29/07/2025
🍽️ A construção de uma boa relação com a comida começa na infância.
📍Evite forçar a criança a comer. O objetivo não é obrigá-la, mas ajudá-la a desenvolver uma relação positiva com os alimentos. Forçar a alimentação pode gerar aversão, aumentar a seletividade e até prejudicar o vínculo com os cuidadores durante as refeições. A criança tem, sim, mecanismos internos que regulam sua saciedade — e respeitá-los é parte do processo educativo.
📍Comida não deve ser usada como moeda de troca. Oferecer recompensas alimentares (“se comer tudo, ganha sobremesa”) pode reforçar a ideia de que o alimento saudável é ruim e o “prêmio”, bom. Isso interfere na construção do paladar, favorece hábitos alimentares inadequados e ainda transforma a refeição em uma negociação constante, gerando estresse para a família.
📍Deixá-la com fome não é uma estratégia eficaz. Punir a criança deixando-a sem comer, na tentativa de que ela aceite o alimento depois, geralmente não funciona. Isso pode aumentar a irritabilidade, a resistência e a ansiedade em torno das refeições. Se ela recusar o almoço, por exemplo, oriente com calma que a próxima refeição será o lanche no horário habitual, e não ofereça o mesmo prato como forma de punição. Use esse momento para explicar a importância de manter uma rotina alimentar.
🎯Seletividade alimentar não é “manha” nem “frescura”. Trata-se de uma condição que deve ser observada com atenção, acolhimento e, se necessário, acompanhada por profissionais especializados. Respeitar os limites da criança e oferecer estímulos adequados são atitudes fundamentais para a evolução alimentar.