23/06/2025
Quando o expulsivo começou, minha mente deu uma ligada. Comecei a ter pensamentos mais racionais sobre como me posicionar. Me lembro que vinham contrações com puxo e outras sem puxo, isso me fez pensar ainda mais em como auxiliar meu bebê a rotacionar e sair. Bom, além do fato de ter tido um expulsivo de 3 horas hehehe Tive tempo para pensar, né?
Mas acredito que ter ficado mais racional nesse momento não atrapalhou tanto ou será que teria um expulsivo mais breve se não tivesse pensando? Não sei. Mas se estivesse com esse movimento durante as fases anteriores, tenho certeza de que o processo não teria fluido tão bem.
Voltando para o expulsivo, testei várias posições: deitada de lado, cócoras, quatro apoios na banheira, quatro apoios com joelho no chão, quatro apoios “em pé”, assimetrias... E a posição que senti maior conforto foi quatro apoios “em pé”. Essa foi a posição que me vi parindo na primeira visualização que fiz do parto. Ao longo da gestação essa imagem foi sumindo da minha cabeça, mas depois que o baby chegou me lembrei da visualização e fiquei maravilhada! Eu amo um treinamento mental!
No meu plano de parto, pedi para colocarem uma trilha específica do app Gentlebirth para o momento do expulsivo, principalmente se ele fosse demorado. Não sei em qual momento colocaram, mas me ajudou a centrar um pouco. Eu ouvia bem ao fundo as falas, foi ótimo!
Teve um momento que alguém falou para eu me tocar e sentir a cabeça do bebê. Pensei: “uau, já está aqui em baixo”. Mas não, ainda tinha um caminho a percorrer. Eu toquei meio com dúvida, mas consegui sentir uma coisa mais dura, era a cabeça dele sim, fique feliz!
Conforme o expulsivo foi progredindo comecei a sentir exatamente a cabeça do baby indo e vindo, achei muito louco. E com o tempo passando, fui começando a ficar impaciente, queria que a cabeça nascesse logo, pois já estava cansando. Teve um momento que um pedaço do cocuruto saiu e ali ficou, todas festejamos, mas comecei a sentir ele voltando e avisei: “tá voltando”. E realmente voltou.
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