26/11/2025
Comer pouco e treinar muito parece, à primeira vista, a combinação perfeita para perder peso, mas na prática pode ser exatamente o motivo da estagnação. Quando o corpo recebe menos energia do que precisa para sustentar o ritmo de treinos, ele entra em modo de autoproteção. O metabolismo desacelera, a queima calórica diminui e o organismo começa a economizar energia para garantir a sobrevivência. O resultado é o oposto do esperado: menos desempenho, mais cansaço e pouca ou nenhuma evolução.
Treinar exige combustível. Sem nutrientes suficientes, o corpo perde massa muscular, o que reduz ainda mais o gasto calórico. Além disso, a falta de carboidratos e gorduras boas compromete a produção hormonal e aumenta a liberação de cortisol, o hormônio do estresse, que favorece o acúmulo de gordura abdominal. Essa combinação de restrição e esforço excessivo cria um ciclo de fadiga, irritabilidade e frustração.
O equilíbrio é o que sustenta os resultados. Comer bem é parte essencial do processo de treinar bem. Um plano alimentar ajustado em qualidade, quantidade e timing faz o corpo responder com energia, força e recuperação eficiente. Quando há nutrição adequada, o metabolismo volta a funcionar em ritmo saudável e os resultados aparecem de forma consistente.
Estagnar não é sinal de fraqueza, é um alerta do corpo. Ele está pedindo energia, descanso e equilíbrio. O progresso não vem do excesso, mas da harmonia entre treino, alimentação e recuperação.