17/05/2021
Na rotina de atendimentos, a primeira coisa que pergunto para a criança é se ela sabe o que ela veio fazer no consultório, muitas crianças ficam vislumbradas com a primeira vinda, um ambiente diferente, que talvez ela não esteja acostumada, brinquedos, objetos que chamam a atenção... , um monte de coisa legal, uma moça que br**ca, que dá atenção, daí eles respondem; ué, br**car! 😂🤔
Não estão erradas 😂, mas a compreensão delas sobre a situação pode ser reformulada:
Tudo bem, você veio br**car (E) aprender; a falar mais bonito, a prestar mais atenção, a escrever e ler melhor.
(As respostas serão dadas conforme a necessidade terapêutica da criança. )
💡 Também é importante considerar a idade da criança para garantir a compreensão da situação.
Para os papais, mamães, e demais familiares, informe a criança sobre o que ela irá fazer no consultório.
No caminho, converse e faça associações;
Agora estamos indo no consultório, lá nós vamos br**car e aprender.
Se a criança apresenta troca nos sons da fala, diga: sabe quando você não consegue dizer tal palavra (dê um exemplo), então, a mamãe (ou responsável) não consegue te ajudar, mas a fulana (nome do profissional) pode te ajudar.
Se ela já frequenta a escola, faça associações: lá na escola tem professores que te ensinam a ler, escrever, fazer continhas, não é mesmo? Mas você sabia que a gente aprende fora da escola também?
No consultório podemos aprender a conversar, podemos nos concentrar mais, tudo com a ajuda da fulana (nome do profissional), mas ela não é professora, é fono.
Informar a criança é essencial para ela compreender suas dificuldades, o diálogo também evita que a criança se sinta perdida no ambiente.
Mas aos poucos vamos nos ajeitando.
Informe a criança, estabeleça diálogos com ela, já é o caminho para o processo terapêutico. 🗣️