29/01/2020
“Olá, eu sou o sintoma.” Também tenho muitos outros nomes: dor de joelho, dor de estômago, reumatismo, asma, câncer, depressão, fibromialgia, enxaqueca, insuficiência renal, diabetes, hemorróidas, dermatites... e a lista continua.
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Ofereci-me como voluntário para ser o portador de notícias pouco agradáveis para você.
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Mas, você não entende. Acha que eu quero lhe incomodar, estragar os seus planos de vida.
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Em geral você me odeia, reclama de mim para todas as pessoas, reclama de mim no seu corpo, mas não para um minuto para pensar, raciocinar e tentar compreender o motivo de minha presença.
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O que você faz? Manda-me dormir com remédios.
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Para você, eu, o sintoma, sou “A doença”. Não confunda as coisas. Eu não sou a doença, sou o sintoma. Por que me cala, quando sou o único alarme que está tentando lhe salvar?
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A doença “é você”, “o seu estilo de vida”, “suas emoções contidas”, a doença é isso, e nenhum médico ou remédio sabe como combater. O que eles fazem é me atacar, ou seja, combater o sintoma, me calar, me silenciar, me fazer desaparecer. Tornar-me invisível para você não me enxergar.
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Aos poucos descobrirá que quanto mais e melhor você analisar suas crenças ocultas e vigiar seus pensamentos repetitivos, menos lhe visitarei.
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Quanto antes atingir esse equilíbrio e perfeição como observador neutro de sua vida, de suas emoções, de suas reações e de sua coerência, não precisará mais dos meus préstimos”.
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Olhe para mim como um ajudante, um alarme é um aviso de que as coisas internas e o estilo de vida (mental, espiritual, físico) precisam melhorar.
Atenciosamente,
O Seu Sintoma.
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