01/09/2021
Você já deve ter visto essa frase: “O intestino é o nosso segundo cérebro”. E a maioria das pessoas ainda acha que ele serve apenas para absorver os nutrientes da comida e depois transformar o que sobrou em fezes.💩💩 Não é mesmo?
Mas o intestino tem cerca de 500 milhões de neurônios. E outro fator importante é que 90% da SEROTONINA do organismo é produzida no intestino. Existe uma comunicação direta entre cérebro e intestino e vice versa.
Lembra-se de quando era dia de apresentar um trabalho importante na escola e te dava um frio na barriga e vontade de ir ao banheiro? Ou uma entrevista de emprego? Já passou por situações assim? Justamente isso! Demonstra a conexão do intestino com o cérebro
Mas o que interfere essa comunicação é a microbiota intestinal (“casa” das bactérias). Essa, além de digerir alimentos e nos proteger de infecções é capaz de influenciar circuitos neurais e comportamentos.
A depressão, por exemplo, estudos já comprovam que ocorrem mudanças na microbiota. A composição da microbiota intestinal de pessoas com depressão é diferente da microbiota de indivíduos saudáveis, apresentando menor diversidade na microbiota intestinal, bem como maiores níveis de marcadores inflamatórios. Pacientes com síndrome do intestino irritável (SII) e outras doenças inflamatórias do trato gastrointestinal costumam ter ansiedade e depressão como comorbidades, devidas por desregulações no metabolismo do triptofano. E ainda outros estudos já conseguem demonstrar que a doença de Alzheimer e Parkinson começa no INTESTINO. Pelo fato da microbiota alterada leve à destruição de neurônios intestinais e isso progrida até o cérebro.
Acho que consegui esclarecer o tão importante é cuidar do nosso Intestino, né?!
Intervenções na microbiota intestinal, como o consumo de probióticos e alterações no consumo alimentar podem ser uma via alternativa de tratamento.
Beijos da Nutri.