23/10/2021
Continuando a história o RM me motivava muito, porém, tivemos algumas decepções com uns cursos e minha irmã propôs que cada uma cuida-se de forma separada das suas turmas o que tornou inviável manter o RM.
Mesmo com a clínica funcionando bem, eu ainda mantinha meu trabalho em limeira por medo. Em fevereiro de 2019 pedi o afastamento da prefeitura de limeira do Oeste, graças a um pequeno empurrãozinho da prefeitura, que optou por mudar meus horários tornando inviável continuar atendendo nas duas redes e, com o movimento da clínica indo bem, eu sai.
Confesso que para a minha saúde foi algo transformador. Comecei a ter tempo para atividade física, comecei a pedalar; comia melhor, tinha mais tempo para estudar. Ainda continue atendendo Itapagipe de sexta-feira o que hoje sei que não foi uma boa decisão para minha vida pessoal. Com esse negócio de nunca estar final de semana em Iturama acabei ficando desconhecida aqui e quem não é visto não é lembrado. Meus pacientes a grande maioria vinha de fora, confesso que até a pandemia nem tinha tempo para pensar em qual seria a verdadeira razão para tal. Os horários eram lotados de segunda a quinta e na sexta eu ia para Itapagipe atender lá. No final de 2019 a clínica já me rendia o dobro do que eu ganhava em limeira.
Minha vida era estudar e trabalhar sempre fazendo cursos e me aperfeiçoando para conseguir resultados mais eficazes e duradouros aos meus pacientes.
A minha paixão sempre foi meus pacientes e cada vida que eu via transformar minha paixão e sede de saber ia aumentando eu sabia que podia fazer diferença no mundo e ajudar pessoas não só a eliminar suas dores física como também as emocionais. Nesse processo fui muitas vezes confundida com uma psicóloga por meus pacientes. Quero deixar claro que sou fisioterapeuta e como tal eu atuo no físico, mas devido a meus estudos e prática descobri que é impossível separar corpo, mente e espírito.
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