Materna Ser Psicologia Perinatal e Doulagem

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Desde muito cedo, somos expostos a situações que nos fazem considerar respostas quase certeiras para hipóteses baseadas ...
05/07/2022

Desde muito cedo, somos expostos a situações que nos fazem considerar respostas quase certeiras para hipóteses baseadas no " se...", "quando..."
A questão maior é que são respostas hipotéticas para experiências que nosso corpo não viveu e nem está vivenciando.
Nosso narcisismo se coloca a responder hipóteses com o nosso corpo experiências e lugares que outros corpos estão vivendo.
Como se fosse possível habitar o futuro!
"... ah se fosse meu filho...", "... quando eu for mãe...", "... assim tá errado! Tem que fazer desse jeito...", e por aí vai.
Mesmo que essas hipóteses não sejam reveladas em voz alta, elas permanecem como compromissos a serem cumpridos sem nenhuma flexibilização.
Essas hipóteses ganham um peso a mais caso em algum momento da vida isso tenha sido verbalizado. Quem ouviu suas palavras no tempo em que você era diferente do que é, pode te fazer sentir réu de sua própria vida.
Para não se estar nessas condições em seu próprio julgamento, muitas vezes a pessoa se coloca a dar conta daquilo que não cabe mais naquele momento, dar conta do que não faz mais sentido, seja pelo motivo que for.
O preço a ser pago pode ser muito alto, pode custar a saúde mental, relações socioafetivas, econômicas, a vida enfim.
Rever as imposições que foram feitas diante do desconhecido, negociar e renegociar quantas vezes forem necessárias e flexibilizar, são coisas altamente necessárias na manutenção da vida.
Faça o que for melhor para você naquele momento!
Peça ajuda, converse, se acolha!
Se perdoe por ter feito um pacto com o desconhecido e flexibilize como for melhor para você.
Leve com você apenas o que fizer sentido.
Busque apoio!

Bernadete Santos
Psicóloga
06/111433




🥰memórias de um momento tão especial... o desejo de um filho!🤩
11/06/2022

🥰memórias de um momento tão especial... o desejo de um filho!🤩

A vida começa no desejo!
Consciente ou inconscientemente corpo e mente se alinham e iniciamos a pré-história de uma criança.
Compreender essa trajetória nos possibilita encontrar o modo como nossa criança caminhou ao nosso encontro.
Durante nossa existência vamos fazendo escolhas e essas escolhas são dentro da possibilidade de cada um no seu contexto biológico, psíquico, social e econômico.
Essas escolhas nos constroem enquanto seres humanos.
Nós vivemos sob a estrutura patriarcado, que é um sistema social em que homens adultos mantêm o poder primário e predominam em funções de liderança política, autoridade moral, privilégio social e controle das propriedades. No domínio da família, o pai (ou figura paterna) mantém a autoridade sobre as mulheres e as crianças.
Dentro de dessa estrutura patriarcal cultura do machismo permeia nossas relações.
Nossos desejos e escolhas são subjetivadas nessas condições e acabamos dando formas, formatos e voz aos nossos corpos nessas condições nas relações que estabelecemos.
Num dado momento da nossa vida, com toda a bagagem que a gente carrega enquanto seres humanos do s**o biologicamente feminino, enfim dos papéis que desempenhamos de filhas, irmãs, primas, sobrinhas, tias, amigas, alunas, professoras, profissionais, esposas... e a infinidade de papéis que cada uma de nós exerceu na sua individualidade pode por fim ecoar no desejo de ser mãe, mas não uma mãe qualquer! A gente deseja ser a mãe do filho que a gente sonha e idealiza. E esse desejo pode ser consciente ou não. E são nesses momentos que vão se construindo a pré-história dos nossos filhos. Lembrando que nessa jornada desejamos pelo outro que possivelmente só existe em nossos sonhos.
Nessa conjuntura temos possibilidade de iniciar uma gestação.
Por fim, é importante ressaltar o caminho que nos permitiu desejar... e desejar inclusive um outro ser humano, o seu filho, que enquanto caminhamos na direção de um filho ele também caminha em nossa direção e percorrer esse caminho pode ser mais desafiador ou menos dependendo do grau de consciência de todo o seu percurso existencial.

Bernadete Aparecida Martins dos Santos
Psicóloga e Doula
CRP:06/ 111433

Uma nova vida, trás consigo transformações consideráveis no círculo familiar, econômico e social.A mulher que até aquele...
30/05/2022

Uma nova vida, trás consigo transformações consideráveis no círculo familiar, econômico e social.
A mulher que até aquele momento era filha, se torna mãe, sua mãe se torna avó e assim vão se anunciando a finitude de um ciclo e abrindo caminho para a geração que está por vir.
Entre perdas e ganhos as transformações podem ser um tanto confusas e assustadoras.
Buscar apoio e apoiar é fundamental nessa trajetória.
Conte como foi essa transição pra você...
Caso não tenha passado conte sobre seus receios de atravessar esse caminho.

Bernadete Santos
Psicóloga
06/111433



Até pouco tempo era inimaginável pensar que uma  nascida com útero pudesse passar pela vida sem gestar ou ter um filho.A...
26/05/2022

Até pouco tempo era inimaginável pensar que uma nascida com útero pudesse passar pela vida sem gestar ou ter um filho.
Atualmente esse desejo encontra vias para o questionamento do desejo de ter filhos e ou maternar.
Embora pareçam coisas análogas, podemos encontrar distinções.
Pensar em ter um filho pode estar implicado no desejo de transmitir algo que consideramos importante dentro da cultura que estamos inseridos.
Maternar e paternar por sua vez é assumir a criação de um ser humano, no caso o filho. É um tanto de se aproximar de Deus! Demanda desejo de cuidado, atenção, sensibilidade, entre outros atributos que de forma muito comum colocamos na conta das mulheres.
No momento que vivemos, muitas pessoas nascidas com útero se permitem refletir tanto o desejo de filhos, quanto o desejo de ser mãe.
Ser mãe no caso, quando atrelado ao que se entende por "TUDO" o que a mãe "DEVE" abarcar em um único corpo, numa única vida, poder ser pesado demais e exigir voltas e mais voltas, giros atrás de giros para se sentir autorizada e se autorizar a cada momento se sentir mãe. Ser mãe!
O preço dessa autorização pode ser muito alto considerando a singularidade de cada indivíduo.
Talvez o momento nos peça um olhar diferente para o lugar que a mãe no nosso imaginário enquanto cultura caia um tanto por terra.
Talvez ainda, precisemos evocar essa mãe dentro de cada um independente do gênero que nos identificamos e do grau de parentesco para oferecer não só a mãe, mas a humanidade a oportunidade se seres humanos diferentes.
Uma geração nova maternada com o melhor de cada um de nós.
Seja apoio!
Bernadete Santos
Psicóloga 06/1114433



Olhar para a mãe é mais que olhar para o cuidador de um ser humano. Olhar para a mãe é olhar outro ser humano!Olhar para...
28/04/2022

Olhar para a mãe é mais que olhar para o cuidador de um ser humano.
Olhar para a mãe é olhar outro ser humano!
Olhar para a mãe é olhar o ser humano em formação, que será um adulto em um tempo breve.
Embora culturalmente coloquemos que o bebê/criança seja responsabilidade da mãe é importante que tenhamos em mente que ele é forjado para a sociedade. O bebê é a geração futura, que será responsável pelos processos da sociedade num futuro próximo.
Sendo assim, todos somos responsáveis pelo que está por vir enquanto humanidade.
As cobranças que recaem sobre a mãe sobre cuidados, afetos, emoções e sentimentos pode ser de responsabilidade de todos os que se interessam por uma humanidade diferente.
O retorno ao trabalho é sempre uma questão para a mãe...muitas mulheres temem pelo que o bebê poderá sofrer por não ser cuidada com o mesmo afinco que ela o faria e se apegam a relatos de que a criança poderia estar em insegurança.
Enquanto sociedade muitas vezes reforçamos esse medo seja colocando em sua conta esse cuidado, seja sendo cuidadores com pouca disposição em pensar que aquela criança carrega em sua vida o futuro da humanidade.
Olhar para a mãe é uma grande metáfora para "cuidem das próximas gerações!"
Responsabilizem-se pelo cuidado, afeto, emoções e sentimentos de todo e qualquer bebê/criança que cruze o seu olhar!
Ela é mais que o filho de alguém! Ela é a próxima geração pedindo passagem e todos nós dependemos das próximas gerações.

Bernadete Santos
Psicóloga
06/111433

13/04/2022
Talvez esse seja um dado ignorado, por algum motivo ou alguns...Quem aí nunca percebeu que tá recebendo pouco pelo mega ...
25/03/2022

Talvez esse seja um dado ignorado, por algum motivo ou alguns...
Quem aí nunca percebeu que tá recebendo pouco pelo mega trabalho que é maternar?
A sobrecarga além da maternidade também precisa ser olhada!
As mães também precisam de acolhimento e de ser prioridades.
Sigo no apoio.
Agende seu horário.

A dica mais valiosa!Tente parir suas dores antes do parto do seu bebê!O Pré-Natal Psicológico pode ser uma ferramenta in...
16/03/2022

A dica mais valiosa!
Tente parir suas dores antes do parto do seu bebê!
O Pré-Natal Psicológico pode ser uma ferramenta incrível nesse processo!
Se tiver alguma dúvida, me mande mensagem in Box.
Conte comigo!

Mulheres são deusas!Máximo respeito a pessoa que gesta!
15/03/2022

Mulheres são deusas!
Máximo respeito a pessoa que gesta!

Ser mulher em nossa cultura pode ser bastante frustrante e causar grandes sofrimentos. São tantos "tem que..." que a con...
08/03/2022

Ser mulher em nossa cultura pode ser bastante frustrante e causar grandes sofrimentos. São tantos "tem que..." que a conta nunca fecha.
"Tem que" vestir rosa, por brinco e lancinho; tem que ser delicada, tem que fechar as perninhas; tem que brincar de boneca e casinha; tem que ficar longe dos meninos; tem que se dar o respeito!
Tem que depilar, fazer a unha, maquiar, pintar o cabelo...
Tem que ser virgem;
Tem que tr***ar... senão o homem arruma outra;
Tem que aguentar... homem é assim mesmo!
Tem que ter filho para saber o que é amor...
Não tem que ter filho não, tá doida? Vai estragar sua vida!
Tem que ter parto normal; tem que ter cesárea, vai sentir dor pra que?
Tem que amamentar;
Tem que desmamar, já tá grande!
Tem que fazer assim; tem que fazer assado!
Tem que fazer e pensar tudo ao mesmo tempo!
E o que sobra para o restante da população que não se identifica com o gênero?
O que sobra para as mulheres que não conseguem atender todos os "tem que" que são dirigidos aos corpos das mulheres?
A conta não fecha pra ninguém!
Todos sofremos direta ou indiretamente de maneira sistêmica quando os "tem que" não são efetivados por algum motivo.
Para todes que se sentem a vontade na função de legislar sobre os corpos que não cumprem os "tem que" culturalmente criamos, sejam no mínimo apoio.
Nosso sofrimento também respinga sobre você.
Máximo respeito a todas as mulheres!

Bernadete Santos
Psicóloga
06/111433


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Itapeva, SP

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