases pode ocorrer pela má digestão e, consequentemente, maior fermentação das fibras e carboidratos presentes nos grãos. Além disso, pessoas com alguma fragilidade no sistema digestivo (ex: intestino irritável) e desequilíbrio da flora bacteriana intestinal são mais sensíveis aos efeitos colaterais das leguminosas.
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👉O que fazer?
Para melhorar a digestão dos grãos e ainda reduzir a presença de fatores anti-nutricionais que podem comprometer a absorção de cálcio, zinco, ferro e magnésio, basta deixa-los de molho por pelo menos 8 horas antes da sua cocção.
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👉Como deixar os grãos de molho?
Utilize o dobro da medida de água para cada medida dos grãos. Deixe-os de molho por um tempo mínimo de 8 horas (o grão de bico que possui maior capacidade fermentativa deve ser deixado de molho por, pelo menos, 12 horas). Acrescente o sumo de ½ limão ou 1 colher de sobremesa de vinagre nessa água, pois o meio ácido ajuda a acelerar o processo. Depois troque a água e os cozinhe bem.
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👉Outra dica valiosa, saborosa e nutritiva: acrescente 2 folhinhas de louro no tempero feijão, pois essa erva otimiza a digestão. Ah! Não esqueça de cuidar da sua flora intestinal. O problema pode estar aí!👍

11/07/2019

A partir do estudo NHANES, 24.852 participantes com idade média de 47,6 anos foram acompanhados durante 12 anos. Durante o período de acompanhamento foram registradas 3432 mortes, sendo 827 por câncer, 709 por doença coronariana e 228 por doença cerebrovascular, e os dados indicam que dietas com baixo carboidrato aumentaram o risco de mortalidade geral e por essas doenças específicas. Dado esse fato, os autores sugerem cautela na prescrição desse padrão alimentar.
FONTE: Mazidi M, et al. Lower carbohydrate diets and all-cause and cause-specific mortality: a population-based cohort study and pooling of prospective studies. Eur Heart J. 2019 Apr 19.

10/07/2019

Dicas de livros com ótimas receitas🥰😋

10/07/2019

Os autores concluiram que o propionato (aditivo alimentar) pode levar ao aumento de resistência a insulina e à hiperinsulinemia, e consequente aumento da glicemia. Além disso ao longo do tempo, podem promover ganho de gordura e alterações metabólicas.
Fonte: Tirosh A et al. The short-chain fatty acid propionate increases glucagon and FABP4 production, impairing insulin action in mice and humans. Sci Transl Med. 2019 Apr 24;11(489).

05/07/2019

Um estudo descreveu a resposta glicêmica de indivíduos a diferentes grupos de alimentos considerando a fisiologia e a flora intestinal em adição às características nutricionais dos alimentos (calorias e carboidratos). 327 indivíduos com 18 anos ou mais, sem diabetes, foram incluídos no estudo. Todos foram orientados a manter seus hábitos alimentares normais, exceto por 4 refeições padronizadas fornecidas pela equipe da pesquisa. Os autores concluíram que características clínicas, variáveis fisiológicas e microbiota intestinal, além do conteúdo de nutrientes, foi mais eficiente para prever impacto glicêmico do que as abordagens dietéticas atuais que se concentram apenas nas calorias ou carboidratos contidos nos alimentos.

FONTE: Mendes-Soares H et al. Assessment of a Personalized Approach to Predicting Postprandial Glycemic Responses to Food Among Individuals Without Diabetes. JAMA Netw Open. 2019 Feb 1;2(2):e188102.

13/06/2019

Nas cozinhas das casas brasileiras, é comum o uso das panelas revestidas com material antiaderente, popularmente chamado de Teflon. Entretanto, essas não são as panelas mais recomendadas do ponto de vista da saúde. Tanto os subprodutos do antiaderente como o próprio alumínio, liberados durante o preparo dos alimentos, podem ser prejudiciais, de acordo com vários estudos já realizados. Ainda há uma lacuna na literatura se esses componentes necessariamente provocarão câncer ou outras doenças. Mas tampouco está garantido que sejam completamente seguros. Há pesquisas que sugerem sua relação com a incidência de anemia em algumas populações, e também com o desenvolvimento do Alzheimer. O material antiaderente, ao interagir com o alimento sob temperaturas elevadas, pode originar a formação de substâncias que quando ingeridos com frequência, pode desenvolver hipotireoidismo, obesidade, diabetes e câncer. O conselho de Késia Diego Quintaes, autora do livro “Por dentro das panelas” é não comprar um jogo. Segundo a autora, é melhor comprar panelas variadas, para usar de acordo com o alimento. Panelas de aço inox, ferro esmaltado e barro são boas opções. Devemos atentar para algumas regras, como não cozinhar, em panelas de aço inox, alimentos ricos em enxofre, como espinafre, couve, brócolis e mostarda, por exemplo. Essa combinação pode gerar subprodutos tóxicos. O tipo de panela mais seguro “quanto à transferência de metais”, é o de cerâmica. Mas são panelas frágeis, com preço alto e exigem cuidado na hora do preparo, pois podem queimar os alimentos com mais facilidade que outros materiais.
A conclusão é que não existe a panela ideal para uso contínuo e para o preparo de todos os tipos de alimentos. Se puder, tenha panelas variadas para cada tipo de preparo ou opte por panelas de aço inox com fundo triplo. São mais caras, mas são bastante resistentes. O fundo triplo distribui melhor o calor e mantém o aquecimento por mais tempo. Ou seja, ela cozinha mais rápido usando fogo mais baixo.

12/06/2019

Já que ontem falei sobre alguns tipos de pães processados e ultraprocessados, e que o ideal é que façamos nosso próprio pãozinho, vai essa super dica de livro da , para que possamos produzir diversas receitas dessa delícia em casa! 😋 🥖 🍞

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Saiu do forno! O livro 'Direto ao Pão', escrito pelo autor e produzido por mim, é um guia completo para quem quer estrear na panificação caseira. São cerca de 30 tipos diferentes de pão - dessa vez, todos preparados com fermento biológico. Tem francês, baguete, pão de leite e até de cachorro-quente. Entre uma sova e outra, crônicas, dicas de ingredientes e conselhos para se organizar e fazer pão, não importa se você tem uma hora ou um dia inteiro.

11/06/2019

Bom dia!
Vamos comparar os ingredientes dos dois tipos de pão? O pão de forma é considerado um alimento ultraprocessado, pois contém em sua composição diversos aditivos químicos para aumentar o tempo de prateleira do produto, além de substâncias que vão agregar sabor e textura. Já o pão francês não possui o acréscimo desses compostos, somente sal, açúcar e fermento, o que o caracteriza um alimento processado. Lembrando que devemos evitar em nossa alimentação alimentos ultraprocessados, e consumir em pequenas quantidades os processados! O ideal é a produção do pão caseiro.

10/06/2019

Mulheres na pós-menopausa com idade entre 50 e 79 anos sem história prévia de câncer de mama e uma ingestão dietética de gordura ≥ 32% da energia total para um grupo de comparação de dieta usual (60%) ou uma intervenção dietética grupo (40%). O objetivo era reduzir o consumo de gordura a 20% de energia e aumentar a ingestão de vegetais, frutas e grãos.

Mulheres na pós-menopausa com idade entre 50 e 79 anos, sem história prévia de câncer de mama, após receber dieta com menos 20% de gordura e aumentar o consumo de vegetais, frutas e grãos, apresentaram perda de peso modesta, de 3% (p

Endereço

Engenho De Dentro, RJ

Site

http://instagram.com/nutriemiliadelesderrier

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