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Cães detectam covid-19 em crianças e adolescentes assintomáticosCães farejadores são usados há muito tempo para detectar...
11/05/2023

Cães detectam covid-19 em crianças e adolescentes assintomáticos

Cães farejadores são usados há muito tempo para detectar quadros clínicos que vão desde hipoglicemia até câncer, malária, convulsões iminentes e migrânea — sem falar no rastreio de explosivos e narcóticos.

Recentemente, a sensibilidade do olfato canino foi testada como estratégia de rastreamento para infecção por SARS-CoV-2 em crianças e adolescentes assintomáticos. Um estudo piloto, liderado pela Dra. Carol A. Glaser, médica no California Department of Public Health, nos Estados Unidos, constatou que cães treinados conseguem detectar o odor de compostos orgânicos voláteis (COVs) produzidos por pessoas com covid-19 com uma precisão >95%.

“Este é um novo programa, cuja pesquisa está em andamento, então seria prematuro considerá-lo do ponto de vista de um consumidor”, disse a Dra. Carol em entrevista. “No entanto, os dados parecem promissores e esperamos poder continuar a testar diferentes possibilidades em vários ambientes, para ver se e onde os cães podem ser usados para detecção biomédica.”

No laboratório e em campo

Em um estudo publicado on-line no periódico JAMA Pediatrics, Dra. Carol et al. constatam que, após dois meses de treinamento em laboratório com amostras de odor associado à covid-19, os cães detectaram infecção pelo SARS-CoV-2 em mais de 95% das vezes. Te**es de antígenos foram usados como referência comparativa.

Em termos médicos, os cães alcançaram uma precisão superior a 95% em duas importantes medidas de eficácia: sensibilidade (capacidade de detectar corretamente a doença) e especificidade (capacidade de apontar com precisão que não há doença e indicar resultado negativo).

Em seguida, os pesquisadores realizaram te**es de campo em 50 visitas a 27 escolas de 1º de abril a 25 de maio de 2022, para comparar a capacidade de detecção dos cães com a do teste de antígeno convencional feito em laboratório. O rastreamento totalmente voluntário analisou 1.558 participantes com idade entre 9 e 17 anos. Destes, 56% eram do s**o feminino e 89% eram estudantes. Quase 70% foram rastreados pelo menos duas vezes.

Ao todo, o teste de campo comparou 3.897 rastreamentos pareados de antígenos versus cães. Os cães sinalizaram com precisão 85 infecções e descartaram a presença do vírus em 3.411 análises, com uma acurácia geral de 90%. Em 383 casos, no entanto, eles sinalizaram incorretamente a infecção (falsos positivos) e não identificaram 18 infecções (falsos negativos). Isso se traduziu em uma sensibilidade em campo de 83%, consideravelmente menor do que o desempenho do teste laboratorial.

O rastreamento com cães feito diretamente em pessoas no ambiente externo ao laboratório envolveu fatores circunstanciais que provavelmente contribuíram para a diminuição da sensibilidade e da especificidade, reconheceram os autores. Entre esses fatores, foram citadas distrações, como barulho e a presença de crianças pequenas agitadas, bem como condições ambientais, como vento e outros odores. E quanto à fobia de cachorro e alergia a pelo de cachorro? “A avaliação pelos cães leva apenas alguns segundos por aluno e os cães geralmente não tocam o participante enquanto andam por uma fila e farejam os tornozelos”, explicou a Dra. Carol.

Quanto às alergias, o exame rápido na altura do tornozelo ocorreu em ambientes externos. “O risco de alergias é muito baixo, semelhante ao de alguém que está andando na calçada e passa por um cachorro”, disse a Dra. Carol.

No ano passado, um estudo britânico com quase 4.000 adultos avaliou seis cães treinados para detectar diferenças nos COVs emitidos por pessoas infectadas e não infectadas pelo SARS-CoV-2. Com amostras de ambos os grupos, os cães foram capazes de distingui-las com uma sensibilidade variando de 82% a 94% e uma especificidade de 76% a 92%. E eles foram capazes de sentir o cheiro dos COVs mesmo quando a carga viral estava baixa. O estudo também avaliou sensores orgânicos, que se mostraram ainda mais precisos que os animais.

De acordo com o primeiro autor do estudo britânico, Dr. James G. Logan, Ph.D., especialista em controle de doenças afiliado à London School of Hygiene & Tropical Medicine, na Inglaterra, “diagnósticos a partir de odores usando cães e/ou sensores podem ser uma ferramenta rápida e eficaz para rastrear um grande número de pessoas. A modelagem matemática sugere que o rastreamento por cães mais um teste de PCR confirmatório podem detectar até 89% das infecções por SARS-CoV-2, evitando a transmissão até 2,2 vezes mais, em comparação com o isolamento apenas de indivíduos sintomáticos”.

O estudo foi financiado pela Centers for Disease Control and Prevention Foundation (CDCF) por meio do envio de fundos à Early Alert Canines para a compra e cuidado dos cães e o apoio dos manipuladores e treinadores. A CDCF não teve outro papel no estudo. A coautora Carol A. Edwards, afiliada à Early Alert Canines, relatou ter recebido subsídios da CDCF.

Este conteúdo foi originalmente publicado no MDedge.com ─ Medscape Professional Network

O tempo vai passando, 18 anos estudando "a mesma coisa", e nunca dá pra dizer: "Já sei!". Todo dia tem uma nova lição. K...
07/12/2021

O tempo vai passando, 18 anos estudando "a mesma coisa", e nunca dá pra dizer: "Já sei!". Todo dia tem uma nova lição.
Kindle devidamente lido, relido, marcado..., agora chegou o livro impresso para fazer a mesma coisa! Rs
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"...*𝐏𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐡á 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐧ç𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝟕 𝐚𝐧𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐣á 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐞𝐦 𝐬𝐞 𝐬𝐮𝐢𝐜𝐢𝐝𝐚𝐫?*O neurocientista Alon Chen, diretor do Instituto de Ciência...
01/12/2021

"...*𝐏𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐡á 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐧ç𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝟕 𝐚𝐧𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐣á 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐞𝐦 𝐬𝐞 𝐬𝐮𝐢𝐜𝐢𝐝𝐚𝐫?*

O neurocientista Alon Chen, diretor do Instituto de Ciência Weizmann (Israel), depois da entrevista.Santi Burgos
Como todo israelense, Alon Chen teve que fazer três anos de serviço militar. Foi destinado a um batalhão de paraquedistas em plena guerra no Líbano. “A experiência mais forte provavelmente foi perder um amigo em combate. Vi que estava ferido, que estava morrendo. Fiz tudo o que pude para salvá-lo, mas foi impossível. É algo que deixa uma marca indelével em você”, rememora Chen.

Desde então, soube que queria dedicar o resto da sua vida a entender o que acontece com um cérebro que sofre uma experiência traumática. Filho de judeus marroquinos emigrados a Israel na década de 1950, Chen pertence à primeira geração de sua família que foi à universidade. Doutorou-se em neurobiologia e passou uma temporada nos Estados Unidos especializando-se em estudar o efeito do estresse no cérebro em nível molecular. Atualmente dirige o Instituto de Ciência Weizmann, em Israel, um dos centros de pesquisa mais prestigiosos do mundo, e uma instituição conjunta do Weizmann e do Instituto Max Planck da Alemanha que estuda doenças mentais relacionadas com o estresse.

De passagem por Madri para proferir uma conferência na Fundação Ramón Areces, Chen argumenta nesta entrevista que nossa sociedade atual potencializa a depressão, a ansiedade, a bulimia e outras doenças que não entendemos bem e que estão há 50 anos sendo tratadas com os mesmos fármacos –os quais não fazem efeito para um em cada três pacientes.

Pergunta. Como estuda os efeitos do estresse no cérebro humano?

Resposta. O melhor seria estudar humanos, claro, mas não podemos extrair o cérebro de uma pessoa estressada ou traumatizada. Mas podemos tentar ver o que acontece neles com scanners, estudos de ressonância funcional, exames de sangue, que nos dizem muitas coisas. Também usamos cérebros de pessoas falecidas. O estresse pode causar muitas patologias, como a depressão e a ansiedade e, por exemplo, temos acesso a bancos de cérebros de gente que sofria de depressão e se suicidou. Além disso, usamos modelos animais.

P. Não há um abismo entre o estresse em um animal e em uma pessoa?

R. Nem tanto. A resposta ao estresse é muito parecida em diferentes espécies. Os genes, proteínas e circuitos cerebrais que controlam sua resposta ao estresse são os mesmos usados por um peixe e por todas as espécies que há entre eles e nós.

P. E como é essa resposta?

R. É um mecanismo básico de sobrevivência. Imagine que neste momento um leão entre na sala. Nós dois sentimos uma ameaça, e em nosso cérebro se ativa a chamada resposta centralizada ao estresse. Isto ativa uma reação em cadeia por todo o seu organismo. Seu ritmo cardíaco aumenta, a tensão arterial sobe, o ritmo da sua respiração se acelera. Seus níveis de glicose no sangue disparam. Tudo porque você viu um leão ou porque recebeu um telefonema que o preocupou enormemente –ou qualquer forma de estresse psicológico que você possa imaginar.

P. E por que tudo isso acontece?

R. Porque seu cérebro prepara o resto do corpo para escapar dessa ameaça. Aumenta a glicose porque precisa de energia para correr. Seus níveis de cortisol sobem porque este hormônio tem muitos efeitos no sistema nervoso. Dentro do seu cérebro há mudanças radicais; sua memória e seu raciocínio ficam marcados pela ameaça. Você nunca a esquecerá. Perde o apetite e esquece completamente o s**o. Praticamente todas as áreas cerebrais são afetadas. Todos estes sistemas basicamente se desequilibram. É algo normal, uma resposta saudável. Se sobrevivermos à ameaça, ou percebermos que o leão era de mentira, o sistema deve se desativar e voltar ao equilíbrio. O mais importante desta resposta ao estresse não é se ativar, mas ser desligada a tempo. E muita gente não controla bem este processo. São essas pessoas que podem desenvolver doenças relacionadas ao estresse.

O tratamento mais cientificamente provado é o exercício físico”

P. Que doenças são essas?

R. Muitas; não só psiquiátricas, como a depressão, a ansiedade e os transtornos alimentares, mas também outras do metabolismo, como diabete, obesidade e doenças do sistema imunológico. Sabemos bastante bem por que o estresse pode provocar transtornos psiquiátricos, mas nos escapa por que pode afetar a diabete e a obesidade. E aqui é importante se perguntar por que há pessoas cujo trabalho lhes produz estresse crônico, ou por que tem gente que vive um trauma como uma explosão, a guerra ou um estupro e desenvolvem transtornos, enquanto outras vivem o mesmo e estão sãs. Os cientistas vêm há 100 anos se perguntando por que as pessoas estão doentes. Já é hora de nos perguntarmos por que a maioria da população está saudável. Como suportam, como fazem para resistir ao estresse?

P. Vocês já descobriram algo sobre como aguentam?

R. Estamos vendo que não é uma imagem espelhada. Há genes e mecanismos moleculares que protegem e que são muito diferentes dos outros que predispõem a adoecer. Se pudermos identificar ambos, talvez possamos reproduzi-los e ajudar a curar os doentes.

P. A predisposição a adoecer por estresse é genética?

R. Sabemos que há um componente genético que passa de pais para filhos nas famílias. Cada um de nós temos predisposição genética a sofrer alguma doença, seja depressão, Alzheimer ou câncer. A esquizofrenia, por exemplo, é genética em até 75%. Não é sua culpa, são os genes que você herdou dos seus pais. A depressão talvez seja genética em 50%. Quem decide se você a sofre ou não? O ambiente. O que você bebe, o que fuma, o que come, o que respira e seu nível de estresse. E, dentro do ambiente, o fator de risco mais importante é sem dúvida o estresse.

P. Poderia citar um exemplo?

R. Imagine que você tem um gêmeo idêntico. Têm as mesmas predisposições genéticas. Mas você cresce em um bairro acomodado de Madri, e ele numa zona de guerra. A probabilidade de que ele sofra de depressão é muito mais alta. O ambiente pode detonar uma doença em diferentes momentos da vida. Pode acontecer quando adulto, mas também quando adolescente ou inclusive quando criança ou bebê, até mesmo quando se é um embrião no ventre de sua mãe. Se sua mãe sofrer estresse, pode transmitir sinais moleculares que o tornarão mais suscetível de sofrer um transtorno ao longo da sua vida.

Quando a pandemia acabar, passaremos anos vendo gente com sintomas pós-traumáticos, depressão, ansiedade, por causa dela”

P. É mais perigoso sofrer estresse nas etapas iniciais da vida?

R. Sim. Depois o mecanismo adquirido pode ser ativado em qualquer momento. Você pode ter uma infância e juventude completamente normais e de repente cair em depressão ou sofrer ansiedade por algo que lhe aconteceu. Pode ser um estupro, pode ser a perda de um ente querido, um acidente, a guerra. Esse evento ativará o interruptor genético que você tinha desde que era um embrião.

P. Já é possível identificar essas marcas genéticas?

R. Estamos melhorando muito na hora de reconhecer estas marcas, estas predisposições. Podemos tentar medi-las em idades precoces. Na verdade, não são marcas genéticas, não estão nas letras do seu DNA. É o que chamamos de epigenética, modificações químicas que estão sobre seu DNA. O ambiente cria estas marcas e estas modificam o funcionamento de seus genes. Agora já podemos ler tanto o genoma, feito de DNA, como o epigenoma.

P. Já é possível identificar quem tem mais risco de sofrer de doenças relacionadas ao estresse?

R. Ainda não. Há mutações genéticas que multiplicam o risco de sofrer câncer de mama, e essas as conhecemos muito bem. Em depressão, ansiedade ou esquizofrenia, temos alguns quantos marcadores, mas não bastam para explicar a maioria de casos. O mesmo ocorre com o autismo. Estamos trabalhando nisso. Possivelmente no futuro poderemos sequenciar o genoma das pessoas, por exemplo dos soldados, e saber quais não podem combater porque têm um risco alto de ficar traumatizados.

P. Você conta frequentemente que os fármacos atuais contra a depressão e a ansiedade são os mesmos que há 50 anos...

R. Assim é. A maioria é de dr**as baseadas em mecanismos descobertos há meio século. O problema não é que sejam antigos, mas sim que estão deixando de funcionar. São os inibidores seletivos da recaptação de serotonina, como o Prozac e outros. Há até 35% de pacientes aos quais eles não fazem efeito. O tratamento, além disso, demora entre cinco e oito semanas em começar a dar resultados. E inclusive quando o fármaco funciona acarreta efeitos secundários muito graves, como enxaqueca ou disfunção sexual, coisas com as quais você não quer conviver. Precisamos de novos tratamentos. E a única forma de consegui-los é entender melhor o cérebro. Precisamos compreender o funcionamento de um cérebro saudável e de outro doente.

P. A que distância estamos de poder imitar esses mecanismos genéticos de resistência ao estresse?

R. É difícil dizer. Fizemos muito progresso nos últimos 10 anos. Mas é preciso entender que falamos de doenças que envolvem muitos genes ao mesmo tempo. Além disso, falta muito para medirmos bem o efeito nocivo do ambiente. As combinações são quase infinitas. Sua depressão e a minha podem nos dar os mesmos sintomas, mas podem ser completamente diferentes em nível genético e ambiental, os mecanismos são diferentes. É possível que haja 100 tipos de depressão diferentes. Então, a primeira coisa é fazer diagnósticos melhores.

A maioria é de dr**as (para depressão ou ansiedade) é baseada em mecanismos descobertos há meio século”

P. Como é possível melhorá-los?

R. Atualmente os psiquiatras se baseiam no que o paciente lhes diz. Você me conta o que acontece com você, eu estudo seu comportamento, vou ao manual de doenças mentais, o DSM-5, e digo que você está deprimido. Sem um exame de sangue nem um exame de imagem do seu cérebro nem outras técnicas. Não tenho nenhuma forma quantitativa de estudar seu caso. É brutal se você comparar com o câncer, onde posso fazer uma biópsia do seu tumor, sequenciar seu genoma e o de seu câncer, selecionar a melhor terapia para o seu perfil. Com a depressão é o mesmo para todos. A depressão e a ansiedade são umas três vezes mais frequentes em mulheres que em homens, então por que tratamos os dois do mesmo jeito? Precisamos personalizar o atendimento, e para isso é preciso reclassificar as doenças mentais e introduzir métodos de diagnóstico quantitativo e novos tratamentos em função do paciente.

P. O ambiente do mundo desenvolvido deixa cada vez mais gente estressada ou sofrendo de depressão e ansiedade?

R. Os números falam por si. Esta pandemia foi um grande exemplo: falou-se muito de seu impacto físico, mas nem tanto das cicatrizes psicológicas que deixou. Quando ela acabar, passaremos anos vendo gente com sintomas pós-traumáticos, depressão, ansiedade, por causa dela. Os hospitais psiquiátricos estão lotados. A quantidade de adultos, jovens e inclusive crianças com transtornos psiquiátricos é esmagadora. A paralisação, o fechamento de negócios, a morte de seres queridos, a simples preocupação por seus familiares ou seus filhos. O impacto da pandemia na saúde mental é descomunal, e não se fala suficientemente disso. Os governos não investem muito em saúde mental, não há suficientes leitos, psiquiatras, psicólogos clínicos.

Fonte: https://brasil.elpais.com/ciencia/2021-11-29/temos-que-entender-por-que-ha-criancas-de-7-anos-que-ja-querem-se-suicidar.html

Americano mata filhos por acreditar que tinham 'DNA de cobra'. (Psicose, ou lavagem cerebral?)Matthew Taylor Coleman, de...
13/08/2021

Americano mata filhos por acreditar que tinham 'DNA de cobra'. (Psicose, ou lavagem cerebral?)

Matthew Taylor Coleman, de 40 anos, levou os filhos de 2 anos e 10 meses para o México e os matou com uma arma. Segundo as autoridades dos EUA, ele alegou que a ação 'salvaria o mundo'.
Matthew Taylor Coleman foi preso suspeito de matar seus dois filhos pequenos — Foto: Reprodução/Instagram
Matthew Taylor Coleman foi preso suspeito de matar seus dois filhos pequenos — Foto: Reprodução/Instagram

Convencido de que seus dois filhos pequenos tinham "DNA de cobra", um americano adepto do movimento conspiratório QAnon foi acusado de assassinato na quarta-feira (11), segundo as autoridades dos Estados Unidos.

Matthew Taylor Coleman, de 40 anos, disse que sabia que estava agindo errado, mas que "era a única coisa que poderia fazer que salvaria o mundo", de acordo com a investigação divulgada por agentes federais.

Coleman foi acusado de levar seus filhos, um de 2 anos e outro de 10 meses, para o México e matá-los antes de retornar aos EUA, onde foi detido, segundo comunicado do procurador-geral da Califórnia.

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A mãe das crianças foi quem alertou as autoridades no dia 7 de agosto, quando Coleman as levou para longe de casa. Ele havia dito que iriam acampar, mas se recusou a dizer onde e não retornou as ligações e mensagens de texto.

Um dia depois, a polícia o localizou por meio de um aplicativo em seu celular. O sistema indicava que ele estaria em Rosarito, no México. Quando voltou para os EUA, no dia seguinte, foi parado pelo FBI ainda na fronteira.

Coleman confessou ter atirado contra seus dois filhos com uma arma de fogo e deixado seus corpos no México, onde foram encontrados pelas autoridades mexicanas. Ele alegou que "acreditava que seus filhos iam se transformar em monstros", de acordo com o processo.

Ele disse aos agentes que foi "esclarecido pelas teorias da conspiração do QAnon e dos Illuminati e que estava recebendo visões e sinais que revelavam que sua esposa possuía DNA de cobra e o havia transmitido aos filhos".

Em declarações às autoridades federais, Coleman disse acreditar que estava "salvando o mundo dos monstros". O americano responderá pelo assassinato de cidadãos americanos no exterior.

Matthew Taylor Coleman, de 40 anos, levou os filhos de 2 anos e 10 meses para o México e os matou com uma arma. Segundo as autoridades dos EUA, ele alegou que a ação 'salvaria o mundo'.

Consumo de álcool causou câncer em 100.000 bebedores moderados no ano passado14/07/2021As bebidas alcoólicas podem provo...
15/07/2021

Consumo de álcool causou câncer em 100.000 bebedores moderados no ano passado

14/07/2021

As bebidas alcoólicas podem provocar câncer. É algo comprovado pela ciência, mas desconhecido pela maioria da população, nem os governos agem com a firmeza necessária. Um novo estudo acaba de atualizar essa relação direta depois de analisar dados da última década: em todo o mundo, o álcool foi responsável por cerca de 740.000 tumores apenas em 2020. Isso significa que mais de 4% dos cânceres globais se devem à ingestão de bebidas alcoólicas, sendo, portanto, totalmente evitáveis e passíveis de prevenção.
Mais informações
O estudo, publicado pela revista The Lancet Oncology, aponta diferenças importantes por região e s**o: três em cada quatro cânceres provocados pelo álcool atingiram homens e as regiões do planeta mais afetadas são o Extremo Oriente e a Europa Central e de Leste. Por exemplo, na Mongólia o álcool provoca 10% dos tumores, na Romênia 7% e na China e na Rússia ronda os 6%. Na Espanha, 4,4% dos cânceres diagnosticados em 2020 foram provocados pelas bebidas alcoólicas, cerca de 11.600 doentes no total.
Os responsáveis pelo estudo pedem mais medidas contra o problema por parte das autoridades, como aponta a autora principal, Harriet Rumgay, da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC): “Precisamos urgentemente conscientizar sobre a relação entre o consumo de álcool e o risco de câncer entre os responsáveis políticos e o público em geral. O contexto local é essencial para uma política bem-sucedida sobre o consumo de álcool e será fundamental para reduzir os casos de câncer relacionados com a bebida”.
Rumgay lembra que esses cânceres não afetam apenas aqueles mais expostos, os que mais bebem: “Nosso estudo destaca a contribuição de, inclusive, níveis relativamente baixos de consumo de álcool para as taxas de câncer, o que é preocupante, mas também sugere que pequenas mudanças no comportamento público em relação à bebida poderiam ter um impacto positivo nas futuras taxas de câncer”. De acordo com os dados aportados pelo estudo, quase 15% dos cânceres globais causados pela ingestão de álcool se desenvolvem em bebedores moderados, ou seja, em pessoas que bebem menos de duas cervejas por dia. No total, mais de 100.000 pessoas que tiveram um câncer descoberto em 2020.
Colocado no contexto global, é um dado que obriga a tomar medidas. Porque os dados de vendas pressuporiam que todas as pessoas com mais de 15 anos consomem, em média, uma bebida alcoólica por dia. Mas, como apenas metade dos adultos bebe, isso significa que os bebedores reais consomem pelo menos duas bebidas por dia, como explica a pesquisadora Amy Justice, da Universidade de Yale, em um artigo que acompanha o estudo na The Lancet Oncology. Uma quantidade suficiente para estar em risco de ter câncer devido a essas bebidas, além de muitas outras afecções associadas à sua ingestão, como doenças cardiovasculares, mentais, hepáticas e o alcoolismo.
Para Álvaro Rodríguez-Lescure, presidente da Sociedade Espanhola de Oncologia Médica (SEOM), a principal conclusão do estudo é que “não existe consumo seguro de álcool”. “Não existe um limiar de consumo a partir do qual o risco começa ou desaparece. Evidentemente, existe uma relação dose-efeito: quanto maior a ingestão, maior o risco. Mas com ingestões mais amenas também existe”, diz Rodríguez-Lescure, que não participou do estudo.
O oncologista lamenta que a população não saiba o suficiente sobre essa associação direta entre as bebidas alcoólicas e o câncer de mama, de boca, de garganta, de laringe, de esôfago, de fígado, de cólon e de reto. Os autores do estudo analisaram a incidência destes tipos de câncer nas regiões e países, junto com o consumo de álcool nessas mesmas regiões desde 2010, o tempo necessário para o desenvolvimento de um tumor por causa deste hábito (razão pela qual a pandemia ainda não teria influenciado) “Entre 4% e 5% dos cânceres de todo o mundo são causados pelo álcool, isto está claro”, resume o presidente da SEOM. E conclui: “São evitáveis”.

Os autores da obra insistem neste ponto: os governos devem tomar medidas. Apontam estratégias de saúde pública, como redução da disponibilidade de álcool, medidas fiscais, advertências e inclusive proibições de comercialização. “Há pouca consciência da relação entre o álcool e o risco de câncer no público em geral, mas acrescentar advertências sobre o câncer nos rótulos das bebidas, semelhantes às usadas nos ci****os, poderia dissuadir as pessoas de comprar produtos alcoólicos e aumentar a consciência sobre a relação causal com o câncer”, propõe o estudo. Além disso, a indústria do álcool se empenha em confundir a população sobre esse risco.

A única boa notícia do trabalho é que a proporção de cânceres causados pelas bebidas alcoólicas estaria diminuindo, a julgar pelos resultados de outros estudos anteriores semelhantes: calculou-se que causou 5,5% dos casos de câncer em 2012, 4, 8% das mortes por câncer em 2016 e 4,9% dessas mortes em 2019. No geral, houve uma redução de 5,5% na taxa mundial de morte por câncer atribuível ao álcool entre 2000 e 2016. Mas Rumgay, em uma nota na The Lancet, alerta contra o triunfalismo: “As tendências sugerem que, embora haja uma diminuição no consumo de álcool por pessoa em muitos países europeus, o consumo de álcool está aumentando em países asiáticos como China e Índia, e na África Subsaariana. Além disso, existem evidências de que a pandemia de covid-19 aumentou as taxas de consumo de álcool em alguns países”.

brasil.elpais.com /ciencia/2021-07-14/consumo-de-alcool-causou-cancer-em-100000-bebedores-moderados-no-ano-passado.html

Novo estudo comprova que jogos não induzem comportamentos violentos Um estudo conduzido pela organização Royal Society, ...
19/03/2021

Novo estudo comprova que jogos não induzem comportamentos violentos

Um estudo conduzido pela organização Royal Society, com sede em Londres, concluiu que jogos não induzem comportamentos violentos, reforçando vários estudos já feitos sobre esse tema.
Segundo a organização, nenhuma comprovação foi encontrada. O estudo foi feito com mais de 20 mil participantes, e concluiu que a evidência de formação de comportamento violento causado pelos jogos é zero.

Vale lembrar que logo no início do ano uma associação psicológica reafirmou que jogos violentos não induzem comportamentos violentos.

“O impacto a longo período de jogos violentos na agressividade dos jovens é praticamente zero, com efeitos maiores tipicamente associados a problemas na qualidade da metodologia (método de estudo).” disse um trecho da pesquisa.

Segundo a organização, alguns atos violentos foram presenciados durante a pesquisa, mas não foram causados pelos jogos e sim por efeitos causados a longo prazo, como um trauma ou violência doméstica. Porém, nenhuma evidência foi encontrada para culpar os jogos nesses quadros agressivos que ocorreram durante a pesquisa.

Vale lembrar que muitos políticos já tentaram proibir os jogos violentos. No Brasil, o deputado federal Júnior Bozzella (PSL de São Paulo) escreveu um projeto de lei para banir jogos violentos, usando como base o massacre na escola de Suzano, em São Paulo. O projeto ainda não foi votado.

No Estados Unidos, o presidente Donald Trump culpou os jogos como causa de massacres, além disso, o vice-governador do Texas também apontou os jogos violentos como “mentores” de massacre ocorrido em um shopping center. Além disso, um deputado chileno também culpou os jogos violentos.

Por Gabriel Vieira
Fonte: https://www.centralxbox.com.br/2020/07/22/novo-estudo-comprova-que-que-jogos-nao-induzem-comportamentos-violentos/

Fonte Primária:
Do longitudinal studies support long-term relationships between aggressive game play and youth aggressive behaviour? A meta-analytic examination (https://royalsocietypublishing.org/doi/10.1098/rsos.200373)

Os Perigos da Gameficação - App Robinhood leva jovens à bolsa nos EUA, mas resultados são terríveis.Fonte: EstadãoRichar...
21/07/2020

Os Perigos da Gameficação - App Robinhood leva jovens à bolsa nos EUA, mas resultados são terríveis.

Fonte: Estadão

Richard Dobatse, em San Diego com sua família, se inscreveu no Robinhood em 2017 e disse que perdeu US$ 860 mil em março

O médico Richard Dobatse, de San Diego, às vezes comprava uma ação ou outra. Mas seu comportamento mudou em 2017, quando se inscreveu no Robinhood, app de investimentos que prometia tornar as transações na bolsa fáceis e, aparentemente, gratuitas. Avaliado em US$ 8,3 bilhões, o app fundado em 2013 se tornou uma sensação nos EUA a dar acesso fácil a complexos produtos de investimento, com recursos como emojis dando a cara de um videogame ao mercado financeiro.

Após abastecer sua conta com US$ 15 mil em adiantamentos de cartão de crédito, Dobatse começou a dedicar mais tempo ao app. Mas só perdia dinheiro, chegando até a hipotecar a casa. Em sua conta no Robinhood, ele chegou a ter quase US$ 1 milhão. Mas quase toda essa quantia desapareceu recentemente. Na última semana, seu saldo era de US$ 7 mil. “Quando está negociando, ele não consegue comer”, disse sua mulher, Tashika Dobatse, com quem tem três filhos.

Jogo arriscado

Popular entre jovens, parte do sucesso do Robinhood parece ter como base o manual de estímulos comportamentais e notificações do Vale do Silício. É acessível, mas também acaba atraindo investidores sem experiência para operações arriscadas, segundo análise de dados da indústria e documentos jurídicos. E os dados indicam que, quanto maior o número de clientes com tal comportamento, melhor para a empresa.

Mais do que em qualquer outra corretora, os usuários do Robinhood negociam os produtos mais arriscados em um ritmo bem rápido, de acordo com análise de novos documentos apresentados por nove corretoras feita pela firma de pesquisas Alphacution para o New York Times.

Nos primeiros três meses de 2020, usuários do Robinhood negociaram nove vezes mais ações do que os clientes da plataforma E-Trade – e 40 vezes mais ações que os clientes da Charles Schwab.

Quanto maior a frequência com que os pequenos investidores negociam suas ações, pior deve ser o seu retorno, de acordo com o apontado por estudos. “Eles incentivam o cliente a ir rapidamente do nível iniciante ao avançado”, disse o analista Scott Smith, da consultoria financeira Cerulli. “No longo prazo, é como uma tentativa de quebrar o cassino.”

Esse incentivo rápido para negociar chamou a atenção em junho, quando o universitário Alex Kearns, de 20 anos, se suicidou após entrar no app e ver que seu saldo estava em US$ 730 mil negativos. “Não tinha intenção de receber tanto nem correr um risco tão grande”, escreveu Kearns em sua carta de despedida publicada no Twitter.

Como Kearns, o cliente médio do Robinhood é jovem e não tem experiência com investimentos. A média de idade é de 31 anos, disse a empresa, e metade dos clientes nunca investiu antes. Segundo funcionários, alguns usuários costumam visitar o escritório do Robinhood em Menlo Park, Califórnia, para confrontar os funcionários por causa do prejuízo sofrido. Em 2020, a startup instalou vidro blindado em sua entrada principal.

Comissão
No cerne do modelo de negócios do Robinhood, está o incentivo a negociar mais. A empresa não cobra comissão pelas transações, mas é recompensada se os clientes negociam mais. Essa prática não é nova, e plataformas populares como E-Trade e corretoras como a Schwab também a reproduzem. Mas o Robinhood ganha significativamente mais do que elas por cada ação e contrato de opções enviado para as firmas de negociação de Wall Street, segundo documentos.

Vlad Tenev, um dos fundadores do Robinhood, disse em entrevista que os jovens americanos corriam mais risco de prejuízo se simplesmente não investissem em ações. Para ele, a falta de participação das pessoas no mercado financeiro “acabou contribuindo para a grande desigualdade que vemos na sociedade atual”.

Ao NYT, ele disse ainda que a empresa acrescentou conteúdos educativos explicando como investir com segurança. Mas Tenevt não quis responder à reportagem por que o Robinhood ganha das firmas de Wall Street mais que as rivais. A empresa também se recusou a apresentar dados do desempenho de seus clientes.

O Robinhood foi criado por Vlad Tenev e Baiju Bhatt depois de se conhecerem na Universidade de Stanford, em 2005

Democratização das finanças
O Robinhood foi fundado por Tenev e Baiju Bhatt, dois filhos de imigrantes que se conheceram na Universidade Stanford em 2005. Após serem parceiros em diferentes empreendimentos, eles disseram ter se inspirado no movimento Occupy Wall Street para criar uma empresa capaz de tornar as finanças mais acessíveis. Batizaram a startup de Robinhood em homenagem ao fora-da-lei inglês que roubava dos ricos para dar aos pobres.

Em maio, o Robinhood disse ter 13 milhões de contas, alta em relação aos 10 milhões de contas no fim de 2019. A Schwab disse ter 12,7 milhões de contas de corretagem nos documentos mais recentes; a E-Trade informou ter 5,5 milhões de contas. Esse crescimento garantiu os interesse dos investidores. Sequoia Capital e New Enterprise Associates estão entre as firmas que injetaram US$ 1,3 bilhão no Robinhood. Em maio, a empresa recebeu mais US$ 280 milhões.

Dois dias de março
“O Robinhood tornou os mercados financeiros acessíveis para as massas e, com isso, revolucionou a indústria da corretagem, que operava nos mesmos moldes há décadas", disse Andrew Reed, sócio da Sequoia, após a rodada de capitalização do mês passado. Tenev disse que o Robinhood investiu nas melhores tecnologias da indústria. Mas o risco das negociações feitas por meio do aplicativo foi ampliado por problemas técnicos na plataforma.

Em 2018, o Robinhood lançou um software que acidentalmente inverteu a direção das operações de opções, dando aos clientes o resultado oposto ao esperado. No ano passado, por engano, o app permitiu que as pessoas solicitassem empréstimos infinitos para multiplicar suas apostas, levando a imensos lucros e prejuízos.

O site do Robinhood também ficou inativo mais vezes do que os da concorrência — desde março, foram 47 episódios no Robinhood e 10 ocorrências na Schwab — de acordo com análise do Times dos dados da Downdetector.com, que rastreia a confiabilidade das páginas da internet. Em março, o site ficou fora do ar por quase dois dias, em um momento de grande turbulência no valor das ações por causa da pandemia do coronavírus. Os clientes do Robinhood não puderam fazer transações para reduzir o estrago em suas contas.

Quatro funcionários do Robinhood (que não quiseram se identificar) disseram que a indisponibilidade decorreu de problemas com os servidores da empresa e o aplicativo para celular. Eles disseram que a startup investiu menos do que o necessário em tecnologia e avançou com pressa em lugar de cautela.

Tenev disse não poder comentar a indisponibilidade além de uma publicação em um blog da empresa na qual ele descrevia o caso como “inaceitável". Recentemente, o Robinhood fez novos investimentos em tecnologia, disse ele. Os querelantes que processaram a empresa por causa da indisponibilidade disseram que o Robinhood pouco fez para responder ao seu prejuízo. Diferentemente de outras corretoras, a empresa não tem um número de telefone que os clientes possam chamar.

Dobatse sofreu seu maior prejuízo durante a indisponibilidade de março — US$ 860 mil, de acordo com seus registros. Ele disse que o Robinhood não respondeu aos seus e-mails. Um porta-voz do Robinhood afirmou que a empresa respondeu aos pedidos dele. Dobatse disse planejar que o caso seja arbitrado por reguladores financeiros. “Eles facilitam tudo para quem não entende de ações", disse ele. “Então, começamos a usar os serviços deles e perder dinheiro.”

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