Dr. Rafael Peters

Dr. Rafael Peters Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Dr. Rafael Peters, Ginecologista obstetra, Rua Drive Edmundo Lauffer 299/sala 601, Igrejinha.

Rafael Peters CRM 19676
Ginecologia/Obstetrícia RQE 10416
Ultrassonografia Geral e Obstétrica RQE 20255
Medicina Fetal/ Gestação de Alto Risco RQE 38073
Ultrassonografia Obstétrica , 3D4D
Fetal Medicine Foundation ID 41577

26/11/2025

A medicina moderna é fundamentalmente uma ciência de probabilidades, não de certezas absolutas. Quando um médico apresenta um resultado, ele está traduzindo evidências científicas em chances estatísticas - e essa comunicação pode influenciar profundamente nossas emoções e decisões. Um fenômeno psicológico interessante ocorre: se dizemos "você tem 1 chance em 1000 de ter um problema", a mente tende a fixar-se no "1" (a possibilidade do problema), ignorando as "999 chances" de tudo correr bem. Esta é a mesma informação, mas apresentada de forma diferente, gerando percepções e ansiedades completamente distintas. Porcentagens altas (10%, 20%) são facilmente compreendidas, mas quando os números ficam muito pequenos (0,1%, 0,001%), perdemos a dimensão real do risco, e aí começamos a usar frações - formato muito comum em medicina fetal, onde lidamos com condições raras.

As frações como "1 em 1000" ou "1 em 20000" geram confusão adicional: muitas pessoas não percebem que quanto maior o denominador (o número de baixo), menor é o risco real. Um risco de 1 em 20000 é muito menor que 1 em 1000 - significa que aquela condição é 20 vezes mais rara. Esta linguagem matemática, embora precisa, pode aumentar a ansiedade quando não é bem compreendida. Compreender como funcionam esses números não é apenas uma questão matemática - é uma ferramenta poderosa para reduzir ansiedade desnecessária e aumentar a confiança nas decisões médicas. Quando entendemos que "1 em 1000" significa 99,9% de chance de não ter o problema, conseguimos dimensionar adequadamente os riscos e focar nas probabilidades favoráveis, mantendo equilíbrio emocional durante a gestação.

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19/11/2025

A pré-eclâmpsia, caracterizada pela elevação da pressão arterial durante a gestação, representa uma das principais causas de morbimortalidade materna e perinatal em todo o mundo. Felizmente, os avanços científicos nos permitem não apenas identificar gestantes em risco elevado, mas também prevenir formas graves da doença. O rastreamento precoce, realizado idealmente entre 11 e 14 semanas de gestação (primeiro trimestre), utiliza uma combinação de fatores: história clínica materna, marcadores bioquímicos e, fundamentalmente, a avaliação das artérias uterinas pelo Doppler ultrassonográfico. Seguindo protocolos internacionais validados pela ISUOG, FMF (Fetal Medicine Foundation) e referendados pela FEBRASGO, FIGO e ACOG, este exame avalia o fluxo sanguíneo nas artérias espiraladas uterinas - vasos responsáveis por nutrir a placenta - permitindo calcular com precisão estatística o risco individual de cada gestante desenvolver pré-eclâmpsia.

A importância deste rastreamento precoce reside na janela terapêutica específica para prevenção: quando o risco calculado é elevado (superior a 1:150, ou aproximadamente 1%), a administração de ácido acetilsalicílico (AAS) em baixa dose pode reduzir em até 90% a ocorrência de pré-eclâmpsia precoce e suas complicações graves. Entretanto, esta medicação deve ser iniciada obrigatoriamente antes de 16 semanas de gestação para exercer seu efeito protetor sobre o desenvolvimento placentário. Após este período, a eficácia é significativamente reduzida ou perdida, representando uma oportunidade perdida de proteção materno-fetal. Por isso, centros de excelência como o BCNatal enfatizam que o Doppler de artérias uterinas não é um exame opcional, mas uma ferramenta fundamental no ultrassom de primeiro trimestre, permitindo identificar gestantes de risco e implementar medidas preventivas no momento ideal, salvando vidas de mães e bebês através de cuidado baseado em evidências científicas sólidas.

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12/11/2025

A obstetrícia representa o pilar fundamental do acompanhamento gestacional, oferecendo cuidado integral à gestante e ao feto ao longo de toda a gravidez. O obstetra é responsável pelo pré-natal de rotina, orientação sobre medicamentos, suporte nutricional, preparação para o parto e escolha da via de nascimento mais adequada. Este acompanhamento regular garante que a evolução da gestação seja monitorada de forma contínua, identificando precocemente situações que possam necessitar de avaliação mais especializada.

A medicina fetal, por sua vez, constitui uma subespecialidade da obstetrícia com foco direcionado ao diagnóstico, acompanhamento e tratamento de condições fetais específicas. O especialista em medicina fetal utiliza tecnologia avançada de imagem e procedimentos invasivos - desde a amniocentese diagnóstica até terapias fetais complexas, como a correção intrauterina de mielomeningocele (defeito do tubo neural). Esta intervenção cirúrgica fetal, quando realizada antes do nascimento, pode melhorar significativamente o prognóstico neurológico do bebê, reduzindo complicações como hidrocefalia e preservando funções motoras e esfincterianas. A relação entre obstetrícia e medicina fetal não é competitiva, mas profundamente colaborativa: o obstetra identifica casos que necessitam avaliação especializada e mantém o cuidado longitudinal da gestante, enquanto o especialista em medicina fetal oferece expertise diagnóstica e terapêutica para os casos de maior complexidade, sempre em trabalho conjunto visando os melhores resultados para mãe e bebê.

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Outubro e novembro foram meses especiais! Tive a honra de ser convidado para palestrar sobre otimização do 3D no Congres...
11/11/2025

Outubro e novembro foram meses especiais! Tive a honra de ser convidado para palestrar sobre otimização do 3D no Congresso Brasileiro de Ultrassonografia da SBUS em São Paulo (15-18/out), organizado brilhantemente pelo Prof. Pedro Pires, e também na Jornada Gaúcha de Ultrassonografia em Porto Alegre (7-8/nov), conduzida pelo Prof. Jorge Telles. Mais do que ensinar, aprendi imensamente com colegas sobre os avanços da inteligência artificial aplicada à ultrassonografia - um tema que me apaixona profundamente.
Esses encontros reforçam algo essencial: a medicina moderna exige atualização constante e parceria inteligente com a tecnologia. Reencontrar amigos de longa data e conhecer novos profissionais dedicados mostra que a troca de conhecimento e a colaboração são os verdadeiros motores da nossa evolução. Muito obrigado aos organizadores pela confiança e a todos os colegas que fazem da ultrassonografia brasileira uma referência!

05/11/2025

DIU: Escolhendo Entre Metálico e Hormonal com Base nas Suas Necessidades

A contracepção intrauterina evoluiu significativamente desde os primeiros dispositivos. Hoje, temos duas opções principais: os DIUs metálicos (cobre ou prata) e os DIUs hormonais, cada um com características distintas que atendem perfis diferentes. Os DIUs metálicos são métodos consagrados, duradouros e altamente eficazes, sendo excelentes opções para mulheres que preferem ou necessitam evitar hormônios. Sua única particularidade é que podem aumentar discretamente o fluxo menstrual, o que raramente representa um problema para mulheres com ciclos regulares e sem anemia. Já os DIUs hormonais liberam levonorgestrel localmente, oferecendo não apenas contracepção eficaz, mas também o benefício adicional de reduzir significativamente o sangramento menstrual.

A escolha entre essas opções não deve seguir modismos, mas sim suas necessidades individuais e condições clínicas específicas. O DIU hormonal é particularmente benéfico para mulheres com anemia, miomatose uterina, endometriose ou que apresentam sangramento menstrual aumentado, pois além de prevenir gestações, auxilia no controle desses quadros. Por outro lado, o DIU metálico é ideal para quem não pode ou não deseja usar hormônios, seja por contraindicações médicas, histórico de efeitos colaterais ou preferência pessoal. Ambos os métodos são seguros, reversíveis e oferecem anos de proteção contraceptiva. O importante é que você converse com seu ginecologista para avaliar seu histórico de saúde, padrão menstrual e expectativas, garantindo assim a escolha mais adequada ao seu momento de vida.

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30/10/2025
Hoje celebramos o Dia do Ginecologista e Obstetra, uma especialidade que carrega em sua essência o privilégio de cuidar ...
30/10/2025

Hoje celebramos o Dia do Ginecologista e Obstetra, uma especialidade que carrega em sua essência o privilégio de cuidar da vida em seus momentos mais delicados. Somos guardiões da saúde da mulher em todas as suas fases, do acolhimento na adolescência ao acompanhamento da gestação, do parto ao climatério.

Nossa missão transcende o aspecto técnico: é sobre estar presente nos momentos de maior vulnerabilidade, celebrar nascimentos, acolher perdas, esclarecer medos e compartilhar decisões fundamentadas em ciência e empatia. É sobre respeitar escolhas, honrar a autonomia e construir uma relação de confiança que muitas vezes atravessa gerações.

Em tempos de informações desencontradas, reafirmamos nosso compromisso com a medicina baseada em evidências, com o parto seguro e respeitoso, e com o cuidado integral da saúde feminina. Que continuemos sendo referência não apenas pela competência técnica, mas pela humanização, pelo respeito e pela dedicação a cada vida que nos é confiada.

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24/10/2025

Congelamento de Óvulos: Preservando a Fertilidade

Diferentemente dos espermatozoides, que são produzidos continuamente ao longo da vida masculina, todos os óvulos que uma mulher terá já estão presentes desde o nascimento. Com o passar dos anos, esses óvulos permanecem nos ovários e vão sofrendo o impacto do tempo, acumulando mutações causadas por agressões físicas, ambientais e pelo próprio processo natural de envelhecimento celular. Esse envelhecimento oocitário resulta em redução progressiva da qualidade genética, aumentando significativamente os riscos de alterações cromossômicas – como a síndrome de Down, cuja chance passa de aproximadamente 1 em 1.500 aos 20 anos para 1 em 100 aos 40 anos. Essa deterioração também reduz as taxas de fertilidade e aumenta os riscos de abortamento espontâneo.

O congelamento de óvulos (criopreservação de oócitos) permite que a mulher preserve a qualidade dos seus gametas no momento atual, "pausando o relógio biológico" para uso futuro. Ao congelar óvulos em idade mais jovem, geralmente antes dos 35 anos, você mantém as características e a qualidade genética daquele momento, reduzindo substancialmente os riscos de alterações cromossômicas e preservando maiores chances de gravidez saudável quando decidir engravidar. Essa é uma ferramenta valiosa para quem deseja adiar a maternidade por razões pessoais, profissionais ou médicas, garantindo melhores condições reprodutivas no futuro.

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Hoje celebramos o Dia do Médico, uma data que nos convida a refletir sobre o verdadeiro significado da nossa profissão. ...
18/10/2025

Hoje celebramos o Dia do Médico, uma data que nos convida a refletir sobre o verdadeiro significado da nossa profissão. Parabéns a todos os colegas que, diariamente, exercem a medicina com responsabilidade, baseando suas condutas em evidências científicas sólidas e mantendo o compromisso ético com seus pacientes. Em tempos onde informações se espalham rapidamente pelas redes sociais, nossa missão se torna ainda mais importante: oferecer orientações fundamentadas, esclarecer dúvidas com honestidade sobre o que realmente podemos fazer e, sobretudo, respeitar os limites da ciência. Que continuemos sendo referência não por promessas milagrosas, mas pela seriedade, transparência e pelo cuidado genuíno com cada vida que nos é confiada. A verdadeira medicina se faz com conhecimento, humildade e ética – hoje e sempre

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08/10/2025

Ultrassom e o Diagnóstico de Síndromes Fetais

O ultrassom morfológico é uma ferramenta fundamental para avaliar a anatomia e o desenvolvimento fetal, sendo capaz de identificar marcadores e sinais que levantam a suspeita de síndromes genéticas. Em alguns casos específicos, quando há malformações características muito evidentes, o ultrassom pode até sugerir fortemente determinadas condições. No entanto, é importante entender que, na maioria das situações, o ultrassom levanta hipóteses diagnósticas que precisam ser confirmadas por exames complementares mais precisos.

Para síndromes cromossômicas como a síndrome de Down, por exemplo, o ultrassom pode mostrar sinais sugestivos como translucência nucal aumentada, alterações cardíacas ou outros marcadores, mas o diagnóstico definitivo requer a análise do cariótipo fetal através da amniocentese ou outros métodos de estudo genético

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Igrejinha, RS
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