09/06/2021
A rede de apoio nasce a partir das necessidades da mãe e pode ser formada por pessoas da convivência, como o pai, avós e tios do bebê, amigos, médicos e até mesmo grupos sociais em comunidades online — como WhatsApp e Facebook, por exemplo.
Cria-la, no entanto, pode não ser tão fácil e depende de muitos fatores. Ela é formada por vínculos com pessoas em quem confiamos e construída sobre vivências, diálogo, entendimento e respeito, especialmente ante as diferenças. Não trata-se apenas de pessoas inclinadas a palpitar, é importante que a rede de apoio seja orientada por profissionais qualif**ados, pois uma rede que tem conhecimentos é uma rede fortalecida, e pode ser desenvolvida ao longo da gestação. Essas pessoas podem participar ativamente da trajetória da mãe, sendo, inclusive, incluídas no pré-natal psicológico e outras atividades pré-parto.
Para um processo mais saudável, entenda que seu círculo de amizades pode mudar também. Com a chegada do bebê, você pode perder alguns amigos e fazer outros. Estar pronta e aberta para as mudanças e novidades é importante. E se com pessoas próximas não é possível ter uma rede bacana, busque em comunidades, locais ou online, por outras mulheres que estejam procurando pelo mesmo acolhimento. Só não tenha vergonha de pedir ajuda. A rede não é necessária somente no início da maternidade, mas em todas as fases.
Além disso, é preciso entender que ninguém cuidará do seu filho como você, e tudo bem! Mesmo que isso aconteça, os participantes da sua rede de apoio se empenharão em zelar pelo seu bebê para atender às suas necessidades — essas que precisam f**ar bem claras: você pode estar precisando de um tempo para tomar um banho ou tirar um cochilo, que façam o jantar, que tirem o lixo ou que deem atenção aos animais de estimação... Seja o que for, deixe claro.
Maeda Berteli - Psicóloga
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