Vanessa Marques Nutricionista - CLIEF

Vanessa Marques Nutricionista - CLIEF Nutrição clinica promovendo qualidade de vida.

A endometriose é uma doença ginecológica freqüente com uma etiologia complexa e multifatorial. É caracterizada pela prol...
26/01/2017

A endometriose é uma doença ginecológica freqüente com uma etiologia complexa e multifatorial. É caracterizada pela proliferação cíclica do endométrio dirigida pelo estrogênio, com consequente hemorragia de lesões endometrióticas.
Estas lesões induzem uma ativação crônica do sistema imune inato dentro da cavidade peritoneal, que está associada com a liberação de várias citocinas inflamatórias e fatores de crescimento angiogênicos. •
Em 2002, um grupo estudou as bactérias intestinais de macacos rhesus com endometriose, que foram comparadas com controles. Um segundo estudo avaliou a prevalência de inflamação intestinal em macacos fêmeas para determinar se a endometriose está associada a uma maior probabilidade de inflamação intestinal.
A endometriose foi associada com menores concentrações de Lactobacilos e maiores concentrações de bactérias Gram-negativas. Além disso, houve uma maior prevalência de inflamação intestinal em macacos com endometriose em comparação com controles saudáveis.
Nos últimos anos Segundo o American Journal of Obstetrics and Gynecology, um número crescente de estudos indicou que a microbiota intestinal não é apenas essencial para uma função gastrointestinal fisiológica, mas atua como regulador central de uma variedade de condições inflamatórias e proliferativas. Elas fornecem nutrientes essenciais, sintetizam vitaminas e promovem a angiogênese e o reparo epitelial. Estudos experimentais e clínicos mostraram que as alterações da microbiota intestinal contribuem para o desenvolvimento e progressão de várias doenças, como doenças inflamatórias intestinais, artrite, psoriose e até mesmo câncer. Níveis anormais de citocinas inflamatórias e ativação de células imunes na cavidade peritoneal são, por sua vez, uma das principais marcas na patogênese da endometriose.
Além disso, a flora intestinal afeta o metabolismo do estrogênio e a homeostase das células-tronco. Com base nestes achados, existe a hipótese de que a microbiota intestinal possa estar envolvida no início e progressão da endometriose e mais estudos são necessários para que essa hipótese se torne verdadeira!
Texto de

O interesse por vitaminas para a prevenção de doenças não é novo. Na década de 1980, as vitaminas A e E ganhavam os holo...
08/08/2016

O interesse por vitaminas para a prevenção de doenças não é novo. Na década de 1980, as vitaminas A e E ganhavam os holofotes.

Estudos epidemiológicos sugeriram que estas vitaminas antioxidantes pudessem prevenir câncer e doenças cardiovasculares. Foi motivo de muita euforia e expectativa. Descobria-se um tratamento natural e barato para prevenir doenças prevalentes e graves. No entanto, em ciência, toda hipótese, por mais sensata que possa parecer, precisa ser devidamente testada. Foram desenhados grandes estudos nos quais se fornecia vitaminas para pacientes em risco de câncer ou de doenças cardiovasculares de maneira aleatória e controlada por placebo (ensaios clínicos randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo). No início da década de 1990, os resultados destes estudos começaram a ser publicados em importantes revistas médicas. Para decepção geral, a suplementação com vitamina A aumentou o risco de câncer de pulmão e teve efeito neutro na mortalidade cardiovascular. A vitamina E não ajudou a prevenir doenças cardíacas e vasculares e aumentou o risco de câncer de próstata e de morte. A história da ciência traz lições importantes...

Hoje é a vitamina D que está na moda! Esta vitamina participa na regulação do metabolismo do cálcio, garantindo saúde óssea e ajudando a prevenir fraturas. Além disso, a vitamina D parece desempenhar outras funções biológicas. Diferentes estudos associam sua deficiência a diversos problemas de saúde. Câncer, doenças autoimunes (como esclerose múltipla e artrite reumatoide), doenças infecciosas (como tuberculose e viroses), doenças neurológicas, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares já foram associadas à deficiência de vitamina D. E os diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 não ficaram de fora!

Estudos observacionais e de caso-controle sugerem que a deficiência de vitamina D possa estar associada ao desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 1 em crianças. Alguns estudos pequenos e não controlados também sugerem que uma suplementação na infância possa ajudar a prevenir a doença. No entanto, até o momento, não existem estudos robustos confirmando estes achados preliminares.

Pacientes obesos e com diabetes mellitus tipo 2 frequentemente apresentam deficiência de vitamina D, mas o excesso de peso parece ser o culpado pela deficiência da vitamina e não o inverso. Uma revisão sistemática de 21 estudos evidenciou que quanto menores os níveis de vitamina D no sangue, maior o risco de diabetes mellitus tipo 2. Outros estudos também sugerem associação da deficiência com mais gordura abdominal e síndrome metabólica. E uma única substância natural e barata desponta como um promissor tratamento para diversos males! Conhecemos uma história parecida, não? E a ciência parte para testar a hipótese de que a suplementação de uma vitamina possa ser útil na prevenção de doenças prevalentes e graves mais uma vez...

Uma revisão sistemática dos estudos que procuraram testar se a suplementação de vitamina D poderia ajudar a diminuir o risco cardiovascular encontrou 18 ensaios clínicos que avaliaram este tipo de tratamento. Para grande decepção, a vitamina D não ajudou a prevenir diabetes nem doenças cardiovasculares. Apresentou apenas um efeito muito discreto na pressão arterial sistólica: reduziu em média 1,9 mmHg. Isto quer dizer que num paciente com pressão de 140/90 mmHg, o efeito médio foi redução para 138,1/90 mmHg. Quase nada!

Mas isso quer dizer que a vitamina D não é importante para quem é diabético ou apresenta risco para esta doença? Não! Isto quer dizer que até o momento a suplementação de vitamina D não se mostrou eficaz para prevenir ou tratar o diabetes mellitus, logo, não pode ser recomendada com estas finalidades. Se doses mais elevadas, maior tempo de uso, maior exposição ao sol podem fazer diferença, ainda não sabemos. Estudos precisam ser feitos para avaliar estas hipóteses.

Assumir que um tratamento, por mais inofensivo que possa parecer, é eficaz, além de gerar custos desnecessários, pode expor pessoas a riscos ainda desconhecidos. Basta lembrar dos pacientes que foram tratados com suplementação de vitaminas A e E e que tiveram mais câncer por causa disso.

01/08/2016

Preparando os cubos de maracujá para o chá da noite e sucos que farei durante a semana. Além de baixa carga glicêmica o maracujá tem um série de fitoquimicos bioativos benéficos. Uso de 1 a 2 cubos junto com camomila ou mulungu a noite é faço suco com caju ou limão para tomar no desjejum ou no meio da manhã. É fácil demais, só colocar nas forminhas e pronto! Tem mais no meu SNAP 👻 lucianobrunocs 😉👊

29/07/2016
Consumo de alimentos contaminados pode causar câncerA Anvisa alerta os consumidores para os riscos de se ingerir agrotóx...
18/07/2016

Consumo de alimentos contaminados pode causar câncer

A Anvisa alerta os consumidores para os riscos de se ingerir agrotóxicos. Segundo o órgão, o consumo prolongado e em quantidades acima dos limites aceitáveis pode acarretar vários problemas de saúde. Uma menor exposição pode causar dores de cabeça, alergias e coceiras, enquanto uma exposição maior pode causar distúrbios do sistema nervoso central, mal formação fetal e câncer.

A Academia Americana de Pediatria conduziu um estudo com mais de mil crianças, onde 119 apresentaram transtorno de déficit de atenção. Essas 119 crianças passaram por exames mais detalhados e constatou-se que seus organismos tinham organofosforado (molécula usada em agrotóxicos) acima da média.

Boa noite!! São frequentes queixas de distensão abdominal, gases, sensação de inchaço, má digestão, dor de cabeça... Com...
11/07/2016

Boa noite!! São frequentes queixas de distensão abdominal, gases, sensação de inchaço, má digestão, dor de cabeça... Combinei aqui ativos certeiros na diminuição de tais sintomas. Nessas situações prescrevemos fontes de gingerol, carvacrol e outros fenólicos, por isso essa mistura de ervas fitoterápicas.
INGREDIENTES:
👉 1 colher de sopa de gengibre ralado
👉 1 colher de sopa de camomila 👉 12 folhas de hortelã 👉 1 colher de sobremesa de cominho (erva mesmo, como na foto)
👉 600mL de água
PREPARO:
👉 misture todos os ingredientes, faça uma infusão por 10 minutos e pronto! Rende duas porções para serem ingeridas ao longo do dia.
Experimentem, é realmente eficiente!

Apesar de muitas pessoas acreditarem que as oleaginosas sejam calóricas, é importante lembrar que essas sementes fornece...
04/07/2016

Apesar de muitas pessoas acreditarem que as oleaginosas sejam calóricas, é importante lembrar que essas sementes fornecem gordura de boa qualidade – as insaturadas – que conferem diversos efeitos anti-inflamatórios, além de aumentarem a saciedade de forma saudável.
Além disso, o consumo de nozes pode ser ajudar no envelhecimento saudável. Um estudo clínico com 707 idosos indicou que o consumo diário de nozes reduziu os níveis de colesterol total, sendo sugerido como uma intervenção benéfica para reduzir os efeitos de doenças que atingem a população idosa. Ainda, os autores não verificaram aumento nos níveis de triglicérides, ganho de peso e redução de HDL no grupo intervenção, mostrando segurança nesta conduta (leia mais em: FASEB J.; 30(Supp 1):293,2016). Assim as oleaginosas, incluindo as nozes, devem fazer parte de uma dieta saudável, individualizada e equilibrada, auxiliando no envelhecimento com saúde, sempre associada a prática de atividade física.

Há dois tipos de linhaça: a dourada e a marrom. Mas, do ponto de vista nutricional, ambas são iguais. Na casca dela se c...
03/07/2016

Há dois tipos de linhaça: a dourada e a marrom. Mas, do ponto de vista nutricional, ambas são iguais. Na casca dela se concentram proteínas, vitaminas e minerais. Mas, como a casca é muito dura, nosso aparelho digestivo não aproveita bem os nutrientes quando ingerimos a semente inteira. Por isso, a linhaça em forma de farinha é mais benéfica. Você pode comprá-la pronta (dê preferência à farinha estabilizada), mas, para não haver perda de nutrientes, o ideal é triturar as sementes na hora de consumir. As fibras presentes na casca diminuem a fome e estimulam o intestino a trabalhar.
Outras vantagens da linhaça!
Suas fibras ajudam a estabilizar os níveis de glicose no sangue. E a linhaça ainda contém:

Ômega-3 e Ômega-6
Essas duas gorduras atuam juntas e são ótimas para o coração porque ajudam a baixar a taxa de LDL, o mau colesterol responsável pelo entupimento das artérias. É anti-inflamatório, ajuda o corpo a estocar menos gordura e reduz o apetite. Em combinação com a vitamina E, presente no alimento, previnem contra o envelhecimento da pele.

Lignana
Um componente que associa a uma maior proteção contra o câncer, principalmente o de mama. Ela age de maneira semelhante ao estrogênio, um hormônio feminino. Na TPM, melhora a ansiedade e faz com que o desejo por doces, típico dessa fase, diminua.

Não exagere!!!
A linhaça deve ser incluída aos poucos na alimentação, já que ela amolece muito as fezes. No início, consuma uma colher de sopa três vezes na semana. Quando seu intestino estiver adaptado, passe para uma colher por dia, depois para duas ou três. Nunca ultrapasse a quantidade de três colheres ao dia porque, em excesso, a semente da linhaça pode atrapalhar a absorção de outros nutrientes fundamentais ao organismo. Além disso, há suspeitas de que, em altas doses, a linhaça seja prejudicial ao funcionamento das nossas células.

Endereço

R. Nova York, 68/Santa Monica
Feira De Santana, BA
44077-420

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:00 - 17:00
Terça-feira 08:00 - 17:00
Quarta-feira 08:00 - 17:00
Quinta-feira 08:00 - 17:00
Sexta-feira 08:00 - 17:00

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