20/11/2025
O 20 de novembro é um dia de memória, resistência e afirmação da luta do povo negro. Para a Psicologia, essa data reforça um compromisso inegociável: reconhecer que o racismo é uma violação de Direitos Humanos e um determinante do sofrimento psíquico no Brasil.
Enquanto ciência e profissão, a Psicologia deve compreender que o racismo estrutural atravessa instituições, relações e subjetividades, produzindo dor, desumanização e desigualdades históricas. Ignorar isso signif**a reproduzir violências e negar a realidade das populações racializadas.
O Dia da Consciência Negra convoca a categoria a revisar práticas, teorias e formações, incorporando perspectivas que valorizem saberes, histórias e vivências da população negra. Implica assumir uma postura ativa e decolonial diante da discriminação, das microviolências, da violência institucional e do genocídio da juventude negra.
A Psicologia é antirracista por princípio ético
A Resolução CFP nº 18/2002 veda práticas discriminatórias e reafirma o compromisso da profissão com a equidade racial. Para isso, o papel do CRP SP inclui:
- Fiscalizar: garantir um exercício profissional ético, não reprodutor de preconceitos.
- Orientar: oferecer referências técnicas (Crepop/CFP) para uma escuta qualif**ada e atuação antirracista.
- Incidir: articular-se com movimentos sociais e políticas públicas, como a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.
Neste 20 de novembro, o CRP SP reafirma seu compromisso com a luta de Dandara e Zumbi dos Palmares e convoca a categoria a fazer da Psicologia uma ferramenta de combate ao racismo e de promoção do bem viver.
Por uma Psicologia que promova o bem viver, a equidade e a reparação histórica.
Acesse as referências técnicas do Crepop: https://site.cfp.org.br/publicacoes/referencias-tecnicas-crepop/) e a Resolução 18/2002 (https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-18-2002-estabelece-normas-de-atuacao-para-os-psicologos-em-relacao-a-preconceito-e-discriminacao-racial