24/12/2020
“(...) Evidentemente, não podemos voltar no tempo, e mesmo que sonhemos de uma vida na natureza, sem relógio - na verdade, não é um sonho que levamos a sério: idealizar o passado não ajuda em nada. Portanto, trata-se de garantir aquilo que, desde sempre, tem sido um problema: fazer de tudo para que além da divisão e sobreposição do tempo, respeitemos também o templo rítmico, a nossa necessidade de ritmos na nossa vida. E isso significa em primeiro lugar tomar tempo para determinados aspectos da nossa vida, para que possamos experimentar algo que satisfaça nosso coração, para que voltemos a nos sentir em casa na nossa vida”. (KAST, 2016, p. 11)
Esse trecho da Verena Kast, em seu ‘A alma precisa de tempo’ lembrou-me uma poesia sobre ‘ritmo’ de Rúben Darío, intitulada “Ama tu ritmo” (tradução de Antônio Cícero):
Ama teu ritmo
“Ama teu ritmo e ritma tuas ações
sob sua lei, assim como teus versos;
tu és um universo de universos,
e tua alma uma fonte de canções (...)”
Afinal, o que desejo deixar nesse post? Nada muito significativo, talvez algo que muitos de vocês já saibam. O quê?
A alma precisa de tempo, e é preciso dedicar-lhe esse tempo! Para tanto, faz-se mister conectar-se ao ritmo da tua alma. Então, há que se tomar fôlego e se conectar com alma e corpo. Fácil não é, principalmente se nos deixarmos paralisar ou acelerar diante das demandas muitas da vida pós-moderna, que exige produtividade e performance o tempo todo, e que muitas vezes vão contra o ritmo da alma de cada um.
É preciso trabalho profundo para a conexão. Então, e você? O que faz para se conectar ao seu ritmo?
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