Katyene de Paula

Katyene de Paula Psicanalista
Especialista em Educação e Saúde Mental

04/09/2022

Quando fazem assim e não buscam ajuda necessária para tratar seus sofrimentos, a consequência será a de um mal muito maior.

Hoje em dia existe um aumento de diagnósticos de Depressão, e se por um lado sabemos que mais pessoas tiveram acesso a tratamentos, não devemos esquecer que existem também interesses econômicos envolvidos. Logo, o que encontramos muitas vezes são interpretações equivocadas que atribui o estado de depressão a um resultado somente da alteração bioquímica do cérebro, deixando de lado que somos seres falantes, portanto, afetados pelo que dizemos, sentimos, pensamos e também pelo que calamos.

Não podemos reduzir o sofrimento, o mal-estar, as angústias, somente a um mal funcionamento dos neurotransmissores do cérebro, pois isso nos reduzem a ser um animal, visto que, fazer isso é reduzir o ser falante a um corpo orgânico. Reduzi-lo a um corpo é deixar de fora sua condição humana, condição de ser falante, a de ter um corpo e não ser o corpo (Lacan), a de ser responsável – mesmo que seja de forma inconsciente – pelo que lhe acontece. Quando isso é retirado do sujeito, seu sofrimento é reduzido a um mal funcionamento neurobiológico e não a um sofrimento psíquico que afeta seu corpo.

Precisamos fazer uma conta rápida: quanto mais as pessoas rechaçarem que por serem falantes são afetadas pelo que dizem, quanto mais esquecerem de serem seres de linguagem, mais se reduzirão a um corpo e mais adoecem.

Entendemos a Depressão como o resultado do sofrimento do ser falante, de como cada um é marcado por sua história familiar e por seu inconsciente, por perdas e lutos não elaborados: separações, “perda” da infância, da adolescência, morte de ente queridos, o fato de ceder o seu desejo, culpas inconscientes…

E o inconsciente afeta diretamente o corpo!

09/08/2022

No livro 'O desenlace de uma análise' de Gérard Pommier, encontramos essa frase que desconcerta e provoca questionamentos em muitas pessoas.

Freud já havia descoberto essa relação desde os primeiros atendimentos a seus pacientes que os procuravam com dores, tremores, paralisias, cegueiras, etc.

Quando descobriu, porque pôde escutar e ler, que os enunciados dos pacientes revelavam a associação entre uma dor psíquica e uma dor orgânica da qual se queixavam.

Passado mais de 100 anos, muitos não conseguem acreditar que suas dores e doenças tem relação com que acontece em suas vidas. Como consequência do que eles dizem, sentem e calam!

Andreneide Dantas

05/08/2022

Todavia não é nada fácil parar de continuar consumindo esse produto que um dia já foi tão útil, mas que agora só traz prejuízo...

26/06/2022

A noção de corpo para a psicanálise vai além do orgânico, é um corpo atravessado pela linguagem, erógeno e pulsional. O sujeito não é um corpo, ele tem um corpo, e através dele pode representar-se, se reconhecer e ser também um repositório onde o inconsciente se manifesta na demanda, na fantasia, nos sintomas e nos desejos, sendo um corpo orgânico e pulsional.

À passagem do corpo biológico para o pulsional começa com as experiências vivenciadas pelo bebê e sua mãe, em que inicialmente o corpo materno é para ele uma extensão de si, não existindo separação e sim uma completude, é uma satisfação plena. Com o tempo, o bebê vai percebendo que possui um corpo que é separado, que o seio não faz parte dele, primeira sensação de vazio, desprazer e dor.

A criança vivencia a experiência de presença e ausência da mãe, a falta. A vida psíquica se encontra em andamento, a criança já começa a usar seu corpo para simbolizar a falta através do choro. Ela chora quando quer algo, ou seja, o chorar já possui um significado (muitas vezes até as mães interpretam esse choro: acredito ser fome, ou sono, etc.) este já é o corpo que fala antes mesmo de entrar na palavra.

Artigo: SOBRE A DOR E O ADOECER NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Para leitura completa acesse www.escutaanalitica.com.br ou no link em nossos stories

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