Psicóloga Letícia Marcolin Filippi

Psicóloga Letícia Marcolin Filippi Psicologia infantil, adolescente e adulto. Psicanálise. Olá, seja bem-vindo.

Sou Letícia Marcolin Filippi, psicóloga (CRP 07/22844) Especialista em Problemas do Desenvolvimento na Infância e adolescência- abordagem interdisciplinar- Centro Lydia Coriat e sou membro da Escola de Estudos Psicanalíticos Freudlacan e membro do Preaut( sinais de risco de autismo para bebês)

Este espaço se destina a compartilhar ideias, textos e desejos. Com propósito de reproduzir o que venho estudando e comentar as questões que me tocam, principalmente aquelas relacionadas a minha grande paixão: a clínica infantil e adolescente (autismo, lesões orgânicas e fantasmáticas)

Em novo endereço : consultório de psicologia e psicanálise!
10/08/2023

Em novo endereço : consultório de psicologia e psicanálise!

18/05/2022

Hoje trago considerações a respeito do estudo com bebês.
Graciela Crespin, em um livro recente assinala que é importante não confundir o olhar com o seguimento visual que os médicos procuram analisar durante o exame pediátrico do 4° mês no acompanhamento de saúde. De fato em bebês com sinais de autismo eles parecem ser perfeitamente capazes de olhar um objeto, a autora diz que, precisamente o bebê irá privilegiar um objeto inanimado em detrimento do rosto humano. A questão puramente maturativa da coordenação visomotora precisa ser vista para além, trata-se da dimensão relacional do olhar, quer dizer, da capacidade de se servir da visão como uma ferramenta de comunicação.
Dependendo das condições internas do bebê e do seu entorno, aparece o estabelecimento do olhar, resultando no diálogo olho no olho.
Para além da capacidade sensorial da percepção visual, deve existir um olhar que carrega signif**ação e um desejo de ser olhado, isto é, de ser visto pelo outro, no sentido de existir para ele.

Um abraço, Letícia Marcolin Filippi!

Sandrine Calmettes, psicanalista e psiquiatra Infantil nos brindou com sua fala em uma conferência organizada pela Escol...
08/12/2021

Sandrine Calmettes, psicanalista e psiquiatra Infantil nos brindou com sua fala em uma conferência organizada pela Escola de Estudos Psicanalíticos FreudLacan.
Abordou um ponto que gostaria de ressaltar, a respeito do incômodo que sentimos diante de uma uma criança que mostra agitação ou "ser insuportável".
Me ajudou a localizar uma questão importante na clínica, a saber: quando se diz que uma criança é insuportável, é na verdade uma forma que ela tem de dizer que ela mesma não suporta alguma coisa.
Uma criança que é agitada, age de modo a perturbar, ou de forma incomodativa, pode nos dizer, que ela está incomodada por uma questão.
Nos dá uma pista: às crianças nos fazem viver algo que elas vivem de uma maneira que não é invertida. Então, quando se diz que uma criança é onipotente, é quando a criança pensa que os adultos são onipotentes e, portanto é necessário inverter as coisas.
Um abraço, Letícia Marcolin Filippi!

Você sabia...Que as pesquisas científ**as mostram cada vez mais evidências de que a questão da dor, nos primeiros meses ...
29/11/2021

Você sabia...
Que as pesquisas científ**as mostram cada vez mais evidências de que a questão da dor, nos primeiros meses de vida do bebê, está presente de modo frequente nos casos de crianças que mais tarde recebemos na clínica com suspeita de autismo.
Essa dor se situa principalmente na área gastroesofágico. De acordo com os relatos que escutamos, bebês que apresentam choro estridentes e prolongados, em que os pais tem muita dificuldades para sanar.
Neles, por exemplo, a erupção dos dentes, às vacinas, podem ser fonte de desorganização muito mais séria que nos bebês típicos. É como se houvesse uma falha no filtro que não permite ao bebê estar protegido contra as excitações causadas por sensações desprazerosas.
Isso para lembrar a importância do trabalho junto aos pediatras, pois a precocidade da intervenção pode mudar o curso e destino da criança!
Um abraço, Letícia Marcolin Filippi.
Conte comigo!

Que nossas crianças possam encontrar nos olhos de suas mães, pais e cuidadores, uma aposta nelas. Que a gente não recue ...
13/10/2021

Que nossas crianças possam encontrar nos olhos de suas mães, pais e cuidadores, uma aposta nelas.

Que a gente não recue diante da ousadia das crianças e diga a verdade sobre as coisas para elas, com palavras possíveis de serem mastigadas por seus tão-brancos-dentes-de-leite.

Que a gente não menospreze nossos pequenos: crianças não são seres inferiores e nem superiores aos adultos. São seres que não se estragaram com o adultismo crônico e por isso brilham tanto: seduzindo alguns e assustando outros.

Que a gente proteja as crianças: da maldade, da fome, da burrice, da precariedade simbólica de um mundo que as diagnostica em excesso, as medica em excesso, as hipnotiza com telas e açúcar em excesso...ou que as priva das satisfações gostosas da vida em excesso.

Que a gente não delegue às crianças responsabilidades maiores do que elas. Que elas não precisem decidir coisas para si mesmas cedo demais porque os adultos titubeiam com medo de errar e (se) frustrar.

Que a gente possa oferecer para as nossas crianças uma infância rica em experiências! Porque infâncias salvam vidas. Quando tudo na vida adulta despenca, o que f**a é a aposta infantil de que a graça maior de um castelo de areia é construí-lo. Não há (a)mar que o faça indestrutível.

Feliz dia das crianças!
Escrito por Ana Suy!

Quando algo ocorre com um adulto, o mesmo pode falar a respeito do seu sofrimento! Nem sempre o faz!? E nós bem sabemos ...
07/10/2021

Quando algo ocorre com um adulto, o mesmo pode falar a respeito do seu sofrimento! Nem sempre o faz!? E nós bem sabemos das consequências!
Mas, e com o bebê/ pequena criança!?
O bebê paga com seu próprio corpo!
O que isto quer dizer: ele padece através de seus sintomas orgânicos, isto é, nas repetições de sintomas médicos, ou na retenção das fezes. Mostra sofrimento ao não dormir, ou dormir em demasia (apagamento)....
Fiquemos atentos! O bebê fala com seus sintomas no corpo!
Um abraço, Letícia Marcolin Filippi!

21/09/2021

Quando o ideal falha!
As crianças encontram-se, hoje sujeitas a uma exposição maçiça aos ideias de perfeição veiculados, como linha mestra, pelos meios de comunicação. O apelo a beleza eterna, e brinquedos que invadem um campo de perfeição. E que brincam sozinhos!
Hoje, os vestidos vem prontos, o que não é o mesmo que brincar na areia, terra, com comidinhas de folhas ou com retalhos velhos da vovó que podem se tornar vestidos, costurados com história.
O filho perfeito, belo, sem marcas, inteligente, robusto não nasceu.
Que lugar ocupar em uma sociedade que, cada vez mais, dá lugar a perfeição e a rapidez!?

Abraço, Letícia Marcolin Filippi!

O nascimento permanece um momento crítico em que a emergência sempre pode ocorrer. Mas a emergência não impede às palavr...
01/09/2021

O nascimento permanece um momento crítico em que a emergência sempre pode ocorrer. Mas a emergência não impede às palavras!
Às transferência dos recém nascidos para as unidades de tratamento intensivas neonatais são feitas, em geral, muito pouco tempo após o parto. É muito raro que alguém, o pai ou o cuidador, se dirija ao bebê para informá-lo do sentido dessa separação. Vemos constantemente bebês separados de seus pais em um clima de angústia sem que nenhuma palavra lhe sejas dirigida.

Os bebês não falam, o que não os impede de ouvir e de se expressar de muitas maneiras! Myriam Szejer

A palavra, estou convencida disso, é a ferramenta da humanidade para evitar ou pelo menos limitar o trauma das dores sil...
27/08/2021

A palavra, estou convencida disso, é a ferramenta da humanidade para evitar ou pelo menos limitar o trauma das dores silenciadas que se não são escutadas acabam por se inscreverem no íntimo de cada um e marcam algo da patologia por várias gerações.

As palavras ditas á criança mesmo muito pequena, serão estocadas em seu inconsciente e permitirão que ela construa sua história, sem ruptura com a vida de antes do nascimento por ela memorizada!

Eu sou agraciada por exercer uma profissão, que fez eu cruzar com a psicanálise, e que por isso me desafia constantemente pelo "não saber" mas que parece ser capaz de através da escuta singular inaugurar um novo lugar dentro de cada sujeito!.

Feliz dia do psicólogo para todos colegas de profissão ❤️

Hoje escutei algo que me fez viajar para um passado histórico, mas que mobilizou associações bem recente na minha vida.Q...
19/08/2021

Hoje escutei algo que me fez viajar para um passado histórico, mas que mobilizou associações bem recente na minha vida.
Quem aí se lembra da máquina de datilografia, ou fez uso desta ferramenta. Ou era do tempo do CD, ou toca fitas.
Esses recursos inauguraram algo em mim sobre a perda.
Perda!? Bem, como apagar uma palavra escrita uma vez que foi datilografado;
Quando o cd estava riscado justo na sua música preferida, como reparar! Quando você esperava ansioso para gravar a sua música do momento e o locutor vai e solta a hora certa. Como voltar atrás..
Mas, por que especif**amente a perda.
Essas e outras questões, ainda ontem na minha análise fizeram-me recordar de um presente de aniversário que eu havia ganho dos meus pais e frustada disse a eles que não havia gostado. Minhas questões não me fizeram lembrar qual havia sido a atitude dos meus pais, mas lembro de não ter ganho nada no lugar.
Para além disso, eu me deparo constantemente na clínica e também dentro de casa, com a onipotência das crianças e muitas vezes, com a pouca ou nenhuma frustração. Onde, são tantos presentes ou recompensas diárias que os pequenos e também os grandões recebem que se torna quase que inexistente a inscrição de alguma perda, existe outro no lugar. Ausência da falta que inaugura o desejo, a condição para persistir, para não desistir no primeiro tropeço.
Em lugar o que encontramos é o apertar um botão de desligar e reninciar. Ou nenhum arrependimento da palavra dita, simplesmente pela possibilidade de apagar a mensagem. E tantas outras coisinhas a mais...

Um abraço, Letícia Marcolin Filippi!

O recurso da presença/ ausência para a constituição do bebê e pequena criança.O brincar de cadê- achou parece ser a pass...
13/08/2021

O recurso da presença/ ausência para a constituição do bebê e pequena criança.

O brincar de cadê- achou parece ser a passagem que sustenta a ausência da mãe e inaugura umas das operação necessárias para a constituição do eu.

Nele cobre-se o rosto do bebê com um paninho e logo se interroga pela ausência, dizendo "cadê", seguida do reencontro que é acompanhado por um festivo "achou". Brinca-se da produção de uma ausência e do júbilo experimentado no reencontro.
Nesse jogo, o tempo de ausência não pode se prolongar muito, ou o bebê f**a efetivamente angustiado. A presença precisa suceder brevemente a ausência.
Mais adiante em um tempo posterior, a criança brincará de se esconder, ou seja, brincará de produzir falta no outro.
Em um terceiro momento ela já vai conseguir suportar estar em outro lugar, longe da mãe, por exemplo, na escolinha. Observamos que a criança se esconde quando a mãe retorna de uma breve ausência, por exemplo do trabalho!
Essas constatações são para alertar da importância da mãe ou àquele que se ocupe dos cuidados ir constituindo pequenos intervalos na ma**da, por exemplo, ao nomear que para além do alimento possa ser introduzidas outras coisas, como voz da mãe, a música, o olhar e a suposição de uma fala no bebê e marcando a ausência diante de algumas demandas que possam ser saciadas nesta dialética de presença/ ausência!
Um abraço, Letícia Marcolin Filippi!

Texto que escrevi para o jornal! Pontuei questões importantes para pensar a respeito do sofrimento em bebês e pequenas c...
06/08/2021

Texto que escrevi para o jornal!
Pontuei questões importantes para pensar a respeito do sofrimento em bebês e pequenas crianças.
Cada vez mais devemos f**ar atentos para os sinais de risco para sofrimento psíquico na primeira infância.
Um abraço, Letícia Marcolin Filippi!

Endereço

Avenida Rio Branco, 63, Sala 206, Galeria Milani, Centro
Garibaldi, RS
95720-000

Telefone

+555499923988

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