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Psicóloga Laís Garcia

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Brasil
Esteio, RS
Psicóloga Laís Garcia

Especialista em Terapias Cognitivo-Comportamentais. Terapia de Aceitação e Compromisso e Mindfulness.

Atendimento clínico a adultos e idosos sob a abordagem cognitivo-comportamental.

26/06/2021

🤔Vou explicar essa frase com uma situação que todos nós já vimos por aí. Eu mesma já vi diversas vezes dentro do consultório:⁣⁣⁣
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💔-TRAIÇÃO⁣⁣⁣
A pessoa que trai, normalmente, não sente culpa até que o outro descubra e fique triste. Isso acontece porque o sentimento de culpa não é sobre ter traído de fato, mas sim sobre fazer o companheiro sofrer.⁣⁣⁣
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😞Como vimos no post de ontem, o sentimento de culpa é aprendido na sociedade por meio de uma ação de recriminação/desaprovação. No caso da traição, essa ação vem quando o companheiro descobre e f**a triste, se afasta ou termina o relacionamento.⁣⁣⁣
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🤷♀É só aí que o sentimento de culpa vem.⁣⁣⁣
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A traição, então, poderia ser considerada um comportamento inadequado possivelmente gerador de culpa e consequente sofrimento. Acho que é de comum acordo que ninguém quer sofrer e nem ser responsável pelo sofrimento de quem ama, mas, se tentarmos resolver esse comportamento inadequado - parar de trair - exclusivamente para evitar a consequência que ele traz - a descoberta, tristeza e consequente culpa -, isso será bem pouco ef**az.⁣⁣⁣
⁣⁣⁣
Ao invés disso, é preciso entender o que faz com que aquela pessoa acabe traindo. O que está por trás da ação de trair? Qual a fuga ou ausência de repertório que esse comportamento representa?⁣⁣⁣
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Fez sentido para ti? Compartilha esse post para que eu possa alcançar mais pessoas!😊⁣⁣⁣

29/05/2021

Sábado de frio e 🍷, como a gente mais gosta 🤎⁣⁣⁣
⁣⁣⁣

28/05/2021

Passei a semana inteira tentando explicar que culpa é um sentimento aprendido socialmente e que não ajuda em absolutamente nada.⁣⁣⁣⁣⁣⁣
⁣⁣⁣⁣⁣⁣
Se tu não entendeu com minhas explicações, talvez com essa frase de hoje fique mais claro 😊⁣⁣⁣
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27/05/2021

Tá dado o meu recado!⁣⁣⁣
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Ficou com alguma dúvida? 🤗⁣⁣⁣
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08/05/2021

👉 Dar a ela acolhimento, validar o seu cansaço. ⁣⁣⁣
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👉 Se responsabilizar, tanto quanto ela, pelas tarefas da casa onde vocês vivem juntos.⁣⁣⁣
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👉 Participar do processo de planejamento e gerenciamento do lar, e não somente da execução. ⁣⁣⁣
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👉 Agir sem esperar ela pedir pra que algo da rotina da casa seja feito.⁣⁣⁣
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👉 Tomar mais decisões. Observar as necessidades. Estar atento às demandas e agir de forma resolutiva antes de ela precisar dar orientações ou direcionamentos pra que atividades rotineiras sejam realizadas.⁣⁣⁣
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Que tal? Vamos livrar as mulheres das nossas vidas dessa exaustiva e constante carga mental? 😌🤎

07/05/2021

⁣Já parou pra pensar sobre isso? 🤔 ⁣⁣⁣
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Em relacionamentos amorosos, não é nada incomum vermos pessoas stalkeando umas às outras, controlando o número de curtidas, os comentários, quem começa e deixa de seguir nas redes sociais etc. ⁣⁣⁣
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Esse comportamento, apesar de até trazer um alívio imediato, gera uma falsa (e inútil) sensação de controle, que prejudica infinitamente mais do que traz conforto, tanto a curto quanto a médio e longo prazo. ⁣⁣⁣
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👉 Stalkear é perseguir. É controlar. É utópica a ideia de que seguir todos os passos virtuais da pessoa com quem estamos nos relacionando possa nos gerar mais segurança e, de alguma forma, garantia de que não seremos trocados ou traídos. As redes sociais são apenas uma fatia do 🎂 que é a vida da pessoa com quem tu te relaciona. ⁣⁣⁣
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Quanto mais nos apegamos à necessidade dessas "confirmações" externas para confiarmos em alguém, mais nos afastamos de uma relação íntima saudável e valorizada. 😉 ⁣⁣⁣
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Nunca seremos capazes de controlar os comportamentos ou sentimentos de quem quer que seja. E tá tudo bem. 🤎 Ficar na relação deve ser uma escolha, e não um imposição baseada em uma perseguição, né? 😌 ⁣⁣⁣
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Faz sentido pra ti pensar dessa forma?

23/10/2020

Cada uma das nossas emoções possuem uma função. Elas são importantes, apesar de, por vezes, serem desconfortáveis. Elas nos ensinam, nos alertam, nos protegem... e não adianta tentarmos mandar elas embora quando elas chegam; se a gente não as convida pra sentar, elas mesmo assim trazem um banquinho, entram e sentam.

A gente pode, então, escolher aceitar a presença delas, ouvir o que elas têm a nos dizer, oferecer a elas uma bebida, um petisco... e deixar elas ali, entretidas enquanto voltamos a focar no que realmente importa. Se não gastamos toda a nossa energia tentando tirar elas a força dali onde estão, elas não vão nos incomodar por mais tempo do que o necessário pra elas dizerem a que vieram e logo logo irem embora 😌

01/10/2020

Hoje, primeiro de outubro, é o Dia Mundial do Vegetarianismo. Esse dia tem a função de chamar a atenção da sociedade para os problemas causados pelo consumo de carne e para as vantagens em se implementar uma alimentação vegetariana.

Como já falei algumas vezes por aqui, sou vegetariana. Procuro, na maior parte do tempo, não consumir qualquer produto de origem animal, mas por vezes como algo que contenha leite ou ovos, e fico bem tranquila em relação a isso. Escolhi esse estilo de vida pensando na minha saúde, no sofrimento dos animais e na preservação do meio ambiente. Mas meu objetivo com esse post não é falar sobre os motivos que me levaram a parar de comer carne, e sim falar um pouquinho sobre rigidez, 8 ou 80 e flexibilidade.

Muitas vezes deixamos de fazer algo que julgamos ser importante em função desse pensamento de tudo ou nada. "Ou serei vegano, ou não irei parar de comer carne". "Ou vou separar todo o lixo que produzo todo santo dia, ou não vou separar nada, nunca". "Ou vou fazer uma dieta restritiva zero carb etc etc, ou vou comer tudo que vejo pela frente"...

A gente não precisa ser o tempo todo absolutamente nada - nem teria como. Somos pessoas, não somos máquinas. O feito é melhor que o perfeito não feito. A gente não é incoerente se em alguns momentos não fizermos algo que tenhamos nos proposto a fazer. Tá tudo bem!

Se ser vegano for algo importante pra ti, mas for difícil seguir esse estilo de vida em todos os momentos, te permite ser imperfeitamente vegano. Te permite ser imperfeitamente sustentável. Te permite ser imperfeitamente saudável. Te permite seguir imperfeitamente uma dieta ou reeducação alimentar, com qualquer que seja o teu objetivo.

Afinal de contas, entre o real e o ideal, ser coerente é fazer aquilo que nos é possível. Cada passo que tu dá em direção àquilo que tu valoriza te aproxima mais do que te afasta de onde tu quer chegar 💚 e esse é o caminho certo!

Marca alguém aqui que precisa pensa um pouco sobre isso?

15/09/2020

🤍

08/09/2020

O sociólogo italiano Domenico de Masi é quem nos traz esse tão importante conceito.

Segundo ele, existe um ócio alienante, que nos faz sentir vazios e inúteis, mas existe também outro ócio, que nos faz sentir livres e que é necessário à produção de ideias, assim como as ideias são necessárias ao desenvolvimento da sociedade.

Soa até contraditório falar em ócio produtivo numa sociedade capitalista que gira em função do lucro pela produtividade, não é mesmo?

Mas é aí que tá a importância de nos colocarmos, pensarmos e agirmos mais em direção a isso.

Essa lógica de produzir o tempo todo adoece. Ela maltrata e, muita vezes, nos faz nverter nossos valores, tudo em prol de um retorno financeiro e de uma posição utópica de destaque e perfeição nesse meio em que vivemos. Utópica porque é, a priori, inatingível -- assim como os padrões de beleza também impostos pela nossa sociedade e que, se pararmos pra pensar, também têm tudo a ver com o lucro e o enriquecimento (de quem já é rico, que são os donos das empresas para os quais tanto nos doamos ou de quem consumimos esses produtos e serviços).

Entramos numa roda, numa lógica de produzir, trabalhar, de romantizar a correria, não ter tempo pra dormir, tomar remédio pra acordar, outro pra ter sono à noite, outro pra dores de cabeça, relaxante muscular em função de toda a tensão, antidepressivos pra dar conta de tudo, enfim. Não escutamos mais o nosso próprio corpo, o que as nossas emoções e esse esgotamento querem nos comunicar. Tratamos os sintomas mascarando as suas causas. Mas uma hora a conta chega, né?

Parar um pouco, se permitir ter momentos desse ócio, respeitar os próprios limites e escutar o que o teu sentir tem a te dizer é o maior ato de revolução tendo em vista todo esse cenário.

Claro que seguiremos imersos nessa sociedade, não há muito como escapar. Vamos continuar tendo que trabalhar pra ganhar nosso dinheiro, e tá tudo bem fazer procedimentos estéticos de forma consciente. Não é um 8 ou 80. Mas que tal buscarmos um pouquinho mais de equilíbrio no meio disso tudo? Te permite ter um tempo só pra ti, mesmo que, pra isso, seja preciso abrir mão de alguns afazeres. (continua nos comentários)

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