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Psicóloga Angela Vaz

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Joaçaba, SC
Psicóloga Angela Vaz

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19/11/2025

A saga do celular perdido em São Paulo. 😅

17/11/2025

Como psicóloga, participar do Artmed Experience foi mais do que um evento, foi um encontro profundo com tudo aquilo que dá sentido ao nosso trabalho, pessoas, histórias, ciência e propósito.
Foram dias de imersão em conteúdos que reafirmaram algo que sempre acreditei, a psicologia é viva, atual e transformadora.
Um lembrete de que estamos caminhando juntos, aprendendo juntos e buscando, acima de tudo, oferecer cuidado com ética, sensibilidade e base científica.
Voltei para casa com a sensação de que evoluir como profissional também é um ato de amor pelos pacientes. Quando a gente se atualiza, se aprofunda e se permite questionar, abrimos espaço para intervenções mais precisas, para escutas mais humanas e para resultados que realmente impactam vidas.

07/11/2025

Você escolhe seus pensamentos todos os dias, ainda que não perceba, assim como escolhe suas roupas. O seu cérebro está constantemente procurando evidências para confirmar o que você acredita sobre si mesmo e sobre o mundo.

Se a história interna é “nada dá certo pra mim”, o cérebro vai selecionar, entre milhares de informações, apenas aquelas que reforçam essa narrativa.

Esse fenômeno é conhecido como viés de confirmação: a tendência de buscar e interpretar os fatos de modo a validar nossas crenças pré-existentes.

Isso acontece porque existe uma estrutura chamada Sistema Reticular Ativador Ascendente (SRAA), uma rede neural localizada no tronco cerebral que filtra os estímulos do ambiente e decide o que merece atenção consciente.

Ou seja, o cérebro literalmente procura o que você diz a ele para procurar.

Por isso, quando você passa a praticar, mesmo que por poucos segundos por dia o hábito de reconhecer o que está funcionando, de notar o que é bom, seu cérebro começa a direcionar a atenção para essas novas pistas.
Com o tempo, você não apenas muda a forma de pensar, mas também a forma como percebe a realidade.

A mente não mente, ela apenas executa o comando que recebe. Por isso, seja intencional e baseado em fatos, com as histórias que você conta pra si mesmo.

Com carinho,
psicóloga Angela Vaz
CRP 12/20102

06/11/2025

Quando você sente tristeza e tenta anestesiar esse sentimento com prazeres imediatos, comida, álcool, redes sociais ou qualquer tipo de distração, o cérebro aprende algo perigoso, ele associa a tristeza ao alívio rápido.

A dopamina liberada nesse processo cria um circuito de recompensa, e com o tempo, você se torna dependente da própria oscilação emocional, triste para buscar prazer, prazer para fugir da tristeza.
É um ciclo viciante que mantém o humor instável e a mente exausta.

A saída não é se distrair, é permanecer presente. Observar a tristeza, identificar de onde ela vem, o que ela tenta comunicar.
Essa postura ativa a autorregulação emocional, ajuda o cérebro a integrar o sentimento e reduz sua intensidade ao longo do tempo.

Em termos simples, o que é nomeado, é processado. O que é evitado, se repete.

Por isso, ao invés de fugir do desconforto, permita-se senti-lo com consciência.
Essa é a diferença entre reagir automaticamente e amadurecer emocionalmente.

Com carinho,
psicóloga Angela Vaz
CRP 12/20102

05/11/2025

Maturidade não é uma consequência do tempo. É uma decisão psicológica, um movimento de escolha consciente.

Há pessoas que envelhecem sem amadurecer, porque continuam reagindo à vida a partir do ego ferido, da necessidade de aprovação ou da recusa em se responsabilizar por si mesmas.
E há pessoas jovens que já desenvolveram um funcionamento autorregulado, porque decidiram crescer emocionalmente.

O amadurecimento é o processo de deslocar o foco do olhar externo para o apoio interno: deixar de depender do olhar do outro e passar a se guiar por valores e princípios próprios.
É quando o senso de identidade se torna mais estável, e o comportamento mais coerente com o que se acredita.

É um tipo de liberdade silenciosa, aquela que permite estar em um ambiente onde ninguém te valida, e ainda assim, você não se sente menor, nem maior, apenas inteiro.
Esse é o ponto em que a maturidade se confunde com serenidade, quando você já não precisa provar nada, apenas ser.

Com carinho,
psicóloga Angela Vaz
CRP 12/20102

04/11/2025

Aprender a falar é uma das maiores formas de amadurecimento emocional.
A forma como nos comunicamos pode preservar vínculos ou destruí-los, pode construir pontes ou levantar muros.

Muitas pessoas acreditam que o problema está no que sentem, quando na verdade está em como expressam o que sentem.
A neurociência mostra que, em momentos de raiva, o sistema límbico assume o controle, e a fala se torna impulsiva, reativa, defensiva. É por isso que, muitas vezes, dizemos coisas que não representam quem realmente somos.

A maturidade surge quando o córtex pré-frontal começa a comandar: quando conseguimos pausar, pensar e escolher as palavras antes de agir.
Essa pausa é o que diferencia uma reação de uma resposta.
E essa diferença é o que separa relacionamentos saudáveis de relações que se rompem.

Comunicar-se bem não é esconder o que se sente, mas encontrar a forma mais efetiva de dizer.
Porque até o remédio certo, na dose errada, pode fazer mal.
E palavras, usadas sem autocontrole, têm o mesmo poder.

Com carinho,
psicóloga Angela Vaz
CRP 12/20102

03/11/2025

Com o tempo e muitas experiências a gente entende que não é possível modificar o comportamento do outro nem reescrever o passado.
O que está sob nosso controle é a forma como interpretamos, reagimos e cuidamos das nossas emoções diante disso.

A psicologia chama isso de locus de controle interno: a capacidade de reconhecer o que depende de nós e o que não depende.
Quando gastamos energia tentando mudar o que está fora do nosso alcance, aumentamos a sensação de impotência e sofrimento.

Mas quando direcionamos essa energia para estratégias de autorregulação emocional, passamos a desenvolver maior estabilidade e autonomia afetiva.

Isso não significa negar o impacto que o outro teve.
Significa reconhecer que, embora o outro possa ter sido a origem de uma dor, a continuidade desse sofrimento depende das escolhas que fazemos a partir dela.
Acolher a si mesmo, validar o próprio sentimento e agir de modo compatível com os próprios valores são formas de restabelecer o senso de controle e promover bem-estar psicológico.

Com carinho,
psicóloga Angela Vaz
CRP 12/20102

12/09/2025

O perfeccionismo, muitas vezes, é confundido com disciplina ou dedicação. Mas, na prática, ele funciona como uma corrente pesada: não deixa descansar, não permite celebrar conquistas e, pior, muitas vezes impede que projetos saiam do papel.

Isso porque nada nunca parece bom o suficiente. Há sempre a sensação de que falta um detalhe, de que ainda não está perfeito, de que precisa melhorar antes de mostrar ao mundo. O resultado? Procrastinação, autossabotagem e estagnação.

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), entendemos que o perfeccionismo nasce de crenças rígidas como “se não for perfeito, não serve” ou “se eu errar, serei um fracasso”. Mas a realidade é que sempre existirão erros e são justamente eles que nos fazem evoluir e melhorar.

O perfeccionismo não nos protege de falhar; ele nos impede de tentar.
E sem tentar, não há crescimento.

👉 Libertar-se desse padrão é escolher o progresso em vez da paralisia, é aceitar que o imperfeito feito nos leva muito mais longe do que a busca pelo inalcançável “perfeito”.

Com carinho,
psi Angela Vaz
CRP 12/20102

11/09/2025

À noite, quando finalmente deitamos, o silêncio externo faz com que o barulho interno ganhe força. Pensamentos que durante o dia estavam abafados pela correria, surgem de forma intensa: preocupações, cenários futuros, lembranças e até diálogos imaginários.

Esse processo é chamado de ruminação, um padrão de pensamento repetitivo que mantém a mente presa em ciclos de preocupação. Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), entendemos que isso acontece porque a ansiedade busca controlar o incerto, antecipar riscos e encontrar soluções, mesmo quando não há nada a ser resolvido naquele momento.

O resultado? Insônia, sensação de exaustão e aumento da própria ansiedade no dia seguinte.

Busque ajuda.

Com carinho,
psi Angela Vaz
CRP 12/20102

10/09/2025

Amor não se sustenta apenas na paixão ou no encanto inicial. Assim como uma casa precisa de tijolos, cuidado e manutenção, o amor também é feito de pequenas atitudes constantes.

Na prática, são os gestos de comunicação clara, a cooperação nas tarefas do dia a dia, a presença real (mesmo em meio à correria), a rotina que traz estabilidade, a segurança emocional e a gratidão que fortalecem o vínculo.

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), olhamos para os relacionamentos entendendo que eles são resultado de padrões de comportamento que se repetem e se reforçam. Ou seja, não basta sentir é preciso agir, escolher e cultivar.

👉 Amar é uma decisão diária de investir em cada tijolo que constrói a base de um relacionamento saudável.

Com carinho,
psi Angela Vaz
CRP 12/20102

09/09/2025

“Cair na real” nem sempre é fácil. Muitas vezes, estamos presos a expectativas irreais, idealizações ou distorções cognitivas que nos fazem acreditar em versões mais confortáveis da vida. Quando a realidade se impõe, pode doer, porque nos tira da zona de ilusão e nos obriga a lidar com aquilo que realmente existe.

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), chamamos isso de reestruturação cognitiva: identificar pensamentos disfuncionais, confrontar evidências e aprender a enxergar as situações de forma mais próxima da realidade. Esse processo pode ser doloroso no início, mas é também libertador, porque nos dá clareza para tomar decisões mais conscientes.

👉 A dor de cair na real é passageira. Já os benefícios de viver a partir da verdade e não da ilusão, permanecem e nos fortalecem.

Com carinho,
psi Angela Vaz
CRP 12/20102

08/09/2025

Nem sempre a vida nos dá aquilo que queremos no momento. Muitas vezes, ela nos traz tempestades, desafios e desconfortos que parecem injustos ou desnecessários. Só que, com o tempo, percebemos que foram justamente esses momentos difíceis que nos ajudaram a criar raízes mais profundas, resiliência e preparo para florescer quando o sol voltou a brilhar.

Na TCC, chamamos isso de reestruturação cognitiva: aprender a olhar para as experiências dolorosas de uma forma diferente, entendendo que, apesar de não serem desejadas, elas podem carregar um sentido e contribuir para o nosso desenvolvimento.

👉 Nem tudo o que você quer é, de fato, o que vai te fortalecer. Às vezes, o que você precisa não vem embrulhado em alegria imediata, mas em aprendizado, resistência e crescimento.

Com carinho, psi Angela Vaz
CRP 12/20102

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