Anic Campos Alves

01/11/2025

Minha completude 🤍

04/07/2025

Nem sempre a cura começa com uma receita.
Às vezes, ela nasce no silêncio seguro,
na escuta que acolhe,
no espaço onde você pode dizer:
“É uma longa história…”
E ouvir, em resposta:
“Eu tenho tempo. Me conta.”

03/06/2025

Entre votos e olhares, me veio você. Me veio ele. Me veio tudo que é amor em nós três. Lembrei das nossas promessas antigas — e de como elas floresceram em nós três.

24/05/2025

Vivemos num tempo em que até a saúde virou performance.
Ser magra, ativa, com exames em dia… não basta.
Agora, é preciso evoluir — e nessa lógica, evoluir significa perder gordura.
Sempre.
Mais um pouco. Sempre mais um pouco.

A felicidade virou uma meta pendurada no corpo que ainda não temos.
E mesmo quando esse corpo chega, ele deixa de servir.
Porque aí vem a próxima meta.
Secar mais. Trincar mais. Reduzir mais.

É como se só pudesse se considerar saudável quem tiver abdômen negativo, bioimpedância mínima, medidas em queda constante.
Mas… desde quando saúde virou isso?

O que tem adoecido muitas mulheres hoje não é a falta de cuidado.
É o excesso de exigência.
São dietas que privam, que cansam, que frustram.
São corpos que vivem com fome — mas se culpam por não “terem força de vontade”.
Mais uma coisa pra gente falhar.
Mais um ideal inventado pra gente querer.
Mais um prato pra equilibrar. Um prato nem nosso…

Comer virou ato de culpa.
Uma transgressão.
Uma falha de caráter.
E a comida, que antes era afeto, agora é terrorismo.

E eu te pergunto:
A quem interessa um corpo cada vez mais magro, se isso custa a leveza de viver?

Eu posso sonhar com um abdômen definido, claro.
Mas eu preciso saber que isso é um desejo estético — não uma régua de saúde.

Porque saúde não é pesar menos.
É pesar bonito dentro da vida.

10/04/2025

Sim… eu tô feliz.
Com minha vida, minha maternidade , com minha profissão, com o que venho construindo…

Mas também tô cansada.
Emocionalmente cansada.

E não é só o cansaço físico — é o emocional também.
O peso de tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo,
a necessidade de dar conta, de estar presente,
de amar direito, de (co)responder a tudo,
de cuidar de mim e dos outros.

E não é porque tá tudo errado —
é porque eu tô dando tudo de mim.

Felicidade não é a ausência de cansaço — às vezes é até consequência dele.
É aquela sensação de estar fazendo o que importa, mesmo quando é difícil.

E é um paradoxo lindo, na verdade.
Porque mostra que eu não tô afundada — eu tô viva.

Tô sentindo as duas coisas ao mesmo tempo:
cansaço e alegria, peso e gratidão, limites e amor.

Não é uma felicidade rasa, plastificada.
É uma felicidade de mulher real —
que sente tudo com profundidade,
que ama de verdade,
que cuida de si e dos outros,
e que também tem dor.

Não tô em colapso.
Tô em movimento.

Mesmo cansada, tô inteira.
E isso, pra mim, já é força

28/03/2025

Eu nem sabia que era possível algo tão perfeito. Construí minha família e, com eles, aprendi o verdadeiro significado do amor. Meu pequeno raio de sol, iluminando meus dias de um jeito que eu nunca imaginei.

Pelas lentes da:

28/12/2024

O meu filho me salva todos os dias.
Ele me ensina o valor da presença, quando sorri só de me ver chegar.
Me mostra o poder de um novo dia, quando ele acorda feliz, mesmo depois de uma noite mal dormida.
Me ensina a ser menos egoísta ao me mostrar o enorme prazer que é servir ao outro com amor e generosidade.
Aliás, todos os dias ele me ensina sobre generosidade quando me entrega tudo que tem, o tempo todo.
Meu filho me mostra o poder do toque, do abraço e como o amor pode curar, quando me pede colo quando algo não está bem.

Meu filho não sabe nada a mais sobre mim, minha classe social, minha profissão e muito menos os favores e oportunidades que eu posso lhe oferecer. Então, ao me amar ele me relembra o quanto eu mereço amor pela minha essência.

Filho não é escola, nem milagre. Mas pode ensinar um tanto da vida, se a gente tiver
sensibilidade pra aprender.

30/11/2024

Eu tenho certeza que se você olhar pra sua vida, se lembrará quanto do presente, já foi sonho do passado. A gente se acostuma, sabe? O cotidiano tende a ofuscar o brilho dos dias que chamamos de “comuns”. E o tempo passa. Passa enquanto a gente espera por dias “ especiais “ pra ser feliz. Por dias “incríveis”, festas, conquistas, férias, folgas… Mas são justamente os dias comuns que compõe nossa vida. Os dias que você sem perceber foi engolida pela rotina. Os anos que passaram e você nem se deu conta… Pessoas queridas envelhecem, partem, crianças crescem e quando menos percebemos a vida passou. E a gente só queria ter “ aproveitado um pouco mais”.

A nossa sorte é que se redimir é simples: basta apreciar os amanheceres, saborear os sorrisos, curtir os beijos, os abraços de bom dia, o café quentinho e a cama compartilhada de um domingo absolutamente comum.
E não há nada mais incrível do que um dia absolutamente comum ❤️

21/08/2024

01/04/2024

Obrigada Março 🥹🤍

21/03/2024

2 meses que meu bebê arco-íris veio pra trazer cor aos meus dias. Te amo tanto, meu amor! 🌈🤍

02/03/2024

Você enxerga beleza no seu maternar?
Não estou falando da mãe produzida e perfeita que a sociedade espera.
Estou falando de você.
Você consegue ver beleza nas coisas que você faz, no caos do dia a dia?
Não? Olhe de novo.
Com atenção e carinho. Procure nos detalhes. Essa beleza não tem pretensão, é natural. Nasceu com o bebê. É silenciosa, discreta e cheia de entrega. Alegra os olhos de quem observa. Não pede plateia.
Procure beleza no levantar, no meio da noite, só para cobrir os pezinhos do filho. O toque, o afeto, o sorriso descoberto. Olhe com atenção os gestos firmes, mas recheados de doçura. Há beleza lá.
A beleza mora nos momentos em que, mesmo sonadas, mantemos as mãos ali, acariciando a cria.
Eu achava que as mães tinham uma beleza esplêndida, até meio endeusada, estática. Não fazia ideia de que ser mãe carregava tantas ações.
Hoje, é nesse lugar que eu encontro a beleza. No real, na exaustão. Em cima das olheiras.
Onde nossos filhos encontram paz.

fora da caixa de Thaís Vilarinho