08/09/2025
Por muito tempo, eu me cobrei por não dar conta de tudo. Achava que, se eu estivesse cansada, era só sinal de que eu precisava me esforçar mais um pouco. Que bastava me organizar melhor, dormir menos, render mais. Até que isso começou a me adoecer….
Foi nesse ponto que eu percebi que viver no automático estava me afastando de mim. Eu não tinha clareza do que me fazia bem ou mal, do que me fortalecia ou me drenava. Eu só seguia fazendo, acumulando, tentando manter tudo em ordem… menos eu.
Com o tempo e muita observação honesta da minha rotina “eu comecei a entender que não era sobre fazer mais. Era sobre fazer com consciência. Era sobre parar de normalizar o excesso e começar a reconhecer os meus próprios limites antes de ultrapassá-los.
Aprendi a identificar os pensamentos que me colocavam pra baixo, que me faziam sentir insuficiente ou atrasada. E aos poucos fui desafiando essas ideias, criando novas formas de pensar sobre mim, sobre o que posso e o que preciso dar conta.
❗️Nem tudo é urgente. Nem tudo depende de mim. E nem tudo vale o meu esgotamento.
Hoje, pratico o autocuidado de forma ativa. Olho com mais carinho para minha rotina, avalio o que precisa ser ajustado e me permito pausar ,sem culpa.
E talvez você também esteja precisando disso: não de mais força, mas de mais clareza. De mais presença. De mais gentileza com você mesma.🤎💫
Por isso o processo terapêutico ele é tão importante, pois ele é capaz de trazer clareza e entendimento para aquilo que julgamos “normal”.