Magias Doce Encanto

Magias Doce Encanto Dicas mágicas para o dia a dia, banhos, feitiços, trabalhos espirituais, Baralho Cigano e Tarot..

✨ SOMOS SERES ESPIRITUAIS VIVENDO UMA EXPERIÊNCIA HUMANA_"Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, so...
23/11/2025

✨ SOMOS SERES ESPIRITUAIS VIVENDO UMA EXPERIÊNCIA HUMANA

_"Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana"_

Quando lembramos disso, tudo muda de lugar dentro de nós. O corpo deixa de ser o centro da história e passa a ser a roupa que a alma veste por um tempo. A vida deixa de ser um corredor reto entre nascer e morrer, e se revela como um ciclo a mais em uma jornada muito mais antiga, que começou muito antes desta encarnação e não termina quando o coração para de bater. Somos consciência que se condensa em carne para aprender, sentir, experimentar e amadurecer. O espírito é a origem; o humano é o laboratório.

Nesta perspectiva, as dores não aparecem como castigos, mas como processos de lapidação. As relações não são apenas encontros ao acaso, mas contratos de alma, alinhamentos de aprendizado, espelhos que nos mostram partes de nós mesmos. Cada escolha, cada ruptura, cada recomeço é uma espécie de rito iniciático silencioso, em que a alma registra: “entendido, aprendido, integrado”.

A matéria nos oferece limites para que possamos trabalhar responsabilidade, empatia, coragem, autoconsciência e, principalmente, a capacidade de amar apesar das cicatrizes.

Ser espírito em experiência humana não significa negar o corpo, as emoções ou o mundo. Pelo contrário: significa honrá-los como ferramentas sagradas. Comer, dormir, trabalhar, pagar contas, amar, errar, cuidar do próprio psicológico… tudo isso também é espiritualidade em ação. A alma não veio à Terra para fugir da realidade, mas para habitá-la com presença. Quando entendemos isso, paramos de idealizar uma espiritualidade que vive apenas em alta frequência e começamos a enxergar o sagrado nas coisas simples: um café em silêncio, uma conversa honesta, um limite bem colocado, um “não” que nos protege, um “sim” que abre caminho.

A frase nos lembra que não somos vítimas do acaso, mas participantes ativos de um projeto maior de evolução. A vida deixa de ser apenas sobrevivência e passa a ser um campo de treinamento da consciência. Cada desafio traz um convite: agir com mais lucidez ou repetir padrões antigos; responder com amor próprio ou se abandonar; responsabilizar-se por suas escolhas ou terceirizar tudo para o destino. É aqui que a espiritualidade deixa de ser teoria bonita e vira prática diária: como eu falo, como eu me relaciono, o que eu aceito, o que eu não aceito mais, para onde direciono a minha energia.

Quando você se vê como ser espiritual vivendo uma experiência humana, entende que não está atrasada, nem perdida, nem “fora do plano”. Você está em processo. E processos nem sempre são confortáveis, mas são necessários. A intuição vira bússola, os ciclos ganham sentido, as finalizações deixam de ser apenas perdas e passam a ser portas abrindo para novos estágios da jornada. Você percebe que não está aqui para ser perfeita, e sim para ser inteira, com luz, sombra, quedas, conquistas e renascimentos.

No fim, essa verdade simples nos realinha: você não é o seu passado, nem apenas o seu corpo, nem só os rótulos que colocaram em você. Você é a consciência que observa, aprende, reorganiza, recomeça. Um espírito antigo fazendo estágio na Terra, vivendo uma experiência humana única, com data de início e data de término, mas com impacto muito maior do que aquilo que os olhos conseguem enxergar agora.

_✨📜 Escrito por Adrih Lunae Obra registrada e protegida por direitos autorais. Reprodução, sem deixar os créditos ou plágio sujeitam-se às sanções legais, passível a ação judicial ✨_
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“Com amor, luz e magia... ✍🏼✨
🌙 Sacerdotisa Adrih Lunae
Magias Doce Encanto”

COMO TRABALHAR COM SITRI✨Por Adrih Lunae Magias Doce encanto✨Estudo prático, ético e profundo sobre um Príncipe da Luxúr...
23/11/2025

COMO TRABALHAR COM SITRI

✨Por Adrih Lunae Magias Doce encanto✨

Estudo prático, ético e profundo sobre um Príncipe da Luxúria

Sitri não é “apenas” um daemon da luxúria.
Ele é a força que desnuda: corpos, desejos, máscaras, narrativas bonitas que você conta para si mesma.
Trabalhar com Sitri é convidar uma energia que:

-Expõe o que você reprimiu,

-Cutuca o que você escondeu debaixo do tapete,

e pergunta, sem delicadeza:

“É isso mesmo que você quer ou é só carência, ego, trauma e orgulho?”

Este estudo não é um rito pronto, mas um mapa para você criar sua própria forma de trabalho com ele, madura, responsável e alinhada com o que você é.

QUEM É SITRI NA PRÁTICA MÁGICA

Energeticamente, Sitri manifesta:

-Eros transgressor: desejo que atravessa a censura, moral e vergonha.

-Verdade erótica: aquilo que você realmente quer, não o que finge querer.

-Exposição: tirar máscara, roupa, persona – às vezes tudo ao mesmo tempo.

-Jogo de poder: sedução, magnetismo, tensão sexual, domínio e submissão em nível psicológico.

Mas ele também é:

- Espelho de hipocrisia - expõe quem julga o desejo dos outros mas vive de fantasia escondida;

- Quebrador de tabu - principalmente culpa sexual enfiada goela abaixo por religião;

- Professor de limites - se você tenta usar Sitri pra manipular outras pessoas sem responsabilidade, a vida responde.

CAMPOS DE TRABALHO COM SITRI

Algumas áreas em que Sitri atua de forma potente:

- 1. Cura de vergonha sexual

Trabalhar culpa, nojo, medo de prazer, repressões e traumas leves.

Reconectar corpo, desejo e espírito.

- 2. Magnetismo erótico e presença

Afinar postura, olhar, voz, energia.

Trabalhar a forma como você se apresenta: roupas, cheiro, gesto, campo energético.

- 3. Verdades dentro de relacionamentos

Enxergar onde você se esconde, finge, manipula ou aceita migalha.

Tirar véu de relações que só sobrevivem pela mentira.

- 4. Autoconhecimento das fantasias

Nomear o que você deseja, sem moralismo.

Entender de onde vem cada fantasia (poder, fuga, carinho, controle, etc.).

- 5. Destruição de persona “santa” ou puritana falsa

Para quem foi esmagada por culpa religiosa e quer se liberar disso.

> O foco deste estudo é trabalho sobre você mesma.
Tudo que envolver outra pessoa precisa ser consensual. Magia para forçar, violar vontade ou quebrar consentimento não é poder, é miséria espiritual.

PRINCÍPIOS ÉTICOS AO TRABALHAR COM SITRI

Antes de qualquer vela, incenso, sigilo, vem isso aqui:

- Consentimento humano é lei.
Sitri não é desculpa pra abuso, obsessão, manipulação ou jogo sujo. O que viola consentimento volta.

- Assuma o que você está pedindo.
Não venha com “quero amor verdadeiro” quando, na prática, você quer s**o casual, ego massageado e vingança disfarçada.

- Nada de terceirizar responsabilidade.
Sitri pode abrir portas, mas você ainda precisa ter atitude, comunicação e escolhas conscientes.

- Não brinque com vício.
Se você já tem tendência a vício em s**o, pornografia, romance, carência, cuidado: Sitri amplifica. Trabalhe primeiro estrutura emocional.

PREPARAÇÃO INTERNA DA MAGISTA

Antes de chamar Sitri, é inteligente fazer um “pré-trabalho”:

-Diário de desejo
Escreva o que você realmente quer na área sexual e afetiva. Sem filtro. Sem personagem “espiritual evoluída”.

-Mapeamento de culpa
Liste frases que você ouviu sobre s**o:

“mulher direita não faz isso”, “s**o é sujo”, “se mostrar desejo é feio”, etc...

Só de colocar no papel, você já começa a tirar da sombra.

Autocuidado básico
Durma, se alimente, hidrate o corpo. Energia sexual e vital são irmãs, trabalhar uma com o corpo destruído é pedir turbulência.

SIMBOLOGIA E CORRESPONDÊNCIAS DE SITRI

Use isso como base para criar seu próprio estilo:

-Cores: vermelho escuro, vinho, dourado, preto.

-Animais: leopardo, pantera, felinos manchados.

-Elementos: Fogo (paixão, ímpeto) + Água (fluidez, prazer).

-Metais: ouro, cobre (Vênus), às vezes ferro (para dar força de contenção).

-Incensos / ervas: rosa, jasmim, patchouli, ylang-ylang, canela, almíscar, benjoim.

-Bebidas: vinho tinto, vinho suave, espumante rosé, licores doces.

-Comidas / oferendas: morangos, uvas, figos, romã, mel, chocolate amargo, frutas vermelhas.

-Símbolo: sigilo de Sitri (Goétia) - contemplado com respeito, não banalizado.

Seu altar pode ser simples: uma vela, um copo de bebida, o sigilo desenhado, flores ou frutas. O luxo é o estado de presença, não o valor material.

FORMAS DE CONTATO COM SITRI

- Invocação interna (sem show pirotécnico)

Sente-se diante do sigilo.

Respire fundo, relaxe corpo e mandíbula.

Olhe o sigilo sem forçar, deixando olhos quase semicerrados.

Quando o traço começar a “vibrar”, apenas diga mental ou verbalmente quem você é, em que ponto da vida está e por que está chamando Sitri.

*É uma conversa, não um teatrinho.*

- Oração espontânea

Em vez de depender de textos fixos, fale algo assim, com suas palavras:

"Sitri, Príncipe que desnuda o que é oculto,
eu te chamo não para brincar, mas para aprender.
Mostra-me a verdade dos meus desejos,
ajuda-me a curar a culpa, a vergonha e a mentira
que coloquei sobre o meu próprio corpo e sobre o meu prazer.
Que tudo o que vier deste trabalho respeite o livre-arbítrio,
e sirva à minha evolução e à de quem cruza meu caminho.

Adapte do seu jeito. O importante é clareza, verdade e responsabilidade.

- Trabalho onírico

Antes de dormir:

faça uma pequena oferenda (uma gota de vinho, um pedaço de fruta);

acenda uma vela (em segurança);

anote num papel:
“Sitri, se for adequado, mostra-me em sonhos o que preciso enxergar sobre meu desejo e minhas máscaras.”

De manhã, registre o que sonhou. Sitri gosta de linguagem simbólica.

- Oráculos

Tarô, baralho cigano, runas, o que você quiser.
Perguntas boas:

“O que Sitri quer me mostrar sobre minha sexualidade?”

“Que máscara eu preciso largar?”

“Qual atitude concreta devo mudar no meu comportamento afetivo/sexual?”

ESTRUTURA GENÉRICA DE UM TRABALHO COM SITRI

Use isto como “esqueleto” e personalize:

- 1. Delimitação do espaço: Limpeza leve (ervas, defumação, banho).

(Defina qual espaço é ritualístico altar, canto da casa).

- 2. Abertura e centramento:
Respirar, aterramento, chamar seus guardiões/hierarquia com quem você já trabalha.

Deixar claro que você está no comando da sua vida.

- 3. Saudação a Sitri:
Acenda a vela / ofereça bebida.

Apresente-se, diga por que o chama e qual objetivo geral do trabalho.

- 4. Declaração de intenção:
Específica, objetiva, sem novela e sem manipulação de terceiros.

Ex.: “Quero curar minha vergonha sexual” / “Quero entender por que aceito pouco numa relação” / “Quero aprender a expressar meu desejo sem culpa.”

- 5. Oferenda:
Bebida, frutas, flores, perfume, dança, escrita erótica, arte sensual.

Oferenda não é suborno. É gesto de respeito.

- 6. Escuta:
Fique em silencio, medite, tire cartas, escreva o que vier.

A resposta pode vir como sensação, insight, incômodo, lembrança.

- 7. Fechamento:
Agradeça, mesmo que tenha vindo verdade desconfortável.

Desfaça o espaço ritual com consciência (deixe as velas terminarem de queimar ou se precisar apagar velas com respeito, guardar sigilo, etc.).

Depois, acompanhe os desdobramentos na vida prática.

COMO SITRI COSTUMA “RESPONDER”

Os efeitos típicos são:

-aumento de consciência sobre como você flerta, se arruma, fala, se posiciona;

-situações donde você é forçada a dizer “sim ou não” com mais honestidade;

-encontros que testam seus limites de autoestima e desejo;

-lembranças de situações antigas de vergonha, humilhação ou exposição.

*Sitri dificilmente age só como “cupido pornográfico”.*
Ele age como cirurgião erótico da psique: corta o que é podre, mostra o que dói, mas também devolve poder pessoal.

ARMADILHAS AO TRABALHAR COM ELE

- Confundir luxúria com autodestruição - Uma coisa é prazer consciente; outra é compulsão, fuga e autoabandono.

- Usar Sitri como justificativa pra ser irresponsável - “Foi o daemon que quis” é coisa de gente que não aguenta olhar pro próprio caráter (assuma as consequências de suas escolhas).

- Viver só em função de validação sexual - Se tudo vira “preciso ser desejada”, *você não está trabalhando com Sitri, está alimentando um buraco emocional.*

- Querer mexer na vida erótica dos outros sem ética - Se envolver outra pessoa, tem que haver verdade, caminhos então se faz necessário analise oracular, para ver o ciclo e destino. Ponto.

TRABALHOS POSSÍVEIS (DE FORMA GERAL)

- Rito de reconciliação com o próprio corpo - Sitri como testemunha de um juramento: parar de tratar o próprio corpo como inimigo.

- Diário de prazer - Escrever e explorar o que realmente traz prazer, não só sexual, mas estético, artístico, sensorial.

- Desconstrução de crenças religiosas sobre s**o - Sentar com Sitri energeticamente, listar crenças que você quer desmontar e trabalhar isso ao longo de semanas.

- Ativação de magnetismo - Trabalhar postura, voz, olhar, roupas, presença, sempre alinhada à tua verdade, não à cópia de arquétipo de Instagram.

Trabalhar com Sitri é se sentar à mesa com um príncipe infernal que não tem paciência pra mentira.
Se você está disposta a se ver nua - não só no corpo, mas na alma, ele é um dos melhores aliados para desmontar culpa, vergonha e hipocrisia em relação ao prazer.

Se não está, é melhor esperar.
Porque ele vem para desnudar, não para acariciar a ilusão...

✨📜 Escrito por Adrih Lunae Obra registrada e protegida por direitos autorais. Reprodução, sem deixar os créditos ou plágio sujeitam-se às sanções legais, passível a ação judicial ✨
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SITRI - A HISTÓRIA DE UM PRÍNCIPE DA LUXÚRIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS📜 Do século XV à Demonolatria ModernaA figura que hoje c...
23/11/2025

SITRI - A HISTÓRIA DE UM PRÍNCIPE DA LUXÚRIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS

📜 Do século XV à Demonolatria Moderna

A figura que hoje chamamos de Sitri, príncipe da luxúria, do desejo cru e da exposição das máscaras, não surgiu de repente na Goétia. Ele é o resultado de uma longa corrente histórica que começou na Europa medieval e evoluiu ao longo dos séculos. Sua história atravessa manuscritos, períodos culturais, censuras religiosas, transformações políticas e mudanças profundas na visão do corpo e da sexualidade.

A primeira aparição documentada de Sitri ocorre ainda sob outro nome: Bitur. Ele surge no período entre o final do século XV e o início do século XVI (aprox. 1400–1550), no manuscrito francês conhecido como “Livre des Esperitz”. Embora a cópia preservada seja do século XVI, a tradição textual é mais antiga, refletindo a mentalidade medieval tardia. Ali, Bitur é descrito como um grande marquês governando cerca de 36 legiões, com poderes voltados ao amor de mulheres, destruição de cidades e queda de honras. Esse é o primeiro vestígio histórico da entidade que mais tarde se tornaria o Sitri que conhecemos.

Décadas depois, no século XVI, entre os anos de 1563 e 1583, a figura evolui no trabalho do médico e demonólogo Johann Weyer. Em sua obra Pseudomonarchia Daemonum, ele registra o nome Sytry, também chamado Bitru, marcando a transição definitiva do antigo Bitur para uma forma mais renascentista do espírito. Aqui, Sytry já é reconhecido como Grande Príncipe, comandando 60 legiões. A descrição clássica toma forma: rosto de leopardo, asas de grifo, e a capacidade de tornar-se um humano extremamente belo. Seus poderes se estendem ao despertar do desejo, à nudez involuntária e à revelação de segredos íntimos, especialmente femininos. A sexualidade é vista com censura e pavor pela moral cristã do período, reforçando a demonização dessa energia.

Quando chegamos ao século XVII, entre 1640 e 1680, Sitri atinge sua forma mais famosa: a versão da Ars Goetia, primeira parte do Lemegeton Clavicula Salomonis. Nesse grimório, Sitri ocupa o posto de 12.º espírito, mantendo o título de Grande Príncipe e o comando das 60 legiões. As funções descritas são quase idênticas às oferecidas por Weyer, mas agora inseridas em um contexto mágico cerimonial mais maduro. A transformação para uma forma humana bela torna-se um aspecto importante de atração e manipulação, e Sitri é estabelecido como daemon da luxúria, da exposição e da revelação, aquilo que a sociedade preferia esconder.

O salto seguinte ocorre no século XIX, com a publicação do monumental Dictionnaire Infernal de Jacques Collin de Plancy (primeira edição em 1818, edição ilustrada em 1863). Aqui, Sitri, ainda também chamado de Bitru, ganha notoriedade pública e é representado visualmente nas gravuras de Louis Le Breton. A iconografia reforça sua forma híbrida de leopardo e grifo, mas também registra a beleza humana que ele pode assumir. Essa fase consolida Sitri como figura chave do imaginário demonológico europeu.

*Do século XX ao século XXI, ocultistas, estudiosos e praticantes de Demonolatria reinterpretam Sitri, removendo a carga moral cristã e entendendo-o como arquétipo de Eros transgressor, um poder que expõe verdades, derruba máscaras emocionais e destroça bloqueios vinculados ao desejo e ao corpo.*

*Na Demonolatria moderna, Sitri é estudado menos como “demônio da luxúria” e mais como força de revelação: aquilo que desnuda, não só o corpo, mas também a alma.*

Ao longo de seis séculos, Sitri atravessou manuscritos, moralidades e transformações simbólicas, mantendo sua essência: a devoração da vergonha, a destruição das fachadas e a revelação do desejo cru que reside sob a superfície humana.

📜 TABELA CRONOLÓGICA - SITRI ATRAVÉS DOS SÉCULOS

- 🔶 1. Período: c. 1400–1550 (Fim do séc. XV / Início do XVI)

Fonte Histórica: Livre des Esperitz (França)
Nome Usado: Bitur
Título / Legiões: Marquês - cerca de 36 legiões
Funções Documentadas:

-Amor e atração

-Destruição de cidades

-Queda de honras e reputações

- 🔶 2. Período: 1563–1583 (Século XVI)

Fonte Histórica: Pseudomonarchia Daemonum - Johann Weyer
Nome Usado: Sytry / Bitru
Título / Legiões: Grande Príncipe - 60 legiões
Funções Documentadas:

-Sedução e despertar do desejo

-Provocar nudez

-Revelação de segredos íntimos

- 🔶 3. Período: 1640–1680 (Século XVII)

Fonte Histórica: Ars Goetia - Lemegeton
Nome Usado: Sitri (Bitru / Sytry)
Título / Legiões: Grande Príncipe - 60 legiões
Funções Documentadas:

-Luxúria intensa

-Exposição e revelações

-Forma humana extremamente bela

-Controle erótico e manipulação do pudor

- 🔶 4. Período: 1818–1863 (Século XIX)

Fonte Histórica: Dictionnaire Infernal - Collin de Plancy
Nome Usado: Bitru / Sytry / Sitri
Título / Legiões: Grande Príncipe
Funções Documentadas:

-Iconografia famosa (gravuras do século XIX)

-Reforço da imagem híbrida: leopardo + grifo

-Sedução e energia sexual crua

- 🔶 5. Período: Séculos XX–XXI

Fonte Histórica: Demonolatria Moderna
Nome Usado: Sitri
Título / Legiões: Arquétipo (não hierárquico)
Funções Documentadas:

-Revelação profunda

-Queda de máscaras emocionais e se***is

-Sexualidade transgressora

-Exposição da verdade interna

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Magias Doce Encanto

✨📜 A HISTÓRIA DAS ERVAS MÁGICAS E O USO AO LONGO DOS SÉCULOSAs ervas sempre foram o primeiro “laboratório mágico” da hum...
23/11/2025

✨📜 A HISTÓRIA DAS ERVAS MÁGICAS E O USO AO LONGO DOS SÉCULOS

As ervas sempre foram o primeiro “laboratório mágico” da humanidade. Desde que o ser humano aprendeu a observar o comportamento das plantas, surgiram rituais, curas e práticas espirituais que atravessaram milhares de anos. Este estudo traz uma linha histórica clara da evolução do uso ritual das ervas - base essencial para entender a magia de hoje.

No Egito Antigo (3.000–1.000 a.C.), papiros médicos como o Ebers e o Berlin mencionam o uso ritual de mirra, incenso, tomilho, sene e hissopo. As sacerdotisas de Hórus e Isis utilizavam queimas aromáticas para purificar templos e acompanhar ritos de passagem. Estudos arqueológicos mostram que o templo de Ísis em Filas armazenava resinas aromáticas destinadas tanto a cura quanto a rituais de proteção espiritual.

Na Mesopotâmia (2.000–600 a.C.), tabletes sumérios e acádios registram o uso mágico de artemísia, junípero, louro, arruda e alecrim em rituais contra doenças emocionais e espirituais. Xamãs–conjuradores conhecidos como “ašipu” realizavam defumações para afastar energias densas e restaurar a “ordem luminosa” da pessoa, conceito que seria retomado séculos depois na magia mediterrânea.

Na Grécia arcaica e clássica (800–300 a.C.), filósofos e sacerdotisas veem as ervas como seres portadores de “pneuma”, o sopro vital. Santuários dedicados a Ártemis, Hécate, Deméter e Dioniso utilizavam lavanda, louro, sementes de papoula, menta e açafrão em ritos lunares, divinatórios e de renovação. Hécate, em especial, recebeu oferendas de alho, cebolas, flores brancas e ervas queimadas em cruzamentos sagrados, uma prática que hoje aparece na bruxaria moderna como rituais de limpeza e proteção.

Os romanos (200 a.C.–300 d.C.) expandiram esse uso, registrando em tratados botânicos mais de 500 plantas com funções médicas e mágicas. A crença de que plantas possuem “genius loci”, espírito guardião - influenciou séculos de práticas mágicas europeias.

Durante a Idade Média e Renascença, mesmo com restrições sociais, o conhecimento herbal floresceu silenciosamente nas mãos de curandeiras, parteiras, benzedeiras e herbalistas. Manuscritos do século XII ao XV trazem combinações de alecrim, arruda, sálvia, camomila, lavanda, manjerona, verbena e artemísia para cura, limpeza, proteção e fortalecimento energético.

No século XIX, com o surgimento do ocultismo europeu e das primeiras ordens esotéricas, as ervas voltaram a ocupar papel central. E no século XX, com o renascimento das práticas pagãs e da bruxaria moderna, o uso ritual das ervas foi sistematizado, estudado e transmitido, chegando até nós hoje com uma base sólida e milenar.

Dentro do Magias Doce Encanto, quando criamos banhos, blends, defumações, pós mágicos ou consagrações, estamos atualizando esse percurso ancestral. Estamos repetindo gestos que foram feitos por sacerdotisas egípcias, curandeiras celtas, benzedeiras brasileiras e mulheres sábias de todas as épocas que entenderam que cada planta carrega memória, espírito e propósito.

As ervas são - e sempre foram portais. Portais para cura, para proteção, para libertação e para a ancestralidade.

Com magia e mistério ✍🏼✨

Dom Isaac D'Arkan

✨📜 A ORIGEM ANCESTRAL DA MAGIA NATURAL  A magia natural é uma das expressões mais antigas da espiritualidade humana. Ela...
23/11/2025

✨📜 A ORIGEM ANCESTRAL DA MAGIA NATURAL

A magia natural é uma das expressões mais antigas da espiritualidade humana. Ela antecede templos, livros sagrados e religiões organizadas. Suas raízes mergulham diretamente nas sociedades pré-históricas, especialmente no período Neolítico (aprox. 10.000–4.000 a.C.), quando comunidades humanas começaram a entender o ritmo da Terra, a linguagem das estações e o poder das plantas.

As primeiras líderes espirituais de que se tem registro eram mulheres - curandeiras, parteiras, guardiãs do fogo e dos ciclos da vida. Escavações em Çatalhöyük (atual Turquia, cerca de 7.500 a.C.) revelam figuras femininas associadas à fertilidade, proteção e morte, indicando que práticas mágicas e rituais de cura eram conduzidos em torno da Deusa-Mãe, representada como força da natureza em transformação.

Na Europa pré-céltica, entre 4.000 e 2.500 a.C., surgem os primeiros círculos de pedra, tumbas megalíticas e altares naturais onde ervas eram queimadas em rituais de proteção, cura e passagem. A arqueobotânica mostra vestígios de sálvia, artemísia, alecrim e junípero, comprovando que o uso ritualístico dessas ervas é milenar.

Com o surgimento das culturas indo-europeias (aprox. 2.000–1.500 a.C.), práticas xamânicas se misturaram a cultos agrícolas. Destas fusões nasceram tradições que moldaram a magia europeia pelos próximos milênios: oferendas sazonais, rituais de fogo, círculos sagrados, amuletos, defumações e consagração de instrumentos.

Durante o período céltico (aprox. 800 a.C. – 400 d.C.), a magia natural alcançou seu ponto mítico mais conhecido: os druidas, sacerdotisas, videntes e curandeiras que tratavam a natureza como templo e oráculo. Estudos arqueológicos no norte da França e nas Ilhas Britânicas revelam que esses povos realizavam ritos lunares, observavam estrelas e consagravam árvores como seres vivos conscientes - especialmente o carvalho, a bétula, o sabugueiro e o teixo.

A bruxaria natural moderna não é uma invenção recente: ela é a continuidade desse legado milenar. Cada erva acesa, cada vela acesa, cada círculo traçado, cada banho ritualístico carrega a memória de milhares de anos de práticas que se perpetuaram apesar do tempo.
A magia natural é, essencialmente, a espiritualidade do instinto, da Terra viva e do corpo em sintonia com os ciclos.

Por isso, nós do , quando falamos de ervas, banhos, velas e rituais, não falamos apenas de técnica: falamos da herança das primeiras sacerdotisas da humanidade. Falamos do eco ancestral que vive em cada pessoa que escolhe trilhar o caminho da natureza viva e de sua magia.

Com magia e mistério ✍🏼✨

Dom Isaac D'Arkan

23/11/2025

ABADDON - O DEVORADOR DAS SOMBRAS

Abaddon é um dos nomes mais antigos atribuídos a um espírito destrutivo.
Sua origem antecede o cristianismo em muitos séculos, surgindo na literatura hebraica arcaica entre o século X e o século VII a.C., período dos primeiros textos sapienciais e místicos do Oriente Próximo.

O nome Abaddon (’Ăḇaddōn) significa originalmente “Destruição”, “Lugar de Ruína” ou “Aquele que desfaz o que é falso”.

Antes de qualquer interpretação moralista, ele era a personificação da desintegração natural, o colapso necessário para que algo pudesse renascer.

*◼ Abaddon nas literaturas mais antigas*

Nos textos da tradição hebraica mais antiga, anteriores ao exílio babilônico, Abaddon não era um indivíduo, mas um princípio cósmico.
Representava o espaço onde mentiras, ilusões e estruturas decadentes iam para morrer.

*Um espaço simbólico, não um “inferno”.*

Com o tempo, especialmente após o contato com o Zoroastrismo na Babilônia (século VI a.C.), essa força começou a ganhar rosto, função e identidade.

É nesse período que a “Destruição” deixa de ser apenas um lugar metafísico e passa a ser vista como um poder, um agente, algo muito mais próximo do que chamamos hoje de daemon.

*◼ O papel de Abaddon na antiga cosmologia*

Abaddon tinha uma função muito clara:

*Eliminar o que já cumpriu seu ciclo.*
*Cortar o que impede o movimento da vida.*
*Consumir ilusões e estruturas podres.*

Era um poder necessário, como a decomposição na natureza, como a noite profunda antes do amanhecer.

*Por isso, ele nunca foi visto como “mal”.*
*Sempre foi força de ajuste, retorno e verdade crua.*

*◼ Da “força destruidora” ao “rei do abismo”*

Já no período intertestamentário, cerca do século II a.C., Abaddon aparece como chefe dos espíritos destrutivos, ligado ao abismo primordial.

O nome grego equivalente, usado depois, foi Apollyon, “Aquele que destrói”.
Mas atenção: Apollyon não é Apolo e nunca foi.
É apenas a tradução grega da função “destruidor”.

Essa incorporação ao imaginário apocalíptico não diminuiu sua força antiga; apenas a colocou em um novo contexto:
ele passou a ser visto como o comandante da destruição justa, aquela que não ataca o que é verdadeiro, apenas o que é vazio.

*◼ O Abaddon da Demonolatria moderna*

Quando retomado pelos grimórios, pelos estudiosos do ocultismo e pela Demonolatria contemporânea, Abaddon volta a assumir seu papel original:

- O executor do fim necessário
- O cortador de ilusões
- devorador do que está morto por dentro
- O sopro que derruba máscaras

*Na Demonolatria atual, Abaddon é visto como:*

• força de encerramento de ciclos
• destruição de padrões repetitivos
• quebra de obsessões
• aniquilação do que precisa cair
• verdade brutal, sem verniz humano
• o abismo que revela o que você tenta esconder de si mesma

Não há “mal” em Abaddon.
Há função.
Há propósito.
Há verdade.

*◼ A energia que poucos suportam encarar*

Trabalhar com Abaddon sempre exigiu maturidade psicológica, pois ele é um espelho invertido:

*Ele não destrói o que você é, ele destrói o que você finge ser.*

É por isso que místicos antigos temiam pronunciar seu nome:
*Não por medo do daemon, mas por medo de olhar para o próprio abismo.*

*◼ Por que esse estudo é importante para o Templo dos Daemons?*

Porque é fundamental que o buscador entenda:

- A destruição não é um castigo.
É uma tecnologia da natureza.

- Abaddon é um agente do colapso necessário, do fim dos ciclos tóxicos, do desmonte das mentiras internas e externas.
Ele é o daemon que lembra:

*"Nada que seja verdadeiro pode ser destruído.”*

E é exatamente por isso que ele é temido.

Não por maldade, mas pela profundidade.

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ABADDON - O DEVORADOR, A SOMBRA QUE DESFAZ O QUE É FALSOAbaddon é uma das figuras destrutivas mais antigas e mais mal co...
23/11/2025

ABADDON - O DEVORADOR, A SOMBRA QUE DESFAZ O QUE É FALSO

Abaddon é uma das figuras destrutivas mais antigas e mais mal compreendidas de toda a tradição espiritual do Oriente Próximo. Seu nome atravessa milênios, culturas e sistemas de crença, mas sua essência permanece a mesma:

- Um poder destinado a desfazer o que já morreu por dentro.
- O executor da verdade bruta.
- O colapso necessário.

RAÍZES ETIMOLÓGICAS - O NOME ANTES DO MITO

O nome ’Ăḇaddōn (אֲבַדּוֹן) surge entre os séculos X e VII a.C., nos primeiros textos sapienciais hebraicos.

Significa:

- Destruição

- Ruína absoluta

- Aniquilação do que não tem estrutura real

- Perda do falso

A raiz hebraica ABD / A-B-D carrega as ideias de dissolver, desaparecer, desfazer-se.
Essa raiz é equivalente ao acádio abadû, “arruinar”, “extinguir”, “remover do plano visível”.

*Ou seja: muito antes de o cristianismo existir, já se nomeava esse poder de dissolução total.*

*Abaddon não era um demônio.*
*Era um princípio.*

ABADDON NA LITERATURA SAPIENCIAL ARCAICA

(Séculos X–VII a.C.)

Nos textos mais antigos, como:

- Livro de Jó (um dos livros mais antigos da Bíblia, de raiz pré-exílica)

- Provérbios

- Poemas hebraicos pré-exílicos

Abaddon aparece como um lugar e como uma força.
Não um indivíduo com forma física, mas um espaço metafísico onde:

*Tudo o que é ilusório se desfaz.*

Não havia moralidade.
Não havia castigo.
Havia apenas verdade crua.

Para os antigos, Abaddon era o nome do ponto de colapso das estruturas, aquilo que, dentro da psique humana, hoje chamaríamos de desconstrução do ego.

A INFLUÊNCIA BABILÔNICA E PERSA - O NASCIMENTO DO “DESTRUIDOR”

Durante o Exílio Babilônico (século VI a.C.), o povo hebraico entrou em contato com:

- Cosmologias do caos mesopotâmico,

- Espíritos destrutivos das regiões desérticas,

- Divindades como Erra, o deus da peste e do fim.

A função dessas entidades era limpar o que estava podre, para que a ordem pudesse ser refeita.

Mais tarde, o contato com o Zoroastrismo, especialmente com as forças destrutivas chamadas daevas - criou o ambiente cultural onde fenômenos abstratos passaram a ser interpretados como entidades.

É nesse período que Abaddon deixa de ser apenas “lugar” e passa a ser também “poder”.

PARÂLELOS EM OUTRAS TRADIÇÕES ANTIGAS

(Sem misturar energias apenas mostrando a universalidade do arquétipo)

A função de destruir para restaurar é comum em culturas diversas:

- Shiva Rudra (Índia) - destruição que abre espaço para a criação.

- Sekhmet (Egito) - purificação pelo fogo, erradicação do caos.

- Cailleach (Celtas) - o inverno que mata para preparar o renascimento.

- Kali (Índia) - desfaz o ego, quebra máscaras, dissolve a ilusão.

Abaddon se encaixa nesse arquétipo da força que leva o que já não pode existir.

O PERÍODO HELENÍSTICO - O “REI DO ABISMO”

Entre os séculos II a.C. e I d.C., textos apocalípticos começaram a aparecer com força.
É aqui que Abaddon recebe o título de “comandante do abismo”.

O nome grego Apollyon surge como tradução, não como associação a Apolo.

Significando simplesmente:

“Aquele que destrói”.

Essa fase é marcada pelo medo social do colapso das estruturas políticas e culturais.
Logo, Abaddon passa a ser retratado como o líder da destruição inevitável, não da maldade.

ABADDON NA DEMONOLATRIA MODERNA - A VERDADE QUE DESFAZ

Na Demonolatria contemporânea, Abaddon retorna à sua função original:

derrubar o que está morto, falso, corrupto, ou frágil demais para sustentar um caminho espiritual.

Ele representa:

- Destruição de padrões repetitivos

- Colapso de zonas de conforto

- Ruptura de autoenganos

- Fim de relacionamentos tóxicos

- Queda de ilusões

- Verdade brutal

- Limpeza estrutural

Nada que seja verdadeiro é destruído por Abaddon.
Apenas o que já estava em ruínas internamente.

ARQUÉTIPO E PSICOLOGIA - O ANIQUILADOR NECESSÁRIO

Abaddon é o espelho sombrio do ego.

Ele manifesta:

- A quebra do personagem

- A queda das máscaras sociais

- A morte da persona psíquica

- A revelação nua do que você realmente é

Por isso seu nome era temido na Antiguidade:
não por maldade, mas porque ele simboliza aquilo que os humanos mais evitam, olhar para a própria verdade.

É o arquétipo do Annihilator:
aquele que remove o excesso, corta o superficial, elimina o que sufoca o espírito.

ICONOGRAFIA: O ABADDON ATRAVÉS DOS TEMPOS

Embora não possua uma forma física específica, tradições posteriores criaram símbolos:

- Figura alada emergindo do abismo;

- Chifres como metáfora da força indomável;

- Escuridão ao redor como representação da dissolução da forma;

- Fogo negro que não queima, mas consome ilusões;

- Olhos vazios, símbolo da verdade pura, sem projeções humanas.

Essas imagens não representam “como ele é”, mas como o inconsciente humano retrata a força da destruição necessária.

QUADRO COMPARATIVO ENTRE ENTIDADES DESTRUÍDORAS

Daemon Origem Natureza e Tipo de Destruição

- Abaddon Semítico arcaico Colapso da mentira, fim de ciclos Estrutural, interna, psíquica

- Apollyon Grego (tradução) Executor da dissolução Destruição direta

- Andras Goécia Discórdia Rupturas relacionais

- Belial Oriente Próximo Libertação Destruição de servidões

- Astaroth (face profunda) Fenícia Verdade Colapso de autoengano

Esse quadro reforça que Abaddon ocupa o eixo da destruição da ilusão, não da violência.

ABADDON E O ABISMO INICIÁTICO

*Na tradição esotérica avançada, O Abismo é o limiar entre:*

Aconsciência superficial

E a consciência verdadeira

*Abaddon é visto como o guardião da travessia, aquele que exige:*

Autenticidade

Renúncia das máscaras

Coragem para ver a própria sombra

Morte simbólica para renascimento espiritual

Ele não impede a evolução,
ele impede que você evolua mentindo para si mesma.

ABADDON COMO TECNOLOGIA ESPIRITUAL

Em termos modernos, Abaddon representa a “tecnologia do colapso".

Ele age onde:

-já não existe verdade

-já não existe vida

-já não existe estrutura

-já não existe integridade

Sua destruição é um ato de cura profunda, ainda que desconfortável:

"O que não é real, cai.

Ele desprograma, desfaz, dissolve.
Não punindo e sim corrigindo.

POR QUE ESTUDAR ABADDON NO TEMPLO DOS DAEMONS?

Porque não existe iniciação verdadeira sem destruição.
Não existe renascimento sem ruína.
Não existe verdade sem colapso do ego.

Abaddon é a lembrança viva de que:

- A mentira não se sustenta.
- A ilusão não prospera.
- A verdade, cedo ou tarde, emerge das cinzas.

-Ele é o daemon da queda necessária,
-Do fim inevitável,
-Do desmonte que precede a luz.

E é por isso que sua energia continua atravessando milênios: porque nada é tão poderoso quanto a destruição daquilo que você nunca deveria ter carregado.

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