02/07/2023
Uma série fofa de fotos para falar sobre um assunto difícil.
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F**a aqui comigo!
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Mulher, eu sei nos ensinaram a esperar alguém (um príncipe, talvez?) nos resgatar. Nos ensinaram que devemos ser delicadas, pacif**adora, compreensiva, feminina. Eu entendo que no fundo você acredite que a vida seria bem mais leve se fosse assim, como os contos de fadas o felizes para sempre, afinal como a professora Zanello nos ensina existe um dispositivo afetivo. Quando nascemos o "mundo" diz qual o lugar que devemos ocupar, que gostos e comportamentos devemos ter para ser considerada uma mulher, que falas, jeitos, performance e formas de amar devem ser experiênciados por uma mulher.
Mas na realidade somos mortas o tempo todo depois do felizes para sempre. O príncipe não é tão príncipe e a vida não f**a mais segura porque alguém decide namorar ou casar com você.
Na maior parte do tempo sou mediadora de conflitos, na maior parte do tempo sou gentil, sou pacif**adora, mas uma parte extremamente importante é necessária para manter minha sobrevivência, sou crítica com minhas relações, sou seletiva, sou ambiciosa , tenho necessidade de ter projetos e sonhos, tenho necessidade de ter uma renda financeira.
Na maior parte do tempo sou psicóloga e ajudo na travessia de dores e isso é reflexo do papel que a sociedade espera de uma mulher como cuidadora também. Mas uma parte muito importante que eu quero compartilhar com você nesse momento é que na outra parte do tempo eu estou salvando a mim mesma, aliás o meu trabalho é um dos que me ajuda nesse objetivo, então chego aqui nessa linhas concluindo que na verdade estou 100% me salvando.
E deixo aqui minha contribuição para que você comece agora mesmo a se salvar, o príncipe não vai chegar, pegue as ferramentas que você tiver disponível aí ao seu redor e comece a batalhar para preencher seus vazios, para colocar seus projetos no mundo como diz minha Mentora Nubia, tenha sempre um projeto!
Comece a criar seus sentidos e seus signif**ados de uma forma congruente com seus desejos agora mesmo.
Sou Rayelly Araújo.
Psicóloga clínica CRP-11/16952