Dr. Frederico Pediatra

Dr. Frederico Pediatra Médico formado pela Universidade Gama Filho em Rio de Janeiro-RJ. Em sua formação concluiu resid?

Viver com uma doença crônica na infância — como diabetes tipo 1, asma, doença renal, alergias alimentares ou problemas a...
03/12/2025

Viver com uma doença crônica na infância — como diabetes tipo 1, asma, doença renal, alergias alimentares ou problemas autoimunes — exige mais do que consultas e medicações. Exige educação, autonomia progressiva, suporte emocional e, principalmente, um plano para a vida adulta.

Os pais carregam muito peso. Medo de crises, medo do futuro, medo do adolescente que “acha que está tudo bem”. Mas existe um ponto essencial: a criança com doença crônica não precisa só de tratamento — precisa aprender a se cuidar. Desde cedo, ela deve entender seu corpo, reconhecer sinais de alerta, participar das decisões e criar confiança na sua própria capacidade.

A transição para a vida adulta não acontece aos 18 anos. Ela começa lá atrás, quando os pais permitem que a criança faça escolhas seguras, participe dos cuidados, aprenda a monitorar sua condição, compreenda o porquê de cada passo. O adolescente que sabe manejar sua doença é o adulto que vive com qualidade.

O grande erro é deixar tudo nas mãos dos pais e, de repente, esperar que o jovem “se vire”. Isso aumenta risco de descontrole, internações e crises. A transição precisa ser lenta, guiada, respeitosa. Com espaço para dúvidas, para falhas e para amadurecimento.

Cuidar de uma doença crônica na infância não é um desafio isolado — é um projeto de longo prazo. É preparar essa criança para viver bem, com autonomia e dignidade. Porque crescer com saúde não signif**a eliminar a doença, e sim aprender a atravessar a vida com ela, sem se perder no caminho.

“Se você percebe que seu filho sempre sente dor de barriga nos mesmos momentos — antes da escola, no fim do dia, nas tar...
01/12/2025

“Se você percebe que seu filho sempre sente dor de barriga nos mesmos momentos — antes da escola, no fim do dia, nas tarefas — vale olhar além dos exames. Muitas vezes, essa dor é o jeito que o corpo encontra para avisar que algo emocional está pesando: medo, ansiedade, rotina difícil, tensão em casa. E quando ainda somam pouca água, pouca fibra e pouco movimento, o intestino f**a ainda mais sensível. O caminho melhora quando você reduz pressões, organiza a rotina e ajusta o básico do dia a dia. A dor não some ‘do nada’ — ela vai embora quando deixa de ser o único jeito dele pedir ajuda.”

Pouca coisa assusta mais uma mãe do que ver o filho “voltar atrás”. A criança que já dormia bem começa a acordar a noite...
27/11/2025

Pouca coisa assusta mais uma mãe do que ver o filho “voltar atrás”. A criança que já dormia bem começa a acordar a noite inteira; a que já tinha deixado a fralda volta a fazer xixi na cama; a que falava frases inteiras passa a se calar ou trocar palavras simples. Parece que algo desandou. Mas, na maioria das vezes, a regressão é uma linguagem emocional.

Crianças não dizem “estou insegura”, “estou com medo”, “não sei lidar com isso”. Elas mostram. Mudança de escola, nascimento de um irmão, brigas em casa, sensação de perda, excesso de estímulos, novas rotinas — tudo isso bagunça o mundo interno delas. E o cérebro infantil, ainda imaturo para explicar o que sente, responde com comportamentos antigos. É uma tentativa de pedir acolhimento.

Regredir não é falhar. É buscar segurança no que já foi familiar. Voltar a fazer xixi na cama pode ser ansiedade. Dormir mal pode ser medo. Fala retraída pode ser sobrecarga emocional. E nenhuma dessas reações é frescura.

O mais importante é perceber que regressão não é para “corrigir”: é para investigar. O que mudou? O que ela perdeu? Do que ela está com medo? O que exigiu demais para a idade?

Quando a rotina volta ao equilíbrio, quando o ambiente emocional se acalma, quando a criança se sente novamente vista e protegida, o desenvolvimento retoma seu caminho natural. E é aí que entendemos: regressão é só uma pausa. Um pedido silencioso de ajuda. E quando acolhemos esse pedido, ela volta a avançar — com mais força e mais segurança.

Se tem uma frase que repito todos os dias no consultório é: “Doutor, meu filho vive doente desde que entrou na escola”. ...
25/11/2025

Se tem uma frase que repito todos os dias no consultório é: “Doutor, meu filho vive doente desde que entrou na escola”. E eu entendo. É assustador ver a febre subir rápido, a tosse não dar trégua e a criança parecer estar sempre se recuperando de algo. Mas existe um ponto importante que pouca gente explica: o sistema imunológico precisa de treino, e a escola é exatamente o lugar onde isso acontece.

Quando a criança convive com outras, ela entra em contato com uma variedade enorme de vírus comuns — aqueles que passam pelo ar, pelo toque, pelos brinquedos, pelos alimentos compartilhados. E sim, é normal que isso gere episódios sucessivos de febre, coriza, tosse, e até aqueles quadros que parecem intermináveis. Não é fragilidade. Não é “baixa imunidade”. É desenvolvimento. É maturação biológica.

O problema é que, no meio desse processo, os pais se assustam com qualquer febre mais alta ou com aquela tosse que insiste em piorar à noite. E a verdade é que algumas vezes realmente vale investigar mais: quando há dificuldade para respirar, febre que passa de três dias, recusa total de líquidos, sonolência excessiva ou quando o quadro “vai e volta” sem nenhum intervalo de melhora.

Mas na maioria das vezes não é nada além do esperado. O que precisamos é alinhar expectativa: uma criança pequena pode ter 8 a 12 infecções virais por ano, especialmente nos primeiros anos de creche. Isso não signif**a algo sério. Signif**a que o sistema imunológico dela está se fortalecendo.

A boa notícia? Com o tempo, o corpo aprende, cria memória e reage melhor. É por isso que as viroses diminuem conforme a criança cresce.

O papel dos pais é observar, acolher e entender que o corpo dela não está falhando — está justamente aprendendo a se proteger.

A cada hora, uma criança sofre acidente doméstico no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria.E boa pa...
19/11/2025

A cada hora, uma criança sofre acidente doméstico no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria.
E boa parte deles poderia ser evitada com medidas simples.

O que está acontecendo:
A rotina corrida e o excesso de confiança fazem com que pais subestimem riscos comuns: tomadas sem proteção, panelas com cabos virados, remédios ao alcance, brinquedos com peças pequenas.
Com o aumento do uso da internet, soma-se outro tipo de risco: a exposição digital precoce.

🚀No ambiente físico:

Use protetores em tomadas e escadas.

Guarde produtos de limpeza e medicamentos em armários altos e trancados.

Evite andadores, pois aumentam o risco de quedas.

Supervisione banhos e refeições (principalmente com alimentos duros ou redondos).

📶No ambiente digital:

Não exponha dados, localização ou rotina da criança nas redes.

Evite postar fotos com uniforme escolar.

Utilize ferramentas de controle parental e tempo de tela.

📌A segurança é construída com prevenção, não com medo.
Cada medida simples hoje é uma barreira contra acidentes que amanhã poderiam ser evitados.

Nos últimos anos, descobriu-se que o intestino é muito mais que um órgão digestivo: ele é o centro de comando da imunida...
17/11/2025

Nos últimos anos, descobriu-se que o intestino é muito mais que um órgão digestivo: ele é o centro de comando da imunidade e influencia o humor e o comportamento.

O que está acontecendo:
Crianças estão consumindo alimentos ultraprocessados em excesso e fibras em falta.
Isso reduz a diversidade da microbiota intestinal — as bactérias “boas” que protegem o organismo.
Menos diversidade = mais inflamação, alergias, constipação e queda de imunidade.

👉Principais erros alimentares:

Lanches industrializados diários.

Refeições em frente à TV.

Baixa ingestão de água.

Pouco consumo de frutas e verduras.

👉Como reverter:

Prefira alimentos minimamente processados.

Inclua frutas, legumes, leguminosas e cereais integrais todos os dias.

Estimule o comer à mesa, com atenção plena.

Reforce probióticos naturais: iogurte, kefir, alimentos fermentados.

Evite adoçantes e refrigerantes — mesmo os “zero”.

😉Um intestino equilibrado é o alicerce da saúde física e mental da criança.
Cuidar da microbiota é um investimento silencioso na imunidade de toda uma vida.

A geração digital nasce deslizando o dedo na tela antes mesmo de segurar um lápis.Mas a exposição precoce à tecnologia t...
12/11/2025

A geração digital nasce deslizando o dedo na tela antes mesmo de segurar um lápis.
Mas a exposição precoce à tecnologia tem um preço alto para o cérebro em desenvolvimento.

O que está acontecendo:
O estímulo rápido e constante das telas modif**a o circuito de dopamina, responsável pelo prazer e motivação.
Isso faz com que o cérebro infantil busque recompensas imediatas, dificultando a concentração em tarefas mais longas — como ler, estudar ou brincar sem estímulo digital.

Consequências observadas:
..Déficit de atenção e dificuldade de concentração.
..Irritabilidade quando as telas são retiradas.
..Atrasos na fala em crianças pequenas.
..Menor contato visual e empatia.

👍Como reverter:

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda: nada de telas antes dos 2 anos; de 2 a 5 anos, no máximo 1 hora por dia com supervisão.

Substitua telas passivas (vídeos) por interações reais: jogos de tabuleiro, leitura compartilhada, brincadeiras ao ar livre.

Crie “zonas livres de tecnologia” em casa — especialmente na mesa e no quarto.

Use a tecnologia como ferramenta de aprendizado, não como babá emocional.

Cuidar do uso de telas não é retrocesso. É permitir que o cérebro infantil amadureça no tempo certo.

10/11/2025
A tosse frequente é o sintoma que mais preocupa os pais.Mas o que poucos percebem é que, muitas vezes, o problema não es...
10/11/2025

A tosse frequente é o sintoma que mais preocupa os pais.
Mas o que poucos percebem é que, muitas vezes, o problema não está no vírus, e sim no ambiente em que a criança vive.

O que está acontecendo:
Casas e escolas estão cada vez mais fechadas, com pouca ventilação e ar-condicionado constante.
O ar seco e poluído irrita as vias respiratórias e reduz a barreira natural do nariz e da garganta.
Crianças pequenas, com sistema imune ainda em amadurecimento, acabam adoecendo com mais frequência — e entram num ciclo de infecções recorrentes.

Outros gatilhos:
Ácaros, poeira, m**o, perfumes, produtos de limpeza fortes, roupas mal enxaguadas.
Tudo isso contribui para rinite, sinusite e crises de asma.

Como reverter:

Mantenha ambientes ventilados e lave filtros de ar-condicionado a cada 15 dias.

Utilize umidif**adores apenas quando necessário, sempre com água limpa e troca diária.

Prefira aspirar o pó, em vez de varrer.

Incentive a hidratação: a mucosa hidratada é a primeira barreira contra infecções.

Procure avaliação pediátrica se houver tosse que dure mais de 15 dias, chiado ou falta de ar.

Muitas vezes, a prevenção começa com o simples ato de abrir a janela.

O aumento dos diagnósticos de ansiedade e depressão em crianças é um reflexo direto da rotina moderna.O problema não est...
05/11/2025

O aumento dos diagnósticos de ansiedade e depressão em crianças é um reflexo direto da rotina moderna.
O problema não está apenas no tempo de tela, mas na pressão precoce por desempenho.

O que está acontecendo:
As crianças estão crescendo num ambiente com pouca pausa e excesso de expectativa.
Desde cedo, são estimuladas a “serem produtivas”: aula de inglês, natação, reforço escolar.
O brincar espontâneo — que é a forma natural de processar emoções — está desaparecendo.
E, junto com ele, a capacidade de lidar com frustrações simples.

Como isso se manifesta:
Irritação, isolamento, baixa tolerância a erros, dificuldade para dormir, queixas físicas sem causa médica clara (como dor de barriga, dor de cabeça).
Esses são alertas do corpo emocional pedindo atenção.

Como reverter:

Diminua a agenda. A criança precisa de tempo livre e não de “tempo útil”.

Reforce o vínculo afetivo com presença, não com presentes.

Estimule conversas sobre sentimentos. Crianças aprendem o que é emoção quando veem adultos nomeando as próprias.

Observe sinais persistentes: se durar mais de duas semanas, procure o pediatra ou psicólogo infantil.

A saúde mental não começa no consultório — começa em casa, no ritmo, no olhar e na escuta.

Nos últimos anos, o sono das crianças virou um dos maiores desafios nos consultórios pediátricos.E o vilão não é apenas ...
03/11/2025

Nos últimos anos, o sono das crianças virou um dos maiores desafios nos consultórios pediátricos.
E o vilão não é apenas o excesso de atividades — é a exposição noturna às telas.

O que está acontecendo:
A luz azul emitida por celulares, tablets e televisores inibe a produção natural de melatonina, o hormônio do sono. Quando a criança usa tela até tarde, o cérebro entende que ainda é dia — e atrasa o início do ciclo do sono profundo. O resultado é um descanso superficial, despertares noturnos, irritabilidade, queda de concentração e até prejuízo no crescimento, já que o hormônio do crescimento é liberado durante o sono profundo.

Outros fatores:
Rotinas irregulares, refeições muito próximas da hora de dormir e excesso de estímulos auditivos (como vídeos e música) também dificultam o relaxamento.

Como reverter:

Crie uma “higiene do sono”: jantares leves, banho morno, luz amena, sem telas por pelo menos 60 a 90 minutos antes de dormir.

Estabeleça horário fixo de sono e acordar — inclusive aos fins de semana.

Evite levar a criança pra cama com celular ou televisão ligada.

Estimule leitura curta ou conversa tranquila antes de dormir.

O sono é tão essencial quanto alimentação e vacina.
Tratar o sono não é luxo: é uma forma de proteger o desenvolvimento cerebral e emocional do seu filho.

Endereço

Rua Paranaíba, 937/Setor Paranaíba/Clínica São Lucas ​
Itumbiara, GO
75530-450

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Terça-feira 09:00 - 17:00
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