29/07/2025
🌿 “Plantar n’algum lugar, ressuscitar no chão... quem poderá fazer aquele amor morrer?”
Em verdade… todos os dias são muitos. É um vai e vem nessa estação da vida. Hoje foi o tio Nado. Semana passada, a Tatiany. Em um mês, alguns pais de amigos queridos. Nunca sabemos quem será o próximo — mas sabemos que, em algum momento, também iremos.
Mas vamos para onde, afinal?
Talvez esse seja o maior conflito:
O que existe além do que nossos olhos podem ver?
Com meus olhos espirituais, vejo outros mundos.
Mas será só ilusão?
Ou este mundo “real” é a verdadeira ilusão?
São perguntas que só o contato íntimo com a alma pode responder.
✨ A primeira vez que senti a morte, eu tinha 6 anos. Corria pelo salão do velório da minha avó, via aquele corpo dormindo. Brincava, sem entender. No sepultamento, meu pai me disse: “Agora vai ficar sem vó.” Mas era ele, que dizia, "agora estou sempre mãe", querendo aquele colo que me oferecia.
As outras perdas vieram de longe, senti todas a distância.
Até 2015. A morte bateu forte — levou meu pai.
Vazio. Silêncio. Dor. Sufoco.
Parecia que eu sentia no corpo os desconfortos dos últimos dias dele.
São 10 anos e as memórias ainda são vívidas.
Mas a ausência deu lugar a algo novo:
Um amor mais presente do que nunca.
✨ Hoje, penso no meu pai e ele vem:
Em sonhos, pensamentos, cheiros, até num beija-flor.
Sinto sua presença como um guia, um anjo, meu eterno mestre.
Com ele aprendi que a morte não é o fim.
É uma forma diferente de estar junto.
Morre bem quem vive bem — e ele viveu.
A vida continua. A saudade aperta, dói, mas também acaricia.
Transcende a matéria.
E um dia... vamos nos reencontrar. 💫
Por que evitamos falar sobre a morte?
Talvez, se a tratássemos com naturalidade, ela doesse menos.
E talvez, só talvez… vivêssemos melhor, nos amássemos mais.
Hoje deixo meu abraço cheio de amor aos meus primos , e à , tia Erielza.
Que vocês recebam o co***lo que vem da fé e do tempo.
E continuem a viver a vida como o tio vivia: com simplicidade, coragem e amor. ❤️