Psicóloga Mayara Pio de Lima - CRP: 06/136436

27/10/2025

A indecisão, muitas vezes, parece um lugar neutro.
Um espaço entre o “sim” e o “não”, onde acreditamos estar seguros — observando, analisando, esperando o momento certo.
Mas, na prática, esse “lugar de espera” também é uma escolha.
É o ato silencioso de não se mover… e, ainda assim, deixar que o tempo e as circunstâncias decidam por nós.

Na psicologia, entendemos que a dificuldade em tomar decisões pode estar ligada ao medo de perder, ao medo de errar, ou à culpa por escolher um caminho e abrir mão de outro.
Mas toda escolha envolve renúncia — e amadurecer é aprender a sustentar essa perda sem paralisar.

Enquanto você hesita, a vida continua acontecendo.
As oportunidades mudam, as relações se transformam, e você, sem perceber, também vai sendo transformado pela própria indecisão.

Talvez o mais importante não seja escolher “o certo”,
mas ter coragem de se comprometer com o que faz sentido agora —
sabendo que é o movimento que faz a vida acontecer.

Ficar em cima do muro pode parecer seguro,
mas é na travessia que a gente realmente cresce. 🌿

E você… está escolhendo o caminho, ou deixando que o tempo escolha por você?

Se você se identificou com esse texto, talvez seja hora de refletir:
- O que você teme perder ao decidir — e o que já tem perdido por não escolher?

- Quantas coisas na sua vida estão esperando apenas a sua decisão?

- E se o tempo decidir por você… será que vai gostar da escolha que ele fizer?

Afinal, a indecisão também é uma escolha.

16/10/2025

Limites saudáveis são uma forma de se proteger. Eles indicam que você sabe o que é importante para você, reconhece suas necessidades e cuida de si mesmo. Sem eles, acabamos nos perdendo, nos desgastando e muitas vezes nos ressentindo.

Ser egoísta é colocar sempre suas necessidades à frente, ignorando o impacto no outro.
Se proteger é dizer “não” quando algo invade seu espaço, prejudica seu bem-estar ou te afasta de quem você deseja ser.

Na psicologia, entendemos que limites claros ajudam a fortalecer a autoestima, a saúde emocional e os relacionamentos. Eles permitem que a convivência seja respeitosa, equilibrada e mais genuína.

Um limite saudável é um ato de amor próprio, não de rejeição.
Quando você estabelece limites, não está afastando as pessoas, está mostrando a elas como deseja ser tratado(a) e como respeita a si mesmo(a).

E você, consegue identificar onde precisa colocar limites na sua vida para se proteger sem se sentir culpado(a)?

06/10/2025

30/09/2025

26/09/2025

03/09/2025

🌻 Setembro Amarelo – Mês de Prevenção ao Suicídio 🌻

Falar sobre saúde mental é falar de vida. 💛
O suicídio não é sobre fraqueza, falta de fé ou “drama”.
É sobre dor. Uma dor profunda, muitas vezes invisível, mas real.

👉 Por que precisamos falar sobre isso?
• A cada 40 segundos, uma pessoa tira a própria vida no mundo.
• No Brasil, são em média 14 mil mortes por ano.
• A maioria poderia ser evitada com apoio, informação e tratamento adequado.

📞 Se você ou alguém próximo precisa de apoio, ligue 188 – CVV
Atendimento gratuito, 24h por dia, com escuta acolhedora e sigilosa.

💛 Setembro Amarelo nos lembra de que pedir ajuda é um ato de coragem, e oferecer ajuda pode salvar uma vida.

15/08/2025

Em sessão, esse assunto sempre vem: a mudança.
Mudança de rotina, de lugar, de relacionamento, de trabalho…

Mudar não é só querer.
Primeiro, é preciso aceitar que algo na sua vida não está funcionando como deveria. Esse é o passo inicial.

Depois, vem a parte mais desafiadora: escolher todos os dias agir de forma diferente.
E isso exige esforço constante — porque a mudança não acontece de uma vez, mas é construída aos poucos, com pequenas decisões repetidas diariamente.

Lembre-se: recaídas fazem parte do processo. O importante é retomar o caminho e manter o compromisso com você.

Agora me diz:
O que você sente que precisa mudar hoje?

09/08/2025

Você já parou pra pensar por que vive sempre correndo?

Trabalho, filhos, casa, compromissos… a rotina frenética parece inevitável. Mas, por trás dessa correria, muitas vezes estamos evitando algo mais profundo.

Na Psicologia Junguiana, viver sempre ocupado pode ser um jeito inconsciente de fugir do silêncio, do vazio, das emoções não processadas. Se estivermos sempre fazendo algo, não precisamos sentir. A correria vira uma armadura contra o medo de olhar para dentro.

Quantas vezes você já correu para não encarar a tristeza? Ou se encheu de tarefas para não sentir a frustração, a raiva ou a solidão?

A correria constante pode ser, na verdade, uma fuga da própria Sombra — tudo aquilo que rejeitamos em nós. Mas quanto mais evitamos, mais a psique cobra.

No fundo, existe um chamado do Self: uma necessidade de parar, respirar e se perguntar — “O que estou tentando não sentir?”

A cura não está em fazer mais. Está em fazer pausas conscientes, em olhar para a rotina com mais presença, em reconhecer que ser humano não é ser perfeito, mas ser inteiro.

Talvez você não precise correr tanto. Talvez precise apenas ouvir a si mesmo, afinal, o que aconteceria se você parasse ?