Portal da Dependência Química

Portal da Dependência Química O problema do uso de substâncias afeta muitas pessoas no Brasil e no mundo. Isso totaliza um contingente de 12,4 milhões de pessoas.

Portal Dependência da Química é especializado em prestar consultoria para pessoas que procuram tratamento para dependência de dr**as, álcool entre outras comorbidades. Segundo dados de 2019 do Escritório das Nações Unidas sobre Dr**as e Crime (UNODC), 35 milhões de pessoas sofrem de transtornos decorrentes do uso de dr**as e necessitam de tratamento em clínicas para dependentes químicos. No Brasil, a situação não é diferente: de acordo com estudos organizados pela Lenad Família, instituição que faz levantamentos a respeito do uso de dr**as no Brasil, quase 30 milhões de cidadãos brasileiros conhecem um familiar que seja dependente químico. Além disso, de acordo com outras pesquisas da OMS, cerca de 6% da população brasileira atual tem alguma dependência química.

19/03/2022

Como ajudar pessoas que enfrentam o alcoolismo?

Antes de tudo, é importante ter certeza de que a pessoa possui mesmo um problema com o abuso de álcool. O alcoolismo é mais do que apenas beber muito e com frequência: é uma dependência física e psicológica da substância.

Quando se encontram nesta situação, o apoio de familiares e amigos é essencial para que possam superá-la. Mas como você pode ajudar?

1. Permita que eles sintam as consequências do alcoolismo
Ajudar a aliviar os problemas causados pelo alcoolismo é uma forma de fazer com que quem tem o vício não perceba que suas ações motivadas pelo álcool têm consequências.

Se a pessoa bebeu muito e não conseguiu acordar para ir trabalhar no dia seguinte, por exemplo, deixe-a. É importante que ela seja responsabilizada por seus atos e perceba que eles têm resultados danosos.

Tudo que você pode fazer, em um primeiro momento, é oferecer ajuda, sugerir que o tratamento pode ser benéfico e deixar que suas sugestões sejam aceitas ou não. Os diálogos podem até se tornar discussões duras e sinceras, mas não pressione demais logo no início.

3. Envolva mais pessoas no problema
Se mais amigos próximos e familiares estiverem empenhados em ajudar, é possível que a pessoa ouça mais, comece a dar maior importância para a questão, reconheça o vício e aceite um tratamento.

No entanto, é fundamental saber conversar sem julgar, sem criticar, no lugar e momento certos. Consultar um psicólogo é de extrema importância também para orientar sobre qual é a melhor abordagem a ser usada.


**asealcool

Afinal, como funciona a desintoxicação de dr**as?Livrar-se da dependência química é algo sonhado por muitas pessoas que ...
05/03/2022

Afinal, como funciona a desintoxicação de dr**as?
Livrar-se da dependência química é algo sonhado por muitas pessoas que padecem dessa doença. A desintoxicação de dr**as é uma das partes desse processo. Apesar de não ser uma etapa fácil do tratamento, ela é uma das mais importantes para recuperar a saúde do paciente e garantir que ele tenha uma vida plena no futuro.
O que é a desintoxicação de dr**as?
De forma resumida, esse procedimento se fundamenta em administrar uma quantidade gradualmente menor da substância que causa dependência em um indivíduo, até que o organismo não sinta mais necessidade de consumir a droga. O processo é necessário principalmente nos casos de dependência de dr**as que causam alterações no sistema nervoso central do indivíduo, chamadas de psicotrópicas ou psicoativas. A maioria das dr**as — como álcool, co***na, crack, entre outras — se encaixam nessa categoria.
Como essas substâncias comprometem estruturas e funções importantes do corpo humano, é recomendado que a pessoa não interrompa abruptamente o consumo de uma substância que lhe causa dependência, principalmente se o histórico de consumo for mais longo.
Isso porque um organismo adicto também manifesta efeitos colaterais quando há abstinência da substância que lhe causa essa dependência. Uma pessoa em crise de abstinência pode ter sintomas e reações imprevisíveis, que vão desde o descontrole emocional até a agressividade. Também há o risco do organismo simplesmente não suportar a falta da substância e começar a apresentar disfunções que podem até levar à morte.
Como se dá o processo de desintoxicação de dr**as?
Em primeiro lugar, é importante saber: quanto maior for o grau de dependência de um indivíduo, mais ele necessitará de ajuda médica especializada para combater seu vício.
Algumas pessoas até conseguem abandonar a dependência química por conta própria, mas, como você viu no tópico anterior, esse é um procedimento bastante arriscado, tanto por conta dos efeitos colaterais da abstinência – inclusive risco de morte -, quanto pelo risco do indivíduo voltar a consumir essas substâncias de forma ainda mais intensa.
O processo de desintoxicação leva tempo, podendo se desenrolar por meses ou até anos. A internação do indivíduo pode ser recomendada durante algum período, para ministrar corretamente os medicamentos necessários e evitar os fatores que levam o paciente ao abuso de dr**as.
Esse procedimento é conduzido por um profissional ou equipe médica, que ministra a substância química para o dependente de forma controlada, reduzindo gradualmente as doses até a total limpeza do organismo.
Além disso, outras substâncias também podem ser necessárias no tratamento, a fim de aliviar dores ou controlar emoções, que podem se intensificar à medida que a concentração da droga no organismo diminui.
Especialmente nesse ponto, o auxílio médico é fundamental, pois há substâncias que, quando combinadas, provocam danos às vezes letais em um organismo. É papel da equipe médica que assiste um dependente químico recomendar os medicamentos mais adequados para seu tratamento.
O processo de desintoxicação de dr**as também pode demandar acompanhamento psiquiátrico ou psicológico. Esse tipo de tratamento é necessário para entender mais profundamente o que levou o indivíduo a consumir dr**as e o que ele deverá fazer após a desintoxicação para evitar uma recaída.
Existem clínicas de tratamento e hospitais especializados em desintoxicação de dr**as que já oferecem uma estrutura completa para esse tratamento. Se você está em busca de ajuda, informe-se sobre os locais próximos de você que ofereçam esse tipo de tratamento.
Quais cuidados são necessários após a desintoxicação de dr**as?
Concluído o processo de desintoxicação de dr**as, um passo muito importante foi dado para abandonar o vício. Porém, o tratamento para livrar-se das dr**as ainda não terá acabado.
O desafio da próxima etapa, tão importante quanto a anterior, é ensinar o paciente a identificar e evitar as situações que podem causar a recaída. Aqui, o tratamento psicoterapêutico terá outro importante papel, pois servirá para identificar as situações que apresentam risco ao dependente químico.
Mesmo depois da alta do paciente, o acompanhamento periódico da saúde do indivíduo é fundamental para tratar possíveis danos físicos ou mentais causados pelo consumo de dr**as, e também para avaliar sua evolução.
Além disso, esse cuidado também previne reações adversas do tratamento e evita que o paciente volte a consumir dr**as.
Tanto o tratamento físico quanto o psicoterapêutico ajudarão a pessoa a ter uma vida saudável e livre da dependência dessas substâncias ao longo de sua vida.
É fundamental evitar ao máximo as situações que podem causar uma recaída, uma vez que um organismo desintoxicado pode não resistir a uma nova exposição às dr**as.
Como ajudar um dependente químico?
Se você está em busca de ajuda para si mesmo ou para uma pessoa próxima, saiba que existem profissionais e instituições totalmente dedicadas a recuperar dependentes químicos do vício.
Esses profissionais são as pessoas mais capacitadas para buscar soluções para esse problema. Não hesite em buscar ajuda profissional, qualquer que seja o caso de dependência química. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento, mais eficaz será a recuperação.
É necessário entender que um dependente químico pode encontrar-se em uma situação de fragilidade, tanto física quanto emocional, por isso o diálogo e o apoio familiar são fundamentais para o sucesso do tratamento.
Assim, pratique a empatia: busque entender a situação do indivíduo sem julgamentos, aprenda a identificar e evitar as situações que expõem a pessoa ao abuso de dr**as e ofereça seu apoio durante o processo de recuperação e após a alta médica. O apoio emocional é parte fundamental do tratamento para combater a dependência química.
Se você quiser saber mais detalhes sobre a desintoxicação de dr**as ou estiver em busca de ajuda, entre em contato conosco. Dispomos de uma estrutura completa para esse tipo de tratamento e temos uma equipe de especialistas preparados para atender qualquer caso de dependência química.

Tratamento de comorbidades associadas à dependência de dr**asA manifestação de transtornos mentais e de comportamento, d...
02/03/2022

Tratamento de comorbidades associadas à dependência de dr**as

A manifestação de transtornos mentais e de comportamento, decorrentes do uso de dr**as e de outros transtornos psiquiátricos, vem sendo bastante estudada desde os anos 80. Pode-se dizer que o abuso de substâncias psicoativas é o transtorno coexistente mais frequente entre os portadores de transtornos mentais, sendo fundamental o correto diagnóstico das doenças envolvidas.

Os transtornos mais comuns incluem os transtornos de humor, como a depressão, os transtornos de ansiedade, os transtornos de conduta, o déficit de atenção e hiperatividade e a esquizofrenia. Transtornos alimentares e transtornos da personalidade também estão relacionados com o abuso de substâncias psicoativas.

Diagnóstico – Relevância Clínica

Uma das maiores dificuldades na abordagem do paciente com comorbidade está no diagnóstico diferencial, pois ocorre uma superposição de sintomas. Um transtorno pode aumentar ou mascarar o outro: intoxicação por abuso de álcool ou estimulantes, por exemplo, pode produzir sintomas de mania ou hipomania enquanto abstinência a substâncias, com frequência, se manifesta com sintomas de disforia e depressão. Não é fácil, no início, estabelecer diferenças entre a presença de comorbidade psiquiátrica e abuso de substâncias psicoativas.

Por outro lado, também ainda não é claro o efeito dessas substâncias na apresentação dos sintomas em pacientes com transtornos mentais graves, não sendo possível estabelecer a real influência das dr**as psicoativas sobre a psicopatologia: alucinações experimentadas por dependentes de álcool podem não diferir significativamente das alucinações experimentadas por pacientes esquizofrênicos. Aspectos envolvendo gênero, etnia e status socioeconômico também não devem ser esquecidos. Muitos autores concordam que tais fatores podem levar “a pistas” de situações ambientais traumáticas ou dificuldades variadas que influenciam o desenvolvimento e/ou o agravamento, tanto das questões relacionadas ao abuso de substâncias psicoativas quanto à comorbidade psiquiátrica. Em razão do elevado índice de comorbidade com AOS entre mulheres, que apresentam diagnóstico psiquiátrico, em relação aos homens, uma atenção especial deve ser dada para o acesso ao uso de álcool ou outras substâncias (AOS) para o s**o feminino.

Médicos, psiquiatras e profissionais da saúde tendem a não detectar o abuso de substâncias psicoativas em pacientes com doença psiquiátrica grave, como esquizofrenia e depressão. Além disso, no sentido oposto, em programas de tratamento para abuso de substâncias foi encontrado que metade dos pacientes que apresentavam comorbidade psiquiátrica nunca havia recebido tratamento para este problema. O tempo necessário de abstinência de álcool ou outras dr**as para se firmar o diagnóstico do transtorno primário ainda não foi definido na literatura médica, podendo variar de semana a meses.

O correto diagnóstico por meio das entrevistas iniciais ou da observação da evolução clínica pode facilitar a abordagem terapêutica e as estratégias de prevenção de recaída.

O que investigar?

História dos sintomas psiquiátricos
Tratamentos passados (hospitalizações, terapias, medicações);
Ideações suicidas ou atos de violência;
História do uso de álcool e outras dr**as (tabaco);
Avaliação com a família.
Elementos do Diagnóstico Diferencial:

Identificar as queixas isoladas e as síndromes incompletas;
Observar a sequência de aparição dos transtornos;
Valorizar a história pessoal ou familiar de transtorno psiquiátrico;
Avaliar a ocorrência dos sintomas psiquiátricos durante períodos de remissão do transtorno de uso de substâncias psicoativas;
A melhora rápida pós-desintoxicação sugere que o transtorno tenha sido causado por AOS;
Utilizar questionários padronizados (Instrumentos de Pesquisa);
Revisão de prontuário;
Exame físico;
Realizar exames laboratoriais, de urina e bafômetro.
TRATAMENTO

Tratamento integrado e organização de serviço: vários sintomas atribuídos a uma comorbidade são muitas vezes sintomas associados ao período de intoxicação ou de abstinência a uma ou mais substância psicoativa.

Osher & Kofoed (1989) propuseram abordagem integrada para pacientes comórbidos, que incluem os seguintes fatores:

a) Estratégias para aumentar a adesão ao tratamento;

b) Convicção acerca da relação entre abuso de substâncias psicoativas e transtorno psiquiátrico;

c) Tratamento concomitante dos dois distúrbios para aliviar qualquer conflito entre as modalidades de tratamento.

Outros autores também sugerem que o tratamento integrado de pacientes com comorbidade psiquiátrica tem um melhor resultado do que o tratamento sequencial ou o paralelo, com uma abordagem abrangente, incluindo maneiras para “lidar” com a crise aguda, por equipe multidisciplinar e por terapeuta individual, aguardando a desintoxicação com abstinência por, no mínimo, duas semanas. A pior evolução dos pacientes dependentes de dr**as que apresentam comorbidade psiquiátrica pode ser atribuída, em grande parte, à abordagem tradicional, que trata a dependência em um serviço e o transtorno psiquiátrico associado em outro.

Serviços voltados ao atendimento de pacientes dependentes têm pouca segurança e experiência em trabalhar com pacientes psicóticos, pacientes bipolares ou com graves transtornos de personalidade e acreditam que seu tratamento está além de suas possibilidades. Por esta razão, existem propostas para programas específicos, que permitam às equipes de saúde mental desenvolver formas efetivas de lidar com tais pacientes, visando conscientizá-los da necessidade de se tornarem abstinentes, melhorar sua adesão ao tratamento e reorganizar suas redes sociais. Alguns autores enfatizam a necessidade de incluir também no tratamento, além dos itens aqui citados, programas psicoeducacionais (exemplo: orientação ou aconselhamento) para atendimento familiar.

Pacientes com dependência química necessitam de maiores esforços, por parte do terapeuta, para estabelecer uma aliança capaz de promover mudanças em seu comportamento e aumentar as possibilidades de aderência à terapia proposta. As psicoterapias têm se mostrado atualmente consistentes, quando avaliadas em pesquisas clínicas para o uso AOS e transtornos de ansiedade e do humor, tanto depressivo quanto bipolar, além de fortalecer a aliança terapêutica nos portadores de demais transtornos.

Esta aliança tem importância especial para os portadores de transtorno de personalidade, que apresentam dificuldades para mudanças de estágio, redução da adesão e altas taxas de abandono de tratamento.

Vários tipos de intervenção são propostas, entre elas tem sido dada preferência à terapia cognitiva comportamental (TCC) e outras modalidades relacionadas, na forma de prevenção de recaída, tanto individual como em grupo.

Em relação ao tratamento farmacológico, a regra geral é aguardar o período de desintoxicação para iniciar o tratamento da comorbidade. Considerações específicas na escolha do agente farmacológico para o uso em pacientes com dependência de substâncias incluem: segurança, toxicidade e potencial de abuso. Obviamente, se um paciente está em crise psicótica, agressivo ou suicida, a intervenção imediata específica deve ser realizada, ainda que se considere o transtorno afetivo relacionado à dependência química (ou seja, farmacoterapia, proteção ambiental, orientação familiar, psicoterapia de apoio).

Os seguintes itens devem ser considerados, centrados em estratégias de manejo biopsicossocial:

1. Considerar a combinação específica da comorbidade e o estágio da motivação, ao escolher o melhor método de tratamento.

2. Considerar o uso de farmacoterapia para o tratamento do transtorno psiquiátrico, desintoxicação e fase inicial de recuperação e prevenção de recaída.

3. Usar técnicas psicossociais para aumentar a motivação, auxiliar na resolução de problemas ambientais e em maneiras de lidar com situações difíceis.

4. Fornecer apoio familiar e informação sobre tratamento adicional de apoio, como grupos baseados nos 12 passos de Alcoólicos Anônimos e outros grupos de autoajuda.

5. Apoio psiquiátrico para o controle de sintomas psicóticos, maníacos e depressivos, com ou sem risco de suicídio.

Endereço

Rua Jataí 1400
Itumbiara, GO
75533-140

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Portal da Dependência Química posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram