psicologa.anakarolina

08/12/2025

03/12/2025

Durante muito tempo fizeram você acreditar que carregar o mundo nas costas era “natural”.
Que lembrar de tudo, resolver tudo e sustentar todos era apenas parte do seu papel.

Só que ninguém te contou o preço disso.

Porque existe um trabalho que ninguém vê.
E é justamente esse que mais te cansa.

O trabalho invisível.
A soma dos pequenos pesos que você nunca escolheu, mas aprendeu a chamar de obrigação.

Lembrar do que comprar.
Do que falta.
Do que cada pessoa gosta.
Do que precisa ser resolvido antes que vire problema.

E ainda sorrir.
E ainda ser forte.
E ainda ser tudo.

Na era da tecnologia, esse acúmulo só cresce.
Você vive em um único corpo, mas é exigida como se fosse dez.

E quando tenta escolher um caminho que seja seu, não o do outro, a confusão aparece.
Não porque você é perdida.
Mas porque nunca deixaram você se colocar em primeiro lugar.

A verdade é simples:
Você não nasceu para sobreviver à sua rotina.
Você nasceu para existir inteira dentro dela.

Você também sente que carrega o que ninguém percebe?

🌾Um xerô
Ana Karolina | Psicóloga de mulheres
CRP 09/13751

27/11/2025

Essa sensação que eu descrevo no vídeo não é sobre o transtorno clínico chamado despersonalização, que é sério, raro e exige avaliação especializada.

O que eu estou falando aqui é sobre algo muito comum em mulheres exaustas: a desconexão de si.
É quando você passa tanto tempo atendendo expectativas, demandas e urgências que se distancia da própria identidade.

Quando você começa a se sentir diferente, agir diferente e até se olhar no espelho e perceber que algo em você se perdeu pelo caminho.

Isso não é um transtorno.
Isso é um sinal.
Um pedido interno de pausa, de escuta, de realinhamento.

E a boa notícia é que você não perdeu quem você é.
Você só se desconectou.
E dá para voltar.

🌾 Para encontrar esse caminho de volta com mais leveza, eu posso te ajudar.
Ana Karolina | Psicóloga de mulheres
CRP 09/13751

24/11/2025

Como você vai aprender a descansar se o seu corpo vive em alerta?
Se a sua mente nunca desliga?
Se você acha que só porque não tem um diagnóstico, está tudo bem?

É assim que muitas mulheres seguem a vida.
Achando normal aquilo que só mostra o quanto o sistema nervoso está cansado.
Esse estado de alerta constante não é força.
É sobrevivência.

E quando o cérebro entra nesse modo, não existe descanso verdadeiro.
O sono piora.
O humor oscila.
O corpo adoece.
A vida perde cor.

Aprender a descansar não tem nada a ver com fazer mais.
Não tem a ver com aguentar calada.
E muito menos com tentar não incomodar.

Descansar é sair do modo de sobrevivência.
É permitir pausas.
É pedir ajuda.
É admitir que você não precisa carregar tudo sozinha.

🌾 Um xerô
Ana Karolina | Psicóloga de mulheres
CRP 09/13751

18/11/2025

Descanso.
Um direito que muitas mulheres nem sentem que têm.

A vida inteira você aprendeu que parar é fraqueza, que só merece descanso quando tudo estiver resolvido.
E como nada nunca está, você vive nesse ciclo de culpa e exaustão.

A Annie Ellen fala sobre isso
a romantização do excesso,
a inveja de quem sacrifica sono pelo sucesso,
a ideia de que produtividade é valor.

E é aí que você se abandona.
Ignora fome, sono, limites.
Chama de coragem o que é só o seu corpo pedindo socorro.

Descansar não te atrasa.
Descansar te devolve.

Você também sente culpa quando descansa?

🌾 Um xerô
Ana Karolina | Psicóloga de mulheres
CRP 09/13751

13/11/2025

Muita gente vai olhar esse vídeo da Juliette e pensar que é cansaço.
Mas não é.

Isso aqui é hipervigilância emocional.
É o estado que tantas mulheres vivem quando passaram tempo demais segurando tudo sozinhas.

É quando você sente que está dentro de um barco furado,
tirando água sem parar,
tentando manter tudo em pé,
a vida, o trabalho, a família, as expectativas, a imagem, a força.

E o mais doloroso é que mesmo depois de conquistar coisas lindas,
o corpo continua funcionando como se estivesse em guerra.

Porque a hipervigilância não nasce do sucesso.
Ela nasce do passado.
Da falta de amparo.
Das vezes em que ninguém veio te salvar.
Das vezes em que você precisou ser adulta antes da hora.

Por isso tantas mulheres, assim como ela, continuam cansadas até dentro da vitória.
Porque o corpo não sabe relaxar.
Não acredita que está seguro.
Não aprendeu a boiar.

E é exatamente isso que vejo todos os dias no consultório.
Mulheres lutando contra um inimigo interno que elas não escolheram,
mas que aprenderam a carregar.

Hipervigilância não é mania, não é fraqueza e não é drama.
É o sistema nervoso tentando impedir que você reviva dores que já foram profundas demais.
E isso pode ser reescrito com consciência, com presença e com cuidado.

Você também sente que vive tirando água do barco o tempo inteiro?

🌾 Um xerô
Ana Karolina | Psicóloga de mulheres
CRP 09/13751

11/11/2025

Durante muito tempo eu acreditei que, se eu parasse, tudo desabaria.
Que descansar era o mesmo que desistir.
E que eu só teria valor se estivesse sempre entregando, sempre no controle.

Mas chega uma hora em que o corpo pede trégua
e a alma começa a implorar por silêncio.

Aí você entende que não é preguiça, não é fraqueza.
É o seu sistema nervoso pedindo pra viver, e não apenas resistir.

Às vezes, o maior ato de coragem é se divorciar da parte de você que não sabe descansar.

Você também sente que precisa dar conta de tudo?

🌾 Um xerô
Ana Karolina | Psicóloga de mulheres
CRP 09/13751

07/11/2025

O esgotamento vem quando você dá tudo pra todo mundo
e se esquece de olhar pra si.

Respira.
Você não precisa dar conta de tudo, o tempo todo.
Tudo bem pausar.
Tudo bem pedir ajuda.
Tudo bem cuidar de você também.

Na terapia, você aprende a se ouvir de novo.
A respeitar o seu ritmo.
E a se reconectar com quem você é, sem culpa, sem comparação.

Se esse vídeo fez sentido pra você, talvez seja o momento de começar a olhar pra dentro.
O primeiro passo pode estar no link da bio.

🌾 Um xerô
Ana Karolina | Psicóloga de mulheres
CRP 09/13751

05/11/2025

Se comparar é se afastar de si.
Todo mundo parece viver melhor que você.
Mais bonito. Mais certo. Mais completo.
E se você parasse de olhar pra fora?
Ana parou de se comparar.
Não foi da noite pro dia.
Mas aos poucos, ela ficou mais leve.
Mais criativa. Mais confiante.
Na terapia, ela entendeu:
Ninguém vive a mesma história.
E tá tudo bem seguir seu próprio ritmo.
Porque a terapia te ajuda a olhar pra dentro.
Sem julgamento. Sem pressa.
No seu tempo.

🌾 Um xerô
Ana Karolina | Psicóloga de mulheres
CRP 09/13751

03/11/2025

Você pode conversar com uma IA.
Mas você não pode se curar com uma IA.

Terapia não é sobre respostas certas.
É sobre alguém que escuta de verdade, que percebe seus silêncios, suas pausas e suas dores sem te reduzir a um algoritmo.

A IA não sente empatia, não percebe o tom da sua voz, nem o peso das suas lágrimas.
Ela não te olha nos olhos e diz: “tá tudo bem não estar bem.”

E o mais importante:
ela não garante sigilo.
As suas palavras, que deveriam estar protegidas, podem acabar expostas.

Terapia é vínculo.
E vínculo só existe entre pessoas.

🌾 Um xerô
Ana Karolina | Psicóloga de mulheres
CRP 09/13751

31/10/2025

Outubro: cuidei e fiz por mim e pelas minhas relações.
Foi um mês cheio de presença, descanso, amor e conexão.
Me senti amada e nutrida. Transbordei amor e cuidado.

1- Corrida no parque, recarregando com amigas.
2- Goiânia num dia bonito e leve.
3- Viagem pra Salto do Corumbá com minha família e amigos.
4- A placa da trilha que me fez sorrir.
5- A vista da gruta depois da trilha: respiro e conquista.
6- Muito trabalho na clínica, com escutas e transformações.
7- Momentos com meu sobrinho, amor simples e profundo.
8- Uma frase que quis guardar.
9- Alegria pura dos cachorros.
10- Carinho e calmaria com minha gata, que me ensina sobre limites.
11- Corrida com a família, movimento e afeto.
12- Muito treino, suor e energia.
13- Cinema com as amigas, risadas e leveza.
14- Café da tarde e diálogos que aquecem.
15- Muita gravação, criação e entrega.

29/10/2025

Você vive dizendo que tá cansada…
Mas continua fazendo tudo que te deixa exausta.

Troca o almoço por mensagens de trabalho, o descanso por mais uma série, o silêncio por conversas que te drenam e a ajuda por carregar o mundo sozinha.

No fim, chama isso de rotina.
Mas o nome certo é sobrecarga disfarçada de normalidade.

O corpo não aguenta mais o que a mente insiste em romantizar.
Talvez o que você chame de força seja só exaustão acumulada.

🌾 A pausa também é coragem.
Um xerô
Ana Karolina | Psicóloga de mulheres
CRP 09/13751