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Intervjf, Avenida Presidente Itamar Franco 4001/Sala 705, Juiz de Fora (2025)

22/10/2025

O eco intracardíaco (ICE) é um ultrassom feito de dentro do coração.

Um cateter com sonda é inserido pela veia e, a partir do átrio direito, fornece imagens ao vivo para guiar procedimentos estruturais, como punção transeptal, fechamento de CIA/PFO, valvoplastias e reparos mitrais.

Por que usar ICE?
Mostra detalhes que o raio-X não vê, reduz o uso de contraste, ajuda a evitar complicações e aumenta a precisão em pacientes frágeis ou com doença renal ao contraste.

Na prática: o paciente recebe sedação/anestesia, o cateter é posicionado e o time acompanha cada etapa em tempo real, ajustando milimetricamente o procedimento.

📍 A equipe da INTERV é formada por cardiologistas intervencionistas de referência em Juiz de Fora e atua nos principais hospitais públicos e privados da cidade.

20/10/2025

“Por que não posso parar o antiagregante depois do stent?”
O stent precisa de um tempo para “incorporar” à parede da artéria. Nesse período, existe risco de trombose do stent, um coágulo que pode causar infarto grave. O antiagregante (aspirina + clopidogrel/prasugrel/ticagrelor, conforme prescrição) evita que as plaquetas formem esses coágulos.

“Quanto tempo usar?”
Depende do tipo de stent e do seu perfil clínico. Em geral, após stent farmacológico o uso combinado vai de 6 a 12 meses; após stent convencional, costuma ser ≥ 1 mês. O cardiologista define a duração exata para cada caso.

“Vou operar ou fazer procedimento odontológico”.
Nunca suspenda por conta própria. Cirurgias, endoscopias e tratamentos dentários devem ser planejados com o cardiologista, que orientará quando parar e quando retomar com segurança.

Atenção ao sangramento!
Sangramento persistente, fezes escuras, vômito com sangue ou tontura importante exigem avaliação imediata. Evite anti-inflamatórios sem orientação e limite o consumo de álcool de maneira excessiva.

Resumo: antiagregante não é “opcional” após o stent, é o que mantém o implante aberto e protegido até a cicatrização completa.

📍 A equipe da INTERV é formada por cardiologistas intervencionistas de referência em Juiz de Fora e atua nos principais hospitais públicos e privados da cidade.

16/10/2025

Vai fazer angioplastia com stent? Veja o que é comum sentir durante e nos 7 dias seguintes:

Durante o procedimento (≈30–60 min):

Anestesia local e sedação leve (você não dorme profundamente).

Pressão/aperto no peito por alguns segundos quando o balão infla – costuma passar rápido.

Calor pelo corpo ou gosto metálico por causa do contraste (sensação transitória).

Palpitações leves podem ocorrer. Avise a equipe se a dor for forte ou diferente.

Logo após (primeiras horas):

Se o acesso foi pelo punho (radial), f**a uma faixa/bracelete de compressão por 1–2 h; pode haver formigamento leve.

Se foi pela virilha (femoral), você f**a deitado por algumas horas para evitar sangramento.

Pequeno roxo e sensibilidade no local são esperados.

Dia 0–1:

Hidratação, repouso relativo e alimentação leve.

Cansaço discreto pode acontecer.

Início/continuidade dos antiagregantes (não pare por conta própria).

Dias 2–3:

Caminhadas leves; evite esforço do braço do acesso e cargas pesadas.

Dirigir: apenas se seu médico liberar.

Curativo limpo e seco; observe o local.

Dias 4–7:

Retorno gradual à rotina.

Exercícios só com orientação; evitar sauna/banho muito quente se o local não cicatrizou.

Sinais de alerta – procure atendimento:

Dor no peito que não melhora em minutos ou volta forte.

Falta de ar, desmaio, suor frio, náusea intensa.

Sangramento ativo, “caroço” que cresce, inchaço importante ou mão/perna fria do lado puncionado.

Febre ou vermelhidão intensa no local.

👉 Nunca interrompa os antiagregantes sem orientação.

Salve este post para consultar depois e compartilhe com quem vai passar pelo procedimento.

📍 A equipe da INTERV é formada por cardiologistas intervencionistas de referência em Juiz de Fora e atua nos principais hospitais públicos e privados da cidade.

14/10/2025

O que é TAVI?
Troca da válvula aórtica por cateter para estenose aórtica grave. Sem abrir o tórax: a válvula vai montada em um stent e é implantada pela virilha (artéria femoral) na maioria dos casos.

Antes (dias/horas):
Avaliação pelo Heart Team. Exames: ecocardiograma, tomografia da aorta/ilíacas e sangue. Ajuste de medicamentos (anticoagulantes/diabetes) conforme orientação.

Dia do TAVI (D0):
Internação pela manhã. Anestesia local, sedação e punção femoral. Implante guiado por raio X e eco. Duração média de 60-90 min. Permanência em UTI por 12-24 h para monitorização.

Primeiras 24-48 h:
Controle de sinais vitais e eco de controle. Retorno gradual à alimentação e caminhada leve no quarto. Alta até 48h se tudo estiver estável.

Em casa (1ª semana):
Cuidar do curativo da virilha e evitar pesos/esforços. Fazer caminhadas leves e manter hidratação. Tomar os medicamentos (antiagregantes/anticoagulantes, pressão, colesterol) como prescrito. Agendar revisão com o cardiologista.

Sinais de alerta:
Dor no peito, falta de ar, febre ou sangramento no local da punção. Fraqueza de um lado do corpo ou dificuldade para falar. Tontura intensa ou desmaio.

O TAVI devolve fôlego e oferece recuperação rápida. A família ajuda muito cuidando do curativo, conferindo a medicação e acompanhando as revisões.

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11/10/2025

🔬 INTERV presente nos grandes debates da cardiologia intervencionista
Nos dias 11 e 12 de setembro, o Dr. Leandro Pimentel representou a INTERV no Congresso PCR Rio Valves, realizado no Rio de Janeiro.

Um dos eventos mais relevantes da América Latina voltado ao tratamento de cardiopatias estruturais e doenças valvares por meio da cardiologia intervencionista.

Durante o evento, especialistas do Brasil e do mundo compartilharam experiências e debateram as tecnologias que estão transformando a prática intervencionista, como as novas gerações de válvulas transcateter, o avanço nos tipos de procedimentos e as abordagens personalizadas para cada tipo de paciente.

🚀 A atualização constante dos nossos especialistas é um dos compromissos da INTERV porque quem atua na linha de frente da inovação, também leva mais segurança para quem precisa.
📍 A equipe da INTERV é formada por cardiologistas intervencionistas de referência em Juiz de Fora e atua nos principais hospitais públicos e privados da cidade.

09/10/2025

A volta à rotina após um procedimento de Cateterismo/angioplastia costuma ser mais rápida do que você imagina.
Normalmente os pacientes costumam seguir os seguintes passos:

Primeiras horas: repouso, hidratação e observação do curativo. Se o acesso foi pelo punho, f**ará uma pulseira de compressão por pouco tempo; se foi pela virilha, evite dobrar demais a perna.

Dia 1: caminhadas curtas em casa, alimentação leve e dormir com o braço/virilha do acesso sem peso. Pode haver hematoma leve e/ou sensibilidade no local.

Dias 2 e 3: retome tarefas leves. Evite carregar peso, exercícios de braço do lado do acesso e movimentos bruscos. Dirigir só com liberação médica.

Dias 4 a 7: aumente as caminhadas. Banho normal (secando bem o curativo). Nada de sauna/piscina até cicatrizar. Não suspenda os remédios (antiagregantes, pressão, colesterol).

Sinais de alerta: dor forte no peito, falta de ar, suor frio, desmaio; sangramento no curativo, “caroço” que cresce, mão/perna fria do lado puncionado; febre ou vermelhidão importante. Procure atendimento.

Resumindo: em poucos dias e fazendo um retorno gradual como explicamos acima, com atenção ao curativo e remédios em dia garantem uma recuperação segura.

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07/10/2025

A denervação renal por cateter é um procedimento minimamente invasivo indicado para alguns casos de hipertensão resistente (pressão alta difícil de controlar mesmo com vários remédios).
Pelo sistema arterial (geralmente pela virilha), um cateter chega até as artérias renais e aplica energia controlada (rádiofrequência ou ultrassom) para modular os nervos simpáticos que ajudam a manter a pressão elevada.

Quem pode se beneficiar:
Pacientes com hipertensão confirmadamente resistente, sob seguimento cardiológico/nefrológico e boa adesão às medicações.

O que esperar:
Procedimento em poucas horas, alta rápida e queda de pressão gradual nas semanas/meses seguintes, junto com as medicações e mudanças de estilo de vida.

Cuidados:
Curativo da punção, evitar esforços por alguns dias e manter acompanhamento para ajuste de remédios.

📍 A equipe da INTERV é formada por cardiologistas intervencionistas de referência em Juiz de Fora e atua nos principais hospitais públicos e privados da cidade.

05/10/2025

🎤 Participação de destaque no SabinCor 2025.
No dia 5 de setembro, o Dr. Leandro Pimentel representou a INTERV como moderador de mesa-redonda durante o 23º Congresso do SabinCor de Cardiologia, debatendo os mais recentes avanços na cardiologia intervencionista. O painel abordou temas como novas técnicas, inovações em dispositivos e as perspectivas futuras do tratamento intervencionista no Brasil.
🧠 Estar presente em congressos como esse permite ter em Juiz de Fora o que há de mais atualizado — para que os procedimentos realizados por nossa equipe sejam cada vez mais seguros, ef**azes e personalizados.

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03/10/2025

A valvoplastia pulmonar por balão é um procedimento minimamente invasivo usado para tratar a estenose da válvula pulmonar, comum em cardiopatias congênitas. Pelo sistema venoso (geralmente pela virilha), um cateter chega ao ventrículo direito e atravessa a valva pulmonar; o balão é inflado por poucos segundos para abrir a válvula estreitada, reduzindo a pressão do lado direito do coração.

Quando é indicada?
Estenose moderada a grave com sintomas (cansaço, falta de ar, sopro importante) ou quando os exames mostram sobrecarga do ventrículo direito.

Vantagens:
Sem cirurgia aberta, tempo de procedimento curto, recuperação rápida (24-48 h) e melhora imediata das pressões pulmonares.

Cuidados iniciais:
Curativo da punção, evitar esforço por alguns dias, seguir a medicação e retornar para avaliação com o cardiologista/eletro-eco de controle.

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01/10/2025

O que é FOP?
É um pequeno “túnel” entre os átrios que não se fechou totalmente após o nascimento. Em algumas pessoas, pode permitir a passagem de pequenos coágulos do lado direito para o esquerdo do coração, alcançando o cérebro e causando AVC sem causa aparente (criptogênico).

Quando considerar o fechamento?
Após avaliação neurológica e cardiológica, em casos selecionados de AVC/TIA sem outra explicação, especialmente pacientes mais jovens, com shunt importante ou septo interatrial redundante.

Como é feito?
Por cateter, geralmente pela veia da perna, com anestesia local e sedação. Um dispositivo em dois discos é posicionado no septo e funciona como um “botão”, ocluindo o FOP. Normalmente a alta ocorre no dia seguinte.

Depois do procedimento
Uso de antiagregantes por alguns meses e ecocardiograma de controle. A rotina volta gradualmente conforme orientação.

Em casos bem indicados, fechar o FOP reduz o risco de novo AVC, com técnica minimamente invasiva e recuperação rápida.

📍 A equipe da INTERV é formada por cardiologistas intervencionistas de referência em Juiz de Fora e atua nos principais hospitais públicos e privados da cidade.

25/09/2025

A valvoplastia mitral por balão continua relevante, especialmente para quem tem estenose mitral reumática e boa anatomia da válvula.
Com cateter inserido pela virilha, o balão é inflado dentro da válvula estreitada, abrindo as cúspides sem precisar de cirurgia. O resultado imediato costuma ser queda de gradiente, alívio de falta de ar e ganho funcional – tudo em poucas horas de internação.

📌 Quem mais se beneficia?

Pacientes jovens ou de meia-idade com válvula pouco calcif**ada

Gestantes com estenose mitral sintomática

Pessoas que desejam evitar toracotomia ou circulação extracorpórea

🩺 Vantagens

Procedimento rápido, com punção única

Recuperação em 24–48 h

Retarda (ou evita) a necessidade de substituição valvar

Mesmo após décadas de uso, a técnica segue “salvando” válvulas e melhorando qualidade de vida.

📍 A equipe da INTERV é formada por cardiologistas intervencionistas de referência em Juiz de Fora e atua nos principais hospitais públicos e privados da cidade.

23/09/2025

Quem já recebeu um novo coração também pode precisar de cateterismo. Após o transplante cardíaco, a artéria do enxerto pode desenvolver uma doença própria, a vasculopatia do alotransplante, que estreita difusamente os vasos e, muitas vezes, não dói (o coração novo é denervado). O cateterismo serve para:

Confirmar alterações detectadas em ecocardiografia ou angiografia por tomografia;

Fazer imagem intracoronária (IVUS/OCT) e biópsia de endocárdio, se indicada;

Tratar estenoses localizadas com stent ou angioplastia, evitando nova cirurgia.

Monitorar periodicamente é crucial, pois a vasculopatia pode progredir silenciosamente. Controle rigoroso de colesterol, pressão e imunossupressão adequada completam a estratégia.

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