Cardiologista e Pediatra Saulo Menezes

14/05/2021

A consulta com o pediatra antes do bebê nascer pode ajudar a orientar e tranquilizar os pais sobre diversos assuntos que fazem parte do parto e pós-parto, trazendo soluções para as principais questões que permeiam o cuidado com os nossos pequenos.

A assistência à saúde da criança deve iniciar antes de seu nascimento. A consulta pediátrica no pré-natal estabelece a formação de um vínculo com o pediatra antes do nascimento da criança. Vários estudos têm mostrado que as consultas de acompanhamento nos períodos pré e perinatal conseguem reduzir a mortalidade materna e do recém-nascido. Ao fazer isso será possível identificar se a gravidez é de risco e agir da melhor forma de acordo com cada situação. E explicar sobre a higiene do bebê e falar das medidas de segurança em casa e no transporte da criança desde a saída da maternidade.

12/05/2021

A ansiedade é um transtorno muito frequente e associado às doenças cardíacas. Ela se caracteriza por sintomas de preocupação excessiva ou sentimento de ansiedade desencadeados em situações habituais do dia a dia.

A Ansiedade Cardíaca é o medo que a pessoa tem com estímulos e sensações de natureza cardíaca. O fator de risco é diagnosticado em pessoas com maior fragilidade emocional crônica, como a depressão, ou agudas, em certos casos de fobia por trauma ou episódios de pânico.

09/05/2021

07/05/2021

Alguns fatores podem provocar os entupimentos de maneira mais rápida:

- Colesterol alto
- Pressão alta
- Sedentarismo
- Tabagismo
- Genética.

04/05/2021

Primeiramente é importante saber que a anemia por deficiência de ferro pode levar a diversas complicações de desenvolvimento como ganho de peso, redução da capacidade cognitiva e imunológica, além de influenciar bastante na perda de apetite da criança e por consequência na ingestão alimentar.

O primeiro passo para prevenir a anemia nas crianças é evitar que a mãe grávida a tenha, através de um bom controle pré-natal. E após os seis meses de vida da criança o controle de ferro se fará somente através de uma boa alimentação. Receber uma alimentação adequada, é uma base para o seu bom crescimento e desenvolvimento.

Não basta comer alimentos ricos em ferro, é preciso ter alguns cuidados com a alimentação para que a absorção seja eficiente. Ofereça alimentos fontes de vitamina C e evite oferecer leite e derivados perto das refeições.

04/05/2021

Parece muito "radical" dizer isso, mas é verdade. A criança não sente falta do que não conhece. E segundo os maiores e principais órgãos de saúde ao redor de todo mundo (como a OMS, SBP e Ministério da Saúde), antes dos dois anos de vida não é recomendado oferecer açúcar e outros alimentos processados ou ultraprocessados para os pequenos.
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A oferta de açúcar nessa idade pode prejudicar a saúde da criança, aumentando os riscos de sobrepeso, obesidade, diabetes e cáries! A criança menor de 2 anos ainda está formando o seu paladar, e o consumo de alimentos doces também pode influenciar negativamente esse processo, além de conter um alto teor energético que pode afetar o sono e o metabolismo.
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Os malefícios vem a longo prazo, e não na hora em que o doce é oferecido.
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Imagine como um ciclo: se todos os dias seu filho comer um pedacinho de chocolate ao leite, vai se acostumar com aquele gosto e provavelmente criará o hábito de comer doces com mais frequência na vida adulta.
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O Guia Alimentar Para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos publicado pelo Ministério da saúde recomenda que:
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"Nos 2 primeiros anos de vida, frutas e bebidas não devem ser adoçadas com nenhum tipo de açúcar: branco, mascavo, cristal, demerara, açúcar de coco, xarope de milho, mel, melado ou rapadura. Também não devem ser oferecidas preparações que tenham o ingrediente, como bolos, biscoitos, doces e geleias."

29/04/2021

22/04/2021

O teste ergométrico possibilita mensurar o funcionamento do coração e do sistema vascular ao reproduzir momentos de esforços realizados no dia-a-dia, como, por exemplo, subir escadas, caminhar por longo período ou até mesmo correr.

Por ser um exame que exige bastante do sistema cardiovascular do paciente, já que avalia o funcionamento do coração durante o esforço físico, o teste ergométrico deve ser aplicado e acompanhado por um cardiologista.

Por fim, o cardiologista interpreta o resultado e avalia se será preciso outros exames como cintilografia miocárdica ou ecocardiograma com estresse e até mesmo um cateterismo cardíaco ou não.

20/04/2021

Quando nasce um bebê, uma rede de perguntas norteam a cabeça das mães. Todos dão palpites ou usam frases feitas que afetam em cheio a autoestima materna: “nossa mais ele é pequeninho né?” “ele é tão magrinho”, “meu filho nesta idade já dava tchau”, “ele parece que tem menos idade”, “ele começou a andar quando, meu filho andou com tantos anos”.
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Essas frases podem não parecer mas influenciam e muito o dia-dia da mãe. E se ela não está comparando começa a comparar.
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O grande problema da comparação é que nenhuma criança é igual a outro. Cada um tem sua genética e sua codificação. Para vocês terem uma ideia, é um menino de 6 meses pode ter entre 6,200 e 10 quilos e ambos, estão dentro do peso de normalidade (ou seja, a diferença é muito grande), quanto ao tamanho eles podem ter entre 62 e 72, 10 cm de diferença. Então, não compare o seu filho a ninguém. Ele é único e especial e vai seguir a curva dele e a genética dele.
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Quanto ao desenvolvimento é a mesma coisa, um bebê pode andar com 10 meses e outros com 15 meses. Uns vão bater palma primeiro e outros vão reconhecer os seus pais anteriormente.
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Por isso é tão importante o acompanhamento pediátrico. Ir ao pediatra mensalmente serve para que ele observe o ganho de peso e de estatura assim com o seu desenvolvimento e observe se existe alguma coisa que está saindo da curva. Se seu pediatra mostrou seu bebê dentro da curva de normalidade, PARE de COMPARAR !!!
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Deixe que ele cresça no seu ritmo e seguindo o seu padrão de normalidade.

16/04/2021

Obesidade infantil é uma doença que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal na criança. Sua principal causa consiste na alimentação inadequada, juntamente com baixo gasto de energia, principalmente por falta de atividade física. Pode também ser decorrente de fatores genéticos e hormonais. A criança, diferentemente do adulto, não recebe o diagnóstico de obesidade baseado apenas no índice de massa corporal (IMC), mas sim por meio da curva de peso pela idade e IMC pela idade.

A obesidade relaciona-se com diversas doenças, como colesterol alto, diabetes, problemas ortopédicos, dentre outras. Além disso, favorece a baixa autoestima, desenvolvimento de problemas psicológicos, podendo prejudicar no desempenho escolar e ser causa frequente de bullying nas escolas.

Reduzir os índices de obesidade infantil representa um dos grandes desafios atuais. A intervenção precoce é fundamental, pois crianças obesas têm maior tendência a se tornarem adultos obesos. Para isso, é preciso garantir uma alimentação saudável, evitando alimentos industrializados, gordurosos e doces, além de incentivar a atividade física. Essas são tarefas necessárias e dependem do envolvimento dos pais ou responsáveis pela criança, pois ela precisa se sentir motivada!

14/04/2021

Nos primeiros dois anos, o ser humano passa pelo que Piaget chama de período sensório-motor. Nessa fase, a criança é guiada pela intuição e imediatismo. Bebês vivem tudo como se fosse a primeira vez, já que não conhecem passado, nem futuro. Tudo para eles é aqui e agora. Por isso são impacientes.

O bebê de até dois anos é sensorial, percebe o mundo com o toque, cheiro, sabor, som, visão. É um explorador nato e tudo nele é pura emoção. Quando percebe que tem algo errado, ele chora, instintivamente. Não para conseguir o que quer, mas porque essa foi a forma que a natureza encontrou de fazer os pais atenderem as necessidades básicas dele sempre.