Dra. Elba Sarkis

Dra. Elba Sarkis Dra.

Elba Ássima Requião Sarkis especialista em atendimento no consultório Hígea Especialidades em saúde mental e transtornos mentais para adolescentes e adultos que necessitam de um apoio e acompanhamento de tratamento.

FONTE :Medscape ESTUDO COM PSICOESTIMULANTES.Fármacos que estimulam a cognição não são uma boa ideia para pessoas saudáv...
23/11/2022

FONTE :Medscape
ESTUDO COM PSICOESTIMULANTES.

Fármacos que estimulam a cognição não são uma boa ideia para pessoas saudáveis
Liam Davenport

NOTIFICAÇÃO 1 de novembro de 2022

Medicamentos criados para estimular a cognição em casos de transtornos do neurodesenvolvimento não aumentam o desempenho cognitivo global em indivíduos saudáveis, podendo até mesmo reduzir a produtividade, sugere uma nova pesquisa.

Em um ensaio controlado randomizado, 40 adultos saudáveis receberam metilfenidato, dexanfetamina (medicamentos usados no transtorno de déficit de atenção/hiperatividade [TDAH]) ou modafinila (medicamento estimulante) versus placebo.

Após receber os chamados "medicamentos da inteligência", os participantes gastaram mais tempo e fizeram mais movimentos, de forma mais rápida, para resolver um problema em uma tarefa cognitiva complexa, do que quando receberam placebo. No entanto, além da ausência de melhora significativa no desempenho global, todos os medicamentos foram associados a uma redução significativa na eficiência.

Os achados "reforçam a ideia de que, embora os medicamentos administrados produzam um aumento de motivação, esse aumento do esforço ocorreu às custas da perda de produtividade", disse o médico apresentador do estudo Dr. David Coghill, Ph.D., médico e coordenador de psiquiatria do desenvolvimento na University of Melbourne, na Austrália.

Isso foi especialmente verdadeiro em indivíduos que obtiveram altos escores após receber o placebo, "mas acabaram tendo uma produtividade abaixo da média após tomar os medicamentos", observou ele.

"No geral, esses medicamentos não aumentam o desempenho. Em vez disso, causam uma regressão à média e parecem ter um efeito mais negativo nos indivíduos que tiveram um desempenho inicial superior", acrescentou o Dr. David.

O médico apresentou os achados no 35º Congresso do European College of Neuropsychopharmacology (ECNP).

Evidências anteriores são ambíguas

O Dr. David observou que os medicamentos estimulantes controlados são cada vez mais usados por trabalhadores e estudantes como "medicamentos da inteligência", para aumentar a produtividade profissional ou acadêmica.

Ele conduziu o estudo com colaboradores do Departamento de Economia da sua instituição, por causa do "interesse [da equipe] em profissionais do setor financeiro que usam estimulantes cognitivos, na esperança de que eles aumentem sua produtividade nas salas de negociação, as quais são muito competitivas".

No entanto, embora "exista uma crença subjetiva" de que esses medicamentos sejam eficazes como estimulantes cognitivos, as evidências que demonstram, de fato, essa eficácia em indivíduos saudáveis "são, na melhor das hipóteses, ambíguas", disse o pesquisador aos congressistas.

Melhoras em capacidades cognitivas, como memória de trabalho e planejamento, são mais evidentes em populações clínicas, como em pacientes com TDAH, o que pode ser devido a um "efeito teto" das tarefas cognitivas em indivíduos saudáveis, observou o Dr. David.

Para aprofundar a investigação, os pesquisadores conduziram um estudo randomizado e duplo-cego em adultos com doses convencionais de metilfenidato (30 mg), dexanfetamina (15 mg) e modafinila (200 mg) versus placebo. Os participantes saudáveis (n = 40), com 18 a 35 anos de idade, receberam todos os tratamentos ao longo de quatro sessões de intervenção.

Foi solicitado que todos os pacientes resolvessem oito versões do problema da mochila, cujo objetivo é colocar objetos hipotéticos em uma mochila para atingir o valor máximo dentro de um certo limite de peso.

"O problema parece muito simples, mas à medida que o número de itens aumenta, o cálculo se torna extremamente complexo e, efetivamente, não é resolvível através de abordagens convencionais. Você tem que usar o método de tentativa e erro", disse o Dr. David.

Os participantes também resolveram várias tarefas cognitivas da Cambridge Neuropsychological Test Automated Battery (CANTAB).

Achados "surpreendentes"

Os resultados mostraram que, em geral, os medicamentos não tiveram um efeito significativo no desempenho nas tarefas.

Além disso, os medicamentos, tanto individual quanto coletivamente, tiveram um efeito negativo significativo no valor alcançado em todas as tentativas de resolução do problema da mochila, sendo que esse efeito se estendeu "por todos os níveis" de complexidade do problema, relatou o Dr. David.

Em seguida, ele mostrou que "os participantes realmente pareceram estar trabalhando mais" quando tomaram os medicamentos do que quando receberam um placebo. Eles também "passaram mais tempo resolvendo cada problema", acrescentou.

Ao tomar os medicamentos, os participantes também fizeram mais movimentos durante cada tarefa e realizaram esses movimentos mais rapidamente do que quando fizeram as tarefas após o uso do placebo.

"Portanto, esses medicamentos aumentaram a motivação", disse o Dr. David. “Se você estivesse sentado observando essa pessoa, pensaria que ela estava se esforçando mais”.

No entanto, a produtividade, definida como o ganho médio em valor por movimento no problema da mochila, foi menor. A análise de regressão identificou uma "queda significativa e considerável na produtividade" em relação ao placebo, observou o Dr. David.

Isso ocorreu com o metilfenidato, a dexanfetamina e a modafinila, "tanto no desempenho médio quanto no mediano", disse ele.

"Detalhando um pouco mais, quando olhamos para o nível individual de cada participante, encontramos uma heterogeneidade substancial entre eles", observou o Dr. David.

"Mais do que isso, encontramos uma correlação negativa significativa entre a produtividade sob [efeito do] metilfenidato e a produtividade sob [efeito do] placebo, e isso sugere uma regressão à média", na qual os participantes que tiveram um desempenho melhor com o placebo apresentaram um desempenho pior com o metilfenidato, explicou ele.

Embora a relação tenha sido "exatamente a mesma com a modafinila", ela não ocorreu com a dexanfetamina, sendo verificada uma forte correlação negativa entre os efeitos da dexanfetamina e do metilfenidato sobre a produtividade.

"Isso é surpreendente, pois se presume que o metilfenidato e a dexanfetamina funcionem de maneira muito semelhante", disse o Dr. David.

Hora de repensar?

Convidado a comentar o estudo pelo Medscape, o presidente da sessão Dr. John F. Cryan, Ph.D., do departamento de anatomia e neurociência da University College Cork, na Irlanda, disse que, com base nos dados atuais, "talvez precisemos repensar o quão 'inteligentes' são os agentes psicofarmacológicos".

O Dr. John, que também é presidente do Comitê Científico da ECNP, acrescentou que também pode ser necessário reavaliar a dificuldade dos diferentes tipos de tarefas cognitivas usadas em estudos que avaliam as propriedades de medicamentos estimulantes cognitivos e "repensar o conhecimento tradicional" a respeito deles.

Não foi informado nenhum financiamento para o estudo. O Dr. David Coghill informou vínculos com as empresas Medice, Novartis, Servier, Takeda/Shire, Cambridge University Press e Oxford University Press.

35º Congresso do European College of Neuropsychopharmacology (ECNP): Abstract OS02.04. Apresentado em 16 de outubro de 2022.

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Citar este artigo: Fármacos que estimulam a cognição não são uma boa ideia para pessoas saudáveis - Medscape - 1 de novembro de 2022.

*PREVENÇÃO DE SUICÍDIO* O suicidio tem alta prevalência mundial e pode ser devido a várias patologias psiquiátricas, a m...
01/09/2022

*PREVENÇÃO DE SUICÍDIO*

O suicidio tem alta prevalência mundial e pode ser devido a várias patologias psiquiátricas, a mais prevalente delas a depressão unipolar ou bipolar.
Além de formas de prevenção medicamentosas com acompanhamento psiquiátrico adequado e de apoio psicoterápico regular , o apoio familiar é muito importante como prevenção (inclui vínculos fortes com pessoas amigas e/ou animais).
Recentemente o medicamento antidepressivo nasal conhecido como cloridrato de escetamina (Spravato) recebeu a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de quadros graves de depressão resistente a dois ou mais antidepressivos , mas em depressão grave quando existe o alto risco de suicidio, pelo perfil de seu início de ação rápida em horas já na primeira aplicação. Costuma ter uma resposta dentro de 4 horas no caso de prevenção de suicídio, mas uma aplicação não cura a depressão, para isso será necessário a aplicação de outras doses conforme indicação do médico, devendo também ser continuado o tratamento convencional com antidepressivos.

*SUPERVISÃO MÉDICA*

Embora pareça mais fácil de ser administrada e com boa tolerância, ainda é necessário que seus uso seja realizado em local seguro (clínica ou hospital) e assistido por uma equipe especializada, sob monitoramento,para que não haja complicações e posterior liberação quando clinicamente estável.
É mantido o melhor tratamento alcançado com antidepressivo oral. Uma avaliação criteriosa por um profissional capacitado é importante a adequação das doses.

*RESPOSTA RÁPIDA*

Desde que a escetamina foi aprovada pela Food and Drugs Administration (FDA) nos Estados Unidos em 2019 e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro do ano passado, as aplicações dessa droga sustentam as evidências já mostrada em estudos prévios: a escetamina combinada a um antidepressivo oral em pacientes com depressão resistente é superior ao uso de um antidepressivo isolado, sendo ela responsável pela remissão da maioria dos pacientes dentro de quatro semanas.

*RISCOS*

Quando devidamente feita a avaliação por médico capacitado, este respeitará as contra indicações, o que evitará possíveis complicações.

*ATENÇÃO‼️‼️‼️‼️⚠️⚠️⚠️
*Se você pensa em se machucar ou se matar a qualquer momento, procure ajuda profissional de um psiquiatra e psicológo. Pode ser útil conversar com um parente ou amigo próximo se estiver deprimido e perguntar se ele acha que sua depressão está piorando ou se está preocupado com o seu comportamento.*

🤚EVITE ESSES ERROS!! ⚠️NINGUÉM GOSTA DE TOMAR REMÉDIO!Você até pode gostar da forma que o remédio te faz sentir ou então...
25/02/2022

🤚EVITE ESSES ERROS!!

⚠️NINGUÉM GOSTA DE TOMAR REMÉDIO!
Você até pode gostar da forma que o remédio te faz sentir ou então até gostar do alívio que o remédio te proporciona, mas não é natural gostar de ter a obrigação de ingerir uma pílula diariamente (e ter que lembrar de fazer isso!) 😌

👉Por isso, é frequente as pessoas interromperem o tratamento antes de terem sido "liberadas" pelo médico. "Ora, se eu estou bem, para que vou continuar gastando e tomando o meu antidepressivo?"

🚫Não cometa esse erro! O tempo de tratamento não pode ser definido apenas por você. Essa é uma decisão que deve ser feita junto com o seu médico. Cada quadro vai ter uma duração de tratamento dependendo da patologia, gravidade, número de episódios anteriores e tratamentos prévios, comorbidades (outras doenças que o paciente tem) e fatores individuais.

👉Caso você interrompa o tratamento antes do tempo indicado, estará aumentando a chance de recaídas e, dependendo do quadro, não fazer uso de medicação pode ser prejudicial ao cerébro (morte de neurônios).

🧠Tem alguma dúvida? Manda para mim 🥰

05/01/2022

DESEJO A TODOS UM ANO DE MUITA SAÚDE, PAZ, HARMONIA E SUCESSOS POSITIVOS !!

AS MÚLTIPLAS FACETAS DO TAB      (trastorno afetivo bipolar)   E VIRADA MANÍACA : o que é ? Virada maníaca  pode ocorrer...
02/12/2021

AS MÚLTIPLAS FACETAS DO TAB
(trastorno afetivo bipolar)
E VIRADA MANÍACA : o que é ?

Virada maníaca pode ocorrer pelo próprio curso do transtorno, mas também quando uma depressão sendo bipolar, porém não diagnosticada ainda como tal, é tratada com antidepressivos (sem um estabilizador de humor associado) como se fosse uma depressão "unipolar" (também chamada de "depressão maior"). Isso é muito comum ocorrer quando existem apenas episódios depressivos na história ou mesmo num primeiro episódio depressivo e muitos casos desses são diagnosticados somente após administração de antidepressivos sem um estabilizador de humor associado(este último é o indicado para depressão bipolar) , quando então é desencadeada a virada maníaca, que é a mudança do humor depressivo para expansivo, quando o paciente pode ficar excessivamente alegre e com grandiosidade, pensamentos acelerados, vontade de fazer muitas coisas, muita energia, pode ter hipersexualidade e compulsão por compras, diminuição da necessidade de sono, ou até muito disfórico e/ou irritado, podendo ter até delírios (mania), aumento da impulsividade (direção perigosa ou outros tipos) ou um quadro muito parecido com o citado, porém mais leve(hipomania). Tanto na mania quanto na hipomania o paciente não tem autocrítica e não busca ajuda ou até abandona o tratamento. Na mania as outras pessoas costumam perceber que algo está errado, mas na hipomania nem sempre isso ocorre, pois a pessoa pode parecer que está até mais produtiva, podendo ter vários episódios desses ao longo da vida, porém não diagnosticados, geralmente alternados por períodos de depressão ou humor eutmico. Geralmente quando o paciente tem um quadro de mania ou hipomania tem a falsa impressão que está muito bem, principalmente quando migrou de uma fase depressiva para esta, porém nessa fase aumenta o risco de suicídio e acidentes, além de muitas outras repercussões (por decisões impulsivas ou compulsões, como por exemplo por s**o, álcool, dr**as e compras).
Ocorre que a depressão unipolar e bipolar são idênticas nos sintomas, então o médico muitas vezes só irá identificar como bipolar após uma virada maníaca ou hipomaníaca.
Existem também quadros dentro do espectro bipolar que não preenchem os critérios para tipo I ( quando tem pelo menos um episodo de mania), nem tipo II (quando tem pelo menos um episodo de hipomania) e esses casos as vezes são confundidos com outros transtornos. Isso não quer dizer que não possa ter outras comorbidades associadas ao TAB também. Por ter essa variedade de quadros geralmente o transtorno bipolar pode levar em média até 10 anos para ser diagnosticado e com isso muitas repercussões e perdas ao longo da vida. Daí a necessidade de se ter um acompanhamento regular com um profissional capacitado (de preferência com o mesmo), pois somente assim ficará mais viável um diagnóstico precoce. Além do tratamento psiquiátrico a psicoterapia também é muito importante para poder identificar gatilhos e aprendizado de técnicas para auto controle.

https://youtu.be/S5ppn8GbknQ
08/09/2021

https://youtu.be/S5ppn8GbknQ

📌 Em setembro, a Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP mantém foco total na realização da maior campanha contra o estigma do mundo, a Campanha Setembro...

🎗 Prevenção ao suícidio 🎗Setembro Amarelo 🌼💛Precisamos conscientizar as pessoas, esclarecer e abrir espaço para falar so...
05/09/2021

🎗 Prevenção ao suícidio 🎗
Setembro Amarelo 🌼💛

Precisamos conscientizar as pessoas, esclarecer e abrir espaço para falar sobre suicídio. É preciso deixar que as pessoas possam falar sobre o sofrimento, e isso pode trazer alívio e conforto. As pessoas próximas podem perceber sinais e ajudar na prevenção. Também é necessário procurar ajuda especializada para acolher e encaminhar o tratamento adequado.

Alguns sinais podem servir de alerta à família e amigos. O isolamento, o abuso de álcool e outras dr**as, mudanças bruscas de humor, a diminuição do autocuidado e até a automutilação. Esses sinais, especialmente quando se manifestam constantemente, requerem atenção especial.

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Precisamos conscientizar as pessoas, esclarecer e abrir espaço para falar sobre suicídio. É preciso deixar que as pessoas possam falar sobre

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