06/05/2016
Contracepção de emergência, mais conhecida como pílula do dia seguinte, é um método contraceptivo que pode ser usado após a relação sexual, trata-se de um método para ser usado ocasionalmente, em situações de emergência. De forma alguma a pílula do dia seguinte deve ser usada habitualmente, pois ela é basicamente uma bomba hormonal, que acaba perdendo a eficácia, aumentando o risco de gravidez.
Mulheres com distúrbios metabólicos, principalmente insuficiência hepática e tromboembolismo venoso devem evitar tomar o medicamento ou consultar um médico antes. ⠀
O principal objetivo da pílula é bloquear a ovulação e com isso dificultar a incidência de gravidez. Caso a mulher não tenha ovulado, o anticoncepcional de emergência deverá impedir ou retardar a liberação do óvulo, evitando a fertilização. A pílula não deixa formar o endométrio gravídico (camada que recobre o útero para receber o óvulo fecundado e cuja descamação dá origem à menstruação). ⠀
Após o ato sexual, a mulher tem até 3 dias (72 horas) para fazer isso. Nas primeiras 6 a 18 horas, ela tem 95% de eficácia, após 24 horas, por exemplo, a eficácia da pílula é de 88%, e vai diminuindo com o tempo. O medicamento é vendido em dose única e em dois comprimidos. É interessante que a mulher tome um comprimido e espere 12 horas para tomar o outro, ou tomar a dose única. ⠀