ARLS IGUALDADE Nº 82 - Maçonaria

ARLS IGUALDADE Nº 82 - Maçonaria LOJA IGUALDADE Nº 82

"Maçonaria, é uma antiga ordem dedicada a fraternidade, sob a ampla visão de Deus"

A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.

*A ACADEMIA NACIONAL DE MAÇONS IMORTAIS FELICITA OS POETAS PELO DIA POESIA AO POSSO QUE COMEMORA 150 DIAS DE VIGOR E FLU...
31/10/2024

*A ACADEMIA NACIONAL DE MAÇONS IMORTAIS FELICITA OS POETAS PELO DIA POESIA AO POSSO QUE COMEMORA 150 DIAS DE VIGOR E FLUÍDA PROLIFERAÇÃO DE PRODÍGIOS.*

Poesia é magia,
Do amor é primazia,
Empatia e pertencimento,
Ínclito encantamento,
Magia é poesia!
Do coração fidalguia,
Harmonia e solidariedade,
Abnegada solicitude,
Poesia é magia!
Do pensar é argucia,
Proficiência e sentimento,
Mavioso argumento,
Magia é poesia!
Da felicidade acácia,
Essência e fraternidade!
Fervorosa unicidade,
Poesia é Magia!

Bruno Bezerra de Macedo
Acadêmico Titular da Cadeira nº 3 na Exímia Academia Cearense de Literatura Popular - ACELP
Fundador e Diretor Adjunto de Comunicação Social na Egrégia Academia Nacional de Maçons Imortais - ANMI, na qual é Acadêmico Titular da Cadeira nº 9

*Esteja conosco logo mais, você parte desta rutilante constelação!*
Link de Acesso: https://www.youtube.com/live/olKMVYpRuag?si=SfWZRruPhVHfOpn0

SER VISIONÁRIO NÃO BASTA, A TRANSFORMAÇÃO DO MUNDO VEM DO EMPREENDEDORISMO.Visionário é a qualidade de algo ou alguém qu...
28/10/2024

SER VISIONÁRIO NÃO BASTA, A TRANSFORMAÇÃO DO MUNDO VEM DO EMPREENDEDORISMO.

Visionário é a qualidade de algo ou alguém que é idealista, que tem ideias extravagantes e incomuns, acreditando estar enxergando tendências ou conceitos que estão à frente de seu tempo. Uma pessoa descrita como visionária costuma ser conhecida por seu comportamento e pensamento inovador, criativo e inventivo, isto porque possui ideias não convencionais e que quebram os padrões já estabelecidos. Segundo Felippe Daudt Alves de Oliveira (Santa Maria, 23 de agosto de 1890 — Paris, 17 de fevereiro de 1933), “sua visão determina o tamanho de sua vida. Visão pequena, vida pequena. Visão grande, vida grande!”

Quando alguém se opõe a certo tipo de status é muito provável que seja considerado um excêntrico. No entanto, as ideias estranhas de alguns personagens os tornaram visionários. Na história recente há poucos indivíduos com esta capacidade de vislumbrar o rumo dos acontecimentos antes que eles ocorram. O escritor Jules Verne, por exemplo, escreveu romances de aventura, dos quais havia um mundo que ainda não fazia parte da realidade (o romancista francês previu as viagens à Lua, o submarino elétrico, a videoconferência e até mesmo uma rede global de comunicações muito parecida com a Internet).

Existiram visionários de todos os tipos em várias áreas e disciplinas, como o cartaginês Anibal Barca na estratégia militar, Aristóteles e Galileu no campo da ciência e Enzo Ferrari no mundo automobilístico. Todos eles apresentam alguns elementos comuns: o inconformismo, a persistência e, sobretudo, a forma diferente de entender a realidade que nos rodeia. Neste sentido, é compreensível que particularidade da sua abordagem fosse inicialmente considerada como uma clássica raridade do excêntrico. ⁠”O inconformismo é a premissa da mudança”, afirma o Colunista Antonio Carlos Colicigno.

Muitas coisas não ousamos empreender por parecerem difíceis; entretanto, são difíceis porque não ousamos empreendê-las, esclarece Lúcio Aneu Séneca ou Sêneca (Córdoba, Espanha, 4 a.C. – Roma, Itália, 65 d.C.). Empreender é o ato de usar as melhores competências técnicas e comportamentais (soft skills) e o tempo de forma autônoma para criar valor, assumir riscos e desafios. É um processo dinâmico que envolve: identificar oportunidades, transformar oportunidades em realização, gerenciar recursos (capital financeiro e capital humano), tomar decisões estratégicas e adaptar-se rapidamente às eventuais mudanças. Empreender pode ser uma ação de uma ou mais pessoas que possuam esse perfil.

Quando alguém se interessa pelo que faz, é capaz de empreender esforços até o limite de sua resistência física, estimula Jean William Fritz Piaget (9 de agosto de 1896, Neuchâtel, Suíça – 16 de setembro de 1980, Genebra, Suíça). Algumas características necessárias para empreender são:

• Imaginação
• Organização
• Autocrítica e avaliação
• Determinação
• Liderança
• Conhecimento sobre etapas e processos.

Para o Escritor Gutemberg de Macedo, “o Projeto mais criativo que podemos empreender é de nossa própria vida”. Para ser um empreendedor uma pessoa deve conhecer suas habilidades e dons inatos, tanto na área física, quanto nas áreas: mental, emocional e espiritual. Pessoas que se conhecem bem sabem fazer escolhas sábias, claro que algumas situações “as encaixa" melhor do que outras. Desta forma, conseguem entregar todo o seu potencial. Ser empreendedor é ser inovador, arrojado, é ter um olhar próprio de ver as oportunidades emergentes e querer transformar seus sonhos em realidade. Para ser empreendedor não precisa abrir uma empresa, pode-se ser empreendedor em qualquer campo de atuação, sendo ele um professor, um médico, um industriário, um idealista etc. Basta ser inovador, contribuir com ideias arrojadas, com o objetivo de criar algo que revolucione sua área de trabalho.

Empreendedor é aquele que toma a iniciativa de empreender, que sabe identificar as oportunidades e transformá-las em realizações. O empreendedor é aquele indivíduo que é criativo, inovador, arrojado, que estabelece estratégias que vão delinear seu futuro. O bom empreendedor é aquele que analisa, identifica, define, decide e monitora o desempenho do seu empreendimento. É aquele que sabe determinar quais e como os produtos e/ou serviços idealizados e/ou desenvolvidos serão disponibilizados. “Empreendedores são aqueles que entendem que há uma pequena diferença entre obstáculos e oportunidades e são capazes de transformar ambos em vantagem”, aduz Niccolò di Bernardo dei Machiavelli; Florença, 3 de maio de 1469 — 21 de junho de 1527).

“Um empreendedor é caracterizado como um visionário, cuja função é antecipar e se precaver, sancionando os riscos, ou diminuindo as probabilidades para que seu empreendimento não sofra com as inconstâncias impostas pela sociedade”, esclarece o Transformador Digital, Caíque Borges. Assim, vanguardista e auspiciosa, a Maçonaria ensina a seus adeptos que o sucesso do empreendedor é consequência natural quando as ações são baseadas nestes três pilares:

• ÉTICA (Sabedoria);
• EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DO CAPITAL (Beleza); e
• EMPREENDEDORISMO (Força).

Reporta a Wikipédia: “Ética (do grego antigo: ethos "caráter", "costume") é o conjunto de padrões e valores morais de um grupo ou indivíduo. Não sendo à toa uso do jargão: livres e de bons costumes, pois, a ética é uma exigência da civilização atual – os valores coletivos sobrepondo-se aos valores individuais ou de grupos específicos. A Ética procura responder a várias questões de âmbito moral, sendo as principais: Como devemos viver? Como devemos agir?” A ética é pessoal, não coletiva, e seus efeitos se refletem em todos, mesmo que o comportamento ético não se divulgue. Basilarmente, é uma reflexão sobre as ações humanas. As noções de certo ou errado e justo e injusto se dão a partir dos nossos valores éticos.

A ética é um conceito de caráter universal e que se fundamenta por princípios teóricos. É importante para que exista um equilíbrio no modo de agir da sociedade e para que as ações das pessoas sejam baseadas em certo e errado, pois são pertinentes referências para que se estabeleça o melhor convívio em sociedade, incentivando as boas ações e os melhores comportamentos, dentre os quais, estes comportamentos fazem parte do conceito de ética e fazem de quem os prática um ser (humano) ético:

• Solidariedade, responsabilidade recíproca, ajudar ou apoiar qualquer pessoa sem nenhum interesse pessoal;
• Empatia, compreender o outro e a capacidade de se colocar na mesma situação que o outro;
• Lealdade, cumprir compromissos e regras;
• Senso de justiça, as regras e as leis são iguais para todos e quando não são, se posicionam para mostrar que algo incorreto está acontecendo;
• Senso coletivo, pensar e agir em coletividade, levando em consideração uma ou mais pessoas;
• Respeito, não significa concordar, nem obedecer, mas, sim, entender e aceitar;
• Honestidade, tem relação com a moral, é dizer a verdade, não omitir, nem dissimular.

Para Thomas H. Davenport (Capital Humano, Editora Nobel, 2001), “o capital humano distingui quatro elementos: capacidade, comportamento, empenho e tempo, ou seja, a maneira como o trabalhador executa uma tarefa depende de sua capacidade, comportamento e empenho e a escolha de uma tarefa em vez de outra, exige uma decisão de tempo”. Capital humano é o conjunto de conhecimentos, habilidades, experiências, atitudes e comportamentos que os colaboradores de uma empresa agregam a um empreendimento. É considerado um ativo valioso e um diferencial competitivo para as organizações. “Em qualquer tipo de organização nenhum capital humano é novo demais que não possa aprender ou velho demais que não possa se adaptar”, pacifica o Juiz Federal, Érico Teixeira Vinhosa Pinto.

O Capital humano é o bem mais valioso que uma companhia pode ter. O termo representa o valor agregado aos colaboradores por meio de suas experiências, conhecimentos técnicos, comportamentos, habilidades e competências pessoais. Investir no desenvolvimento de suas qualificações é fundamental para que as atividades, de fato, agreguem valor no que se diz respeito aos resultados almejados pelo empreendedor. Para valorizar o capital humano, pode-se:

• Investir em programas de treinamento e capacitação contínua;
• Criar um ambiente de trabalho respeitoso e que valorize a diversidade;
• Implementar um sistema de recompensas alinhado com os resultados;
• Ter políticas que ajudem os funcionários a equilibrarem trabalho e vida pessoal;
• Apoiar os funcionários em cursos, graduações e pós-graduações;
• Selecionar as pessoas mais adequadas para os cargos;
• Oferecer boas condições de trabalho, salários e benefícios competitivos;

Dentre impactos positivos dos investimentos realizados no capital humano, pode-se citar:

• Melhora na reputação das organizações;
• Mais transparência nos processos e relações;
• Aumenta a produtividade e o engajamento dos colaboradores;
• Melhora o clima organizacional;
• Preveni os atos antiéticos.

Desenvolver o capital humano é criar oportunidades mútuas de crescimento e melhoria contínua, pois, são as pessoas que fazem as organizações evoluírem e não o contrário. Ao aprimorar o conhecimento e as habilidades, os colaboradores serão estimulados ao pertencimento, à produtividade e ao alcance de objetivos mútuos. “Vontade é força transformadora de toda realidade. O sucesso está na vontade corretamente direcionada. Empreendedorismo significa antes de tudo, ousadia”, esclarece o Advogado e Empresário Fernando Scheuermann. Apesar de ser um termo bastante utilizado no mundo dos negócios, empreendedorismo nada mais é que o ato de empreender – de pôr em execução, fazer, realizar.

Empreendedorismo é a capacidade de identificar oportunidades, criar soluções e investir na criação de ideias que gerem mudanças e impacto na sociedade. O conceito de empreendedorismo foi usado inicialmente pelo economista austríaco Joseph Alois Schumpeter (1883-1945). Em 1942, ele publicou a Teoria da Destruição Criativa no livro Capitalismo, Socialismo e Democracia. A teoria explica o empreendedorismo (criação de produtos, serviços ou empresas inovadoras) como uma resposta a uma necessidade do consumidor percebida pelo empreendedor. O empreendedorismo é essencial nas sociedades, pois é através dele que as empresas buscam inovação, transformando conhecimentos e ideias em novos produtos que serão disponibilizados às sociedades.

Neste toar, o empreendedorismo ganhou uma nova missão social que é direcionada a causar um impacto positivo na sociedade. Esse tipo de empreendimento oferece soluções para melhorar a sociedade, deixando o objetivo de lucro em segundo plano. O empreendedor que decide trabalhar nessa área tem a responsabilidade social como a base do negócio, é da vontade de ajudar a sociedade que nasce motivação para empreender. Pode atuar em vários setores, como proteção ao meio ambiente, educação, serviços sociais ou atividades culturais. O empreendedorismo cultural é usar ideias de negócio para criar projetos que tragam impacto social e econômico na área da cultura. Eles são impulsionados pela economia criativa, que engloba atividades voltadas à arte, design e tecnologia.

Dentre os tipos de empreendedorismo cultural podemos destacar:

• Artes Visuais e Design: pintura, escultura, fotografia, ilustração, design gráfico, arte digital e artesanato.
• Música e Entretenimento: produção musical, apresentação musical, produção de shows/festivais, gravação de áudio e composição de trilhas sonoras.
• Audiovisual e Cinema: produção de filmes/documentários, animação, edição de vídeo, distribuição cinematográfica e conteúdo para plataformas online/streaming.
• Literatura e Publicação: escrita/autoria, edição de livros, publicação independente e livros digitais/e-books.
• Performances ao Vivo: teatro, dança, circo e espectáculo ao vivo, em geral.
• Moda e Design Têxtil: design de moda, confecção de roupas, acessórios/joias e design de tecidos.
• Gastronomia e Culinária Criativa: criação de pratos inovadores, estabelecimentos gastronômicos únicos, e eventos/festivais culinários.
• Turismo e Experiências Culturais: tours culturais/históricos, visitas a museus/locais culturais e Interação com comunidades locais.
• Produção e Promoção de Eventos Culturais: festivais de arte/música, exposições culturais e eventos de entretenimento ao vivo.

A empreendedorismo cultural, não apenas enriquece a vida das pessoas, mas também:

• Estimula a criatividade e inovação: incentivando artistas a buscar soluções inovadoras para desafios culturais e sociais.
• Gera renda e emprego local: contribuindo para empregos diretos e indiretos, como galerias de arte, estúdios musicais, estabelecimentos gastronômicos, editoras, livrarias etc
• Impulsiona o turismo cultural: criando experiências atraentes para turistas, destacando a herança cultural e expressões artísticas locais.
• Promove a conscientização e mudanças sociais: utilizando plataformas para abordar questões sociais, políticas e ambientais, promovendo a conscientização e a mudança positiva.
• Revitaliza as comunidades: atuando como incentivador na revitalização de áreas urbanas e transformando espaços abandonados em locais vibrantes de expressão cultural.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), iniciativas empreendedoras no setor cultural são fundamentais para a preservação do patrimônio histórico e artístico da humanidade. Empreender no setor não apenas mantém viva a memória de um país, mas, também gera engajamento e orgulho no povo. Cultura é, sim, uma atividade empreendedora. Por mais que nem sempre estamos cientes, as manifestações culturais desempenham um papel significativo para além do entretenimento em momentos de lazer: é também importante para a economia. O Empreendedorismo Cultural faz parte da chamada Economia Criativa, que engloba diversas atividades com esse apelo. Segundo o painel de dados do Observatório Itaú Cultural, a contribuição do setor para o Produto Interno Bruto (PIB) da economia brasileira é de 3,11%.

Não é um notável talento o que se exige para assegurar o êxito em qualquer empreendimento, mas, sim, um firme propósito, afirma Thomas Witlam Atkinson (6 de março de 1799, Cawthorne, Reino Unido – 1861, Walmer, Reino Unido). O Empreendedorismo Cultural no Brasil não é apenas uma resposta à demanda por entretenimento, mas, principalmente uma força transformadora que enraíza as comunidades em sua identidade, impulsiona a economia e abraça a inovação. Ao apoiar e reconhecer a importância dessas iniciativas – e/ou exercê-las –, estamos investindo no fortalecimento da nossa cultura e na construção de um futuro mais vibrante e diversificado. Isso é particularmente relevante em um mundo cada vez mais globalizado, onde a homogeneização cultural pode levar à perda de identidades locais.

Em um mundo em constante mudança, onde a cultura e a criatividade são cada vez mais valorizadas, o empreendedorismo cultural surge como uma força motriz para a inovação, a inclusão e a sustentabilidade. Ao criar oportunidades para que diversas vozes e histórias sejam ouvidas e valorizadas, ele contribui para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. O empreendedorismo cultural não é apenas uma forma de negócio; é uma maneira de preservar e promover a diversidade cultural enquanto se contribui para o desenvolvimento econômico e social. Portanto, apoiar e fomentar o empreendedorismo cultural é investir no futuro das nossas sociedades e economias, garantindo que a riqueza cultural continue a ser um recurso vital para todos.

Bruno Bezerra de Macedo
Acadêmico Titular da Cadeira nº 3 na Exímia Academia Cearense de Literatura Popular - ACELP
Fundador e Diretor Adjunto de Comunicação Social na Egrégia Academia Nacional de Maçons Imortais - ANMI, na qual é Acadêmico Titular da Cadeira nº 9

Manhã – 26-10-2024 - meu afilhado Marcelo Francisco dos Santos foi assentado na Cadeira nº 4 na Academia Cearense de Lit...
27/10/2024

Manhã – 26-10-2024 - meu afilhado Marcelo Francisco dos Santos foi assentado na Cadeira nº 4 na Academia Cearense de Literatura Popular, cujo patrono é Gutemberg Liberato de Andrade, um homem a frente do seu tempo. Momento repleto de muitas emoções, sentidas no primeiro poema do novel Confrade a mim dirigido (na imagem), que retribuo nas singelas linhas abaixo:

Afilhados são como nossos filhos,
Os esperamos ansiosos,
Como fazem um casal gestante,
Os vemos como espelhos,
Os desejamos prodigiosos,
Sejam parecidos com a gente!

Quando conosco a primeira vez,
Fervorosamente fazem prodígios,
Suas manifestações alegram os dias,
Encantamo-nos com sua altivez,
Devagarinho escrevem suas histórias,
No dotam dos melhores augúrios!

Assim é Marcelo Francisco dos Santos,
Veio fulgindo vivaz felicidade,
Dando-me minhas relevâncias,
Sutileza da inatura proficuidade,
Mostrando um coração cheio de talentos,
Não com carinho minhas essências.

Sem palavras, somente reina gratidão,
Expressando inequívoco reconhecimento,
Agradecer é sempre poderoso laço,
Deste ato de fecundo amor nasce o irmão,
União estabelecida em perene abraço,
Fraternidade fulcrando o caminho reto!

Que suas letras, Meu Irmão Marcelo, sejam sempre alvissareiras e estimulantes.

Bruno Bezerra de Macedo
Acadêmico Titular da Cadeira nº 3 na Exímia Academia Cearense de Literatura Popular - ACELP
Fundador e Diretor Adjunto de Comunicação Social na Egrégia Academia Nacional de Maçons Imortais - ANMI, na qual é Acadêmico Titular da Cadeira nº 9

*DA PUREZA À ESPIRITUALIDADE O PRUMO EQUILIBRA A SINERGIA DAS INTERAÇÕES HUMANAS*A palavra Pureza vem do Latim PURITIA, ...
26/10/2024

*DA PUREZA À ESPIRITUALIDADE O PRUMO EQUILIBRA A SINERGIA DAS INTERAÇÕES HUMANAS*
A palavra Pureza vem do Latim PURITIA, “limpidez, pureza, clareza”, de PURUS, “limpo, casto, sem mistura”. Segundo Tito, "Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente, como a sua consciência estão contaminadas" (Tito 1:15). Assim, a pureza é a qualidade do que é puro. Aquele ou aquilo que está livre e isento de qualquer mistura de outra coisa, que não inclui nenhuma condição, exceção ou restrição, nem prazo ou que está isento de imperfeições morais.

A pureza moral está profundamente relacionada com o nosso caráter. A decisão de cultivá-la é muito mais do que uma decisão intelectual. Ela é mais profunda. É uma decisão espiritual. Todas essas circunstâncias podem, sim, se evidenciar de modo sempre puro e assim permanecerem. Basta, para tanto, que cuidemos de manter a necessária vigilância interior, não permitindo que nenhuma sujeira, nenhuma nódoa encubra o brilho da pureza em tudo quanto fizermos. “A pureza de espírito e a ociosidade são incompatíveis, adverte Mohandas Karamchand Gandhi (Porbandar, 2 de outubro de 1869 – Nova Déli, 30 de janeiro de 1948).

Segundo Leonardo di Ser Piero da Vinci (Anchiano, Itália, 15 de abril de 1452 – Clos Lucé, Amboise, França, 2 de maio de 1519). “Do mesmo modo que o metal enferruja com a ociosidade e a água parada perde sua pureza, assim a inércia esgota a energia da mente”. Os budistas, por sua vez, afirmam que a pureza demonstra a verdadeira essência cristalina de um ser. O equilíbrio, por ela ensejado, não pode ser só psicológico e espiritual, tem de ser igualmente físico. Isto requer afastamento de certas tentações que corrompem a carne, os vícios e os abusos que destroem que a destroem, comprometendo objetivos, sonhos e aspirações. Pureza, é estar totalmente limpo.

O grande filósofo Søren Aabye Kierkegaard (5 de maio de 1813, Copenhage, Dinamarca – 11 de novembro de 1855, Copenhage, Dinamarca) afirma que: “a pureza de coração vem àqueles que querem uma coisa". Querendo dizer que quanto mais elevado o nível de espiritualização do Ser, maiores são os índices de licitude e transparência nas emoções e atitudes humanas. O coração dividido nunca pode ser puro. “A pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Ela exclui todo pensamento de egoísmo e de orgulho. É por isso que Jesus toma a criança como símbolo dessa pureza, como a tomou por símbolo de humildade”, Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 – Paris, 31 de março de 1869).

Pureza é algo muito maior, muito mais abrangente e profundo. Pureza é o estado de tudo aquilo que se encontra totalmente livre de sujeira, isento de toda e qualquer imundície. E isto poderia e deveria valer para muita coisa de valor na vida. Os pensamentos, as palavras, as intenções, as relações profissionais e familiares, o necessário trato e consideração para com o próximo, a busca permanente de evolução espiritual. Na filosofia grega pré-socrática, Parmênides de Eleia (530 a.C. — 460 a.C.), um dos fundadores da Escola eleática, foi o primeiro a enunciar a necessidade de princípios intelectuais puros na condução do pensamento e do poder mental, imprescindíveis para a interação com o Uno ou Imóvel ou o Ser. Nisto decreta o Criador: "conserva-te a ti mesmo puro” (Efésios5:22).

Sócrates (470 a.C.-399 a.C.), com a busca por um ascetismo intelectual, determina: “conhece-te a ti mesmo, conhece a tua Alma”. Neste ínterim, a história conta que no Templo da Ilha de Creta era lida a seguinte frase “Limpa-te os pés, lava-te as mãos e, depois entra”. Era, pois, o ato de lavar as mãos, tido como símbolo de pureza, uma ritualística característica dos mais antigos. Quando ninguém ousava orar aos deuses, sem antes ter as mãos lavadas. Igualmente, também ninguém entrava no Templo, sem antes lavar as mãos. Se pensarmos esotericamente, o ato de lavar as mãos é um sinal externo da própria purificação interior! Devemos manter nossos pensamentos virtuosos e sermos modestos na maneira de vestir, falar e agir.

Para alcançar a pureza de espírito, deve-se cultivar a consciência constante de estar atento o tempo todo ao momento presente. Deve-se permanecer sempre consciente do pensamento. Neste contexto, Abu Alcácime MAOMÉ ibne Abedalá ibne Abedal Motalibe ibne Haxime (25 de abril de 570, Meca — 8 de junho de 632, Medina), afirma: "A pureza é a metade da fé". Ou seja, a recompensa da pureza é multiplicada para alcançar a metade da recompensa da fé. Nos Antigos Mistérios, a atitude de lavar as mãos precedia ao Cerimonial Iniciático, servindo para a indicação simbólica que era necessária estar o candidato à Iniciação, livre de todo tipo de crime, antes de ser admitido nos Ritos considerados sagrados. Expressando a todo o momento a grande necessidade de levarmos uma vida ilibada. Manter-se limpo e puro garante a pureza e a plenitude dos seus feitos nos caminhos da Retidão, conduzidos pela Espiritualidade.

Neste toar, o Psicólogo Adenauer Novaes (Acajutiba, Bahia, 3 de abril de 1955 – 69 anos), em sua obra Psicologia e espiritualidade, editora Lar Harmonia; 3ª edição (2015), diz que: "o processo de busca interior pela espiritualização requer envolvimento num processo de reconhecimento e percepção de si mesmo na condição de espírito imortal. Nesse processo é fundamental a autoanálise e a compreensão dos estágios em que nos encontramos em relação às várias dimensões da própria vida”. A espiritualidade pode ser definida como uma "propensão humana a buscar significado para a vida por meio de conceitos que transcendem o tangível, à procura de um sentido de conexão com algo maior que si próprio”, lê-se na Wikipédia.

“Todas as pessoas têm dentro de si próprias um determinado nível de verdade e de integridade, e de todos nós termos o nosso próprio poder divino”, lê-se em Laabs, J. J. (1995, September). Balancing spirituality and work. Ou seja, não é necessário, de qualquer forma, aderir a uma religião determinada, nem seguir uma instituição religiosa (como a Igreja católica) para desenvolver a espiritualidade. Espiritualidade é permitir que o prumo encontre sua morada no Ser, garantindo o exercício do seu primor equilibrando as interações do homem com o meio em que vive, com seus pares, mas também, e principalmente, consigo mesmo. Neste mister, devidamente aprumado, o nível aplaina o traçado do compasso, abrindo os caminhos da Retidão e da Moral que levam o homem ao progresso e a perfeição.

No exercício da mestria, José Eduardo Sousa, integrante da Respeitável Loja Alengarbe (Grande Loja Regular de Portugal), em Albufeira, Portugal, instrui: "E como os seus obreiros são homens plenos em todas as suas dimensões, a Maçonaria não se demite de aprofundar a relação dos homens com o divino, lutando para que isso os una e jamais os dívida, porque a Maçonaria quer libertar os homens das grilhetas profanas e levar esses mesmos homens a realizar a sua dimensão espiritual em total liberdade e no pleno respeito pelas crenças alheias. O que nos une será o sentir o Universo, o Todo, que nos contêm e nos transporta, uma presença universal… Uma espiritualidade universal… Uma espiritualidade da imanência, mais do que da transcendência, da meditação mais do que da oração, da unidade mais do que do encontro, da lealdade mais do que da fé, do amor mais do que da esperança, e que será igualmente motivadora de uma mística, ou seja, de uma experiência da eternidade, da plenitude, da simplicidade, da unidade, do silêncio…”.

Na prática, espiritualidade significa ser guiado por algo que está acima do ego. Quando estamos desligados do espírito, portanto, desespiritualizados, fazemos conexão com o ego, o que nos fustiga face a avalanche de emoções (raivas, frustrações, críticas e autocríticas, medos, padrões inalcançáveis de perfeição etc) que somos levados a cultivar, que consomem imensa energia ao passo que nada produzem de positivo e engrandecedor, graças ao desequilíbrio por ele estimulado. Como diz João: "Quem afirma estar na luz, mas odeia seu irmão, continua nas trevas" (1 João 2:9). Contrário à isto, é estar verdadeiramente centrado e equilibrado sob a vigência plena da espiritualidade que nos faz adentrar a nós mesmos, onde abraçados a nosso próprio espírito, lhe permitimos direcionar todos os aspectos de nosso ser. E, sob este império que tudo flui, os esforços são mínimos, como mínimo é o consumo de nossas energias, os desejos mais profundos se manifestam como água brotando na fonte e se materializam com solidez e precisão.

Bruno Bezerra de Macedo
Acadêmico Titular da Cadeira nº 3 na Exímia Academia Cearense de Literatura Popular - ACELP
Fundador e Diretor Adjunto de Comunicação Social na Egrégia Academia Nacional de Maçons Imortais - ANMI, na qual é Acadêmico Titular da Cadeira nº 9

DA DISCIPLINA À AUTODISCIPLINA A PERSEVERANÇA É A ALAVANCA DO SUCESSOEtimologicamente, a palavra disciplina se originou ...
24/10/2024

DA DISCIPLINA À AUTODISCIPLINA A PERSEVERANÇA É A ALAVANCA DO SUCESSO
Etimologicamente, a palavra disciplina se originou a partir do latim disciplina, que quer dizer “educação que um discípulo recebia de seu mestre”. Este termo, por sua vez, tem origem diretamente de discipulus, que é referente “aquele que aprende”, e este, consequentemente, tem raiz no verbo latino discere, que significa “aprender”. A disciplina é a doutrina e instrução de uma pessoa, especialmente no campo da moral. O conceito também é usado para fazer referência à arte, à faculdade ou à ciência, bem como ao próprio instrumento de castigo (o chicote ou a régua, caídos, entretanto em desuso e abolidos).

Do ponto de vista social, a disciplina ainda representa a boa conduta do indivíduo, ou seja, a característica da pessoa que cumpre as ordens existentes na sociedade. O Alcorão é tido como Originador dos Novos Ramos do Conhecimento, segundo a Associação Religiosa Beneficente Islâmica do Brasil - ARBIB. Esta afirmação é, também, verdadeira nas disciplinas de literatura árabe e na língua, pois, tais temas como a gramática, a sintaxe, as figuras da retórica, as expressões idiomáticas, o vocabulário e seus derivados, estão vinculados à língua árabe em geral, o que incitou as pessoas à investigação destas disciplinas e a classificar suas regras e os seus princípios.

O Alcorão convoca as pessoas e os ramos do conhecimento a serem guiados para a verdade e para o reconhecimento do mundo real, que está governado e controlado pelas leis divinas. Ao contrário de um conhecimento que sirva como mera diversão, que afasta do conhecimento da verdade e de Deus, o qual é equivalente à ignorância, na concepção do Alcorão. Deus, exaltado seja, diz: “Tens reparado, naquele que idolatrou a sua concupiscência! Deus extraviou-o com conhecimento, sigilando os seus ouvidos e o seu coração, e cobriu a sua visão. Quem o iluminará, depois de Deus (tê-lo desencaminhado)? Não meditais, pois?” (Surata 45 - Al Jássiya - O Genuflexo:, Versículo 23). Disciplina pode se referir ao cumprimento de responsabilidades específicas de cada pessoa.

O Rabino Simon Jacobson, que é o autor do campeão de vendas: Rumo a Uma Vida Significativa: A Sabedoria do Rebe, da Editora Maayanot, nova edição 2024, afirma que segundo a Cabala, o espectro da experiência humana é dividido em sete emoções e qualidades. A sefirá (também conhecida como a árvore da vida) resume as diferentes partes da vida emocional do homem e os sete atributos emocionais são: Chessed – Amor, bondade, benevolência; Guevurá – Justiça, Disciplina, Restrição, Reverência; Tiferet – Beleza e harmonia; compaixão; Netzach – Resistência, Fortaleza, Ambição; Hod – Humildade, Esplendor; Yessod – Vínculo, Alicerce; Malchut – Nobreza; soberania, liderança. Conheçamos mais:

• O amor é o mais poderoso e necessário componente da vida. Amor é a origem e fundação de todas as interações humanas. É tanto dar como receber. Permite-nos atingir acima e além de nós mesmos. Sentir outra pessoa e permitir que aquela pessoa nos sinta. É a ferramenta com a qual aprendemos a sentir a realidade mais elevada. Se amor (chessed) é a base da expressão humana, disciplina (guevurá) é o canal através do qual expressamos amor. Guevurá – disciplina e medida – concentra e dirige nossos esforços, nosso amor, nas direções apropriadas. Outro aspecto de guevurá é respeito e reverência.

• Tiferet, compaixão mistura e harmoniza o amor transbordante de chessed com a disciplina da guevurá. Tiferet possui esse poder ao introduzir uma terceira dimensão – a dimensão da verdade, que não é nem amor nem disciplina e portanto, pode integrar os dois. A verdade é acessada através da falta de egoísmo; subindo acima do ego e suas predisposições, permitindo que se entenda uma verdade mais elevada. A verdade dá ao homem um quadro claro e objetivo das necessidades suas e dos outros. Essa qualidade dá a Tiferet seu nome, que significa BELEZA: mescla as diferentes cores de amor e disciplina, e essa harmonia o torna lindo.

• Netzach ou Resistência e ambição formam uma combinação de determinação e tenacidade. É um equilíbrio de paciência, persistência e coragem. Resistência é também ser confiável e respeitável, o que estabelece segurança e comprometimento, FORTALEZA. Sem resistência, qualquer bom esforço ou intenção não tem chance de ser bem sucedido. Resistência significa estar vivo, ser dirigido por metas saudáveis e produtivas. Isso, obviamente, exige que a resistência seja bem examinada para assegurar que é usada de maneira saudável e produtiva.

• Se resistência é o engenho da vida, humildade é seu combustível. Assim como guevurá (disciplina) dá foco a chessed (amor). Hod – Humildade, Esplendor, dá direção à netzach (resistência). Humildade é o parceiro silencioso da resistência. Sua força está em seu silêncio. Seu esplendor está em seu repouso. Humildade – e a resultante rendição – não deve ser confundida com fraqueza e falta de auto-estima. Humildade é modéstia; é reconhecimento (da raiz da palavra hebraica “hoda’á”). É externar gratidão. Humildade é modéstia; é reconhecer como você é pequeno, o que permite que você entenda o quanto pode se tornar grande. E isso torna a humildade formidável.

• Yessod - Vínculo é a suprema conexão emocional. Embora as primeiras cinco qualidades (amor, disciplina, compaixão, tolerância e humildade) sejam interativas, elas ainda manifestam dualidade: o amante e o amado. Vínculo significa conectar; não somente sentir pelo outro, mas estar apegado a ele. Não apenas um comprometimento, mas devoção total. Desenvolve uma união duradoura que vive para sempre através do fruto perpétuo que gera, a interdependência. O Vínculo é a fundação (alicerce) da vida. A espinha emocional da psique humana. Toda pessoa precisa se vincular para florescer e crescer. É a afirmação: dá à pessoa o senso de pertencer (pertencimento); que “eu importo”, “sou significativo e importante”. Estabelece confiança – em si mesmo e nos outros. Instila confiança. Sem vínculo, e acalentação, não podemos entender e sermos nós mesmos.

• Malchut, Soberania – o último dos sete atributos – é diferente dos seis anteriores. É um estado de ser em vez de uma atividade. Nobreza é uma expressão passiva de dignidade humana que nada tem de si exceto aquilo que recebe das outras seis emoções. Quando amor, disciplina, compaixão, tolerância e humildade são canalizados adequadamente na psique através do vínculo, o resultado é malchut. O elo nos alimenta e permite que nossa soberania aflore e floresça. Malchut é a receptividade a todas as emoções que são canalizadas através de Yessod. É a própria fibra daquilo que nos torna humanos, a disciplina de si.

Como se depreende, manter a autodisciplina é essencial para conseguir atingir os objetivos traçados, pois, garante o cumprimento de todas as responsabilidades e compromissos firmados, garantindo o continuísmo, a prosperidade e a felicidade; sendo a felicidade buscada constantemente pelo Humanidade. Autodisciplina é a capacidade de agir, permanecer motivado e se impulsionar, independentemente de como você se sente, física ou emocionalmente. Você a demonstra quando escolhe intencionalmente buscar algo melhor para si mesmo, e o faz apesar de fatores como distrações ou chances desfavoráveis.

No entanto, autodisciplina é diferente da motivação ou força de vontade. Ambas contribuem para isso, mas com a perseverança, galga-se a capacidade de levar a cabo as intenções e esforços almejados. A autodisciplina pode melhorar seu aprendizado e desempenho. Estudos têm mostrado que alunos com alto grau de autodisciplina retêm mais conhecimento e são mais cuidadosos em suas tarefas do que aqueles sem essa habilidade, o que pode melhorar muito sua performance e, consequentemente, reconhecimentos.

A autodisciplina é como um músculo: quanto mais você trabalhar para usá-la e desenvolvê-la, mais forte ela se tornará. A autodisciplina desempenha um papel crucial em todas as esferas da vida. No âmbito pessoal, ela nos ajuda a manter uma rotina saudável, desenvolver relacionamentos positivos e alcançar objetivos de longo prazo, como a busca pela felicidade e realização. No contexto profissional, a autodisciplina é uma característica altamente valorizada, pois impulsiona a produtividade, a eficiência e a capacidade de cumprir prazos e responsabilidades.

Para cada grupo social existem padrões quanto a disciplina, por exemplo: quando se fala em manter a disciplina no trabalho, isso é diferente em falar-se em manter a disciplina em casa ou mesmo no clube social etc. Em cada um desses ambientes as regras que dizem respeito a disciplina variam. A disciplina acadêmica ou científica, também conhecida como área de estudo, é um ramo do conhecimento que é investigado/explorado em escolas de ensino superior, em centros de estudos ou universidades. As disciplinas são oficialmente reconhecidas pelas publicações acadêmicas nas quais constam os resultados dos processos de investigação e pelos círculos acadêmicos, sejam estes intelectuais ou científicos, a que pertencem estes investigadores. No âmbito educacional, disciplina é um conjunto de conceitos, métodos, teorias e linguagens específicas que permitem abordar um objeto de estudo, portanto deve ser entendida como uma área do conhecimento.

Neste toar, a Revista Universo Maçônico ressalta que o tema: “Disciplina e o Comportamento do Maçom” está relacionado aos princípios de nossa Sublime Ordem, que propaga ser uma escola formadora de líderes. Como sabemos, o exercício da liderança representa um ônus elevado, pois, além da responsabilidade inerente, o comportamento é fundamental pelo exemplo que sua imagem passa aos seus seguidores. Cumpre lembrar, que além dos feitos ritualísticos, cada Potência Maçônica detém inúmeros compêndios contendo a riqueza cultural da humanidade em perfeita simbiose com os augustos conhecimentos maçônicos, todos devidamente organizados em suas bibliotecas e, totalmente, direcionados à formação do Maçom.

A Maçonaria tem por objetivo primevo o aperfeiçoamento do homem, que aprimorado faz evoluir a sociedade pelos conceitos que dissemina e pelos exemplos que de si dá testemunho à comunidade em que vive. Tão nobre empreendimento se realiza a partir dos conhecimentos galgados pelos adeptos dia a dia, pela excelente prática do ritualismo exigido em cada encontro semanal, pois, este arcabouço de saberes disseminado pela Maçonaria tem por fito desperta-lhes a consciência e conduzir-lhes, seguramente, ao autoaperfeiçoamento, e para que tal ocorra a disciplina é a alavanca fundamental nesta obra. A primeira coisa que lhes é inculcado, a cada instrução promanada, é que se trata de um programa de treinamento e disciplina que lhes despertará os poderes da alma e que tais poderes lhes aprumarão os passos no reto caminho evolutivo dos iniciados.

Bruno Bezerra de Macedo
Acadêmico Titular da Cadeira nº 3 na Exímia Academia Cearense de Literatura Popular - ACELP
Fundador e Diretor Adjunto de Comunicação Social na Egrégia Academia Nacional de Maçons Imortais - ANMI, na qual é Acadêmico Titular da Cadeira nº 9

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