03/12/2025
Tem coisas que a gente não pode mais naturalizar…
A prisão do Thiago Schultz, o “calvo do Campari”, e tantos outros episódios mostram o que venho repetindo há anos: o redpill não é só um movimento tóxico, ele é um projeto de violência. Ele adoece homens e continua matando mulheres.
Enquanto algumas tratam como “piada”, mulheres estão sendo arrastadas em avenidas, assassinadas dentro de instituições de ensino, atacadas dentro de casa. Não são casos isolados. São sintomas de uma cultura que ainda acredita que mulheres são coisa, propriedade, objeto.
Eu falo sobre isso porque é impossível cuidar da autoestima, das relações e da saúde mental feminina sem olhar para a estrutura que nos atravessa.
E porque talvez alguém aí ainda ache exagero. Não é.
Que a gente não silencie. Que a gente não normalize.
Que a gente continue nomeando a violência — e lutando para que nenhuma mulher precise morrer para ser ouvida.