07/12/2025
Na adolescência, convivi com o incômodo constante em relação ao tamanho das minhas mamas. Pode parecer algo superficial para quem vê de fora, mas a verdade é que isso moldava silenciosamente a forma como eu me enxergava e como eu me escondia do mundo.
Vestir uma roupa com liberdade. Ir à praia sem medo. Parar de depender de sutiãs estruturados como armaduras para disfarçar o desconforto interno...
Esses gestos simples pareciam distantes, até o dia em que, com apoio da minha família e muita consciência, decidi fazer a cirurgia.
E foi aí que tudo mudou...
A transformação foi estética, sim, mas, acima de tudo, foi emocional. Ganhei segurança. Resgatei a autoestima. Voltei a me olhar com carinho no espelho.
E entendi, profundamente, o poder que uma mudança dessas pode ter na vida de alguém.
Essa experiência pessoal me conduziu ao caminho da cirurgia plástica.
Hoje, como médica, sei que não estamos aqui apenas para esculpir formas,
estamos aqui para reconstruir histórias, curar almas.
E é por isso que, no Dia do Cirurgião Plástico, celebro essa jornada com tanta gratidão. Porque transformar vidas não é só uma escolha profissional.
É uma missão que começou dentro de mim e continua a cada paciente que acolho com escuta, técnica e propósito.
Bruna Jacobowski
MÉDICA: CRM-SC 17449 | CRM-PR 42109
Cirurgiã Plástica: RQE 17446 | RQE 17446
O conteúdo desse post é de caráter informativo e não substitui a avaliação individualizada.
