Débora Lopes - Psicóloga - CRP 06/69296

Débora Lopes - Psicóloga - CRP 06/69296 "O primeiro fato que nos interessa, como psicólogos, é que o pensamento entre em cena.

Willian James"

Pós Graduada em Obesidade e Emagrecimento

Pós Graduada em Acupuntura

Embora esteja disseminado em nossa sociedade que a depressão é uma doença (e logo deveria ser tratado como outras patolo...
24/08/2021

Embora esteja disseminado em nossa sociedade que a depressão é uma doença (e logo deveria ser tratado como outras patologias) muitos ainda têm dúvidas do que é bom para a depressão. Terapia? Medicamentos? Força de vontade? O que realmente constitui a cura para essa condição? A fórmula é a mesma para todas as idades?
Esse assunto, na verdade, não é tão complicado quanto parece!
Você já se perguntou como tratar a depressão sozinho? Ou se isso é realmente possível? Como algumas pessoas acreditam que esse transtorno mental é, na verdade, excesso de tristeza, pensam que é possível combatê-lo sem a ajuda de um profissional.
A tristeza é uma emoção passageira. Embora seja considerada desagradável e muitos tentem evitá-la, é uma reação normal a diversas situações, como a morte de um ente querido, falhar em um projeto pessoal e terminar um relacionamento. As pessoas conseguem encontrar co***lo na tristeza e aprender lições que as tornam mais fortes para encarar a vida.
A depressão, por outro lado, não é passageira. Ela envolve as pessoas em desespero, apatia e desesperança. Elas passam a ignorar seus sentimentos, transferir feridas emocionais para terceiros, não ter energia para concluir atividades comuns do dia a dia e tentar preencher o vazio interior com elementos pouco saudáveis.
A depressão é diferente da tristeza, logo a ajuda do psicólogo e/ou psiquiatra é necessária. Alguns indivíduos podem requerer um tratamento multidisciplinar com medicamentos psiquiátricos para suavizar os sintomas depressivos e a psicoterapia para recobrar o bem-estar psicológico. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), em particular, apresenta bons resultados no combate à depressão.
Mas outras atividades podem contribuir para o tratamento! Atividades que você pode fazer em casa, também podem ajudar.
Sendo assim, a resposta para a perguntar “como tratar a depressão?” é a seguinte: não é possível curar a depressão totalmente sozinho. Afinal, quando estamos doentes, devemos procurar um médico, certo? É o mesmo com a depressão. O psicólogo deve ser procurado. É possível, apesar disso, enriquecer o tratamento com hábitos e atividades saudáveis, maximizando os seus benefícios.

Um gatilho na psicologia é um estímulo como cheiro, som ou visão, que desencadeia sentimentos ou acionam novos comportam...
08/07/2021

Um gatilho na psicologia é um estímulo como cheiro, som ou visão, que desencadeia sentimentos ou acionam novos comportamentos. Eles acontecem o tempo todo, por exemplo: Um anúncio de comida que pode despertar a sua fome. Porém, as pessoas geralmente usam esse termo ao descrever o estresse pós-traumático. Da mesma maneira que registramos os bons momentos e os transformamos em memórias afetivas, os momentos difíceis também f**am registrados através dos sentidos. Um gatilho é um lembrete de uma dor emocional ou até mesmo de um trauma passado, que pode levar uma pessoa a sentir tristeza, raiva, medo, ansiedade ou pânico. Uma das teorias sobre como os gatilhos funcionam, é quando uma pessoa está em uma situação ameaçadora, ela pode se envolver em uma resposta de luta ou fuga. O corpo f**a em alerta máximo, priorizando todos os seus recursos para reagir à situação. Uma das funções negligenciadas durante essa situação é a formação de memória de curto prazo. Em alguns casos, o cérebro de uma pessoa pode interpretar mal o evento traumático em seu armazenamento de memória e em vez de ser armazenada como um evento passado, a situação é rotulada como uma ameaça ainda presente e sempre que pessoa é lembrada do trauma, seu corpo age como se o evento estivesse acontecendo, retornando ao modo de luta ou fuga. O gatilho sensorial também pode causar uma reação emocional antes que uma pessoa perceba por que está chateada. Os sentidos também desempenham um papel importante na memória, e podem desencadear os gatilhos. A formação de hábitos também desempenha um papel importante no desencadeamento. As pessoas tendem a fazer as mesmas coisas da mesma maneira. Seguir os mesmos padrões evita que o cérebro precise tomar decisões. Por exemplo: Uma pessoa que sempre fuma enquanto está tomando um café. Quando essa pessoa serve um café, seu cérebro espera que ela siga a mesma rotina e acenda um cigarro.
Os gatilhos são úteis em alguns casos, mas evitar os gatilhos não tratará as preocupações subjacentes à saúde mental. Na psicoterapia, as pessoas podem processar as emoções relacionadas ao seu passado e entender como lidar com ataques de pânico e enfrentar seus gatilhos com menos angústia.

Quando sentimos que fatores externos estão fora de controle, concentramos em coisas que achamos que podemos controlar, c...
15/06/2021

Quando sentimos que fatores externos estão fora de controle, concentramos em coisas que achamos que podemos controlar, como exercício, peso e comida. Tudo mudou e, a atividade que mantemos regularmente, não é seguramente a mesma que tínhamos. Nesta altura da pandemia e de home office, a realidade é que a cozinha está à 1 ou 2 passos e o estresse pode criar falta de apetite, mas também a necessidade de driblar as várias tentações calóricas. Além disso, todas as desculpas são boas para esticar as pernas e ir até a cozinha. É compreensível que o coronavírus esteja causando muito estresse e ansiedade, e sabemos que tudo é muito incerto ainda. O sofrimento físico ou emocional aumenta a ingestão de alimentos ricos em gordura, açúcar ou ambos e embora a cultura de dieta nas redes sociais certamente não seja novidade, ela torna-se mais impactante quando associada aos gatilhos adicionais de isolamento e incerteza que nos acompanham desde o início da pandemia. E enquanto algumas pessoas conseguem tirar o melhor proveito disso, usando o tempo em casa para reorganizar, comer alimentos mais saudáveis ou ter tempo extra para se exercitar, para outras, estas mensagens constantes podem levá-los a cair em hábitos prejudiciais. As perturbações do comportamento alimentar ADORAM isolamento (gostam de se esconder do mundo exterior devido à vergonha ou culpa) e tudo o que tenha a ver com regras. A perturbação alimentar também inclui pensamentos obsessivos sobre comida, peso ou exercício. O isolamento e a perda de rotina podem exacerbar a perturbação do comportamento alimentar que habitualmente tendem a ser mais rígidas e têm problemas com a flexibilidade. Trabalhar e estudar em casa, pode dar alguma estrutura, mas é preciso não esquecer que as condições são “anormais”. E para todos! Os sinais mais habituais e que são característicos deste período que vivemos de estresse são: alterações de sono e apetite, impaciência e irritabilidade, tensão muscular, preocupação e baixos níveis motivacionais. Pode-se fazer muito para regular o estresse e a ansiedade e gerir estes tempos difíceis, mas se não conseguir fazê-lo sozinho é importante pedir ajuda especializada dos profissionais de saúde.

Os transtornos da comunicação incluem o transtorno da linguagem, o transtorno da fala, o transtorno da comunicação socia...
25/05/2021

Os transtornos da comunicação incluem o transtorno da linguagem, o transtorno da fala, o transtorno da comunicação social (pragmática) e o transtorno da fluência com início na infância (gagueira). Os três primeiros transtornos, caracterizam-se pelos déficits no desenvolvimento e no uso da linguagem, da fala, da comunicação social, respectivamente. O transtorno da fluência com início na infância é caracterizado por perturbações da fluência normal e da produção motora da fala, incluindo sons ou repetição das silabas, prolongamentos de sons de consoantes ou vogais, interrupção das palavras, bloqueio ou palavras pronunciadas com tensão física excessiva. Os transtornos da comunicação iniciam-se precocemente e podem acarretar prejuízos funcionais durante a toda vida.


O Transtorno do Desenvolvimento Intelectual ou Deficiência Intelectual é caracterizado por limitações nas habilidades me...
20/05/2021

O Transtorno do Desenvolvimento Intelectual ou Deficiência Intelectual é caracterizado por limitações nas habilidades mentais gerais. Essas habilidades estão ligadas à inteligência, atividades que envolvem raciocínio, resolução de problemas e planejamento, entre outras. A inteligência é avaliada por meio do Quociente de Inteligência (QI) obtido por te**es padronizados. A prevalência é maior no s**o masculino, tanto nas populações de adultos quanto de crianças e adolescentes. As taxas variam conforme a renda. a maior prevalência ocorre em países de baixa e média renda onde as taxas são quase duas vezes maiores que nos países de alta renda. Indivíduos com Deficiência Intelectual apresentam funcionamento intelectual signif**ativamente inferior à média. Possuem limitações signif**ativas nas áreas de habilidades como: - Aprendizagem e autogestão em situações da vida, como cuidados pessoais, responsabilidades profissionais, controle do dinheiro, recreação, controle do próprio comportamento e organização em tarefas escolares e profissionais. – Comunicação e habilidades ligadas à linguagem, leitura, escrita, matemática, raciocínio, conhecimento, memória. Habilidades sociais/interpessoais (habilidades ligadas à consciência das experiências alheias, empatia, habilidades com amizades, julgamento social e autorregulação). A pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas. A Deficiência Intelectual não é uma doença, e sim uma limitação; deve receber acompanhamento médico e estímulos, através de trabalhos terapêuticos com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. As limitações podem ser superadas por meio da estimulação sistemática do desenvolvimento, adequações em situações pessoais, escolares, profissionais e sociais, além de oportunidades de inclusão social. Instituições como a APAE realizam trabalhos eficientes no sentido de promover o diagnóstico, a prevenção e a inclusão da pessoa com Deficiência Intelectual.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou autismo, refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com ha...
18/05/2021

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou autismo, refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal. O termo “espectro” reflete a ampla variação nos desafios e pontos fortes possuídos por cada pessoa com autismo. O autismo é apenas um dos transtornos que integram o quadro de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O TEA foi definido pela última edição do DSM-V como uma série de quadros (que podem variar quanto à intensidade dos sintomas e prejuízo gerados na rotina do indivíduo). Outros exemplos de transtornos que fazem parte do espectro e que anteriormente eram considerados diagnósticos distintos são: a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento. Institutos de controle e prevenção de doenças americanos, como o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), estimam a prevalência do Transtorno do Espectro Autista como 1 em 68 crianças nos Estados Unidos. Isso inclui 1 em 42 meninos e 1 em 189 meninas. Extrapolando esses números, estima-se que o Brasil tenha hoje cerca de 2 milhões de autistas. Aproximadamente 407 mil pessoas somente no estado de São Paulo. Alguns problemas médicos e de saúde mental frequentemente acompanham o autismo, eles incluem: convulsões, distúrbios do sono, déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), ansiedade e fobias.
Não há “cura” para o Autismo, no entanto, há uma série de estratégias e abordagens úteis para melhores condições de vida. O tratamento do autismo envolve intervenções psicoeducacionais, orientação familiar, desenvolvimento da linguagem e/ou comunicação. O recomendado é que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção orientado a satisfazer as necessidades particulares de cada indivíduo. Dentre alguns profissionais que podem ser necessários, podemos citar: psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas. O principal objetivo do tratamento é maximizar as habilidades sociais e comunicativas da criança por meio da redução dos sintomas do autismo e do suporte ao desenvolvimento e aprendizado.

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome de base genética bastante relevante. Trata-s...
14/05/2021

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome de base genética bastante relevante. Trata-se de um transtorno de neurodesenvolvimento. Está relacionada com a regulação de um determinado conjunto de funções cerebrais e comportamentos relacionados. É caracterizado por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade impulsividade que interfere no funcionamento e no desenvolvimento. Pesquisas apontam que aproximadamente 5% dos adultos têm TDAH. Isso representa mais de 10 milhões de pessoas no Brasil. Ocorre em homens e mulheres e, na maioria dos casos, persiste ao longo da vida, não estando limitado a crianças. Uma vez que o TDAH é uma condição neuro comportamental, não há cura e a maioria não supera. Aproximadamente dois terços ou mais de crianças com TDAH continuam a ter sintomas e desafios na idade adulta que requerem tratamento. O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas: desatenção e hiperatividade/impulsividade. Na infância em geral, se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como “distraídas” apresentando problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites. Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória. São inquietos e impulsivos e têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e o quanto isto afeta os demais à sua volta.
Os tratamentos incluem psicoterapia e em alguns casos o uso de medicamentos.

A Dislexia é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldad...
13/05/2021

A Dislexia é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodif**ação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. A dislexia é caracterizada por dificuldades de reconhecimento de palavras, de soletração, decodif**ação, lentidão na leitura e na escrita, inversão de letras e números e problemas de memorização. O fracasso do desenvolvimento da leitura fluente (capacidade de ler um texto não somente com precisão, mas com rapidez e expressão adequada) também é uma característica do distúrbio que persiste na adolescência e idade adulta. Trata-se de uma condição hereditária, com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico. Cerca de 2 a 10% da população tem dislexia; 48% dos alunos com necessidades educativas especiais têm dislexia.
Os sintomas incluem fala tardia, aprendizagem lenta de novas palavras e atraso na aprendizagem da leitura. Na cognição há dificuldade de memorização, dificuldade em pensar e compreender ou dificuldade ortográf**a. No desenvolvimento existe atraso de fala ou dificuldade de aprendizagem. Também é comum o atraso na habilidade de leitura, comprometimento da fala ou dor de cabeça. O tratamento precisa ser realizado com uma equipe multidisciplinar que deve realizar trabalhos como: intervenção educativa individualizada, reabilitação neuropsicológica, terapia ocupacional e intervenção psicológica. Quando a dislexia é diagnosticada e tratada precocemente, os impactos emocionais e comportamentais são evitados e a criança consegue suprir suas dificuldades e prosseguir no processo de alfabetização. Uma intervenção bem-sucedida depende de uma avaliação criteriosa e multidisciplinar ou interdisciplinar (neurologia, otorrinolaringologia, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia ou psicopedagogia clínica).

Os transtornos do neurodesenvolvimento  são um grupo de condições que tipicamente se manifestam cedo no desenvolvimento ...
12/05/2021

Os transtornos do neurodesenvolvimento são um grupo de condições que tipicamente se manifestam cedo no desenvolvimento do indivíduo. Em geral antes de a criança ingressar na escola, sendo caracterizados por déficits no desenvolvimento que acarretam prejuízos no funcionamento pessoal, social, acadêmico ou profissional. Os déficits de desenvolvimento variam desde limitações muito específ**as na aprendizagem ou no controle de funções executivas até prejuízos globais em habilidades sociais ou inteligência. É frequente a ocorrência de mais de um transtorno do neurodesenvolvimento, por exemplo, indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem apresentar deficiência intelectual (DI). Algumas crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) apresentam também um transtorno específico da aprendizagem. Nas próximas postagens, vamos falar mais sobre eles.

A característica essencial do Transtorno de Escoriação (skin-picking) é o beliscar recorrente da própria pele. Os locais...
10/05/2021

A característica essencial do Transtorno de Escoriação (skin-picking) é o beliscar recorrente da própria pele. Os locais mais comuns beliscados são rosto, braços e mãos, porém muitos indivíduos beliscam múltiplas partes do corpo. Podem beliscar pele saudável, irregularidades menores na pele, lesões como espinhas ou calosidades ou cascas de lesões anteriores. A maioria das pessoas belisca com as unhas, embora muitas usem pinças, alfinetes ou outros objetos. Além de beliscar a pele, pode haver comportamentos de esfregar, espremer e morder. O indivíduo age de maneira compulsiva com frequência e intensidade suficientes para causar prejuízos compatíveis com um transtorno psiquiátrico. Em outras palavras, quando há sofrimento, dano tecidual visível (formação de feridas), incapacitação, deficiência ou alguma perda de liberdade, passa a ser considerado um distúrbio emocional. A prevalência da doença é estimada em 2% da população geral, sendo mais comum nas mulheres. Indivíduos com transtorno de escoriação frequentemente passam quantidades signif**ativas de tempo em seu comportamento de beliscar, às vezes várias horas por dia, e esse comportamento pode durar meses ou anos. Comportamentos como tocar, coçar, cutucar, arranhar, furar ou escoriar determinadas regiões da pele, de modo tão intenso ou repetitivo que acaba provocando feridas, cicatrizes, descolorações na pele. O paciente pode passar horas examinando a pele, procurando pequenas imperfeições, bolinhas, espinhas, cravos, pedacinhos de pele, pelos e arrancando, coçando, cutucando e furando. Raramente, os indivíduos que apresentam este transtorno buscam tratamento psiquiátrico, psicológico ou dermatológico. A resistência, provavelmente, ocorre devido ao constrangimento social, desconhecimento sobre tratamentos viáveis e, até mesmo, a crença de que o comportamento não é prejudicial. Por isso, com o aparecimento frequente dos sintomas, é importante procurar ajuda de um psiquiatra, psicólogo e um médico dermatologista.

No transtorno dismórfico corporal (TDC), o indivíduo é excessivamente envolvido e preocupado com um defeito percebido em...
05/05/2021

No transtorno dismórfico corporal (TDC), o indivíduo é excessivamente envolvido e preocupado com um defeito percebido em suas características físicas. É caracterizado pela preocupação exagerada com a aparência física ou defeitos pequenos corporais, muitas vezes imperceptíveis, mas que assumem dimensões muito grandes para a pessoa. O distúrbio se manifesta em um comportamento compulsivo pela aparência e causa muito sofrimento. Alguns estudos indicaram que cerca de 0,7% da população mundial é portadora desse transtorno e é comum os sintomas começarem na adolescência. Estima-se que 15% das pessoas que desejam fazer cirurgia plástica têm transtorno dismórfico corporal. Indivíduos com esse transtorno com frequência comparam sua aparência com outras pessoas. Eles também tendem a passar um longo tempo na frente de um espelho, e em outras vezes evitar espelhos completamente. Pessoas com TDC costumam evitar situações sociais ou fotos, experimentar muitos procedimentos estéticos ou se exercitar em excesso. As pessoas também podem apresentar ansiedade, descontentamento geral, pensamentos indesejados, comportamento compulsivo ou depressão. Transtorno dismórfico corporal é um transtorno psicológico grave, e por vezes subdiagnosticado na prática clínica. O tratamento inclui o acompanhamento psicológico e psiquiátrico, com sessões de psicoterapia e medicação. A variante delirante do TDC não responde ao tratamento com dr**as antipsicóticas, mas a alguns medicamentos antidepressivos: os Inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs) Uma das abordagens psicológicas mais buscadas para o TDC é a terapia cognitivo-comportamental (TCC).
#

Endereço

Jundiaí, SP

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Débora Lopes - Psicóloga - CRP 06/69296 posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Débora Lopes - Psicóloga - CRP 06/69296:

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram

Categoria