03/01/2023
Há momentos em que sentimos uma dor imensa. Quando pessoas que não estão mais conosco nos fazem falta. Pessoas com quem construímos uma história, numa relação de afeto, de convivência, de trabalho, de amizade. São circunstâncias em que f**amos desamparados.
Qualquer perda atinge, fere e dói. Nesse sentido, nós não nos conformamos, mas podemos nos confortar. Ganhar força juntos e juntas para imaginar que esse tempo, embora difícil, não é intransponível.
O político e poeta francês Alphonse de Lamartine (1790-1869), na sua obra “Primeiras meditações poéticas”, escreveu: Um único ser nos falta e f**a tudo deserto”. O que é o deserto? É a imagem do abandono, da dificuldade, da solidão. Mas é possível – e é preciso – ir adiante.
Mais reflexões sobre vida e morte podem ser lidas em “Viver, a que se destina?”, com Leandro Karnal (Papirus 7 Mares, 120 pág.)