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Psicólogo Arlindo Edmar dos Santos

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Brasil
Guarulhos, SP
Psicólogo Arlindo Edmar dos Santos

psicoterapia indidual e casal

15/03/2020

Depressão como Transtorno Disfórico Pré-Menstrual
Trata-se de forma grave de depressão a síndrome pré-menstrual que se caracteriza por ocorrer na semana final antes da menstruação, na maioria dos ciclos menstruais. Está presente pelo menos um dos seguintes sintomas intensos de humor: tristeza marcante, nervosismo/ansiedade, sentimentos de estar “no limite para explodir”, oscilações do humor ao longo do dia ou dificuldade em controlar as emoções, irritabilidade ou raiva acentuada.
Também devem estar presentes outros sintomas, na maioria dos ciclos menstruais, que quando somados aos anteriores, irão resultar em pelo menos cinco sintomas. São eles: interesse diminuído, dificuldade de concentração, falta de energia ou fadiga fácil, alteração do apetite, hipersônica ou insônia “sentir-se sobrecarregada”, ou “fora do controle”, sintomas físicos como inchaço e aumento da sensibilidade nas mamas, dor articular ou muscular e “sensação de inchaço” no corpo.
Fonte: Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.
CID-11; DSM-5

14/03/2020

A maior parte de nossa comunicação é não verbal. No entanto, grande parte dos textos sobre comunicação tendem a não abordar ou a abordar muito superficialmente os comportamentos não verbais. Isso ocorre talvez à ênfase de nossa cultura ocidental, sobretudo para a comunicação verbal e os aspectos do conhecimento.
Estima-se que, em conversas regulares entre duas pessoas, os componentes verbais provavelmente cubram menos 35% do signif**ado social da interação; pelo menos 65% do signif**ado social seriam transmitidos por canais não verbais (Knapp; Hall,1999).
Fonte: Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais

13/03/2020

A depressão também é frequente e potencialmente grave na infância e na adolescência, em geral mais observada em meninas do que em meninos. Nessa fase de vida, é comum que os quadros depressivos ocorram associados a comportamentos disruptivos (irritabilidade, oposição aos adultos, agressividade, transgressões) e dificuldades escolares (falta as aulas, impacto no rendimento escolar). Tais comportamentos ocorrem, sobretudo se a criança viver em ambiente adverso, com graves conflitos e hostilidade por parte dos pais ou cuidadores. Nas crianças e adolescentes com depressão, há, frequentemente, piora do rendimento escolar.
Fonte: Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.

12/03/2020

Idosos frequentemente apresentam depressão (a prevalência pontual pode chegar até 15 a 20%). Os sintomas mais comuns são, além da tristeza (ou dificuldade sentir-se alegre), sentimentos de solidão, choro, pouco apetite, descuido consigo mesmo, falta de esperança, não aproveitar a vida, sentir que tudo é um grande esforço e dificuldades cognitivas. A depressão em idosos se associa a risco maior de quedas, incapacidades físicas e mortalidade (Andreescu et al., 2008; Brown et al., 2016).

11/03/2020

Sensação define-se como o fenômeno elementar gerado por estímulos físicos, químicos ou biológicos dentro do organismo, que produzem alterações nos órgãos receptores, estimulando-os
Os estímulos sensoriais fornecem a alimentação sensorial aos sistemas de informação do organismo. As diferentes formas de sensação são geradas por estímulos sensórios específicos, como visuais, táteis, auditivos, olfativos, gustativos, proprioceptivos e cinestésicos (Goldstein,2010).
Por percepção, entende-se a tomada de consciência, pelo indivíduo, do estímulo sensorial. Arbitrariamente, então, se atribui à sensação a dimensão neuronal, ainda não plenamente consciente, no processo de senso percepção. Já a percepção diz respeitos á dimensão propriamente neuropsicológica e psicológica do processo, à transformação de estímulos puramente sensórias em fenômenos perceptivos conscientes (Grondin, 2016). Nessa linha de raciocínio, Piéron (1996) define percepção como a tomada de conhecimento sensorial de objetos ou de fatos exteriores mais ou menos complexos.

10/03/2020

Sobretudo em crianças, pode haver medo e ansiedade relacionados a se separar de pessoas signif**ativas, percebidas como cuidadoras. Tipicamente, a criança tem muito medo e ansiedade de, para escola, separar-se da mãe ou de outros membros da família. Chora muito, f**a ansiosa e amedrontada, com medo de que algo muito ruim ocorra.
A criança muitas vezes pede ou exige que a mãe fique com ela na aula. Também pode ter dificuldade em dormir sozinha e/ou ter pesadelos relacionados à separação. Em adultos, isso pode ocorrer com o companheiro, namorado [a] ou esposo [a].
Para o diagnóstico, os sintomas devem durar muitos meses e ser suficiente graves, prejudicando o desenvolvimento escolar, pessoal e social da criança, adolescente ou adulto.
Fonte: CID-11 e DSM-5

09/03/2020

Denomina-se fibromialgia a condição na qual os pacientes relatam dores corporais difusas, mas com maior importância nos músculos. A dor é real (estudos neurofuncionais indicam ativação de estruturas neurais relacionadas à dor) e se concentra em determinados pontos do corpo, principalmente aqueles associados às articulações.
Há maior sensibilidade à dor. Forma-se um círculo vicioso no qual o indivíduo com musculatura dolorida tem mais tensão muscular o que amplif**a a dor. Essas pessoas também têm sono de má qualidade. Mais ansiedade e depressão, gerando dificuldades na realização de atividades físicas e exercícios. O sedentarismo piora as dores e tensões musculares, que retroalimenta o círculo vicioso.
Medicamentos, psicoterapia e redução do estresse podem ajudar no controle dos sintomas.
Fonte: CID; DSM.

19/11/2019

Síndrome Hipocondríaca
Nos quadros hipocondríacos existem os temores e preocupações intensas de ter uma doença grave. Tais ideias surgem geralmente a partir de sensações corporais ou sinais físicos insignif**antes. O indivíduo procura constantemente os médicos e serviços de saúde para ter garantias de que realmente não tem essa doença grave. Entretanto, embora haja uma preocupação enorme com a possibilidade de sofrer de tais doenças, essas preocupações não têm um caráter delirante, podendo o indivíduo fazer uma crítica em algum momento, em relação ao caráter absurdo de suas preocupações.
Fonte: Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais

18/11/2019

Preocupação ou/e medo exagerado de ser abandonado pelas pessoas. Subordinação das próprias necessidades e desejos aqueles de quem é dependente.
Solicitação constante para que outros tomem as decisões importantes em sua vida pessoal. Sentimento de desamparo, quando sozinho, medo exagerado de ser incapaz de cuidar.
Capacidade limitada de tomar decisões cotidianas sem conselhos dos outros. Relutância em fazer exigências ainda que razoáveis às pessoas que depende.
A psicoterapia é essencial no auxílio aos pacientes no exame dos medos de independência e dificuldades.

Fonte: Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais
www.msdmanuals.com

18/11/2019

Transtorno de personalidade borderline.
Instabilidade emocional intensa, sentimentos crônicos de vazio, relacionamentos pessoais intensos e muito instáveis, podendo oscilar em curtos períodos de uma grande paixão ou amizade para ódios e rancor profundos.
Esforços excessivos para evitar abandono, dificuldades sérias e instabilidade com referências a autoimagem, aos objetivos e preferencias pessoais (inclusive sexual), atos repetitivos de autolesão, envolvendo-se em atuações perigosas (dirigir muito embriagado e velozmente, intoxicar-se com muitas dr**as). Atos suicidas repetitivos, o acompanhamento psicológico é imprescindível.
Fonte: Paulo Dalgalarrondo

17/11/2019

Desconfiança excessiva e tendências exagerada a distorcer as experiências por interpretar
erroneamente as ações neutras ou amistosas de outro como hostis ou depreciativas.
Sensibilidade excessiva a rejeições e a contratempos, tendência a guardar rancores persistentemente.
Obstinado senso de direitos pessoais e sensação de estar sendo injustiçado em relação esses direitos, em desacordo com a situação real. Suspeitas recorrentes, sem justif**ativa, com respeito a fidelidade sexual do parceiro.
Tendência a experimentar uma autovalorização excessiva, manifesta em uma atitude persistente de auto referência. Preocupação com explicações “conspiratórias”, não baseadas em dados reais.
Fonte: Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais

11/11/2019

“Quando o sofrimento não pode expressar-se pelo pranto, ele faz chorar os outros órgãos”. W. Mostsloy
Somatização é um termo de signif**ação muito ampla, referente ao processo pelo qual um individuo usa (consciente ou inconscientemente) seu corpo ou sintomas corporais para fins psicológicos ou para obter ganhos pessoais.
Sintomas comuns são dores difusas (cefaleias, lombalgias, artralgias, dores abdominais, etc.) E sintomas gastrintestinais (náuseas diarreias, dispepsias, etc.) e sintomas pseudo-neurológicas.
A somatização pode ocorrer na presença de doença físicas demonstrável (intensif**ando demasiadamente a sua apresentação sintomática),assim como na ausência de qualquer doença física. Geralmente há um desejo de adquirir o papel de doente físico para ganhos primários (psicológicos, intrapsíquicos) ou secundários (sociais ou interpessoais). A somatização pode servir como meio de comunicação, quando a expressão verbal mais direta está bloqueada. Pode também representar uma forma de expressão de sofrimento e desconforto em pessoas que não conseguem reconhecer e verbalizar seus sentimentos (alexitimia).
Os quadros de somatização podem ser situacionais e transitórios (durante uma fase difícil da vida), ou estáveis e duradouros, passando a ser um estilo ou “modo de vida” (Ford, 1986). Os pacientes hipocondríacos e somatizadores tendem a rejeitar a ideia de que seu sofrimento seja de origem psicológica ou psicossocial.
Fonte: Paulo Dalgalarrondo

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