Psicóloga Débora Cabral Carmona

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Confesso que me parece assustadora pensar no rumo que estamos tomando ao se falar em violência contra a mulher.Porque nã...
05/12/2025

Confesso que me parece assustadora pensar no rumo que estamos tomando ao se falar em violência contra a mulher.

Porque não basta apenas que as mulheres conheçam os seus direitos e lutem por eles.

Enquanto os homens não entrarem nessa conversa, a bolha continua. Dentro dos grupos de homens, as mulheres continuam tratadas como objetos, como posse.

Ainda existem homens (e mulheres) reproduzindo o discurso que culpabiliza a vítima. A fala de que aquela que sofreu não se comportou, provocou, escolheu mal.

Nossos meninos reproduzem o que eles veem, o que ouvem, o que presenciam.

Quando uma menina de 11 anos é espancada por negar um pedido de namoro; quando adolescentes tem seus corpos modif**ados virtualmente por um ex colega e divulgados na internet; não estamos mais falando de adultos, mas de toda uma sociedade que falhou.

Essa é minha angústia hoje. A solução não é simples. Mas ela precisa acontecer.

Falar sobre feminicídio é falar sobre o dia a dia das mulheres.É urgente parar de normalizar constrangimentos, humilhaçõ...
04/12/2025

Falar sobre feminicídio é falar sobre o dia a dia das mulheres.

É urgente parar de normalizar constrangimentos, humilhações e assédios sofridos diariamente somente pelo gênero.

Como psicóloga, recebo mulheres confusas em situações com o famoso "nem é tudo isso".

Quando se trata de violência, não existe meio termo.

Se te faz "pisar em ovos", se precisa esconder dos outros, se requer cuidados com a forma como fala porque "ele é estourado mesmo", não é saudável.

Quando a gente fala em feminicídio, não estamos falando de fatos isolados, de assuntos distantes. Essas mulheres estavam entre nós. Mas foram desamparadas. Até quando?

02/12/2025

E se você tivesse que ler o seu próprio livro? Ele estaria do seu agrado ou te incomodaria profundamente?

Tem muita gente que passa a vida em prol de agradar o leitor alheio, de fazer com que o outro goste dos capítulos, das frases.

Mas, se nada disso te convencer, o fim desse vídeo talvez te ajude com um argumento melhor.

Se você tem achado difícil ser sua própria autora, me fala que eu posso te ajudar a recuperar esse caminho.

✨️ Dump de Novembro ✨️Um mês de muito mais tempo offline, seja para a vida pessoal, para o desenvolvimento profissional ...
01/12/2025

✨️ Dump de Novembro ✨️

Um mês de muito mais tempo offline, seja para a vida pessoal, para o desenvolvimento profissional e para os momentos de puro descanso.

Por aqui, tivemos filha com janelinha nova, reunião de família e amigos, encontros de trabalho que também tiveram suas graças e muito espaço para afeto.

E você? Como passou esse último mês?

Estamos há 1 mês do Natal e menos de 40 dias para 2026.E, em meio a luzes, árvores e presentes, é fácil se deixar em seg...
25/11/2025

Estamos há 1 mês do Natal e menos de 40 dias para 2026.

E, em meio a luzes, árvores e presentes, é fácil se deixar em segundo plano, já adiando o tão sonhado momento de olhar pra si pra "quando o ano virar".

Eu sei que é tentador se levar pela magia dessa época. Também entendo que são tantos eventos que f**a difícil pensar em adicionar mais uma demanda ao se cogitar o autocuidado.

Mas também preciso lembrar que o fim de ano é o um período propenso a agravar quadros como a ansiedade e a depressão, seja por conta da pressão social pela felicidade à todo custo, seja pelo excesso de tarefas, sobrecarga mental, comparações, etc.

O meu lembrete é que você não se deixe de lado em 2025. Sua saúde mental não está em contagem regressiva para o fim do ano. Ela acontece dia após dia, quando você acorda, vive os seus percalços, faz sua terapia, se conecta com o seu bebê, se organiza para dormir, passa um tempo com o marido...

Ainda há tempo (e muito) para se cuidar hoje. Não se deixe para o ano que vem.

24/11/2025

Se a gente só bate na tecla das mães que querem ter o controle de tudo, nos escapa essa parcela de pais: a dos que não se apropriam do seu papel, deixando a mãe insegura em dividir as tarefas.

Resguardada a realidade de cada família, é dever de ambos o cuidado com a criança.

Todos estão em aprendizado. Para que uma mãe consiga confiar, é preciso também fazer a parte que te cabe.

E se algo não está alinhado entre o casal, o diálogo é sempre o primeiro passo.

Entenda melhor aqui ⏬ :Você não precisa entreter o seu bebê 24h por dia. Eles também precisam de tempo livre e você prec...
19/11/2025

Entenda melhor aqui ⏬ :

Você não precisa entreter o seu bebê 24h por dia. Eles também precisam de tempo livre e você precisa recarregar suas energias.

A gente insiste em se preocupar com o incômodo alheio, mas enquanto você não pede ajuda, muitos f**am aguardando o momento de te apoiar (e você se sobrecarregando…).

Comunicar quais são as suas fronteiras e até onde o outro pode ir é um ato de amor-próprio e de carinho com o seu bebê. Nem sempre é fácil, mas é um aprendizado para a vida toda.

Seja com outras mães, seja com você mesma em outra época. A comparação nunca te diz sobre as realidades distintas, mas sempre te cobra uma performance irreal e cruel.

Estabelecer combinados para que ambos se responsabilizem por tarefas e lembretes, em revezamento ou não, pode ser uma forma de diminuir e muito a sobrecarga mental que muitas mães carregam no dia-a-dia.

Todo ser humano precisa de pausas. E se você sente que f**a se justif**ando na hora do descanso, vale a pena repensar o porquê dessa culpa.

Salve esse post, mas não deixa pra colocar em prática somente no próximo ano, combinado? Comece já.

Quando a vida chega antes do tempo, o mundo inteiro da mãe também acelera.O parto prematuro não é só sobre semanas e gra...
17/11/2025

Quando a vida chega antes do tempo, o mundo inteiro da mãe também acelera.

O parto prematuro não é só sobre semanas e gramas.
É sobre um amor que nasce junto do medo.

Sobre um colo que, às vezes, precisa aprender a alcançar através de incubadoras e cabos. É sobre uma mãe que tenta ser forte, mesmo quando tudo dentro dela está frágil.

A prematuridade traz um turbilhão de dúvidas, culpa, ansiedade e exaustão, sentimentos que muitas vezes são silenciados porque “o importante é que o bebê está bem”.

Mas você também importa.
Sua saúde mental importa.
Seu coração, seu corpo, sua história… tudo isso também merece cuidado.

Se você está vivendo essa fase, ou já viveu, talvez ninguém tenha te dito isso:
Você não falhou.
Você não fez nada de errado.
Você está fazendo o melhor possível em uma situação tão maior do que qualquer mãe poderia prever.

E, mesmo no caos, existe espaço para respirar.
Para sentir.
Para pedir ajuda.
Para ser acolhida.

Se quiser, posso caminhar com você nesse processo. Posso cuidar de você enquanto você cuida do seu bebê.

Um abraço bem apertado a todas as mães que vivem ou viveram a prematuridade.

(O plot está no fim).Há alguns anos, eu também cheguei a pensar que minha vida se resumiria à maternidade. E ok, eu amo ...
10/11/2025

(O plot está no fim).

Há alguns anos, eu também cheguei a pensar que minha vida se resumiria à maternidade.

E ok, eu amo ser mãe. Mas existia uma história antes da minha pequena nascer. Eu já era alguém.

O que se faz com uma mulher depois que os filhos nascem? Os hobbies, os outros sonhos, a carreira. Se despedir sem mais nem menos da vida construída até a sala de parto não é uma opção.

No início, é mais difícil mesmo. Mães de bebês me entendem. O mergulho na maternidade é importante e real. A gente se esquece de todo o resto. É momento de criar conexão, de se entender em um novo papel. Os dias passavam voando e olhar pra si acontece em conta gotas mesmo. O que for possível aqui, é válido.

Mas chega um momento em que as mães me dizem da angústia que bate, da sensação de querer mais, do desejo de se reencontrar, se redescobrir. É puerpério querendo ir embora e a mulher buscando retomar outros prazeres.

Pode parecer impossível hoje, mas um belo dia, você se vê no meio de um estádio lotado, ansiando por uma banda que começou a ser fã por influência (das grandes) do marido - e depois, da filha.

Parece que você voltou a ser adolescente, mas é você adulta mesmo. Com todas as suas limitações e logísticas, mas também com suas novas liberdades e configurações.

Se você ainda não chegou nessa fase, não se culpe. Tem hora pra tudo. Só não deixe que te digam que a vida agora não te pertence mais, que seus prazeres não importam.

Acredite, seu filho também vai querer te ver realizando sonhos.

PS: no último card, minha pequena ainda estava no forno.

Eu me lembro dos dias e noites com a minha bebê no colo, quando o desespero tomava conta e as pessoas me diziam, na inte...
06/11/2025

Eu me lembro dos dias e noites com a minha bebê no colo, quando o desespero tomava conta e as pessoas me diziam, na intenção de tranquilizar: “vai passar”.

E, por muito tempo, essa frase me fazia esperar pelo tempo. Aguardei os 3 meses que chegaram e, sinceramente, não aliviaram nem metade do que eu precisava. Depois, na esperança de dias mais leves, eu continuei esperando e esperando.

Mas o que eu não percebia era que, enquanto os dias passavam, passavam também as chances de aproveitar melhor o tempo com uma neném tão pequena, de não me desesperar a cada vez que ela acordava, não me sentir ansiosa a cada choro.

Passavam as risadas, o cheirinho das dobrinhas e cada marco de desenvolvimento. Porque quando passa, tudo passa.

E, claro, eu estava lá nesses momentos também. Mas parte de mim, estava quebrada, reativa. Parte não conseguia aproveitar tão bem pois precisava de cuidados próprios.

Que bom que me resgataram daquele lugar, que eu busquei a minha psicoterapia a tempo de estar inteira enquanto os desafios não passavam.

Hoje, quando uma mãe desiste do “vai passar” e me procura, eu me sinto verdadeiramente aliviada.

Porque não é sobre esperar, mas viver cada passagem, sentindo, se acolhendo, cuidando, estando!

Endereço

PsicoApoio
Indaiatuba, SP

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