01/05/2019
Tem uma coisa na parentalidade que é certa: Pai e mãe são o alicerce da autoestima do filho. Pai e mãe estruturam pedrinha por pedrinha o amor-próprio da sua criança.
-Nossa que responsabilidade. Será que é isso mesmo?
Sim, é.
Somos base sobre a forma como os nossos filhos se enxergam hoje e se enxergarão amanhã.
Eu concordo que é uma mega responsabilidade, mas prefiro olhar como um presente. Prefiro olhar como um poder. Como um tesouro.
O caminho mais seguro de formar um ser humano feliz. A fórmula exata para criar alguém que saiba se olhar de forma positiva.
Porque falar desse assunto? Infelizmente existe uma confusão sobre algo muito importante.
Perder a paciência X violência oral. Existe uma linha tênue que muita gente não enxerga. Usam do “é normal perder a paciência hora o outra” como uma forma de “permissão” para rotular os filhos com adjetivos negativos.
E não, por favor não.
Claro que somos humanas e que vamos perder a paciência hora ou outra.
Claro que em algum momento pode ser que a gente aumente o tom de voz. Quando a birra persistir, quando a criança insistir em algo que já foi explicado de frente pra trás, de trás para frente milhões de vezes. Isso é humano.
Só que quando perdemos a paciência, falamos em um tom mais elevado e colocamos limites, certamente não iremos machucar a autoestima dos nossos filhos. Eles podem até se assustar com o tom de voz mas nada se compara a violência oral. Palavras podem ferir profundamente.
-Chega seu menino chato.
- Para sua menina mimada. - Você é terrível, não para quieto (a). Não podemos esquecer que eles acreditam piamente no que falamos.
Então certamente estaremos usando areia os invés de cimento na fundação da autoestima das nossas crianças.
Olhe o amor próprio do seu menino, a autoestima da sua menina como um brotinho de um vaso de flor que você ganhou e não vê a hora como ela será.
Regue, regue. Faça afirmações positivas. Busque entender seus medos, suas dificuldades, suas manias.
Não faz sentido dizer que o maior sonho é que o filho seja feliz e regar sua infância com adjetivos negativos ou invés de usar palavras de motivação e compreensão não acham?
Texto:
📖: Mãe Fora da Caixa
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