22/04/2025
As três maiores gestoras de investimentos do mundo têm participação acionária relevante em 21 das 31 corporações que comandam o sistema alimentar globalizado.
O sistema alimentar controlado por corporações é, hoje, responsável por muitos problemas de escala global. Uma das principais preocupações é a maneira como os ultraprocessados impulsionam a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, câncer e hipertensão.
Sabemos que a pressão por reduzir custos de produção leva a substituir ingredientes integrais, como farinhas, gorduras, leite e ovos, por fragmentos e derivados, como soro de leite, isolados proteicos e gorduras hidrogenadas. Somados a aditivos, esses fragmentos resultam em produtos que têm uma composição nutricional pior e cujos efeitos à saúde física e mental no longo prazo ainda não são totalmente conhecidos. Porém, o que sabemos é suficiente para afirmar que os ultraprocessados são um fator associado a doenças e morte precoce.
Investimentos das maiores gestoras do mundo podem dar ainda mais impulso a que essas corporações tenham posições oligopólicas, excluindo concorrentes menores, que quebraram aos milhares ao longo das últimas décadas. Além disso, podem fazer com que os ultraprocessados se tornem cada vez mais baratos – no Brasil, 2022 marcou o momento histórico no qual os ultraprocessados se tornaram, na média, mais baratos que alimentos in natura e minimamente processados.
O interessante que tb são donos das Biopharmas, eles te adoecem e depois te “curam” ê patrocina as grandes pesquisas 🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡