Psicóloga Daiane Gonçalves da Silva

Psicóloga Daiane Gonçalves da Silva Psicóloga e Acompanhante Terapêutica. Especialista em clínica Gestáltica.Realiza atendimento psi

Por onde flor, floresça.Não há nada mais lindo do que enfrentar grandes tempestades, passar por terríveis secas e, ainda...
05/10/2016

Por onde flor, floresça.

Não há nada mais lindo do que enfrentar grandes tempestades, passar por terríveis secas e, ainda assim, ter o dom de florescer em meio às grandes dificuldades enfrentadas diariamente. E mais, conseguir acordar com um sorriso e sair por aí contagiando, como efeito dominó, pessoa por pessoa até todos ao redor verem o poder que uma alma colorida, feito flor, tem.

Não é como se a vida fosse fácil e nunca dê vontade de jogar tudo pro ar – e nem sequer ver onde irá cair – pois vontade é o que não falta. Mas por que não se desprender da rotina em desistir quando está difícil e variar dando um presente a si mesmo em ir buscar tudo o que jogou e tentar de novo? E mesmo que ainda não dê certo, que se tenha a ideia de que há chuvas mesmo durante a primavera, mas que é possível sorrir colorido em dias cinzas. E entender que tudo bem viver de clichês, se este diz que é preciso abandonar as reclamações e dar espaço para se desabrochar.

Não importa onde você parou, é sempre possível recomeçar. O poder que a força de vontade tem precisaria ser descrito no infinito para que todos enxergassem sua imensidão.

É preciso praticar constantemente a arte em reconhecer os vestígios de felicidade deixados em cada canto, prontos para serem descobertos. Porém, somente por aqueles que entendem a sua modéstia e os apreciam como se valessem ouro, porque no final do dia, é o que valem. Afinal, ser feliz é ter muitos defeitos mas não se esquecer de tudo o que guardamos de virtudes, é a essência guardada em um jardim; não só na quantidade de flores, mas dentro de cada pétala. A felicidade não é constante, por isso precisamos deixar todas as portas abertas. Ela é platônica, um amor imaginário, mas ao mesmo tempo é tão clara e real quanto a luz do Sol.

É o brilho nos olhos de uma criança que ouviu sua primeira história antes de dormir, agarrada ao seu cobertor. Felicidade é a sensação de caminhar descalço pela areia, sentindo o cheiro da água do mar. É uma ansiedade descontrolada, um suspiro demorado e um sorriso contínuo. Ser feliz é abraçar o incerto e fazer dar certo. É estar longe mas se sentir perto, abrir a mente e deixar o coração aberto. É procurar um grão de areia e encontrar um deserto. A felicidade é florescer.

Contudo, antes de florescer, é preciso se regar com todo o sentimento que cabe dentro de si. Engana-se quem pensa que para entendermos a vida precisamos vê-la. E tudo aquilo que não há explicação? Quem o vê? Quem o define? Assim como o vento que de tão forte bagunça os cabelos, mas quando o percebemos e tentamos tocar, já foi, já passou, já está ventando em outros lugares. Tão passageiro, tão incerto. Quem se cega diante aos paradigmas é visionário, decide por vontade própria se jogar em águas devaneias a fim de mergulhar em uma imensidão de ideias, que jamais poderiam ser sentidas da superfície.

Quem se cega diante ao materialismo jamais se contenta com o raso, o superficial não basta. Um abraço, em si, pode não trazer paz alguma, mas sempre tem aquela palavra de conforto que aconchega e se faz dela moradia. Antes de qualquer foto, o essencial já foi gravado e eternizado na memória de quem se importar. Antes de qualquer beijo, o amor já foi sentido e afaga a alma ao mesmo tempo que a enche de luz.

O sentir e desabrochar por si próprio, em sua essência tão simples, e ainda assim, monumental, já basta. O desabrochar é essa folha em branco, com infinitas possibilidades e convence a cada dia que antes mesmo de ver é preciso entender a força que há dentro do crer, do ser, do florescer.

Começo, medo e sim!
23/09/2016

Começo, medo e sim!

😉
04/08/2016

😉

PARARTão importante quanto contatar é retrair. Tão importante quanto lutar é parar pra respirar. É no cuidado de si de q...
18/05/2016

PARAR
Tão importante quanto contatar é retrair.
Tão importante quanto lutar é parar pra respirar.
É no cuidado de si de que surge o suporte para tudo o mais.
Os dispositivos de controle do mundo capitalista que permeiam os nossos campos vivenciais estão a todo momento dizendo: faça, deseje mais, consuma, continue, produza, trabalhe, faça, não pare.
Eles capturam e controlam, esgotam e desvitalizam.
Eles dizem: parar é morrer, se você parar o mundo vai desabar!
Muitas vezes nos sentimos culpados quando paramos, quando dedicamos algum tempo ao autocuidado.
Afinal, nessa lógica, “tempo é dinheiro”, e “perda de tempo” é “perda de dinheiro”.
O que eles não querem que você saiba é que Tempo não é dinheiro: Tempo é vida.
O mundo não desaba quando você para e respira.

Matheus Matos

13/04/2016

O que você diz a si mesmo?

Uma aventura que não nos cura de nós mesmos, mas que nos reconcilia com a nossa própria história.
02/02/2016

Uma aventura que não nos cura de nós mesmos, mas que nos reconcilia com a nossa própria história.

Documentário realizado por Gérard Miller, psicanalista francês, onde várias pessoas -Marie Darrieussecq, Carla Bruni-Sarkozy, Claude Chabrol, entre outras- f...

Os caminhos e os descaminhos pelos quais percorremos nos habitam: somos feitos deles. Cada estrada traz consigo uma pais...
08/01/2016

Os caminhos e os descaminhos pelos quais percorremos nos habitam: somos feitos deles. Cada estrada traz consigo uma paisagem única: flores, pedras, trajetos mais íngremes que exigem esforço maior, sombra para um descanso, riachos de águas turvas e hora de águas suaves, fluídas.
Acontece que, distraídos, facilmente nos acostumamos com caminhos habituais, com determinadas formas de caminhar e de olhar a paisagem em volta. Perdemos o contato com a estrada em si e f**amos presos ao que pensamos saber a respeito dela. Desatualizados em relação a nós mesmos e ao nosso entorno, nossas sensações e emoções f**am em segundo, ou terceiro plano para dar lugar a algo que outrora tinha função ou fazia sentido, mas que já não cabe no espaço-tempo atual.

Perdidos de nós mesmos, f**amos pesados e achamos a caminhada desinteressante.

No entanto, nossas possibilidades internas são tantas quanto pudermos permitir. Por vezes é interessante que façamos um desvio das rotas tradicionais, daqueles trajetos que nos levam sempre aos mesmos lugares para que em nosso horizonte possamos vislumbrar o inesperado: A novidade e com ela a possibilidade de ampliação dos nossos caminhos internos e da nossa forma de caminhar.

Grazielle Monica GuethsPansard

29/10/2015
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vis...
13/10/2015

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz. E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá pra almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer filas para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes. A abrir as revistas e a ver anúncios. A ligar a televisão e a ver comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. A contaminação da água do mar. A lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda f**a satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Marina Colasanti

Ecoando o lindo texto de Manuela Pérgola.A análise nos ensina, basicamente, a sermos protagonistas da própria história. ...
17/07/2015

Ecoando o lindo texto de Manuela Pérgola.

A análise nos ensina, basicamente, a sermos protagonistas da própria história. A nos responsabilizar pelas nossas mazelas e encantos, paixões e tormentos; sem chicotes, sem asperezas insuportáveis: a análise nos ensina a tomar as rédeas, escutar o próprio desejo, pra depois dizer do próprio desejo, amar e viver, fora da plateia marcada pela impessoalidade e passividade. É como se fosse uma auto escola, na medida em que nos ensina a conduzir, a nos conduzir, a andar sobre os nossos pés, mesmo que doa, a gastar a sola dos nossos sapatos e não apenas assistir à vida em uma televisão que sequer é nossa.

Não à toa que a plateia conta com o chamado "animador", que sinaliza quando devemos aplaudir, rir ou permanecer sentados, quietos. O/a protagonista é aquele/aquela que não obedece o "animador", ri, chora, senta ou levanta quando bem entender e incomoda, às vezes. É claro que tudo isso dentro de um respeito mínimo pelas regras sociais. Mas não é disso que estamos falando. Estamos falando de um "sentar e levantar quando bem entender" subjetivo, íntimo. E sentar e levantar quando bem se entende dói. O desejo cansa, li certa vez. E como. Porque é difícil viver com intensidade, ou em sintonia com a própria verdade. A maioria das pessoas só quer a mansidão, molhar os pés na superfície. É de se esperar, uma vez que é difícil, tem muita fala pra decorar, os textos são enormes e a gente nunca consegue burlar um ensaio. A vida é o próprio ensaio.

Começa-se uma análise pelos mais diversos motivos. Para se descobrir, para nascer... talvez pela primeira vez. Para dar voz ao inconsciente: este que não conhecemos, este que é "estranho, porém familiar", escreveu Freud. Este que nos assusta, assombra. Mas, o que assombra mesmo é deixá-lo nas sombras, à mercê de qualquer embarcação, com qualquer comandante ou animador de plateia.

No fim, estaremos gratos - próximos do que chamam de "felizes", talvez? - por poder assinar a própria biografia. Assinatura esta que se faz fazendo, gerundiando, com a tinta da caneta do próprio desespero, que se transforma em sofrimento, que se transforma em dificuldade, que se transforma em questão, que se transforma em "isto é meu". Que se transforma. Sempre. Sigamos, em busca do/da nossa protagonista perdida nos bastidores. Para que esse viver seja marcado, de alguma forma. Para que não seja em vão esse instante que é a vida.

Eu e a Psicóloga Aline Fagundes estivemos no programa Nossas Manhãs para dialogar sobre a tristeza, a depressão e o suic...
20/05/2015

Eu e a Psicóloga Aline Fagundes estivemos no programa Nossas Manhãs para dialogar sobre a tristeza, a depressão e o suicídio. A nossa região neste ano tem apresentado recorrentes casos de suicídios, e por isso a importância de se alertar e levar esta conscientização para o público. Agradecemos o convite da Suenir mais uma vez.
Gostaríamos de fazer um pequeno esclarecimento, de que apesar da apresentadora carinhosamente nos chamar de Doutoras ainda somos especialistas e não possuímos tal titulação.

Endereço

Rua Samuel Heusi, 463
Itajaí, SC
88301320

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:00 - 20:00
Terça-feira 08:00 - 20:00
Quarta-feira 08:00 - 20:00
Quinta-feira 08:00 - 20:00
Sexta-feira 08:00 - 20:00
Sábado 08:00 - 20:00
Domingo 08:00 - 20:00

Telefone

+55 47 996574511

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Psicóloga Daiane Gonçalves da Silva posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram