20/08/2015
Excelente. ..Vamos mudar os hábitos alimentares pessoal???Saúde sempre em primeiro lugar! !!
Cuidados alimentares e a fibromialgia
Cada vez mais assistimos pessoas, principalmente mulheres, com diagnóstico clínico de Fibromialgia (FM), porém sabe-se que não se trata de uma patologia, mas uma condição de dor generalizada crônica, geralmente acompanhada de vários sintomas, como fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, síndrome do intestino irritável e transtornos de humor.
Há diferentes formas de tratamento nas áreas médicas, porém se faz necessário uma maior integração pelos profissionais de saúde (multidisciplinar)
Em um artigo publicado em 2015 pela Clinical and Experimental Rheumatology on line, Departmento de Clinica, Medicina Experimental e Reumatologia, Universidade de Pisa, Italy, sobre FIBROMIALGIA e NUTRIÇÃO, verifico-se que, a NUTRIÇÃO é uma ferramenta promissora em pacientes com FM. Foi realizado uma revisão para atualizar o conhecimento atual sobre a fibromialgia e nutrição por meio de uma busca sistemática no Medline de janeiro de 2000 a dezembro de 2014.
Em resumo, verificou-se que deficiências nutricionais têm sido descritas em pacientes com FM. Que o controle de peso é um instrumento eficaz para melhorar os sintomas e que a retirada de alguns alimentos da dieta dos pacientes com FM podem gerar resultados positivos. Dentre os alimentos que foram retirados da dieta e que observou-se a diminuição dos sintomas de FM, estão os alimentos com maior quantidade de excitotoxinas: aspartame e alimentos ricos em glutamato monossodico. As excitotoxinas agem hiper-estimulando os neurônios e podem disparar sintomas como dor. A eliminação do glúten da dieta dos pacientes com FM tem se mostrado benéfica e com bom potencial de intervenção para a melhora clínica
Sem dúvida, a ciência evolui a cada dia, e mais estudos são necessários, porém já temos evidências que apontam para a necessidade de melhores hábitos nutricionais, consulte um nutricionista, e que este também saiba a importância de uma saúde integrada.
Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25786053