Psicóloga Manoela Machado

Psicóloga Manoela Machado Atendimento psicológico.

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25/04/2024

Nem o sentir, nem nossas experiências devem ser generalizadas ou comparadas com as das outras pessoas.Cada um de nós tem...
02/09/2023

Nem o sentir, nem nossas experiências devem ser generalizadas ou comparadas com as das outras pessoas.

Cada um de nós tem uma percepção da vida e do mundo e, por mais que tenhamos experiências semelhantes, não as compreenderemos da mesma forma.

É inútil avaliar ou julgar como o outro sente. Nós só vamos conseguir enxergar até onde nos é possível, dentro das nossas limitações, balizadas pelas nossas vivências.

Enquanto aprendemos a ser mais conscientes e empáticos, vamos sentindo, cada um do seu jeito, pensando, errando, acertando e abrindo caminhos diferentes daqueles que pensamos anteriormente.

Entender os nossos próprios fragmentos e acreditar que a tempestade pode passar. Legitimar a dor e ressignificá-la. Legitimar o amor e nossas intensidades.

Manoela E. P. Machado
Psicóloga Clínica - CRP 07/32760

Diante dos ataques que vêm acontecendo a escolas, a resposta que está sendo dada como solução é: necessidade de psicólog...
12/04/2023

Diante dos ataques que vêm acontecendo a escolas, a resposta que está sendo dada como solução é: necessidade de psicólogo dentro do ambiente escolar. Claro, a psicologia exerce uma função extremamente importante nesse contexto, mas sozinha não é capaz de evitar grandes tragédias como as que estamos vendo.

Não é "só" saúde mental, "só" bullying ou ausência de base familiar. São células independentes formadas por pessoas radicalizadas e grupos de ódio cooptando adolescentes através da internet.

O bullying sempre existiu - e DEVE ser combatido - mas jovens e adultos não estavam entrando armados em escolas, com o desejo de vingança. O sofrimento psíquico tem várias formas de ser expressado e não é o único causador do que vem acontecendo. O problema é muito mais complexo.

A mudança na forma de socialização dos jovens, que agora é intensamente intermediada pelas redes sociais, aumentou o contato de alguns com comunidades que propagam ideologias criminosas.

Não existe uma resposta simples, a questão é multifatorial e envolve a necessidade de:
- ambiente escolar saudável: ambientes que estimulam a convivência harmônica e a capacidade de se colocar no lugar do outro reduzem o risco de radicalização.

- monitoramento de atividades online: fóruns de internet e redes sociais se transformaram em um dos focos de mobilização e radicalização de jovens; os mesmos algoritmos usados pelas grandes corporações para rastrear padrões de navegação e oferecer publicidade direcionada, poderia ajudar a identif**ar potenciais agressores online.

- investigação de grupos radicais: muitas vezes, os autores de ataques a escolas se filiam a grupos radicais como células neonazistas; a intensif**ação do trabalho de inteligência e do monitoramento de grupos radicais por parte das forças de segurança podem auxiliar na prevenção de atos violentos.

- controle de acesso: aumentar o controle sobre quem pode ingressar no ambiente escolar é uma forma de elevar a segurança de alunos, professores e funcionários, embora não seja uma solução por si só.

- cuidado com saúde mental: muitos dos autores apresentam problemas envolvendo a saúde mental; aumentar a percepção sobre esse tipo de ocorrência, seja no ambiente familiar ou escolar, e oferecer encaminhamento a assistência adequada é uma forma de prevenir ações violentas.

Manoela E. P. Machado
Psicóloga - CRP 07/32760
Erechim - RS

O afeto é revolucionário. E o dia 12.06 é um dos dias mais especiais para quem está em uma relação. Gosto de pensar que,...
12/06/2022

O afeto é revolucionário. E o dia 12.06 é um dos dias mais especiais para quem está em uma relação. Gosto de pensar que, com todas as transformações que vivemos na área de relacionamento, essa data poderia também se transformar para celebrar o amor, não só de namorados, mas de todas as relações afetuosas, em todos os formatos que existem.

Que não vejamos as pessoas como posse, assim f**a mais fácil celebrar a liberdade de cada um, respeitando o espaço, o tempo, as escolhas e os caminhos do outro.

Que tenhamos sempre (SEMPRE!) a consciência de que ninguém nos pertence, a não ser nós mesmos. Que saibamos que não é nosso papel controlar o que o outro quer, faz, pensa, deseja ou intenciona. Que cada um que está na nossa vida esteja porque assim deseja. Se necessário, que siga por outro caminho quando entender que já andou bastante por aqui e que permaneça se perceber que ainda tem estrada para percorrer junto.

Amar não é preciso: não existe exatidão no amor. Existe aquilo que vai se apresentando, se construindo, se alimentando. De "até que a morte nos separe" para "um dia de cada vez". Construção.

E viva o afeto ❤️

Manoela E. P. Machado
Psicóloga - CRP 07/32760

Acordei e ela já estava ali. Espaçosa e imponente. Assumindo um tom mórbido e proferindo previsões catastróf**as que tor...
18/04/2022

Acordei e ela já estava ali. Espaçosa e imponente. Assumindo um tom mórbido e proferindo previsões catastróf**as que tornavam o amarelo do dia apático. Pálido. Meus passos agora são imprecisos e inconsistentes. Com o desconsolo incorporado ao cotidiano do mundo nos últimos meses, ela virou visita previsível. Quase aguardada. Evito encarar seu drama Shakespeariano, não quero lidar com ele. Não quero pensar a tristeza. Ela não merece me sentir. É o que dizem os ensinamentos dados a mim. Tristeza é coisa ruim. Não dá pra respirar dentro dela. Melhor não ceder espaço. Insisto em ignorá-la. Mesmo assim ela me aborrece o sossego raspando suas unhas afiadas por todos os meus quilômetros de pele, implorando atenção. Percebo que negá-la seja, talvez, mais doloroso do que aceitá-la de vez. Preparo o fôlego para o confronto. Planejo saídas de emergência. Ponho a mesa. As queixas todas postas. Convido-a a sentar-se à minha frente. Agora, face a face com ela, paro para olhá-la. Percebo na tristeza um alerta de atenção. Ela me conta sobre as dores do mundo. Sobre questões pessoais mal resolvidas. Me oferece meia dúzia de lágrimas. Estende reflexões. Escuto-a com cuidado. Estou completamente investida em suas linhas e narrativas.

Entendo que ela precisava existir quando me sinto melhor, mesmo em estado de tristeza. Há momentos em que estar triste é estar bem. A tal da tristeza saudável. Nem sempre afável, mas sempre entusiasta do diálogo.

E é no diálogo com a tristeza que descubro processos de cura e autoconhecimento que nenhum outro sentimento é capaz de proporcionar. Ao final da conversa, não peço que se retire. É ela quem elegantemente se afasta, certa de que cumpriu sua função de despertar sensibilidades que me protegem da indiferença.

Não é sobre romantizar, é sobre naturalizar suas visitas.
Até qualquer hora, tristeza.

Não te prometo intimidade, mas te ofereço gentileza.

Texto da Marcela Canton.

Manoela Machado
Psicóloga - CRP 07/32760

"A dicotomia corpo/mente é um obstáculo para o alíviodo sofrimento". Essas citações são de um trabalho do médico psiquia...
13/04/2022

"A dicotomia corpo/mente é um obstáculo para o alíviodo sofrimento". Essas citações são de um trabalho do médico psiquiatra António Barbosa.

O estudo desse artigo fala sobre como a medicalização, em qualquer contexto, não alivia a vulnerabilidade e o abandono como também não substitui a presença, a atenção e o afeto.

Olhar além de qualquer diagnóstico é urgente. Não há a possibilidade de "tratar" isoladamente o sintoma ou o sofrimento, não somos máquinas a serem consertadas.

Manoela Machado
Psicóloga - CRP 07/32760

⚠️ Esse "tratamento" é, na verdade, o silêncio do outro. Recusar-se a dialogar ou a ouvir o filho ou a parceira, sumir, ...
29/03/2022

⚠️ Esse "tratamento" é, na verdade, o silêncio do outro. Recusar-se a dialogar ou a ouvir o filho ou a parceira, sumir, não atender ligações, não responder mensagens ou simplesmente fechar-se em si, ainda que fisicamente esteja no mesmo ambiente, são formas de tratamento do silêncio. Esse tipo de abuso emocional, que pode ser visto como mais brando, na verdade afeta a autoestima e provoca sofrimento em quem o recebe.

➡️ Quando acontece? Geralmente quando a pessoa se sente contrariada ou confrontada de alguma forma. Na incapacidade de lidar com a frustração, nega a possibilidade de diálogo ou escuta e escolhe não falar como maneira de punir/inferiorizar.

💔 Essa não é uma maneira de resolução de conflitos, embora alguns ainda chamem assim. Existe a busca pela submissão e dependência do outro a si. A pessoa que recebe essa resposta, de silêncio, pode se sentir culpada, vulnerável e ansiosa, tentando entender o que fez de "tão errado" para ser completamente ignorada.

➡️ Por que acontece? Essa postura pode ser tanto um reflexo de falta de inteligência emocional da pessoa como uma "herança" de uma educação autoritária e também silenciadora, sem o incentivo à conversa e ao respeito. Não existe vontade de ouvir e respeitar outros pontos de vista.

👶🏼👧🏽Em crianças e adolescentes, tende a ser ainda mais doloroso. Na incapacidade de lidar com outro ser que tem vontades e apresenta descontentamento ou contrariedade, os pais podem buscar educar "na marra", silenciando até que o filho aja de acordo com o esperado, voltando a "fazer parte" da família, das conversas, das brincadeiras. Em crianças pequenas pode ser traumático, já que elas não sabem interpretar esse silêncio e não sabem se irá durar pra sempre. Resultado: a vítima passa a se sentir menos merecedora de amor, a ter dúvidas sobre a própria importância na família, começa a duvidar da própria capacidade de comunicar e pode começar a acreditar que seus sentimentos não têm relevância.

Manoela Machado
Psicóloga - CRP 07/32760

28/02/2022

Reflexões sobre o direito de sentir e comunicar o desconforto

Fala-se tanto em empatia, em lugar de fala, em preconceitos estruturais mas pouco se pratica o adequado e menos ainda se combate o absurdo.

Hoje, lendo uma notícia sobre intolerância religiosa, um comentário me chamou atenção: "sou de tal religião, tenho amigos de todas as religiões e sempre brincamos uns com os outros, nunca houve desentendimento por isso", aqui há, nitidamente, uma tentativa de justif**ar e minimizar a intolerância que estava sendo noticiada. O que cabe na nossa realidade não é a regra.

Respeitar o que o outro sente e comunica é o mínimo - sem justif**ar, sem tentar "explicar", sem julgar, sem diminuir. Isso é, também, empatia. É ouvir, acolher e não repetir, caso o desconforto tenha sido causado por nós.

Se foi uma "brincadeira" e a pessoa não gostou, NÃO FOI UMA BRINCADEIRA. Quando o outro não acha graça ou quando se sente ofendido, não é uma brincadeira. A gente precisa parar e ouvir, se desculpar, buscar entender e não fazer novamente.

Não se promove e menos ainda se desenvolve empatia desconsiderando o sentir do outro, esse espaço do sentir não é terra sem dono, ali também é terra antiga que carrega nosso passado e abre espaço pro futuro. Que saibamos respeitar os "sentires" de cada pessoa. Que não deixemos ninguém calar o que emerge em nós.

Como diz aquela placa: na dúvida, não ultrapasse. O silêncio pode abrir portas pra nossa percepção, basta usá-lo: silenciar e ouvir.

Manoela Machado
Psicóloga - CRP 07/32760

A nossa história conta como nos transformamos em quem somos, mas isso não nos define inteiramente. Nosso passado, as exp...
21/02/2022

A nossa história conta como nos transformamos em quem somos, mas isso não nos define inteiramente. Nosso passado, as experiências que já tivemos na vida, o que as pessoas nos disseram ou pensam, nada disso determinada quem somos. Nossa história pode servir para nos dar senso de identidade e de pertencimento, mas podemos ser quem quisermos dentro do processo de transformação.

Embora possamos escolher mais de um caminho em nossas vidas e retroceder tantas vezes quanto necessário, um fato é que não podemos modif**ar o que já aconteceu. Nossa vida é ciclo, não podemos mudar os erros que foram cometidos, as palavras que foram ditas, as experiências já vivenciadas... mas podemos não repetir aquilo que não queríamos que tivesse acontecido ou que poderíamos ter feito de outro jeito.

Não é negar o passado, é visitar quando necessário e se despedir daquilo que não pode mais nos acompanhar. Reconhecer, elaborar, ressignif**ar e seguir. Aprender com o passado e seguir com passos firmes.

Quanto de liberdade teremos para fazer outras escolhas, encarar novos caminhos ou vivenciar novas experiências se o nosso passado ocupar todo o espaço do nosso hoje?

Manoela Machado
Psicóloga - CRP 07/32760

Qual a grande verdade absoluta sobre mim e meus comportamentos? Conto algumas histórias de quando fui criança, trago alg...
04/02/2022

Qual a grande verdade absoluta sobre mim e meus comportamentos? Conto algumas histórias de quando fui criança, trago algumas informações que julgo importante, alguns eventos marcantes e pronto! Saio do consultório sabendo qual é meu tipo de personalidade, em qual caixinha estou e quais nomes dar para cada jeito de ser e forma de expressão. Alguém que revelará T U D O sobre quem eu sou.

A busca pela psicoterapia é, muitas vezes, motivada pelas "revelações" que a psicóloga pode trazer.
Não dá, né? Entregar nas mãos de um único "saber" a possibilidade de contar e nominar as tantas coisas que você é, faz, expressa e vivencia é uma ideia perigosa.

"O que eu devo fazer?", "Qual caminho seguir?", "Qual a melhor opção?", e agora, pergunto eu: como isso caberia aí terapeuta responder, definir, orientar ou direcionar? A percepção de UMA pessoa, com toda a sua história, vivências, ideias, preconceitos, entendimentos não é capaz de dizer o que o outro DEVE fazer ou qual demanda trabalhar.

O processo é sobre o caminho de quem busca a psicoterapia, não sobre o meu, psicóloga. Dentro do saber que EU pratico, me cabe dizer como determinada experiência me é apresentada, contada, falada ou expressada, nenhuma informação é interpretada e devolvida, a construção do caminho é conjunta - e dos sentidos também.

As discordâncias não são vistas como resistências ao processo, às vezes só não é aquilo que eu entendi mesmo, voltamos e tentamos a compreensão juntos.

A ideia não é esgotar, concluir e findar. É expandir. Abrir espaço e caminhos, inaugurar sentidos e olhares, descobrir novos questionamentos.

Quem chega na psicoterapia precisa ser parte ativa na construção dos seus signif**ados e na compreensão de si mesmo. Eu não sei mais do outro do que ele próprio, talvez ainda não seja possível, sozinho, identif**ar ou nomear da forma que ele espera e meu papel é acompanhar e facilitar os olhares para dentro de si.

Não me disponho a uma lógica maniqueísta, determinista, controladora e binária. A terapia é sobre abrir, iluminar e não reduzir.

Manoela Machado
Psicóloga - CRP 07/32760

Como a gente lida com a manifestação da angústia (nossa e dos outros)? Todo sentir é legítimo e necessário. Apontar imat...
24/01/2022

Como a gente lida com a manifestação da angústia (nossa e dos outros)? Todo sentir é legítimo e necessário. Apontar imaturidade é invisibilizar/negar a maneira que o outro dá conta de lidar com suas questões.

A empatia só vale na hora que eu reconheço no outro a minha fragilidade? Empatia só quando eu concordo é identif**ação. É importante aceitar e respeitar a dor, a angústia e qualquer experiência/resposta emocional nas suas mais variadas manifestações - mesmo que sejam reações diferentes daquelas que tenho no meu repertório e, principalmente, se for uma vivência de uma realidade oposta à minha.

Manoela Machado
Psicóloga - CRP 07/32760

O grande impulso para começar um novo projeto vem do desejo de fazer algo e sim, num primeiro momento, isso é mental. Se...
17/01/2022

O grande impulso para começar um novo projeto vem do desejo de fazer algo e sim, num primeiro momento, isso é mental. Se há um movimento mental em direção à uma ideia, há maior possibilidade de desenvolvimento também. No entanto, apenas a mentalização e o desejo não geram resultados, é importante transpor o pensamento para a ação.

Existe um provérbio africano que diz: "enquanto você reza, vá fazendo". Enquanto você pensa, sonha e deseja, planeje e organize, faça, tire do papel. Isso vale para qualquer meta, desde a mais simples, como uma reorganização de rotina até a abertura de um negócio ou ser mais presente numa relação, pedir demissão de um emprego que não condiz com o que você espera, etc.

Só mentalizar e esperar que isso seja o suficiente, não te leva a nenhum lugar, mas rouba bastante tempo nesse investimento mental sem ação real. Planejar e não fazer também não basta, vá fazendo, se o desejo é MESMO esse.

Não precisa esperar a segunda feira pra buscar ter hábitos saudáveis, não precisa esperar o Natal pra reunir sua família, não precisa esperar o cenário ideal (e imaginário) pra fazer aquilo que deseja - até porque é beeeem difícil que nossa realidade seja exatamente igual ao nosso mundo fantasioso, onde tudo acontece no "momento certo", do "jeito certo".

A vida é espiral, a gente se centra, para, se encontra, se desorganiza, volta e, então, desce e sobe novamente em inúmeras curvas. O ponto de partida é também o ponto de chegada, isso nos traz a questão do retornar, reencontrar, redescobrir, renovar, elaborar, ressignif**ar e seguir.

Manoela Machado
Psicóloga - CRP 07/32760

Endereço

Avenida Maurício Cardoso, 418, Sala 302
Erechim, RS

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