05/12/2025
Durante a gestação, o sangue se torna o elo mais direto entre mãe e bebê. E quando falamos de mulheres vivendo com HIV, esse cuidado precisa ser ainda mais atento.
E isso não apenas pela prevenção da transmissão vertical, mas pelas alterações hematológicas que podem surgir ao longo da gravidez.
O HIV pode afetar diretamente a produção e o funcionamento das células sanguíneas, especialmente os linfócitos, que são parte essencial da defesa do organismo. Por isso, algumas alterações são mais frequentes na gestação de mulheres com HIV, como anemia, neutropenia e plaquetopenia.
Todas elas exigem monitoramento, ajustes de tratamento e, em alguns casos, suporte medicamentoso.
Além disso, a avaliação hematológica ajuda a acompanhar a resposta ao tratamento antirretroviral, o controle da carga viral e a saúde da medula óssea; pontos fundamentais para garantir segurança materna e evitar a transmissão do vírus para o bebê.
É por meio do sangue que entendemos como o corpo está reagindo, se há risco aumentado de complicações e se o tratamento está funcionando como deveria. Por isso, o acompanhamento conjunto entre infectologia, obstetrícia e hematologia é essencial.
❤️ Na campanha , a mensagem é clara: informação, cuidado e acompanhamento transformam vidas!
👩🏼⚕️Dra. Carolina Fusinato Molin
🩸Médica Hematologista e Hemoterapeuta - CRM/RS 36575 | RQE 32071
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