11/04/2022
Há uns 2 meses, quem me acompanha sabe que tive que fazer uma cirurgia de urgência. Já lá no centro cirúrgico, conversando, enquanto me preparavam, uma colega, que faz os preparos, perguntou com o que eu trabalhava, e falando do que eu fazia no pós, ela me questionou onde eu havia feito o curso de taping, que ela gostaria de atuar também.
Não deu tempo de eu explicar tudo a ela, mas fiquei com isso na cabeça. Muita gente acha que essa aplicação do taping é só “COLAR FITINHAS”, e muitas vezes entro no centro cirúrgico pra atender, e falam: “você que é a menina das fitinhas?”.
Não, eu não sou a MENINA DAS FITINHAS, eu reabilito as pacientes que operam, e dentro deste processo, tem uma técnica que se chama: TAPING, onde preconizamos a atuação precoce, antes daquele pico de edema, por isso recomendo fazer logo após o término da cirurgia.
Taping não reabilita sozinho! 📣
Na segunda foto, tirada por mim de uma paciente que eu não atendi no centro cirúrgico, mas que veio dele com a aplicação da foto, o corte foi feito por profissional sem formação e entendimento da técnica.
Resultado: um corte que NÃO existe, sem técnica, sem sentido (até parece um corte de uma criança na aula de educação artística 🤦🏻♀️), e que, brincadeiras a parte, QUEIMOU a pele da paciente, causando uma lesão e a despigmentação da área (mancha branca). Taping sem técnica pode causar bolha, queimar…
Por isso, seja criteriosa com seu pós! Escolha uma profissional,com a mesma preocupação com que você escolhe seu cirurgião 😉
Dra Sabrina Franco
CREFITO 3/115.267-F
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