25/11/2025
Parece que hoje tudo que fazemos é para para ser bom, produtivo e admirado. É como se estivéssemos sempre sendo vigiados: pelos outros e por nós mesmos. Não podemos mais simplesmente caminhar, precisamos contar os passos. A água também tem uma quantidade certa a ser ingerida, assim como o sono. Estamos acostumados a medir tudo que fazemos e pensamos - e entendemos isso como uma escolha sensata. Acontece que, sem perceber, isso vai nos distanciando do nosso espontâneo, daquilo que está dentro de cada um. Na tentativa da melhor versão, da performance vamos perdendo intimidade com o que realmente nos move. Desejamos ou estamos apenas seguindo um roteiro? E f**a a pergunta do título: quem você realmente seria se não precisasse ser bom?